Ilhéus
Município de Ilhéus | |||||
"Princesinha do Sul" "IOS" "Capital do Cacau" "Berço de Jorge Amado" "Terra da Gabriela" "Terra do Chocolate" | |||||
Catedral de São Sebastião | |||||
| |||||
Hino | |||||
Aniversário | 28 de junho | ||||
---|---|---|---|---|---|
Fundação | 1536[1] | ||||
Gentílico | ilheense | ||||
Padroeiro(a) | São Jorge | ||||
CEP | 45650-000 | ||||
Prefeito(a) | Mário Alexandre (PSD) (2017 – 2020) | ||||
Localização | |||||
Localização de Ilhéus na Bahia Ilhéus | |||||
Unidade federativa | Bahia | ||||
Mesorregião | Sul Baiano IBGE/2008[2] | ||||
Microrregião | Ilhéus-Itabuna IBGE/2008[2] | ||||
Municípios limítrofes | Aurelino Leal, Buerarema, Coaraci, Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Itapitanga, Una, Uruçuca. | ||||
Distância até a capital | 446 ou 303 (via ferry-boat) km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 1 584,693 km² [3] | ||||
Área urbana | 6,6 km² (BR: 476º) – est. Embrapa[4] | ||||
População | 164 844 hab. (BA: 8º) – IBGE/2018[5] | ||||
Densidade | 104,02 hab./km² | ||||
Altitude | 52 m | ||||
Clima | tropical Af | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,69 médio PNUD/2010[6] | ||||
Gini | 0,58 PNUD/2010[7] | ||||
PIB | R$ 3 874 970 mil IBGE/2016[8] | ||||
PIB per capita | R$ 21 743,84 IBGE/2016[8] | ||||
Página oficial | |||||
Prefeitura | www.ilheus.ba.gov.br | ||||
Câmara | www.camaradeilheus.ba.gov.br |
Ilhéus é um município brasileiro do estado da Bahia. É a cidade com o mais extenso litoral entre os municípios do estado. Ilhéus foi fundada em 1536 como "Vila de São Jorge dos ilheos", e elevada a cidade em 1881.[1] É conhecida por ambientar os romances de Jorge Amado, famoso escritor baiano, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim. É considerada a capital do cacau e denominada por seus habitantes como a "Princesinha do Sul". Sua economia baseia-se na agricultura, turismo e indústrias. Já foi o primeiro produtor de cacau do mundo, mas, depois da enfermidade conhecida como vassoura-de-bruxa, que infestou as plantações, reduziu consideravelmente a sua produção. Conhecida também como "IOS", sigla que respeita a grafia antiga do nome da cidade, "São Jorge dos Ilheos", que é utilizada nos bilhetes de transporte aéreo.[carece de fontes]
Está entre as sete cidades mais populosas da Bahia (após Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Juazeiro e Itabuna).
Possui um produto interno bruto per capita que ultrapassa os 19 000 reais. Abriga um importante polo de informática do Estado, além de ser centro regional de serviços junto com Itabuna. Sedia o Aeroporto Jorge Amado, que é portão de entrada para destinos muito procurados, como Itacaré, Canavieiras, Ilha de Comandatuba, Itabuna e a própria cidade de Ilhéus.[carece de fontes]
O centro da cidade se localiza em uma ilha formada pelos rios Almada - que se inicia na Lagoa Encantada que apresenta belas paisagens e elevado nível de preservação ambiental -, Cachoeira e Itacanoeira (ou Fundão) e ainda pelos canais Jacaré e Itaípe.[9]
Apesar da infraestrutura da cidade não ser a ideal, tem-se caminhado para o desenvolvimento de ações que proporcionem uma base sólida para o surgimento de uma atividade turística sustentável a médio e longo prazo. Pontos turísticos como as praias dos Milionários, Havaizinho e Olivença, os rios do Engenho e Almada com seus manguezais, a Lagoa Encantada e o próprio Centro Histórico da cidade (dentre outros) justificam plenamente uma visita a Ilhéus.[10]
Índice
1 História
1.1 Período colonial
1.2 Século XIX
1.3 Século XX: apogeu e decadência da cacauicultura
2 Geografia
2.1 Clima
3 Demografia
4 Subdivisões
5 Economia
6 Infraestrutura
6.1 Educação
6.2 Habitação
6.3 Transportes
6.3.1 Rodoviário
6.3.2 Aéreo
6.3.3 Fluvial/Marítimo
6.4 Mídia
7 Turismo
7.1 Edificações e monumentos históricos
7.2 Praças
7.3 Praias
7.4 Outros
8 Símbolos
9 Referências
10 Bibliografia
11 Ligações externas
História |
Período colonial |
Por volta do ano 1000, as tribos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsas para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros portugueses à região, a mesma era habitada pela tribo tupi dos tupiniquins.[9]
No século XVI, com a descoberta do Brasil pelos portugueses, o rei português dom João III doou vasta extensão de terra, 7 mil léguas quadradas, ao donatário Jorge de Figueiredo Correia, escrivão da corte real. A carta de doação foi foi assinada em Évora a 26 de junho de 1534. Ainda que se falasse da terra as maiores maravilhas, o donatário da capitania preferiu o luxo e o fausto da corte, e enviou o espanhol Francisco Romero para cuidar de suas terras e representá-lo na administração da capitania. De acordo com o historiador Vargnhagem, Francisco Romero era considerado um homem bravo e circunspecto e, para defender as terra a ele delegadas, enfrentou e pacificou os índios tupiniquins que se revoltaram diante da carta de doação da Capitania de Ilhéus a Jorge de Figueiredo Correia.[11]
Francisco Romero se instalou primeiro na ilha de Tinharé, atual Morro de São Paulo; depois, descobriu a Baía do Pontal, se encantou e lá fundou a sede da capitania, dando-lhe o nome de São Jorge dos Ilhéos: São Jorge, uma homenagem ao donatário Jorge e Ilhéus, devido à quantidade de ilhas (ilhéos) encontradas no seu litoral (além das que, ainda existem hoje, como a Pedra de Ilhéus, Ilheusinho, Pedra de Itapitanga e a Ilha dos Frades), além dessas, a paisagem da baía também se caracterizava pelos morros do Pernambuco, Outeiro de São Sebastião, Rapa, grande e Itapins. Hoje, estes morros são conhecidos como Morro de Pernambuco, Morro do Outeiro de São Sebastião, Morro da Conquista e Morro do Pacheco . Instalada em 1535 na Ilha de Tinharé, antigo domínio da Capitania de Ilhéus, a sede administrativa logo se mudou para a região da Foz do Rio Cachoeira, a chamada Baía de Ilhéus.[11]
O bom relacionamento entre colonizadores e nativos possibilitou a fundação da Vila de São Jorge dos Ilhéos que, em 1556, se transformou em freguesia por ordem de Dom Pero Fernandes Sardinha. Considerada por Tomé de Sousa como "a melhor coisa desta costa, para fazenda", a região se tornou produtora de cana-de-açúcar e ganhou muitas construções. Nos seus primeiros quinze anos, o progresso da vila era enorme e atraía todo tipo de pessoa. Jorge de Figueiredo doou pedaços de terra que se chamavam sesmarias a diversas figuras importantes do reino e, em 1537, doou uma sesmaria a Mem de Sá, que seria o terceiro governador-geral do Brasil, localizada no que foi chamado de Engenho de Santana, e onde hoje está localizado o povoado de Rio do Engenho.[10]
Ainda restam vestígios deste engenho, que foi explorado pelos jesuítas, e onde está localizada a capela de Nossa Senhora de Santana, considerada a terceira igreja mais antiga do Brasil. Em 1551, com a morte do donatário, a capitania mudou de dono várias vezes e caiu no ostracismo, tornando-se apenas mais uma vila de pescadores na costa do país. Com a chegada dos ferozes índios aimorés, que passaram a atacar as plantações, Ilhéus sofreu um declínio econômico que resultou em decadência.[10]
Em 1559 começa a 'Guerra dos Ilhéus' em que índios tupiniquins, tribo mais amiga dos portugueses, assassinam três portugueses para vingar a morte de um índio ocasionada por português. Em resposta, Mem de Sá inicia uma repressão violenta que resulta na 'Batalha dos Nadadores' em que índios tupiniquins atiram-se ao mar, na praia do Cururupe, e lutam até a morte com índios tupinambás, fieis a Mem de Sá.[11]
Quando, em 1595, os franceses atacaram Ilhéus e foram repelidos, já existia, na entrada do porto, o fortim de Santo Antônio, transformado em 1611 em forte de pedra e cal.[10]
No século XVIII a capitania estagnou e a lavoura reduzia-se a cana de açúcar. A terra ainda era cultivada pelos indígenas que caçavam e pescavam para os colonos receosos dos índios aimorés. A vila de São Jorge mantinha-se pobre, embora ainda fosse classificada como uma das melhores do Brasil pela fertilidade do solo, abundância de água e madeiras de lei, mesmo com a mudança de donatário resultantes de uma penhora.[11]
Em 1754, o governo português acabou com o sistema de capitanias hereditárias e as terras brasileiras voltaram para as mãos do governo na metade do século XIX, as primeiras sementes de cacau foram trazidas do Pará pelo francês Louis Frédéric Warneaux, pois o cacau nativo da região amazônica, e plantadas na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, hoje município de Canavieiras. Antes disso, não se tinha conhecimento da importância do chocolate na alimentação, e o principal produto cultivado era cana-de-açúcar, economicamente mais rentável.[10]
Com a importação de mudas de cacaueiros da Amazônia e sua notável adaptação às condições climáticas da região, o município se viu diante de um novo eldorado. O cultivo do cacau passou a gerar um número sem fim de histórias, recheadas de cobiça, amores e lutas pelo poder, se transformando, posteriormente, em um terreno fértil para os romances de Adonias Filho e Jorge Amado, nos quais se narram as paixões desenfreadas dos coronéis por dinheiro, mulheres e terras.[12]
No final do século XVIII, foi construído o canal do Itaípe pelo engenheiro naval François Gaston Lavigne, oficial do exército de Napoleão. Este canal foi construído para facilitar a passagem das canoas que traziam cacau da região do rio Almada para o embarque no porto.[10]
Em meados de 1780 Ilhéus continuava com o mesmo aspecto de dois séculos anteriores: vegetava.[11] A imagem de indignação foi compartilhada por diversos viajantes, como Ferdinand Maximilian Von Habsburg: "foram aparecendo pouco a pouco as casas de São Jorge dos Ilhéus, uma imagem de pobreza e de um difícil começo". A decadência econômica conduzia uma situação alarmante: não existiam escolas, casas de câmera, nem tão pouco cadeias.[13]
Século XIX |
Na primeira metade do século XIX o município conservava o mesmo aspecto de séculos anteriores: a economia continuava estagnada a beira do Atlântico, e apenas o engenho de Santa Maria, pertencente ao brigadeiro Felisberto Caldeira Brant, Marquês de Barbacena, demonstrava alguma prosperidade. Em 1836 Ferdinand Denis, em seu livro "Brésil" constata que a Europa não poderia imaginar a calmaria filosófica dos habitantes de Ilhéus que não desejavam nada além daquilo que o céu e lhe concedia. Para Ferinand, Ilhéus parecia perdida em prosperidade.[11]
Em 1863 aconteceu a primeira eleição a bico de pena, ou seja primeira fraude eleitoral. No ano de 1866 a exportação do município para província atingia valor superior a 331 contos de reis e o cacau se tornava a principal fonte de renda, quase 32 mil arrobas vendidas a 5 mil reis, cerca de 159 contos. O desenvolvimento econômico começava a mudar o aspecto urbano da sede.[11]
Em 28 de junho de 1881, Ilhéus foi elevada à categoria de cidade, numa ação referendada pelo Marquês de Paranaguá e, posteriormente, em 1913, a cidade foi transformada em bispado. Neste período, o governo brasileiro doou terras a quem quisesse plantar cacau e atraiu sergipanos e pessoas fugidas da seca, procedentes do próprio estado, ou de outras regiões do nordeste. Em dez anos, a população cresceu de uma forma expressiva. Plantava-se cacau em abundância e vieram pessoas buscando o eldorado. A região teve, então, seu aspecto totalmente modificado.[10]
Século XX: apogeu e decadência da cacauicultura |
Ver artigo principal: Cacauicultura
No início do século XX, a antiga vila de casas desalinhadas, dá lugar a palacetes, vinte e oito praças , diversas indústrias, agências de navegação e, além de exportar cacau , exportava também óleo de copaíba, couro, sabão, madeira para marcenaria, peixe seco, entre outros. Os principais povoados nesse período eram Pontal, Itabuna, Banco da Vitoria (criado em 1830), Almadina, Ariguatá, Cururupe, Iguape, Olivença, São João e Castelo Novo. No ano de 1914, uma forte tempestade, que resultou em uma grande enchente, danificou a estrada de ferro Ilhéus-Conquista, construida em 1904 pela firma Oliveira, Carvalho e Cia. tal acontecimento acarretou grandes prejuízos, mas a cidade conseguiu se recuperar mantendo posição de destaque entre as cidades baianas.[11]
Nesta época, começaram a construção de belos edifícios públicos, como o Palácio do Paranaguá, que abriga até hoje a Prefeitura, e a sede da Associação Comercial de Ilhéus; belas casas, como a do coronel Misael Tavares e a da família Berbert, uma cópia do Palácio do Catete no Rio de Janeiro, e muitos outros.[14]
Nem os conflitos sangrentos que se prolongaram por mais de um ano conseguiram frear o desenvolvimento de Ilhéus. O preço do cacau subia e as fortunas cresciam rapidamente. Gastava-se abundantemente e o champagne francês era vendido como aperitivo nos bares. No ano de 1920 é inaugurada a primeira ponte de atracação do porto e um trecho de cais, além do Hospital São José.[11]
Na década de 1920, Ilhéus fervilhava de pessoas, de dinheiro, de luxo e riqueza. Neste período, foi construído o prédio do "Ilhéos Hotel", o primeiro edifício no interior do Nordeste com elevador, uma obra ainda hoje imponente, e o Teatro Municipal, considerado, na época, um dos mais bem aparelhados do interior do Nordeste e fora das capitais, que esteve em ruínas, mas foi reformado. Os indivíduos de maior poder aquisitivo primaram pelo bom gosto e requinte, sempre muito atentos aos costumes e modas da Capital Federal, a cidade do Rio de Janeiro, e também aos praticados na Europa. Tudo vinha da Europa em navios.[10]
Neste período, a exportação de cacau era realizada pelo porto de Salvador, acarretando problemas como dificuldade no embarque, perdas na qualidade e no peso do produto. Em 1924, os cacauicultores iniciaram, com recursos próprios, a construção do porto de Ilhéus, e a exportação do cacau começou a ser realizada na cidade, trazendo com isso a presença de estrangeiros e um intercâmbio cultural com países da Europa. Nesta época, vinham dançarinas, mágicos e também aventureiros para divertir as pessoas que possuíam dinheiro.[10]
A cidade era movimentada, haviam cabarés, clubes noturnos, casinos que serviram de inspiração para o cenário dos romances de Jorge Amado. Uma época de muito dinheiro, luxo e desmandos. O grande fluxo financeiro originado pela produção e exportação do cacau, deu origem a peculiaridades no desenvolvimento da região da Costa do Cacau, região geoestratégica da Bahia. O desenvolvimento da produção e a busca por melhor qualidade desta commodity levaram as lideranças regionais e os produtores a criar a Comissão Executiva de Desenvolvimento da Lavoura Cacaueira, hoje órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com um importante centro de pesquisa, o Centro de Pesquisas do Cacau.[15]
A demanda regional por educação superior, buscada nas década de 1940 e 1950 em Salvador, principalmente pelos filhos dos "coronéis do cacau", gerou o anseio pela implantação de faculdades e instituições de ensino superior na região. A Universidade Estadual de Santa Cruz é fruto desta demanda. Sendo, hoje, referência nordestina na formação de nível superior, firma-se como importante instituição de produção científica no nordeste, a segunda da Bahia, somente superada pela Universidade Federal da Bahia.[carece de fontes]
A partir da década de 1980, os ciclos de secas provocadas pelo fenômeno El Niño, os baixos preços internacionais e, por último, uma doença denominada vassoura-de-bruxa fizeram da cacauicultura uma atividade menos rentável. Se, para uns, isso representou tristeza e angústia, para a região, oportunizou o surgimento de outras atividades não vinculadas à monocultura cacaueira. Gradativamente, a atividade econômica da cidade de Ilhéus deixou de basear-se exclusivamente na agricultura, despertando sua vocação para o turismo, lazer e o setor de serviços. Paralelamente, como alternativa de desenvolvimento, foi implantado um polo industrial para a produção de equipamentos de informática.[10]
Geografia |
Localizado na Região Cacaueira e Região Econômica Litoral Sul da Bahia, o município de Ilhéus é formado pelos distritos de Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Couto, Inema, Japú, Pimenteira, Rio do Braço e Olivença. O município faz divisa ao norte com os municípios de Aurelino Leal, Itacaré e Uruçuca, ao sul com Una, ao sudoeste com Itabuna e Buerarema, ao oeste com Itajuípe e Coaraci, ao noroeste com Itapitanga e ao leste com o Oceano Atlântico.[16]
Por se caracterizar como uma sub-região tropical e úmida, o clima é fundamental na definição do quadro natural, na medida em que configura os tipos de solo e a forma do relevo, variedade da vegetação e a rede hidrográfica. Essa região está inserida na Região Administrativa da Água - RAA - Bacia do Leste, onde se destacam os rios Cachoeira, Almada e Santana.[16]
Quanto ao relevo, o município se caracteriza por apresentar um contexto diversificado com: o planalto pré-litorâneo, planalto costeiro, tabuleiros costeiros e planície costeira. Ilhéus é constituída pelos morros de São Sebastião, Tapera, Vitória, Boa Vista, Conquista, Basílio, Esperança, Coqueiro, Amparo e Soledade, que impuseram restrições à expansão do município ao sul pela baía do pontal, ao norte pelos manguezais, pelo canal artificial Itaípe e pelo Rio Almada, e a oeste pelo Rio Itacanoeiros. Dessa forma, a área urbana é caracterizada pela presença de morros, colinas, fundos de vale e outeiros.[16]
A Mata Atlântica é a vegetação predominante no município de Ilhéus, formada sobretudo por árvores de médio e grande porte e com biodiversidade incalculável. Além dessa vegetação, destacam-se as áreas de restinga, predominante na linha de praias, e uma grande faixa de manguezais, dentre os quais se destaca o manguezal do Rio Cachoeira, um dos mais extensos, cerca de 10 km. Nesta área se forma um estuário conhecido como Coroa Grande,onde se encontram o Rio Cachoeira, o Rio Santana e o Rio Itacanoeira, conhecido como Rio Fundão. Além destes rios, faz parte da rede hidrográfica do município de Ilhéus, a bacia do Rio Almada.[16]
O município possui duas unidades de conservação, a APA da Lagoa Encantada e o Parque Municipal da Boa Esperança.[16]
Na agricultura se destaca a lavoura cacaueira, mas existem outras atividades agrícolas como coco, banana, cupuaçu, jaca, graviola, mandioca,feijão,pupunha, dendê e a pecuária.[16]
Clima |
Como a maioria das cidades do litoral sul-baiano, possui um clima tropical úmido com médias pluviométricas anuais entre 2 000 e 2 400 milímetros, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, sendo o verão o período de maior precipitação. Possui temperatura média compensada anual em tornos dos 25 °C, tendo, no período de inverno, média de 21 °C, com média das máximas de 26 °C e a das mínimas de 18 °C. Durante o verão, possui média de 26 °C, com médias máximas de 29 °C e mínimas de 22 °C.[17]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período, de 1961 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1992 a 1994, a menor temperatura registrada em Ilhéus foi de 12,8 °C em 28 de agosto de 1976,[18] e a maior atingiu 34,1 °C em 25 de janeiro de 1994.[19] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 148 mm em 27 de setembro de 1967. Outros grandes acumulados foram 143,6 mm em 11 de outubro de 1977, 131,7 mm em 22 de junho de 1977, 130,1 mm em 15 de dezembro de 1975, 118,4 mm em 28 de fevereiro de 1997, 117,4 mm em 11 de fevereiro de 1978, 117,3 mm em 17 de novembro de 1968, 116,8 mm em 24 de março de 1988, 116 mm em 9 de maio de 1980, 111,3 mm em 21 de março de 1967, 107,4 mm em 30 de abril de 1978 e 106,4 mm em 26 de outubro de 1977.[20] Outubro de 1977, com 469,7 mm, foi o mês de maior precipitação.[21]
Dados climatológicos para Ilhéus | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 34,1 | 33,6 | 32,2 | 31,3 | 30,6 | 29 | 28,4 | 28,4 | 29 | 30,4 | 30 | 30,6 | 34,1 |
Temperatura máxima média (°C) | 29,1 | 29,3 | 29,4 | 28,7 | 27,5 | 26,4 | 25,8 | 26 | 26,4 | 27,6 | 27,8 | 28,5 | 27,7 |
Temperatura média compensada (°C) | 25,9 | 26 | 25,9 | 25,3 | 24,1 | 22,7 | 22 | 22,2 | 23,2 | 24,4 | 24,9 | 25,4 | 24,3 |
Temperatura mínima média (°C) | 22,2 | 22,3 | 22,1 | 21,8 | 20,9 | 19,7 | 18,9 | 18,7 | 19,7 | 20,9 | 21,5 | 22,1 | 20,9 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 18,3 | 18,1 | 19,1 | 18,4 | 16,1 | 15 | 14,4 | 12,8 | 15,4 | 16,5 | 17,7 | 18,7 | 12,8 |
Precipitação (mm) | 151,2 | 182,4 | 216,9 | 204,7 | 144,5 | 200,6 | 200,5 | 134,4 | 128,7 | 146,9 | 146,1 | 178,6 | 2 035,5 |
Dias com precipitação (≥ 1 mm) | 15 | 15 | 17 | 15 | 14 | 16 | 18 | 16 | 13 | 13 | 14 | 13 | 179 |
Umidade relativa compensada (%) | 80,4 | 80,7 | 81,5 | 83 | 85,7 | 86,5 | 86,6 | 85,2 | 83,7 | 83,1 | 82,8 | 82 | 83,4 |
Horas de sol | 220,2 | 215,6 | 235,9 | 203,4 | 199,8 | 191,3 | 197,7 | 210,8 | 198,5 | 199,5 | 190,2 | 220,2 | 2 483,1 |
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[22] recordes de temperatura de 01/01/1961 a 31/12/1970, 01/01/1973 a 31/12/1980, 01/01/1986 a 31/03/1989 e 01/07/1992 a 30/04/1994)[18][19] |
Demografia |
De acordo com os dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Ilhéus era de 184.236 habitantes, sendo 89.440 homens e 94.796 mulheres. Neste mesmo período, 155.281 habitantes viviam na zona urbana e 28.955 na zona rural. Segundo a estimativa apresentada no ano de 2017, pelo mesmo instituto, houve redução da população do município para 176 341 habitantes.[23]
Em 2015, o salário médio mensal dos trabalhadores formais no município era de 2,7 salários mínimos, e a a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 19,8%.[23]
- Etnias
Cor/Raça | Percentagem[24] |
---|---|
Parda | 58,6% |
Branca | 19,5% |
Preta | 18,7% |
Indígena | 2,1% |
Amarelo | 0,9% |
Subdivisões |
- Cidade
A área urbana Ilhéus é dividida em quatro partes: Zona Norte, Zona Oeste,Centro e Zona Sul. Esta última, concentrando cerca de 40 por cento da população urbana de Ilhéus, é interligada à cidade por uma ponte sobre o Rio Cachoeira (Ponte Lomanto Junior). Os demais setores da cidade abriga o restante da população e também a maior parte da atividade comercial e industrial, incluído o Distrito Industrial do Iguape onde estão instalados o Polo de Informática e as grandes moageiras de cacau, representadas por alguma multinacionais.[carece de fontes]
- Distritos
A maior parte do território do município é distribuído entre dez distritos, com as seguintes denominações: Ilhéus (sede), Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Coutos, Inema, Japu, Pimenteira e Rio do Braço. Demograficamente, pode ser destacado Aritaguá.[carece de fontes]
Economia |
Após a década de 1990, com a crise gerada pela monocultura do cacau, resultante da disseminação do fungo da vassoura de bruxa que dizimou toda a lavoura cacaueira da região sul da Bahia, surgiu a necessidade de alternativas de desenvolvimento econômico, dentre as quais destacam-se o turismo e o atividade industrial (a criação do polo de Informática).[25]
O setor de turismo, com uma trajetória própria, foi sustentado pelas vocações do município, em especial as belezas naturais, a história e a cultura amplamente divulgadas nas obras literárias de Jorge Amado.[25]
Junto este setor, cresceu também o setor de serviços associados ao turismo e lazer tais como: transportes, hospedagem, produção cultural e alimentação.[carece de fontes]
Outro setor no qual Ilhéus destaca-se em toda a Mesorregião do Sul Baiano, é o setor industrial. O município possui com um distrito industrial onde estão instaladas diversas indústrias para manuseio e transformação do cacau, além do polo de informática.[26]
O polo de Informática surge de uma dinâmica oposta, figurando como uma intervenção do Governo do Estado, com o intuito de criar uma compensação pelas perdas ocasionadas com a crise do cacau na região. O Polo foi implantado em 1995 e tem fomentado a atividade industrial, melhorando os indicadores socioeconômicos da região (renda, emprego) e gerando maior competitividade da economia local.[25]
Contudo, a escolha dessas alternativas, o Turismo e o polo de Informática, não reduz a evidência de que outros setores são essenciais para expandir a economia local e contribuir para o desenvolvimento do município, como o comércio e demais atividades/serviços, assim como a contribuição ainda significativa da cacauicultura.[25]
A região cacaueira do sul da Bahia, Brasil, vem a mais de 20 anos buscando alternativa para superar a baixa rentabilidade das fazendas de cacau. Os reflexos dessa crise não atingiu o setor chocolateiro que cresce 4,5% em volume e 11,5% em valor. Diante dessa realidade, servindo como uma alternativa para mudar a realidade da região cacaueira, o Ministério da Agricultura criou incentivos para a industrialização do cacau por parte dos produtores, a partir da fabricação de cacau fino e de "origem", com sabor e aroma especial e com alto teor de cacau.[27]
Além da produção de cacau, também tem crescido na região o cultivo da piaçava e do dendê.[26]
A economia ilheense deverá experimentar uma nova onda de progresso econômico com a implantação de um novo porto, o Porto Sul, instalado em águas profundas, e a chegada da ferrovia integrada ao Ferrovia Leste-Oeste. Também está prevista a construção de um aeroporto capaz de operar voos internacionais.[carece de fontes]
Em julho de 2017, a cidade chinesa de Tianjin assinou um Memorando de Entendimentos com Ilhéus, como parte de um acordo de cooperação econômica, com foco na implantação de uma Zona de Processamento de Exportações, além de investimentos diversos, no município baiano. Desde então, as duas municipalidades tornaram-se cidades-irmãs.[28]
Infraestrutura |
Educação |
Nos últimos anos, as opções de cursos de nível superior apresentou um expressivo crescimento, com a oferta de novos cursos na rede pública estadual e federal tanto a nível técnico como a nível superior. Paralelamente, é marcante o crescimento da presença de novas instituições de ensino não públicas disponibilizando cursos presenciais e à distância nas mais diversas áreas de atuação profissional.[carece de fontes]
Situada no bairro Salobrinho, na Rodovia BR-415 trecho Ilhéus-Itabuna, funciona a Universidade Estadual de Santa Cruz, no Campus Soane Nazaré de Andrade. Esta Universidade pública oferece 33 cursos, sendo 22 bacharelados e 11 licenciaturas, além de uma moderna e ampla biblioteca, laboratórios de ponta, hospital veterinário, estufas para estudos botânicos e outras instalações de grande porte.[carece de fontes]
Entre Ilhéus e Olivença (bairro de Ilhéus) localiza-se a Faculdade de Ilhéus. Sendo uma instituição privada, oferece nove cursos: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Nutrição , Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Engenharia civil e Engenharia de produção. Além do excelente espaço, disponibiliza uma biblioteca ampla e laboratórios bem aparelhados.[carece de fontes]
Madre Thaís: a faculdade Madre Thaís é privada e está localizada no Open Mall Gabriela Center, na Av. Itabuna. A faculdade oferece os cursos de administração, enfermagem, direito, biomedicina e logística. Também encontramos, na saída para Itabuna, próximo à rodoviária, a FTC EaD, que fica localizada no instituto de ensino Joana d'Arc, com os cursos de: administração, tecnólogo em segurança do trabalho, biologia, letras, história, pedagogia, dentre outros.[carece de fontes]
Na Escola Diretriz (Pontal), administrada pela Cooperativa de Professores Santa Rita, encontra-se o Polo de Apoio Presencial do Grupo Uninter em Ilhéus. Através das duas faculdades do grupo (Facinter e Fatec Internacional) o UNINTER oferece diversos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade EaD.[carece de fontes]
No Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Turismo, Pontal - Ilhéus, também são oferecidos cursos superiores. O instituto é privado.[carece de fontes]
Ainda existem a Eadcon (no Colégio Nossa Senhora da Vitória) e a Unopar Ilhéus, em sede própria.[carece de fontes]
Escola Técnica Federal - IFBA Campus Ilhéus. O Campus de Ilhéus oferece os cursos das modalidades Integradas, Subsequentes e Superiores. No nível médio da modalidade integrada poderá contar com três eixos de ensino o Técnico e Telecomunicações; Processos Industriais – Tec. Em Eletroeletrônico; e, Infraestrutura com o curso Tec. em Edificações.[carece de fontes]
Na modalidade PROEJA (Educação de Jovens e Adultos), de ensino médio, a área visada é a de Tecnologia da Informação com o a implantação do curso de Técnico de Manutenção e Suporte em Informática. E a modalidade subsequente deve seguir os mesmos eixos de ensino da modalidade integrada.[carece de fontes]
Na modalidade superior, a intenção é que sejam oferecidos os cursos de Licenciatura em Computação e Tecnólogo em Tecnologia e Automação Industrial.[carece de fontes]
SENAI: No bairro do Iguape, Distrito Industrial de Ilhéus, o SENAI mantém instalações destinadas a formação profissionalizante nas áreas de montagem e manutenção de computadores, mecânica de automóveis e caminhões, mecânica pesada, eletricidade de alta e baixa tensão, eletromecânica e eletroeletrônico.[carece de fontes]
- Principais Redes de Ensino[carece de fontes]
Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães (Pública)
Escola Municipal do Pontal (Pública)
Colégio Estadual do Iguape (Pública)
Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão (pública)
Colégio Nossa Senhora da Vitória (privada)- Colégio São Jorge dos Ilhéus (privada)
Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavígne (pública)
Colégio Status (privada)
Escola Rui Barbosa (privada)
Colégio Fênix (privada)
Escola Dinâmica (privada)
Escola Santa Ângela (pública)
Escola Progresso (privada)
Escola Vovó Calu (privada)
Escola Diretriz (privada)
Escola Degraus;
Instituto Nossa Senhora da Piedade (privada)
Escola Heitor Dias (pública)
Colégio Impacto (privada)
Colégio Ideal (privada)
Instituto de Ensino Joana d'Arc. (privada)
Centro Educacional de Educação Profissional (pública)
Centro Educacional D. Pedro II (Privada)
Colégio Estadual de Salobrinho (Pública)
Centro Educacional Álvaro Melo Vieira (Pública/Técnico)
Colégio Estadual Moysés Bohana (Pública)
Instituto Federal da Bahia - Campus Ilhéus - IFBA (Pública/Técnico/Federal)
- Estatística[carece de fontes]
- Taxa de analfabetismo (IBGE - 2010):
- população de 15 anos ou mais de idade: 12,5%
- população de 15 a 24 anos: 3%
- População de 24 a 59 anos: 11,8%
- População de 60 anos ou mais: 32,2%
- IDI (Índice de Desenvolvimento da Infância - Unicef - 2008): 0,446.
Habitação |
O déficit habitacional em Ilhéus atinge principalmente as famílias de baixa renda. Para atender a uma parte dessa população, principalmente os que recebiam entre 1 a 3 salários mínimos, alguns empreendimentos foram realizados.
O primeiro conjunto habitacional foi construído na década de 1970 no Jardim Savóia (zona Norte) e financiado pelo Banco Nacional de Habitação (BNH). Também na década de 1970 foi construído o Conjunto Habitacional da Sapetinga, no bairro da Sapetinga para os que possuíam rendimentos de 4 a 7 salários mínimo, e o Conjunto Jardim Boa Vista, no bairro do Pacheco.[16]
Na década de 1980, foram construídos o Conjunto Habitacional URBIS na zona sul, que atendeu a mais uma parte da população que recebiam entre 1 a 3 salários mínimos. Ainda nesse período, foram construídos no bairro da Tapera, o Conjunto Colina do Sol, na zona sul, os Conjuntos: Morada do Pontal, o Habitacional Santo Antônio de Pádua e o CEPLUS, para os funcionários da Ceplac.[16]
Neste período foi criado o Programa Federal Viva o Morro que beneficiou algumas habitações localizadas nos altos de morro ou em encostas, em Ilhéus atendeu os bairros: Tapera, Basílio, Formoso, Soledade, Coqueiro, São Sebastião, Esperança, São João, Nerival, Avenida Palmares e Centro Social Urbano.[16]
Na década de 1990 o Conjunto Habitacional Parque Nova Esperança, financiado pela Caixa Econômica Federal.[16]
Mesmo com todos esses empreendimentos habitacionais realizados por cooperativas e iniciativa privada, a maior parte da população de Ilhéus com renda de até 3 salários mínimos não foi contemplada. Com isso muitas famílias construíram suas moradias em áreas inadequadas e de risco, como as áreas alagadiças, as de encostas e morros de difícil acesso, sem qualquer infraestrutura, esgotamento sanitário ou abastecimento de água. Embora alguns serviços da administração pública tenham melhorado a qualidade de vida dessa população, como: pavimentação de ruas; iluminação pública; escadas; rampas; contenção de encostas; drenagem pluvial; eliminação de esgotos à céu aberto e construção de acessos, pouco se fez para resolver o problema do déficit de habitação para esta faixa de renda.[16]
De acordo com o Censo 2010, Ilhéus possuía 56.003 domicílios particulares permanentes, dos quais 49.576 eram casas, 926 casas de vila ou em condomínio, 5.124 apartamentos e 377 eram habitações em casas de cômodos ou cortiço. Dentre os domicílios, 38.728 eram próprios, sendo que 37.793 já estavam quitados; 935 próprios em aquisição e 10.428 eram alugados; 6.382 foram cedidos e os 465 restantes foram ocupados de outra forma.[29]
No ano de 2015, a administração de Ilhéus contratou, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, a construção de 4400 residências populares. No final do ano de 2016, foram entregues 2.280 unidades nos Residenciais Sol e Mar I e Sol e Mar II, na Rodovia Ilhéus-Buerarema, localizados na BR 251. Outras 656 unidades foram concluídas em outubro de 2017 no Conjunto Habitacional Vilela, no bairro Teotônio Vilela, zona oeste de Ilhéus.[30]
Há previsão de que no início do ano de 2018 sejam entregues 600 apartamentos no Residencial Rio Cachoeira, no Km 4 da rodovia Ilhéus-Itabuna (BR 415) e construídas mais 1024 residências no Condomínio Vida Nova, Bairro Ilhéus II, zona sul da cidade.[31]
Transportes |
Rodoviário |
Urbano
No setor de transportes, Ilhéus apresenta a peculiaridade, é o único município do estado da Bahia, fora da Região Metropolitana de Salvador, a possuir um aeroporto e um porto.[carece de fontes]
O Sistema de Transporte Público de Passageiros é operado por 2 empresas: Viametro e São Miguel, em regime de concessão. Estas empresas possuem juntas uma frota efetiva de 60 ônibus do transporte coletivo que fazem 68 linhas. A concessão ocorreu em 2003 e 2000, respectivamente, conforme consta no contrato de concessão disponível na prefeitura municipal de Ilhéus.[32][33][34]
Nos últimos anos o Sistema de Transporte Público de Passageiros vem sofrendo forte contestação por parte da sociedade por conta da defasagem dos veículos, não cumprimento de partes do contrato de concessão e valores abusivos cobrados na passagem. E, em 2013, embalado pelo movimento passe livre, surgiu o movimento Reúne Ilhéus com o objetivo de resolver esses problemas. Na ocasião realizou uma série de atividades como meio de pressão e de visibilidade aos questionamos o grupamento efetuou diversos atos públicos como passeadas, apresentações lúdicas e fechamento de ponte.[35]
Além desse modal, a população utiliza ainda os serviços oferecidos pelos Taxi e moto-táxis -que ainda não está regulamentado. Recentemente, a cidade passou a possuir o serviço oferecido pelo Uber.[36]
Interurbano e Interestadual
Em relação ao transporte rodoviário interurbano e interestadual, do terminal rodoviário interurbano de Ilhéus partem ônibus regulares para diversas cidades do interior do estado e para capital, além de linhas regulares para outros estados, com Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Dentre as empresas que operam no transporte intermunicipal e interestadual destacam-se: Águia Branca; Rota; São Geraldo/Gontijo e a Rio Doce.
O acesso rodoviário ao município ocorre ao norte, a BA 262 - Ilhéus/Uruçuca que dá acesso a BR 101 e a BA 001 - Ilhéus/Itacaré que dá acesso a Bom Despacho, ao sul BA 001 - Ilhéus/Canavieiras e ao oeste BR 415 – Ilhéus/Itabuna que intercepta a BR 101. As rodovias BA 262, BR-415 e BA 001 dão acesso respectivamente aos municípios de Uruçuca e Itacaré, Itabuna e Canavieiras.
Aéreo |
O transporte aeroviário do município é realizado através do Aeroporto Jorge Amado, atualmente administrado pela Infraero, foi repassado ao Governo do Estado da Bahia[37] que vai iniciar o processo de concessão do terminal à iniciativa privada. Segundo a Infraero a operação do Aeroporto de Ilhéus é deficitária em cerca de R$ 6 milhões por ano.[38]
Atualmente, segundo INFRAERO 2017,quatro grandes empresas aéreas, Avianca Brasil, Azul Linhas Aéreas, GOL Transportes Aéreos, TAM Linhas Aéreas, operam voos regulares para Belo Horizonte (Confins), Brasília, Campinas,Salvador e São Paulo (Congonhas e Guarulhos). Além de voos em períodos sazonais para Recife, Vitória, Rio de Janeiro (Dumont e Galeão) e Goiânia.[39]
Fluvial/Marítimo |
O Porto de Ilhéus, localizado na Ponta do Malhado, é o maior porto exportador de cacau do Brasil e o primeiro a ser construído em mar aberto no Brasil. Inaugurado, em 1971 e administrado pela Companhia das Docas do Estado da Bahia,o porto possui capacidade de movimentação de um milhão de toneladas de carga por ano. Também é ponto de passagem obrigatória de diversos roteiros de cruzeiros turísticos. Atualmente, este porto é o principal exportador de grãos da Bahia, e oferece reais oportunidades de investimento e se mostra aberto a desafios.[40][41]
Há a previsão de construção do Complexo Intermodal na região norte da cidade. O complexo prevê a construção de um novo porto, um aeroporto internacional e uma ferrovia, FIOL, ligando Ilhéus até o a fronteira a oeste do Brasil, além da duplicação da BR-101 e a implantação de um gasoduto (Gasene).[carece de fontes]
Mídia |
Turismo |
Capital turística da Costa do Cacau, é considerada por muitos, terceiro maior ponto turístico da Bahia.[42]
O Município de Ilhéus tem potencial para se destacar como um polo turístico, em função de alguns atrativos artísticos, culturais, folclóricos, além de extensas áreas costeiras, vasto patrimônio histórico, festas e manifestações populares. A maior parte do patrimônio arquitetônico de Ilhéus está intrinsecamente relacionado à época de ouro da lavoura cacaueira.[43]
Tal período é abordado nos romances de Jorge Amado e impulsiona o turismo cultural, na medida em que revela imagens que ilustram tanto aspectos culturais quanto econômicos, naturais, históricos e arquitetônicos da região. Neste contexto o leitor-turista tem especial interesse em conhecer e identificar locais habitados pelos personagens amadianos e, ao mesmo tempo, conhecer a história e a cultura da cidade. Nos romances, o escritor faz referências a bairros, ruas, praças, casas e igrejas da cidade que serviram de cenário para suas narrativas. Lugares como o Bar Vesúvio, a Igreja Matriz de São Jorge, a Catedral de São Sebastião, o Bataclan e o Antigo Porto.[44]
Edificações e monumentos históricos |
- Bar Vesúvio
- Bataclan
- Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho - Av. Soares Lopes
- Casa de Cultura Jorge Amado - Quarteirão Jorge Amado
- Casario secular da Rua Antônio Lavigne de Lemos
- Catedral de São Sebastião - Praça Dom Eduardo
- Convento e Igreja Nossa Senhora da Piedade -
- Cristo - Av. 2 de Julho
- Igreja Matriz de São Jorge - Praça Rui Barbosa
- Museu Nossa Senhora da Piedade
- Outeiro de São Sebastião
- Palacete Misael Tavares - Quarteirão Jorge Amado
- Palácio Episcopal - Alto Teresópolis
Palácio Paranaguá - Praça J. J. Seabra- Teatro Municipal de Ilhéus - Quarteirão Jorge Amado
Praças |
- Praça Luiz Viana/ Praça Dom Eduardo
- Praça J. J. Seabra
- Praça Barão do Rio Branco
- Praça Ruy Barbosa
- Praça do Cadete
- Praça Coronel Pessoa
- Praça Cairu
- Praça Castro Alves ou Praça da Irene
Praias |
A costa litorânea do município de Ilhéus possui uma extensão de 84 km, sendo considerada a maior do estado da Bahia. O litoral se estende desde o arraial do Acuípe, limite sul, tendo como divisor o rio Acuípe, até o povoado da Ponta do Ramo, ao norte, cujo o limite é o rio Sargi. As praias não se sucedem de forma contínua pelo litoral, pois são interrompidas por formações rochosas e cursos d’água, como o rio Almada.[45]
O litoral norte se caracteriza pelas áreas de preservação de mata atlântica e por praias com ondas fortes indicadas para práticas de esportes. Neste litoral encontram-se as seguintes praias: Ponta da Tulha, Joia do Atlântico, Mamoã, Ponta do Ramo, Sargi, Marciano, de São Domingos, do Malhado, da Avenida, do Cristo.[45]
As praias do Sargi, Mamoã, Ponta da Tulha, Ponta do Ramo e a do Jóia encontram-se inseridas na APA da Lagoa Encantada se caracterizam por apresentar orla exposta e rústica, e trechos em diferentes níveis de ocupação (trechos não-urbanizados, urbanizados e em processo de ocupação). Tais praias apresentam áreas de mata atlântica, restinga, brejo e rios, além da fauna silvestre (primatas e pássaros). Principais usos deste trecho são: hotelaria, moradia e lazer. O acesso à estas praias ocorre de forma indireta.[45]
As praias de São Domingos e São Miguel sofrem processo de erosão em função das orlas do porto do Malhado. Nesta unidade situa-se o bairro de São Miguel uma península margeada pelo oceano Atlântico e o rio Almada apresenta residências fixas de veraneio com pequenos comercio cabanas de praias, restaurantes, pousadas e lojas de artesanatos. Nas praias do Marciano e do Malhado,(vila de pescadores) são encontradas atividades como a pesca artesanal, a mariscagem e o beneficiamento (defumação), bem como o estaleiro para o reparos de barcos utilizados pela comunidade.[45]
Na área central do município se localizam a avenida Soares Lopes, a praia do Cristo e avenida Dois de Julho . Essa área é cercada por rios e praias e apresenta orla exposta em processo de assoreamento com ocupação consolidado e totalmente urbanizada de uso residencial, comercial,turismo,lazer e serviços. Tem como atributos naturais praias em mar aberto com vegetação de restinga herbácea em processo de regeneração e espécies vegetais introduzidas que compõe o Parque Burle Marx.[45]
O Litoral Sul se caracteriza pela diversidade de paisagens, e são encontradas desde praias com formações rochosas às praias com grande extensão de areia intercaladas por rios, recifes de arenito e trechos com vegetação de restinga herbácea e arbustiva, coqueiros. O litoral apresenta trechos em diferentes níveis de ocupação (trechos urbanizados, em processo de ocupação e não-urbanizados) e de tipos de uso, como: hotelaria, lazer, comercial, residencial, cabanas de praias, clubes e transporte aéreo (aeroporto). O acesso às praias ocorre, em sua maior parte, de forma direta. Neste litoral encontram-se as seguintes praias: do Morro de Pernambuco, dos Milionários, do Cururupe, do Back Door, do Batuba, do Cai n’água, do Jairi, do Canabrava, Sirihyba e Acuípe.[45]
Praia do Morro de Pernambuco é marcada pela presença de um farol, este trecho caracteriza-se como orla exposta não urbanizada cujos atributos naturais são rochas, vegetação de restinga herbácea, arbustiva e espécies exóticas.[45]
A praia do Opaba se localiza entre o Morro do Pernambuco e a praia dos Milionários e Morro dos Navegantes. Sua orla é exposta e apresenta urbanização consolidada, possui como características naturais praias com recifes de arenito, vegetação de restinga herbácea e coqueirais. Apresenta uso diversificado: residencial, comercial, lazer e transporte aéreo (aeroporto). O acesso às praias ocorre, principalmente, de forma indireta.
Tanto a praia dos Milionários quanto a do Morro dos Navegantes apresentam orla exposta em processo de urbanização e ocupação residencial pouco adensada. Nestas praias destacam-se ainda os empreendimentos hoteleiros de pequeno e médio porte e adensamento desordenado de barracas de praias sem padronização. Acesso à praia é parcialmente livre. Sua cobertura vegetal caracteriza-se por fragmentos de restinga herbáceas, coqueirais e espécies exóticas. Sua ocupação está voltada para as atividades de turismo e lazer.[45]
As praias do Cururupe e Back Door têm a orla exposta com ocupação pouco adensada e apresenta diversidade de paisagem que se alterna entre vegetação de restinga herbácea e arbustiva, coqueiros, mangues, recifes de arenito, praias e curso d`água. A praia de Back Door é a primeira praia do distrito de Olivença, possui areia grossa e é e frequentadas por praticantes de surf, devido as ondas fortes. Na maré baixa esta praia fica repleta de piscinas naturais de águas mornas.[45]
Jubiabá, Batuba, dos Milagres e a Cai n’água são praias que apresentam orla exposta em toda extensão e ocupação urbana consolidada. Se caracterizam por paisagens que alternam praias rochosas, rios, morros, recifes, remanescentes de restinga e trechos com águas medicinais. Os usos mais presentes são os de hotelaria, moradia e lazer, além da presença de barracas de praia. Estas praias estão localizadas no distrito de Olivença, única Estância Hidromineral á beira mar do país.[45]
Praia de Sirihyba é a última praia do litoral sul de Ilhéus. Sua orla é exposta e a ocupação está em processo de urbanização. Tem paisagem característica a alternância de praias rochosas, rios, dunas, manguezais e restinga. Essa praia apresenta como usos principais: residencial, residências de veraneio, comercial (barracas de praias), turismo e de assentamento de pescadores.[45] -
Outros |
Capela de Nossa Senhora Santana - Povoado Rio do Engenho
Igreja Nossa Senhora das Escadas - Distrito de Olivença- Estação de Rio do Braço - Distrito de Rio do Braço
- Ponta da Tulha - Povoado de Ponta da Tulha
- Lagoa Encantada - Povoado de Lagoa Encantada, Estrada Ilhéus/Itacaré
Lagoa natural de grande extensão situada a 12 km da entrada sul da estrada entre Ilhéus e Itacaré, ao fundo do condomínio Jóia do Atlântico. Muitas riquezas naturais provenientes do lago, diversas quedas d'água, área verde, comida típica e cultura local. A região ganhou destaque quando foi utilizada como cenário na Produção da telenovela Renascer exibida pela Rede Globo de 8 de março a 13 de novembro de 1993, ruínas da casa do personagem "Tião Galinha" ainda pode ser visitada pelos turistas.[carece de fontes]
- Estrada do Chocolate (em implantação)
Seu trajeto vai de Ilhéus a Uruçuca e o projeto prevê a implantação de dois pórticos: um na Terra de Gabriela e outro na BR-101. O objetivo é levar os turistas para a conhecerem o processo de produção do cacau e do chocolate, com visitas às fazendas, fábricas e lojas. Os atrativos, porém, oferecem muito mais que isso: passeios por reservas de Mata Atlântica, por localidades históricas, dentre outros locais como casarões dos séculos 18 e 19.[46]
Símbolos |
Ver artigo principal: Símbolos de Ilhéus
Dois prefeitos e um professor dotaram Ilhéus de símbolos marcantes: cores, bandeira, brasão: em 1954, era prefeito Pedro Catalão; nesta gestão o professor Leopoldo Campos Monteiro, entendido em Heráldica, foi convidado a compor o brasão de Ilhéus, oficialmente aceito pelo decreto n° 34 de 4 de junho de 1954. Anos depois, em 1965, no governo do prefeito Herval Soledade, o mesmo professor Leopoldo Campos Monteiro, foi encarregado de criar a bandeira ilheense. A mesma lei que criou a bandeira e confirmou o brasão, estabeleceu como cores oficiais de Ilhéus, o vermelho e o verde.[10]
Referências
↑ ab Luiz Mott. «Bahia: inquisição & sociedade». Google Books. p. 173. Consultado em 30 de agosto de 2016
↑ ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
↑ IBGE. «Área territorial oficial». Consultado em 29 de julho de 2015
↑ «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 11 de junho de 2011
↑ {Citar web|url=https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/0ea24a6209e3a7b9ac956b645dabecf4.xls%7Ctítulo=estimativa_ibge_2018.xls%7Cpublicado=agenciadenoticias.ibge.gov.br%7Cacessodata=1 de setembro de 2018}}
↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 7 de agosto de 2013
↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Ilhéus - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014
↑ ab «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 15 de dezembro de 2018
↑ ab BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
↑ abcdefghijk Tribunal Regional Federal (2007). 20 anos da Justiça Federal em Ilhéus (PDF). Ilheus: [s.n.] Consultado em 23 de dezembro de 2017
↑ abcdefghi BRANDÃO, Arthur; ROSÀRIO, Milton (1970). Estórias da história de Ilhéus. Ilhéus: Edições SBS Ltda. pp. 9–12|acessodata=
requer|url=
(ajuda)
↑ Cacau Portal São Francisco - Acesso em 4 de Abril de 2013.
↑ Habsburg, Ferdinand Maximilian Joseph Von (2010). Mato virgem. Ilhéus: Editus
↑ FOLGUEIRA, Manoel Rodrigues. Álbum Artístico, Commercial e Industrial do Estado da Bahia. Rio de Janeiro: Edição Folgueira, 1930.
↑ Cia. da notícia. Disponível em http://www.ciadanoticia.com.br/v1/tag/cepec/. Acesso em 4 de abril de 2013.
↑ abcdefghijk OLIVEIRA, Olga Maria Goes de (2008). A expansão urbana da Cidade de Ilhéus – Bahia e a ocupação dos manguezais: o caso do bairro. Salvador: UFBA: [s.n.] Consultado em 27 de novembro de 2017
↑ «ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ILHÉUS, BAHIA, BRASIL» (PDF). Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). 4 de janeiro de 2010. Consultado em 4 de janeiro de 2010
↑ ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Ilhéus». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015
↑ ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Ilhéus». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015
↑ «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Ilhéus». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015
↑ «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Ilhéus». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015
↑ «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015
↑ ab «Cidades e Estados do Brasil». Consultado em 11 de dezembro de 2017
↑ «IBGE Cidade@». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 25 jan. 2012
↑ abcd Noia, Angye Cássia (2011). «A Construção do Desenvolvimento Local no Município de Ilhéus-Ba: Uma análise das alternativas de desenvolvimento gerados após a crise da monocultura do cacau». DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE – via URFRJ
↑ ab «Caminhos da Bahia: Ilhéus já foi baseada no cultivo do cacau». 21 de novembro de 2013. Consultado em 11 de novembro de 2017
↑ Santos, Givago B. Martins (2009). «Tendências e Especificações do Mercado de Chocolate». Mercado de Chocolate
↑ Secom. «Ilhéus será cidade-irmã de Tianjin, a terra da ZPE na China». Prefeitura Municipal de Ilhéus
↑ «CENSO 2010». Consultado em 10 de novembro de 2017
↑ «Prefeito e vereadores visitam obras de habitações na zona sul». Consultado em 12 de novembro de 2017
↑ «Minha Casa Minha Vida Ilhéus – BA 2018». Consultado em 20 de dezembro de 2017
↑ «Ficheiro:Contrato Concessão São Miguel Ilhéus 2000.pdf» (PDF). Wikipédia, a enciclopédia livre
↑ «Ficheiro:Contrato Concessão ônibus ViaMetro Ilhéus 2003.pdf» (PDF). Wikipédia, a enciclopédia livre
↑ «Transporte Coletivo». Prefeitura Municipal de Ilhéus. 18 de outubro de 2014. Consultado em 11 de dezembro de 2017
↑ COUTO, Georgia C N; SANTANA, Tiago S (2015). «Políticas Públicas e movimento social: uma análise sobre o "Reúne Ilhéus!"». Anais da Semana de Economia – via www.uesb.br/eventos/semana_economia/2015/arquivos/02.pdf
↑ «Itabuna e Ilhéus, seu uberX chegou». 24 de novembro de 2017. Consultado em 25 de dezembro de 2017
↑ «Aeroporto de Ilhéus passa para o governo da BA antes de processo de concessão à iniciativa privada». 22 de agosto de 2017. Consultado em 2 de dezembro de 2017
↑ «Aeroporto de Ilhéus será delegado ao governo baiano. Depois, concedido». Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. 2017. Consultado em 1 de dezembro de 2017
↑ «Companhias Aéreas». Infraero Aeroportos. 2017. Consultado em 1 de dezembro de 2017
↑ «Porto de Ilhéus». 2011
↑ «Portaria Nº 20/CPBA» (PDF). 21 de fevereiro de 2011. Consultado em 26 de dezembro de 2017
↑ «Os encantos de Ilhéus na Bahia»
↑ Santos, Elinaldo Leal (2005). «Polo de desenvolvimento e deu impacto na geração de emprego: o caso do polo turístico de Ilhéus - BA». Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas. 3
↑ MENEZES, Juliana Santos Menezes (2008). Quarteirão Jorge Amado – Literatura, Cultura e Turismo sustentável na cidade de Ilhéus, BA (PDF). [S.l.]: Anais do II CULTUR
↑ abcdefghijk MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS (2007). Projeto Orla: Plano de Gestão Integrado. [S.l.: s.n.]|acessodata=
requer|url=
(ajuda) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑ Bahia Econômica. Ilhéus quer ser destino nacional dos amantes do chocolate. Acesso em 4 de abril de 2014.[fonte confiável?]
Bibliografia |
Amin, Valéria (org.) (2013). Águas do Leste: um olhar sobre terreiros (PDF). Ilhéus: Editus. 204 páginas. ISBN 9788574553320
Batalha-Filho, Henrique; Jon Fjeldså, Pierre-Henri Fabre, Cristina Yumi Miyaki (16 de junho de 2012). «Connections between the Atlantic and the Amazonian forest avifaunas represent distinct historical events» (requer pagamento). Journal of Ornithology (em inglês). 154 (1): 41-50. ISSN 2193-7192. doi:10.1007/s10336-012-0866-7 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Bondar, Gregório (1938). A cultura de cacau na Bahia, Instituto de Cacau da Bahia, Boletim Téchnico no. 1. São Paulo: Empreza Graphica da Revista dos Tribunâes. 205 páginas
Carvalho, Philipe Murillo Santana de (2012). Itabuna - Uma cidade em disputa: Tensões e Conflitos Urbanos no sul da Bahia (1930-1948). Jundiaí: Paco Editorial. ISBN 9788581481135 (Oriundo da dissertação de mestrado: Carvalho, Philipe Murillo Santana (2009). Uma cidade em disputa: tensões e conflitos urbanos em Itabuna (1930-1948) (PDF) (Dissertação de Mestrado em História Regional e Local). Santo Antônio de Jesus: UNEB. 178 páginas )
Castro, Josué de (1984). Geografia da fome: o dilema brasileiro : pão ou aço 10 ed. Rio de Janeiro: Edições Antares. p. 170-173
Cerqueira, Ingrid Bonfim (2018). Os sentidos de cidade na publicidade digital dos condomínios de Ilhéus (PDF) (Dissertação de Mestrado em Letras: Linguagens e Representações). Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz
Dias, Iuri; Tadeu Medeiros, Marcos Vila Nova, Mirco Solé (2014). «Amphibians of Serra Bonita, southern Bahia: a new hotpoint within Brazil's Atlantic Forest hotspot». ZooKeys. 449. PMID 25408616. doi:10.3897/zookeys.449.7494 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Dias, Marcelo Henrique (2007). Economia, Sociedade e Paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no Período Colonial (PDF) (Tese de Doutorado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense
Dias, Marcelo Henrique; Carrara, Angelo Alves (2007). Um lugar na história: a capitania e comarca de Ilhéus antes do cacau (PDF). Ilhéus: Editus. ISBN 9788574551296
Dias, Marcelo Henrique (2007). «Apresentação - Um passado para justificar o presente: memória coletiva, representação histórica e dominação política na região cacaueira da Bahia» (PDF). Ilhéus: Editus. Cadernos de Ciências Humanas - Especiaria. 10 (18): 731-735
Dias, Marcelo Henrique (2011). Farinha, madeiras e cabotagem: a Capitania de Ilhéus no antigo sistema colonial (PDF). Ilhéus: Editus. ISBN 9788574552200
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Reconhecimento Climatológico. volume 4. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Recursos Hídricos. volume 5. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Geologia Econômica e Recursos Minerais. volume 6. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Recursos Florestais. volume 7. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. História Econõmica e Social. volume 8. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Aspectos do Setor Industrial. volume 10. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Distribução da Renda Regional. volume 12. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira: Processo Produtivo do Setor Agropecuário. volume 13. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
IICA-CEPLAC (1976). Diagnóstico socioeconômico da Região Cacaueira. Estrutura Agrária. volume 14. Rio de Janeiro-Ilhéus: Carto-Gráfica Cruzeiro do Sul
Lisboa, Baltasar da Silva (1823). Memoria topografica e economica da commarca dos Ilheos. Lisboa: Academia Real das Sciencias de Lisboa
Marcis, Teresinha (2004). A “hecatombe de Olivença”: construção e reconstrução da identidade étnica – 1904 (PDF) (Dissertação de Mestrado em História). Salvador: UFBA
Mahony, Mary Ann (2007). «(Tradução) Um passado para justifi car o presente: memória coletiva, representação histórica e dominação política na região cacaueira da Bahia» (PDF). Ilhéus: Editus. Cadernos de Ciências Humanas - Especiaria. 10 (18): 737-793
Martini, Adriana Maria Zanforlin; Pedro Fiaschi, André M. Amorim, José Lima da Paixão (2007). «A hot-point within a hot-spot: a high diversity site in Brazil's Atlantic Forest» (requer pagamento). Biodiversity and Conservation (em inglês). 16 (11): 3111-3128. ISSN 0960-3115. doi:10.1007/s10531-007-9166-6 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Monbeig, Pierre (1945). «Os problemas geográficos do cacau no sul do Estado da Bahia» (PDF). Boletim Geográfico. 2 (24): 1878-1883
Piotto, Daniel; Florencia Montagnini, Wayt Thomas, Mark Ashton, Chadwick Oliver (2009). «Forest recovery after swidden cultivation across a 40-year chronosequence in the Atlantic forest of southern Bahia, Brazil» (requer pagamento). Plant Ecology (em inglês). 205 (2): 261-272. ISSN 1385-0237. doi:10.1007/s11258-009-9615-2 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Rangel, Maria Cristina (2013). A crise do território-região cacaueira da Bahia: os nós discursivos nas tramas do poder local para manter o território–1980-2010 (Tese de Doutorado em Geografia). Maringá: Universidade Estadual de Maringá
Rangel, Maria Cristina; Celene Tonella (2013). «A crise da região cacaueira do sul da Bahia/Brasil e a reconstrução da identidade dos cacauicultores em contexto de adversidades». Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia. 5 (1): 77-101. ISSN 2175-862X A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Ribeiro, André Luis Rosa (2001). Família, poder e mito: o município de S. Jorge de Ilhéus (1880-1912) (PDF). Ilhéus: Editus. ISBN 9788574550428
Rocha, Lurdes Bertol (2008). A região cacaueira da Bahia – dos coronéis à vassoura-de-bruxa: saga, percepção, representação (PDF). Ilhéus: Editus. ISBN 978-85-7455-147-0
Sambuichi, Regina Helena Rosa; Marcelo Schramm Mielke, C. E. Pereira (eds.) (2009). Nossas árvores: conservação, uso e manejo de árvores nativas no sul da Bahia (PDF). Ilhéus: Editus. ISBN 978-85-7455-173-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Santos, Lara de Melo dos (2004). Resistência Indígena e Escrava em Camamu no Século XVII (PDF) (Dissertação de Mestrado em História). Salvador: UFBA
Santos, Luiz A. de Castro (1998). «As Origens da Reforma Sanitária e da Modernização Conservadora na Bahia durante a Primeira República». Dados. 41 (3). ISSN 0011-5258. doi:10.1590/S0011-52581998000300004
Santos, Milton (1957). Zona do cacau: introdução ao estudo geográfico. Col: Biblioteca Pedagógica Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional
Silva, Ivaneide Almeida da (2004). História e Educação Religiosa em Ilhéus, 1916-1930 (PDF) (Dissertação de Mestrado em História). Salvador: UFBA
Silva, Jose Maria C. da (2015). «Bahia Costal Forests». WWF Ecoregions (em inglês)
Sobral-Souza, Thadeu; Matheus S. Lima-Ribeiro, Vera Nisaka Solferini (2015). «Biogeography of Neotropical Rainforests: past connections between Amazon and Atlantic Forest detected by ecological niche modeling» (requer pagamento). Evolutionary Ecology (em inglês). 29 (5): 643-655. ISSN 0269-7653. doi:10.1007/s10682-015-9780-9 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Thomas, Wm Wayt; André M.V. de Carvalho, André M.A. Amorim, Judith Garrison, Alba L. Arbeláez (1998). «Plant endemism in two forests in southern Bahia, Brazil» (requer pagamento). Biodiversity & Conservation (em inglês). 7 (3): 311-322. ISSN 0960-3115. doi:10.1023/A:1008825627656 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
Veloso, Henrique P (1946). «A vegetação no município de Ilhéus, Estado da Bahia: I - estudo sinecológico das áreas de pesquisas sôbre a febre amarela silvestre pelo S. E. P. F. A.». Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 44 (1): 13-103. ISSN 0074-0276. doi:10.1590/S0074-02761946000100002
von Spix e von Martius (1938). «Viagem à Comarca dos Ilhéus e volta à Bahia». Através da Bahia: Excerptos da Obra Reise in Brasilien 3 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 162-226. 343 páginas
Ligações externas |
- Prefeitura de Ilhéus
- Câmara de Ilhéus
Atlas digital da Bahia (PDF) (em português) Dados sobre municípios baianos, inclusive com mapas detalhados.- Dados do IBGE de Ilhéus