RuBisCO







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Ribulose-bisfosfato carboxilase oxigenase


Indicadores

Número EC

4.1.1.39

Número CAS

9027-23-0--
Bases de dados

IntEnz

IntEnz

BRENDA

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ExPASy

NiceZyme

KEGG

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via metabólica

PRIAM

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Estruturas PDB

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AmiGO / EGO














RuBisCO (abreviatura de ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase oxigenase) é a enzima mais abundante nas plantas e por conseguinte a proteína mais abundante no planeta. [1]


Esta enzima capta o dióxido de carbono procedente do ar e um açúcar existente na célula chamado RuDP (ribulose 1,5-difosfato ou RuBP - ribulose bis-fosfato). A reacção entre estes dois reagentes dá origem a duas moléculas do açúcar PGA (fosfoglicerato). A RuBisCO é assim responsável pelo importante primeiro passo do ciclo de Calvin e em concreto pela fixação do dióxido de carbono na sua forma orgânica.


É importante dizer que a reacção pode acontecer tanto com dióxido de carbono quanto com oxigênio molecular (O2). Quando o oxigênio é absorvido, o processo faz parte da respiração celular, sem absorção de carbono. Algumas plantas (por volta de 5% das plantas existentes na Terra), utilizam um processo intermédio e mais seletivo para absorção do dióxido de carbono, evitando o contato direto com o oxigênio do ar típico do "processo rubisco" (às vezes chamado C3), com o processo chamado C4 ou o CAM ("Crassulacean acid metabolism"). O C4 usa estruturas dentro da célula e um sistema bioquímico de transporte que envolve moléculas com 4 átomos de carbono(por isso C4). O CAM é usado por plantas em ambientes muito áridos, em que os estômatos só abrem a noite, a fim de economizar água, que se perderia por evaporação se estes ficassem abertos durante o dia. Assim, à noite, absorvem o dióxido de carbono em moléculas de 4 carbonos que ficam armazenadas em vacúolos para serem utilizadas durante o dia.


Os processos C3, C4 e CAM têm vantagens e desvantagens. O C3 é mais direto, gastando cerca de 18 ATPs para fixar cada molécula de dióxido de carbono, mas requer concentrações mais altas de dióxido de carbono e água. O C4 requer mais estruturas e mais energia (30 ATPs), porém trabalha com concentrações de dióxido de carbono mais baixas na atmosfera e é mais apropriado para ambientes secos. O CAM é usado em ambientes predominantemente áridos, mas fixa pouco dióxido de carbono, levando a taxas de crescimento da planta baixas.


Existe ainda um quarto processo, chamado pirenóide, que é usado pelas algas e plantas aquáticas Ceratophyllaceae.



Referências |




  1. Cooper, Geoffrey M. (2000). "10.The Chloroplast Genome". The Cell: A Molecular Approach (2nd ed.). Washington, D.C: ASM Press. ISBN 0-87893-106-6



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