Cabo de Santo Agostinho
Nota: Para outras cidades com este nome, veja Santo Agostinho (desambiguação).
Município do Cabo de Santo Agostinho | |||||
"Cabo" "Cidade Mãe do Brasil" "Terra do Descobrimento do Brasil"" | |||||
Prédios comerciais na Reserva do Paiva | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 9 de julho | ||||
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Fundação | 15 de fevereiro de 1812 (206 anos) | ||||
Gentílico | cabense | ||||
Lema | Hinc natum Brasilia "Aqui, nasceu o Brasil" | ||||
Padroeiro(a) | Santo Antônio | ||||
Prefeito(a) | Luiz Cabral de Oliveira Filho (Lula Cabral)[1][2] (PSB) (2017 – 2020) | ||||
Localização | |||||
Localização do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco Cabo de Santo Agostinho | |||||
Unidade federativa | Pernambuco | ||||
Mesorregião | Metropolitana de Recife IBGE/2013[3] | ||||
Microrregião | Suape IBGE/2013[3] | ||||
Região metropolitana | Recife | ||||
Municípios limítrofes | Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Escada, Vitória de Santo Antão e Moreno | ||||
Distância até a capital | 14 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 448,735 km² [4] | ||||
População | 204 653 hab. (PE: 7°) – IBGE/2017[5] | ||||
Densidade | 456,07 hab./km² | ||||
Altitude | 29 m | ||||
Clima | Tropical As' | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,686 (PE: 8°) – médio PNUD/2010 [6] | ||||
PIB | R$ 7 361 611 mil (PE: 4°) (BR:105°) – IBGE/2013[7] | ||||
PIB per capita | R$ 37 530 14 IBGE/2013[7] |
Cabo de Santo Agostinho é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Pertence à zona sul da Mesorregião Metropolitana do Recife, sendo um dos integrantes da Região Metropolitana do Recife. Faz parte da Microrregião de Suape, e juntamente com Ipojuca, concentra um dos maiores polos industriais do Estado de Pernambuco, o Complexo Industrial de Suape.[8] O município é um importante pólo turístico do estado, sendo suas praias nacionalmente conhecidas.[9] Seus bairros são divididos nas chamadas Banda Alta e Banda Baixa, para locais com altitude elevada e reduzida, respectivamente.
A sede do município tem uma temperatura média anual de 24,4 °C. Sendo a mata atlântica a vegetação nativa do município. 71,7% da população cabense vive na zona urbana do município, contando com 65 estabelecimentos de saúde.[10] O seu Índice de Desenvolvimento Humano em 2010 era de 0,686, considerado médio, e sendo o oitavo maior do Estado.[11]
O início de sua colonização remonta a 1536, dois anos após a doação da Capitania de Pernambuco a Duarte Coelho. Seu filho Duarte Coelho de Albuquerque, segundo Capitão-Donatário de Pernambuco, a partir de 1560 atuou com colonos e índios na consolidação da posse das terras. No âmbito de campanha mais ampla, associada à expulsão de franceses que se haviam apossado do Recife (mesma época da campanha pela retomada da Guanabara e erradicação da França Antártica pelo Governador-Geral do Brasil e fundador do Rio de Janeiro, Mem de Sá), Duarte Coelho de Albuquerque reconquistou o Cabo de Santo Agostinho. Aliado a índios e colonos, dali expulsou caetés hostis e viabilizou na sequência a organização de sesmarias e a ocupação produtiva de áreas onde foram erguidos engenhos de açúcar. Em 1593, as terras foram elevadas ao status de freguesia, devido à prosperidade proporcionada pela monocultura da cana-de-açúcar.[12]
O município guarda um grande acervo histórico, cultural e religioso, como os antigos engenhos que ajudaram a colocar Pernambuco no topo mundial da produção de açúcar no Século XVII. Engenhos antigos, como o Engenho Massangana hoje impulsionam o turismo rural no estado e revelam o contexto histórico da região.[13] Além do Forte Castelo do Mar, anteriormente Nossa Senhora de Nazaré, que desempenhou papel de alguma relevância no contexto da Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, no início da criação de uma consciência nacional brasileira.[14][9]
Índice
1 História
1.1 A descoberta de Vicente Yáñez Pinzón
1.2 Início do povoamento
1.3 Denominação
1.4 Invasões holandesas
1.5 Formação administrativa
2 Geografia
2.1 Relevo e hidrografia
2.2 Clima
2.3 Ecologia e meio ambiente
2.4 Geologia e solo
3 Demografia
4 Política
5 Subdivisões
5.1 Distritos
5.2 Bairros
5.2.1 Banda Alta
5.2.2 Banda Baixa
6 Economia
6.1 Setor primário
6.2 Setor secundário
6.3 Setor terciário
7 Estrutura urbana
7.1 Saúde
7.2 Educação
7.3 Segurança
7.4 Habitação, serviços e comunicação
7.5 Transportes
8 Cultura
8.1 Festa da Lavadeira
8.2 Esportes
9 Turismo
9.1 Praias
9.2 Igrejas e edificações
10 Referências
11 Ver também
12 Ligações externas
História |
A descoberta de Vicente Yáñez Pinzón |
A história do Cabo de Santo Agostinho se inicia antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Segundo vários historiadores, em 26 de janeiro de 1500, o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, na visita que fez à costa brasileira, ancorou suas naus num porto abrigado e de fácil acesso a pequenas embarcações, com 16 pés de fundo, segundo as indicações da sonda. O referido porto era a enseada de Suape, localizada na encosta sul do Cabo de Santo Agostinho, que a expedição espanhola denominou Cabo de Santa Maria de la Consolación.[15] A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registrada por Pinzón, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal.[16]
Em homenagem ao seu "descobridor", a prefeitura e os governos já nomearam eventos e lugares do município com o seu nome, inclusive na entrada da cidade há um monumento homenageando o navegador, no intuito de dar as boas-vindas aos visitantes da cidade.[17]
Início do povoamento |
O município era habitado originalmente pelos índios Caeté.[18] Os primeiros habitantes brancos chegaram no século XVI, fundando o então chamado Arraial do Cabo. Uma das marcas desse povoamento são as construções antigas que ainda podem ser observadas, como: as Igrejas Matriz de Santo Antônio, de Santo Amaro, Nossa Senhora do Livramento e antiga Capela do Rosário dos Pretos (hoje Praça Théo Silva), e casario escasso representado por antigos prédios nas ruas da Matriz (Rua Vigário João Batista) e Dr. Antonio de Souza Leão. As fachadas dessas construções são protegidas por lei, mas muitas delas hoje encontram-se descaracterizadas.[19]
Em 1560, João Paes Barreto já instituía o Morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Santo Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, que depois passou a ser chamado de Engenho Velho. A escritura foi redigida em 28 de outubro de 1580. Segundo afirma Sebastião de Vasconcelos Galvão, autor do Dicionário Iconográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco, o povoamento sede do Município data de 1618; antes dessa data constituía-se de algumas casas esparsas, com certa distância uma das outras. Transcorridos mais de duzentos anos de ter iniciado o povoamento de Santo Agostinho, a freguesia foi elevada à predicação de Paróquia é que foi criada a Vila do Cabo de Santo Agostinho, por força do alvará de 27 de julho de 1811 e Provisão Régia de 15 de fevereiro de 1812, enviada ao então governador da Província de Pernambuco, o General Caetano Pinto de Miranda Montenegro.[20]
Sua instalação, no entanto, ocorreu em 18 de fevereiro de 1812, pelo ouvidor e corregedor-geral da Comarca de Recife, o Doutor Clemente Ferreira de França. Foi elevada à categoria de Cidade a então Vila do Cabo de Santo Agostinho em 9 de julho de 1877, pela lei provincial nº. 1.269, para a denominação de Cidade de Cabo, adicionando, mais tarde, o nome do bispo e teólogo argeliano Santo Agostinho.[12]
O Cabo teve sua economia objetivada no desenvolvimento da monocultura da cana-de-açúcar, a partir de 1570, com a doação de sesmarias ao curso do Rio Pirapama. Tendo João Paes ocupado as terras a ele doada em 1571, ao sul do Rio Araçuagipe (Pirapama), funda o primeiro engenho banguê que denominou Madre de Deus (hoje, Engenho Velho), o mais antigo centro açucareiro da região. Mais tarde, com a criação de novos engenhos, o Cabo passa a representar o poderio econômico de Província de Pernambuco, época em que a cana-de-açúcar representava a força de crescimento do país.[20]
Denominação |
A denominação Santo Agostinho foi dada pela expedição portuguesa que, explorando a costa brasileira em 1501, esteve no local no dia do referido santo (28 de agosto). Essa região, ocupada por diversas aldeias indígenas, teve sua colonização iniciada em 1536, com o donatário Duarte Coelho Pereira. Em 1554 sua viúva dirigiu a capitania , enquanto aguardava o regresso de seus filhos Duarte e Jorge de Albuquerque Coelho, que se encontravam em Portugal. Ao chegarem, em 1560, intensificaram as ações para expulsar os índios caetés. Em 1571, terminada a campanha contra os índios que viviam na região , o donatário Duarte de Albuquerque Coelho, desejando aumentar o povoamento de seus domínios, iniciou a distribuição de sesmarias nas férteis várzeas da região sul do estado, ao longo do rio Pirapama (Araçuagipe, naquela época). Essas terras foram concedidas aos fidalgos trazidos por seu pai e por ele próprio. Um desses nobres João Paes Barreto (5º avô do marquês do Recife), a quem coube a sesmaria ao sul do mencionado rio , onde ele fundou o Engenho Madre de Deus, depois chamado de Engenho Velho, o mais antigo do município. Posteriormente ele chegou a possuir oito engenhos, que legou aos seus filhos , ao atingirem os homens a maioridade e as mulheres, ao se casarem. Em 1580 João Paes Barreto instituiu o morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Santo Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus e duas casas de sua propriedade, situadas na Vila de Olinda. Em 28 de outubro desse mesmo ano foi lavrada a escritura pública que oficializou o tradicional morgado, historicamente mais conhecido como Morgado do Cabo.[21]
Invasões holandesas |
Durante a invasão holandesa (1630-1654) o Cabo foi atacado, iniciando-se a luta no porto, junto ao pontal de Nazaré, onde existia um pequeno forte, de onde a terra pernambucana foi defendida contra o invasor. No entanto, os holandeses conseguiram saquear os armazéns de açúcar e as naus carregadas que se encontravam no ancoradouro, apesar de os pernambucanos terem ateado fogo em alguns deles para não caírem em mãos do inimigo. Matias de Albuquerque e o conde Bagnuolo, tomando conhecimento do ataque, marcharam até a praia de Nazaré, organizando a resistência sobre o cabo que domina a barra. Na expulsão dos holandeses, movimento conhecido como Insurreição Pernambucana, os flamengos retiraram-se do Cabo quase sem lutas, entregando a fortaleza de Nazaré, comandada por Straetem, ao mestre-de-campo André Vidal de Negreiros.[20][22]
Formação administrativa |
Dado o contexto histórico, pela provisão de 9 de setembro de 1622 é criada a Freguesia de Cabo de Santo Agostinho, que foi elevada à categoria de vila com a denominação de Vila do Cabo de Santo Agostinho através do alvará de 27 de julho de 1811 e provisão de 15 de fevereiro de 1812, desmembrando-se de Recife e instalando-se em 18 de junho de 1812. Pela lei provincial nº 152, de 30 de março de 1846, a vila foi extinta, sendo recriada com a denominação de Santo Agostinho do Cabo pela lei provincial nº 1296, de 9 de julho de 1877, e rebatizada de Cabo após algum tempo.[23]
Pela lei municipal nº 3, de 7 de dezembro de 1892, é criado o distrito de Juçaral e pela lei municipal nº 94, de 18 de novembro de 1919, cria-se o distrito de Ponte dos Carvalhos. Em 22 de novembro de 1922, é criado o distrito de Nazaré, que passou a denominar-se Santo Agostinho pelo decreto-lei estadual nº 92, de 31 de março de 1938. Pela lei municipal nº 1690, de 19 de maio de 1994, o município de Cabo voltou a denominar-se Cabo de Santo Agostinho.[23][24]
Atualmente o município destaca-se por possuir o segundo maior PIB industrial de Pernambuco, perdendo apenas para a capital estadual, tendo sua produção escoada principalmente pelas rodovias BR-101 e PE-60.[25] Com 24,1 km de orla, e com uma ampla rede hoteleira, anualmente recebe milhares de turistas vindos de todas as partes do Brasil e do mundo.[26]
Geografia |
Segundo o IBGE, a área territorial do município é de 448,735 km².[27] A taxa de urbanização é de 90,68%. É o segundo maior município em área territorial da Região Metropolitana do Recife, atrás apenas de Ipojuca.[27] Localiza-se a uma latitude 08º17'12" sul e a uma longitude 35º02'06" oeste, estando a uma altitude de 29 metros.[28] Está a apenas 33 km da capital pernambucana. Se localiza entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes (norte); Ipojuca (sul); Escada e Vitória de Santo Antão (oeste).[29]
Relevo e hidrografia |
O relevo de Cabo de Santo Agostinho insere-se na unidade das Superfícies Retrabalhadas, que é constituído por áreas que são retrabalhadas intensamente, com relevo bastante dissecado e com vales profundos. Este tipo de formação é chamada de "mar de morros", forma de relevo que antecede o Planalto da Borborema, que tem solos pobres e vegetação hipoxerófila.[29]
O município está incluso no Grupo de Bacias de Pequenos Rios Litorâneos. Estando na bacia dos rios: Jaboatão, Pirapama, Gurjaú, Araribá, Pirapora, Cajabuçu, Jasmim e Arrombados. Tendo também em seus cursos hidrográficos os riachos: das Moças, Contra Açude, do Cafofo, Noruega, Santa Amélia, Utinga de Cima, Utinga de Baixo, Algodoais e Arroio Dois Rios. Seus principais açudes são: Pirapama (60.937.000m³), Sicupema (3.200.000m³), Represa Gurjaú, Cotovelo e Água Fria, além da Lagoa do Zumbi.[29]
Clima |
O clima do município é classificado como clima tropical, do tipo As´. A temperatura média anual é de 25,1 °C, não havendo uma verdadeira estação seca, com chuvas concentradas nos meses de outono e inverno, principalmente entre abril e julho. O meses mais quentes são janeiro e fevereiro, ambos com a temperatura média de 26,4 °C. Já o mês mais ameno é julho com média de 23,5 °C, e ao mesmo tempo o maior precipitação, quando chove em média 308 mm, enquanto novembro, com média de apenas 47 mm, é o mês menos chuvoso.[30]
Dados climatológicos para Cabo de Santo Agostinho | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 29,5 | 29,4 | 29,3 | 28,8 | 28 | 27 | 26,4 | 26,7 | 27,3 | 28,2 | 28,8 | 29 | 28,2 |
Temperatura média (°C) | 26,4 | 26,4 | 26,2 | 25,6 | 25 | 24,1 | 23,5 | 23,6 | 24,2 | 25,1 | 25,7 | 26 | 25,1 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,3 | 23,4 | 23,1 | 22,5 | 22,1 | 21,3 | 20,6 | 20,5 | 21,2 | 22 | 22,6 | 23 | 22,1 |
Precipitação (mm) | 99 | 121 | 203 | 252 | 270 | 294 | 308 | 177 | 102 | 54 | 47 | 64 | 1 991 |
Fonte: Climate-Data.org[30] |
Dados climatológicos para Cabo de Santo Agostinho (Juçaral) | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 28 | 27,8 | 27,6 | 27 | 25,9 | 24,9 | 24,3 | 24,5 | 25,5 | 26,7 | 27,4 | 27,7 | 26,4 |
Temperatura média (°C) | 24,1 | 24,1 | 23,9 | 23,5 | 22,7 | 21,7 | 21 | 21 | 21,9 | 22,9 | 23,5 | 23,9 | 22,8 |
Temperatura mínima média (°C) | 20,3 | 20,5 | 20,3 | 20,1 | 19,5 | 18,6 | 17,8 | 17,6 | 18,4 | 19,1 | 19,6 | 20,1 | 19,3 |
Precipitação (mm) | 61 | 81 | 148 | 166 | 192 | 222 | 235 | 120 | 73 | 37 | 33 | 51 | 1 419 |
Fonte: Climate-Data.org[31] |
Dados climatológicos para Cabo de Santo Agostinho (Ponte dos Carvalhos) | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 29,5 | 29,5 | 29,4 | 28,9 | 28,1 | 27,1 | 26,6 | 26,9 | 27,5 | 28,5 | 29 | 29 | 28,3 |
Temperatura média (°C) | 26,4 | 26,5 | 26,2 | 25,7 | 25,1 | 24,3 | 23,7 | 23,8 | 24,4 | 25,4 | 25,9 | 26 | 25,3 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,4 | 23,5 | 23,1 | 22,6 | 22,2 | 21,5 | 20,8 | 20,7 | 21,4 | 22,3 | 22,8 | 23,1 | 22,3 |
Precipitação (mm) | 88 | 110 | 193 | 237 | 258 | 281 | 289 | 166 | 93 | 50 | 42 | 56 | 1 863 |
Fonte: Climate-Data.org[32] |
Dados climatológicos para Cabo de Santo Agostinho (Santo Agostinho) | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 29,1 | 29,1 | 28,9 | 28,5 | 27,7 | 26,7 | 26,2 | 26,4 | 27 | 27,9 | 28,4 | 28,6 | 27,9 |
Temperatura média (°C) | 26,2 | 26,2 | 25,9 | 25,4 | 24,8 | 23,9 | 23,3 | 23,3 | 24 | 24,9 | 25,4 | 25,7 | 24,9 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,3 | 23,3 | 22,9 | 21,4 | 21,9 | 21,2 | 20,5 | 20,3 | 21,1 | 22 | 22,5 | 22,9 | 21,9 |
Precipitação (mm) | 103 | 124 | 198 | 255 | 281 | 311 | 311 | 187 | 104 | 57 | 49 | 63 | 2 043 |
Fonte: Climate-Data.org[33] |
Ecologia e meio ambiente |
A vegetação nativa e predominante no município é a mata atlântica, que foi quase que completamente dizimada com a criação de engenhos e a substituição da sua flora pela monocultura da cana-de-açúcar, que destacou a Província de Pernambuco pela quantidade e qualidade do açúcar produzido. Mais tarde, com as questões ambientais sendo intensamente discutidas em todo mundo, leis foram cridas com a finalidade de assegurar a preservação do que restou.[34][35][36] O município possui nove importantes reservas ecológicas de mata atlântica, são elas: Reserva Ecológica Mata de Duas Lagoas, Reserva Ecológica Mata do Camaçari, Reserva Ecológica Mata do Zumbi e Reserva Ecológica do Sistema Gurjaú-Guararapes, Reserva Ecológica Mata do Bom Jesus, Reserva Ecológica Mata do Contra-Açude, Reserva Ecológica Serra do Cotuvelo, Reserva Ecológica Mata do Cumaru, Reserva Ecológica Mata do Urucu.[26]
Ainda podem ser encontradas nesses refúgios ecológicos espécies típicas, como: Palmeiras, Bromélias, Begônias, Orquídeas, Cipós, Briófitas, Pau-brasil, Jacaranda, Peroba, Jequitibá-rosa, Cedro, Andira, Ananas, Figueiras.[37]
Geologia e solo |
Os solos estão representados pelos Latossolos nos topos planos, sendo profundos e bem drenados. É representados também Podzóicos nas vertentes íngremes, sendo de pouco a mediamente profundo e bem drenados e também pelos Gleissolos de Várzea nos fundos dos vales estreitos, possuindo solo orgânico e encharcado.[29]
Está situado geologicamente na Província da Borborema, sendo composto pelos seguintes litotipos: Complexo Belém do São Francisco, do Granitóides Indiscriminados, da Suíte Calcialcalina de Médio a Alto Potássio Itaporanga, do Grupo Pernambuco, da Formação Ipojuca, e dos Depósitos Colúvio-eluviais, Flúvio-marinhos e Aluvionares.[29]
Demografia |
Segundo a contagem do Censo do ano de 2012, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município tem 189.222 habitantes, estando 167.783 na zona urbana e 17.242 na zona rural.[38] Sendo o sétimo (7°) maior do estado, o quinto maior da Região Metropolitana do Recife e o maior da Microrregião de Suape.[39] Tem uma densidade demográfica de 414,32 hab/km².[40] Já a estimativa para o ano de 2013, apontava uma população de 196.152 habitantes.[41] A taxa de urbanização é de 90,68% e a taxa de crescimento demográfico foi de 1,92% entre os anos 2000-2010.[38] Enquanto ao sexo, 46,4% da população é do sexo feminino e os 44,3% restantes do sexo masculino. Representa 2,1% da população estadual.[42] O Cabo possui 54.402 domicílios.[38]
Segundo o IBGE, em 2003 o coeficiente de gini era de 0,41, numa escala que vai de 0,00 a 1,00, sendo que 0,00 é o melhor resultado (menos desigualdade) e 1,00 o pior (com mais desigualdade). A mesma pesquisa mostrou que a incidência de pobreza era de 57,01%, sendo 50,13% o limite inferior e 63,90% o limite superior. A incidência de pobreza subjetiva era de 33,70%.[43]
Em 2000, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) de Cabo de Santo Agostinho era de 0,547, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).[44] Já com relação ao ano de 2010, o PNUD calculou o desenvolvimento humano do município em 0,686, considerado médio e acima da taxa estadual, que nesse mesmo ano foi de 0,673.[11][45]
Segundo o IBGE, no ano de 2000 a média da renda domiciliar dos habitantes do município era de R$ 259,75.[38] Dez anos depois, em 2010, a renda havia crescido e chegado aos R$ 441,95, estando, todavia, abaixo da média estadual, que é de R$ 508,82.[38] Ainda nas estatísticas referentes ao ano de 2010, a taxa de mulheres responsáveis pelo domícilio particulares permanentes era de 40,65%, maior que a porcentagem estadual, que é de 32,86%.[38]
No ano 2000 a expectativa de vida no município era de 63,53 anos. Já em 2010, o índice havia crescido e chegado a 73,74 anos, ou seja, a população havia ganhado mais de 10 anos na expectativa.[46]
Segundo os dados do IBGE, do censo de 2010, a maioria da população cabense se declararam católica apostólica romana (37,6% da população), no entanto, templos evangélicos de diversas denominações podem ser facilmente encontrados. Outra parte da população (cerca de 36,8% dos habitantes), se declararam evangélicos. Grande parcela dos entrevistados (21,7%), declararam não seguir nenhuma religião. As religiões com menos seguidores no município são as afro-descendentes e as orientais.[46]
Segundo a divisão feita pela Igreja Católica, o município está incluído na Arquidiocese de Olinda e Recife, que foi criada em 26 de julho de 1918 pelo Papa Bento XV. Na cidade as comunidades são regidas por 4 paróquias, sendo elas: Paróquia Santo Antônio, Paróquia São José Operário, Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho e Paróquia São José. Os templos católicos do Cabo de Santo Agostinho possuem traços arquitetônicos variados.[19][47]
As igrejas evangélicas pentecostais com maior quantidade de fieis no município são: Assembleia de Deus (4,27%), Igreja Universal do Reino de Deus (1,59%), Igreja Congregação Cristã no Brasil (1,56%), Igreja Cristã Maranata (0,47%) Casa de Bênção (0,11%).[48][49]
Em 2010, segundo dados do Censo IBGE, a população cabense era composta majoritariamente por pardos, somando 106.778; 54.715 brancos; 17.758 pretos; 674 amarelos e 120 indígenas. A maioria da população é formada por descendentes de portugueses com contribuição indígena e africana.[50]
Política |
A administração do município é feita pelo poder executivo e pelo poder legislativo. Atualmente quem está a frente do poder Executivo é o prefeito José Ivaldo Gomes, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), sendo eleito nas eleições de 2012 com 63.336 votos (54,32% dos eleitores).[51][52]
O eleitorado do município é constituído de 125.865 eleitores, sendo 65.216 mulheres e 60.414 homens.[53] O município se rege pela lei orgânica promulgada no dia 30 de abril de 1990, que entrou em vigor ainda nesta data.[54] A cidade possui uma cidade irmã: Palos de la Frontera, cidade andaluza que é terra natal do navegador Vicente Yáñez Pinzón, personagem que está atrelado à história do município.[55]
O poder legislativo é exercido pela câmara de vereadores, que é formada por 17 vereadores eleitos para o mandato que dura quatro anos.[56] Está constituído por uma cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT); duas cadeira do Partido da Mobilização Nacional (PMN); duas cadeiras do Partido Social Cristão (PSC); duas cadeiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB); duas cadeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB); uma do Partido Popular Socialista (PPS); uma do Partido Republicano Progressista (PRP); uma do Partido Social Democrático (PSD); uma do Partido Trabalhista Cristão (PTC); uma do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e uma do Partido Comunista do Brasil (PC do B).[56] Compete à câmara criar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Subdivisões |
Cabo de Santo Agostinho é formado por quatro distritos: distrito-sede, Juçaral, Ponte dos Carvalhos e Santo Agostinho. Ainda é composto pelos povoados: Pirapama, Vila das Mercês, Gurjaú, Usina Liberdade e Usina Bom Jesus.[38]
Distritos |
Distritos de Cabo de Santo Agostinho (IBGE/2010)[42] | ||||
Distrito | Habitantes | Domicílios particulares | ||
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Homens | Mulheres | Total | ||
Sede | 50 826 | 53 074 | 104 000 | 32 793 |
Santo Agostinho | 10 960 | 10 220 | 21 180 | 13 306 |
Juçaral | 3 026 | 2 758 | 5 784 | 1 806 |
Ponte dos Carvalhos | 25 947 | 28 114 | 54 061 | 16 580 |
Bairros |
Na cidade do Cabo de Santo Agostinho, há a divisão dos bairros em Banda Alta e Banda Baixa:
Banda Alta |
- Alto da Bela Vista;
- Bom Conselho;
- Centro;
- Charneca;
- Charnequinha;
- Cohab;
- Engenho Ilha;
- Malaquias;
- Mercês;
- Pirapama;
- Ponte dos Carvalhos;
- Pontezinha;
- Rosário;
- São Francisco.
Banda Baixa |
- Destilaria;
- Distrito Industrial Diper;
- Distrito Industrial Santo Estevão;
- Enseada dos Corais;
- Gaibu;
- Garapu;
- Itapuama;
- Jardim Santo Inácio;
- Paiva;
- Suape;
- Vila Roca
- Vila Social Contra Mocambo.
[57]
Economia |
O Produto Interno Bruto (PIB) do Cabo de Santo Agostinho é o segundo maior da Microrregião de Suape e a quarta maior economia do estado. De acordo com os dados do IBGE, referentes a 2011, o PIB do município era de R$ 5.401.388 mil. 904.587 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. O PIB per capita era de R$ 28.859,89 mil, sendo o segundo maior do estado.[58]
Produto Interno Bruto Municipal (2011)[58] | ||
---|---|---|
Setor | Valor Adicionado Bruto | % |
Agropecuária | 19 673 | 0,4 |
Indústria | 2 491,755 | 55,4 |
Serviços | 1 985,372 | 44,1 |
Setor primário |
A agropecuária é o setor menos relevante na economia cabense, somando um valor adicionado bruto de R$ 19.673 mil, ou 0,44% de toda economia. No passado o município era bastante dependente da monocultura da cana-de-açúcar, foi graças à criação de engenhos que o Cabo passou a existir como um próspero povoado e mais tarde como um município.[13] No entanto, esta atividade passou a perder importância, principalmente após a criação do Complexo Industrial e Portuário de Suape, no final dos anos 70. Há 1.526 estabelecimentos agropecuários no seu território e 626 proprietários.[38]
Segundo dados do censo pecuário de 2012, na lavoura permanente foram destaques a produção de manga (90 toneladas em 20 hectares); maracujá (60 toneladas em 10 hectares); Goiaba (60 toneladas em 20 hectares); limão (50 toneladas em 10 hectares); laranja (25 toneladas em 10 hectares); banana (2.500 toneladas em 500 hectares) e coco-da-baía (2.500 frutos em 100 hectares).[59]
Já na lavoura temporária, o destaque foi a seguinte produção: cana-de-açúcar (315 mil toneladas em 7.000 hectares).[60]
Segundo dados do censo pecuário de 2012, o município possui 41.250 mil aves (galos, frangas, frangos e pintos). Tendo 1.687 cabeças de bovinos e 206 cabeças de bubalinos. Naquele ano foi contado 117 suínos, 136 ovinos e 28 muares.[61]
A produção de leite foi de 400 mil litros, a produção de mel foi de 870 kg, 190 mil ovos foram produzidos, além de 8 mil dúzias de ovos de codorna. Ao todo, 506 vacas foram ordenhadas.[38][61]
Setor secundário |
A indústria é o setor mais relevante na economia cabense, com R$ 2.491.755 mil, representando cerca de 55,4% da economia.[38] O município tem uma das indústrias mais fortes e a mais diversificada de Pernambuco e da região nordeste.[8] Segundo dados da Estatística do Cadastro Central de Empresas, no ano de 2011 o município possuía 2.607 empresas atuantes, com 39.353 pessoas assalariadas, 42.108 pessoas ocupadas e o salário médio de 2,8 salários mínimos. Salários, juntamente com outras remunerações somavam 724.400 mil reais.[38][62]
Sedia algumas das principais indústrias da região nordeste, como a Refrescos Guararapes Ltda. (Coca-Cola), a Copagás Distribuidora de Gás Ltda., Petrobrás Distribuidora S/A, Shell do Brasil S/A, a Pamesa S/A, a Unilever S/A e a Pepsico do Brasil.[8][63]
Setor terciário |
Esse setor detém 44,1% da economia municipal, somando um valor adicionado bruto de R$ 1.985.372 mil. Segundo dados da Agência Condepe/Fidem, 16.480 mil pessoas trabalham nos setores comercial e de prestação de serviços.[38]
Em 2009 a cidade inaugurou o seu primeiro shopping, o Costa Dourada, localizado na rodovia PE-060, no bairro Garapu. O centro comercial tem uma área construída de 24.000 m², com aproximadamente 20.000 m² de área bruta locada (ABL), com estacionamento com capacidade de até 1000 vagas. Conta com 100 lojas, 3 âncoras e 2 mega-lojas, além de bancos, área de diversão eletrônica, cinema em 3D, entre outros.[64][65]
Estrutura urbana |
Saúde |
Em 2009 o município possuía 40 estabelecimentos de saúde, entre eles pronto-socorro, posto de saúde e serviços odontológicos, sendo 45 públicos e 20 privados. Em 2008 possuía 378 leitos para internação, sendo 278 deles públicos e 100 privados. Em 2010 a taxa de mortalidade infantil era de 14,7 para cada mil nascidos vivos. No mesmo ano, o município possuía 219 profissionais médicos, estando 57 deles em estabelecimento privado e os 162 restantes no público.[10][38] Segundo o PNUD, em 2010, o índice referente à saúde no município era de 0,812, considerado muito alto.[11]
Inaugurado em 1 de julho de 2010, o Hospital Dom Hélder Câmara é um dos maiores da cidade. Estando localizado no km 28 da BR-101 sul, oferece serviços de urgência e emergência 24 horas por dia, dispondo de clínica médica, cirurgia geral, traumato-ortopedia e cardiologia.[66]
Construído numa área de 12.734 mil m², o hospital é divido em quatro pavimentos. A unidade conta com 157 leitos em três desses pavimentos, sendo eles clínica médica, cirurgia geral, traumato-ortopedia e cardiologia, com mais 28 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A aquipe multidisciplinar é constituída por 172 profissionais, com mais 120 profissionais em outras áreas, como: enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas. Totalizando 820 funcinários.[67] A superintendência do hospital é gerênciada pela médica Maria Célia Costa. A unidade tem capacidade anual de realizar 29 mil consultas, 7.900 internações, 200 mil diagnósticos (laboratório e radiologia) e 52 mil atendimentos de urgência para pacientes adultos.[66]
Segundo o PNUD, em 2010, a taxa de mortalidade infantil era de 17,2, possuindo um valor menor que a média estadual, que é de 18,4 por mil nascidos vivos. A taxa de fecundidade apresentou queda entre 1991 e 2010, detendo um valor total de 1,7.[68]
Educação |
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas do Cabo de Santo Agostinho era de 3,7 (na 5º ano) e de 3,1 (no 8°ano). Sendo a nota 4,0 (5º ano) e nota 3,1 (8º ano) nas escolas estaduais, nota 3,7 (5º ano) e nota 3,0 (8º ano) nas escolas municipais. Estando abaixo da média estadual na educação pública, que é de 3,9 (5º ano) e 3,2 (8º ano).[69] O valor do Índice de Desenvolvimento Humano para a educação é de 0,609, considerado médio pelo PNUD, o valor é maior que a média estadual que é de apenas 0,547.[11][45]
O município contava, em 2012, com 32.134 matrículas no ensino fundamental, sendo 6.041 mil em escolas privadas, 3.438 em escolas estaduais e 22.655 em escolas municipais. Naquele ano existiam 130 escolas do ensino fundamental, sendo 30 privadas, 10 estaduais e 90 municipais. Estavam matriculados no ensino médio 9.738 alunos, sendo que 9.138 deles pertencem à rede estadual, enquanto que 600 alunos pertecem à rede privada.[70]
Em 2010, 16,7% das crianças de 7 a 14 não cursavam o ensino fundamental. A taxa de conclusão do ensino médio entre jovens entre 15 e 17 anos anos era de 46,7%. A taxa de analfabetismo de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 3,6%. A distorção idade-série se eleva quanto maior o grau de ensino, nos anos iniciais a defasagem era de 21,7%, de 30,8% nos anos finais e de 32% porcento no ensino médio.[71]
Educação de Cabo de Santo Agostinho em números[72] | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Nível | Matrículas | Docentes | Escolas (total) | |||
Ensino pré-escolar | 4 569 | 231 | 111 | |||
Ensino fundamental | 32 134 | 1 291 | 130 | |||
Ensino médio | 9 738 | 392 | 19 |
Dados de 2000 mostraram que a taxa de analfabetismo no Cabo de Santo Agostinho era de 19,3%. Após doze anos, em 2012, a taxa havia diminuído e chegado aos 12,1%, apesar de ainda ser considerado alto.[38] Parte dessa queda é devido às ações tomadas pelos governos federal e estadual afim de diminuir o analfabetismo, como o Programa Paulo Freire, desenvolvido pelo governo do Estado de Pernambuco, que visa a alfabetização de jovens e idosos acima dos 15 anos.[73]
Segurança |
A segurança pública na cidade do Cabo de Santo Agostinho é de responsabilidade de diversos órgãos. A Secretaria Municipal de Defesa Social (SMDS) é o órgão que regula a guarda municipal, que é responsável por proteger bens e locais públicos e colaborar com o órgão de fiscalização municipal.[54] Além da polícia militar, que é responsável pelo policiamento, patrulhamento bancário, prisional, ambiental, escolar e de eventos públicos. A polícia civil tem o objetivo de combater e apurar crimes e infrações.[74]
O município é um dos mais violentos de Pernambuco.[75]
Segundo dados da Secretaria de Defesa Social do governo pernambucano, em 2012 a taxa de Crime Violento Letal e Intencional (CVLI) foi de 86,45 mortes para cada 100 mil habitantes, ocupando o quarto lugar estadual e o segundo na Região Metropolitana do Recife, atrás somente de Itamaracá.[76]
Criado pelo Governo de Pernambuco em 2007, o programa Pacto pela Vida reduziu o número de homicídios intencionais no Estado e no Cabo, ainda que o município possua índices alarmantes.[77]
Habitação, serviços e comunicação |
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 53.402 domicílios permanentes, sendo 52.249 casas e 470 apartamentos, 562 casas de vila ou condomínio e 121 domicílios em cômodos ou cortiços. Desse total, 39.718 domicílios eram próprios já quitados, 254 próprios em aquisição e 9.726 alugados. 3.782 imóveis foram cedidos, 1.457 por empregador e 2.325 de outra forma e 176 em outras condições.[78] A maior parte do município dispõe de água tratada, esgoto, energia elétrica, limpeza urbana, telefonia fixa e móvel. Em 2008 46.166 residências eram abastecidas de água pela companhia responsável, sendo açudes, rios, poços, igarapés e lagos as outras formas de obtenção de água da população.[79]
No final do ano de 2011 foi inaugurado o Sistema Adutor de Pirapama, que aumentou em 48% a oferta de distribuição de água na Região Metropolitana do Recife. O sistema que capta água no Cabo, beneficiou mais de 3,5 milhões de pessoas em cinco municípios. A região tinha um dos piores índices de abastecimento do Brasil. O sistema é constituído por uma barragem com a capacidade de 61 milhões de m³ de água. A Estação de Tratamento de Água (ETA) tem capacidade de tratar até 5.130 mil litros por segundo.[80]
A empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica no Cabo de Santo Agostinho é a Companhia Energética de Pernambuco, a CELPE.[81] Em 2010 53.077 residência dispunham de energia elétrica da companhia distribuidora.[78] Ainda há serviço de internet discada e banda larga sendo oferecidos por vários provedores. O código de área (DDD) é 081.[82]
Transportes |
O município conta com uma linha férrea ligando o bairro de Cajueiro Seco, na cidade vizinha de Jaboatão dos Guararapes ao distrito de Ponte dos Carvalhos e mais adiante ao centro da cidade do Cabo de Santo Agostinho.[83] O veículo operado é um veículo leve sobre trilhos (VLT), implantado em 2012, substituiu o antigo trem a diesel, que já operava há muitos anos.[84][85]
A população conta também com um transporte público integrado, com ônibus articulados. Faz parte do SEI (Sistema Estadual Integrado), criado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano com a finalidade de diminuir o tempo gasto na viagem e economizar passagem.[86] No começo de 2014 a tarifa de ônibus custava R$ 2,15 (anel A); R$ 3,35 (anel B); R$ 2,65 (anel D) e R$ 1,40 (anel G) [87]
O Cabo de Santo Agostinho é servido pelas rodovias BR-101, PE-037, PE-025, PE-009, PE-042, PE-060 e PE-028; que ligam os distritos e a sede aos municípios vizinhos. O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional do Recife, estando a aproximadamente 23 km do centro da cidade.[88]
Em 2012 a frota municipal era de 19.582 veículos, sendo 1.271 caminhões, 352 tratores, 1.555 caminhonetes, 1.198 camionetas, 269 micro-ônibus, 9.839 motocicletas, 389 motonetas, 440 ônibus, 1.001 outros tipos de veículos, quatro tratores de rodas e 92 utilitários.[89]
Cultura |
O órgão responsável pelo setor cultural é a Secretaria Executiva da Cultura e Lazer, que é a que organiza e realiza atividades e eventos que visem o desenvolvimento cultural no município.[90]
Festa da Lavadeira |
A festa folclórica passou a existir em 1987, após o artista plástico Eduardo Melo comprar uma escultura de Ronaldo Câmara Sá, que também é artista plástico, e expô-la em frente a uma casa de praia no bairro do Paiva. A imagem era de uma mulher lavadeira, que chamou a atenção de alguns habitantes do bairro, que passaram a levar à figura presentes e oferendas, como frutos da época e comida caseira. Desse modo, do encontro da população do bairro e amigos à escultura, foi se formando a atual Festa da Lavadeira, que aconteceu no mês de outubro, no ano de 2013.[88][91]
Esportes |
Há dois clubes profissionais na cidade, a Associação Desportiva Cabense e o Ferroviário Esporte Clube do Cabo.[92] A Associação Desportiva Cabense foi fundada em 26 de novembro de 1995 e tem como o símbolo o pássaro azulão. O clube participou pela primeira vez do Campeonato Pernambucano em 1996, sendo o vice-campeonato da segunda divisão do pernambucano o seu melhor resultado. Seu estádio é o Gileno de Carli, com capacidade para cinco mil pessoas.[93]
Turismo |
Praias |
Praia do Paiva: A mata atlântica e os coqueiros formam a paisagem natural. A praia tem águas transparentes e mornas, com uma variação de piscinas naturais e mar aberto, local bastante visitado para a prática do surf, e adeptos de caminhadas.[94]
- Praia de Itapuama: Em tupi-guarani, o seu significado é Pedra Bonita. Praia de cenários naturais, piscinas naturais com formações rochosas de origem vulcânica, águas claras e mornas. O local é recomendado para a prática do surf e pesca. Localiza-se entre as praias do Paiva e Pedra do Xaréu.[95]
- Praia Pedra do Xaréu:
Paisagem natural formada por rochas negras (rochas de origem vulcânica), com montes e matas fazem parte da paisagem. Águas mornas e cristalinas, recomendado para o banho de mar e pesca.[96]
- Praia Enseada dos Corais:
Chamada anteriormente de Praia do Boto. Possui areia clara, piscinas naturais, águas claras e mornas, vestígio de mata atlântica e coqueiral. Tem uma grande concentração de casas de veraneio.[97]
Praia de Gaibu:
Em tupi – guarani Aybu, seu significado é Vale do Dágua, posteriormente os portugueses passaram a chamar de Gaibu. No passado servia como porto de desembarque de escravos. É uma das mais movimentadas praias do litoral sul de Pernambuco.[98]
Praia de Calhetas:
No passado serviu como porto seguro para as tropas portuguesas e holandesas.[99]
- Praia do Paraíso:
Chamada anteriormente de praia da Preguiça, possui vista panorâmica da enseada de Suape, Ilhas de Tatuoca e Cocáia. Composta por uma vegetação densa, algumas áreas formadas por afloramentos graníticos e outras de areias claras, águas transparentes e mornas.[100]
- Praia de Suape:
Localidade de grande importância na época da colonização de Pernambuco, onde várias batalhas entre portugueses, holandeses e índios Caetés, fizeram parte da história da região. Na verdade é uma Enseada, protegida por uma barreira natural de arrecifes de arenitos, a qual recebe as águas do Rio Masssangana.[101]
Igrejas e edificações |
O município possui muitas igrejas e edificações antigas, a maioria delas foram erguidas no século XVII.[88] Dentre as tais se destacam:
- Igreja de São José do Paiva
- Capela de São Gonçalo do Amarante
- Forte São Francisco Xavier
- Bateria de Calhetas
- Forte Castelo do Mar
- Ruínas do Velho Castelo
- Bateria de São Jorge
- Forte Pontal de Suape
- Engenho Nossa Senhora da Madre de Deus
- Capela Nossa Senhora da Anunciação
- Capela de Santo Antônio do Monte
- Igreja Matriz de Santo Antônio
- Convento Carmelita
- Engenho Massangana
- Antiga Casa do Faroleiro
- Igreja de Nossa Senhora de Nazaré
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Ver também |
- Reduto de Nossa Senhora de Nazaré
- Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes
Ligações externas |
- Página da prefeitura
- Confederação Nacional de Municípios
- Ministério das Minas e Energia, 2005. Diagnóstico do Município de Cabo de Santo Agostinho.