Navegador web









Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde abril de 2017). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)



Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Navegador.

Um navegador de rede,[1][2][3][4][5]navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.


Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.




Índice






  • 1 História


  • 2 Notas


    • 2.1 Personagens desta história


    • 2.2 Expectativas para o futuro




  • 3 Características


    • 3.1 Protocolos e padrões


    • 3.2 Segurança




  • 4 Lista


  • 5 Ver também


  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





História |



Ver artigo principal: Guerra dos navegadores



Exemplo de um navegador (Lynx) exibindo a página inicial da Wikipédia em modo texto.


Os primeiros navegadores exibiam apenas texto (exemplo: imagem ao lado) [carece de fontes?], no decorrer do tempo foram inseridas novas funcionalidades.[6]


Com o advento da Internet,[nota 1] o conhecimento gerado por todos os seus usuários ganhou uma nova forma de ser exibida e gerada, ampliou-se o campo da informação. A ferramenta mais popular de visualização de informações disponiveis na internet é o navegador[7]
.[8]
Com o advento das rede sociais o usuário dos navegadores passaram a ser um dos grandes geradores de informação, por exemplo facebook, twitter ...[nota 2]


Logo o navegador é uma ferramenta que nos auxilia a visualizar e gerar conteúdo na internet. Os navegadores atuais são compostos por diversos componentes. Na linguagem de informática o navegador é um software.


Notas




  1. A Internet é uma grande teia ou rede muidial de computadores com muitos recurso disponíveis. Para mais informação veja: Internet


  2. Uso global da internet



Personagens desta história |




Documentos que são ligados por hipertexto.


Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. E tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.


A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em setembro de 1993. Marc Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se e fundou a Netscape Communications.


A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marca o início da Guerra dos navegadores, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.


O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais (PC).


Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.


A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.


O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.


Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.


Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.



Expectativas para o futuro |


Em 2008, a W3C anunciou a especificação do HTML5, que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em HTML, buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como plugin), e como ocorre atualmente, limitando o acesso a alguns conteúdos da Web, que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa on-line", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o algoritmo que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5.



Características |


Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar a URL, estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do tempo.


Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:




  • ActiveX

  • Bloqueio de anúncios

  • Preenchimento automático de URLs e dados de formulário


  • Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados

  • Suporte a CSS

  • Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários


  • Cache de conteúdo Web

  • Certificados digitais

  • Gerenciamento de downloads


  • DHTML e XML

  • Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG

  • Flash

  • Favicons


  • Fontes, (tamanho, cor e propriedades)

  • Histórico de visitas

  • HTTPS

  • Integração com outras aplicações

  • Navegação offline


  • Applets Java


  • JavaScript para conteúdo dinâmico

  • Plugins

  • Tabbed browsing

  • Modo anônimo de navegação

  • Verificador de spyware




Protocolos e padrões |


Eles comunicam-se geralmente com servidores da rede (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o protocolo de transferência de hipertexto HTTP para efetuar pedidos a ficheiros (português europeu) ou arquivos (português brasileiro), e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um URL.[11]


O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).


Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência.


A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.


Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O rápido desenvolvimento do mercado de navegadores levou à criação de dialetos não padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.


Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3 respectivamente



Segurança |


Hoje em dia, a maioria suporta protocolo de transferência de hipertexto seguro (HTTPS) [identificado no browser por um cadeado fechado] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico.


Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente eles são "obrigados" a possuir proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.


Podemos destacar o esforço da W3C (principal organização de padronização da rede mundial de computadores) com o CSP - Content Security Policy (em inglês ou "Política de Segurança do Conteúdo" tradução livre). O CSP destina-se a ajudar os criadores da Web ou os administradores de servidores a especificar como o conteúdo interage nos seus sites.[12][13]















Tipo de ameça Descrição
XSS - Cross-site scripting Tipo de vulnerabilidade do sistema de segurança de um computador, encontrado normalmente em aplicações web que activam ataques maliciosos ao injectarem client-side script dentro das páginas web vistas por outros usuários.

Framekiller (em inglês)
Técnica usada como parte de um ataque de "furto de click".

A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.



Lista |



Ver artigo principal: Lista de navegadores


  • Avast SafeZone — desenvolvido por Avast Software junto com o Avast Antivírus em 2016



  • WorldWideWeb — por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP.


  • Viola — por Pei Wei, para Unix em 1992.


  • Midas — por Tony Johnson em 1992 para Unix.


  • Samba — por Robert Cailliau para Macintosh.


  • Mosaic — por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a abertura da web para o público em geral. Marc Andreessen, o líder do time que desenvolveu o Mosaic, saiu da NCSA e, com Jim Clark, um dos fundadores da Silicon Graphics, Inc. (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados da Universidade de Illinois, iniciaram o Mosaic Communications Corporation. Mosaic Communications finalmente se tornou a Netscape Communications Corporation, produzindo o Netscape Navigator.


  • Arena — por Dave Raggett em 1993.


  • Lynx — surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hipertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.


  • Cello — por Tom Bruce em 1993 para PC.


  • Opera — por pesquisadores da empresa estatal de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software. Foi a primeira alternativa leve para os usuários. Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para os demais.


  • Netscape — pela Netscape em outubro de 1994. Trouxe todas as características que um navegador moderno oferece nos dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de pop-ups, suporte a cookies e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos, mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos. Um dos motivos foi o fato da Microsoft passar a incluir, já em 1995, o Internet Explorer junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado.


  • Internet Explorer — também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Líder de navegação até o ano de 2005, foi superado atualmente por outros navegadores.


  • Safari — pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003. Até 2003, a plataforma Mac usava navegadores Netscape. Em 2003, a Apple anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir do sistema operacional Mac OS X v10.3. Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que terceiros monitorem sua navegação.


  • Mozilla Firefox — pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Sem demora ele começou a devorar o mercado que antes era dominado pelo Internet Explorer, isso devido ao fato de o navegador ter dado estreia à revolucionária navegação por abas, ao sistema de bloqueio de pop-ups e à barra de pesquisa ao lado da barra de endereços.


  • SeaMonkey — pelo Mozilla Foundation e baseado no Gecko.


  • Flock — pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.


  • Google Chrome — pela Google em Setembro de 2008. Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado de navegadores em setembro de 2008, um navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e estável que os concorrentes. Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.


  • Baidu Spark Browser — pela Baidu.


  • Konqueror — pelo Time de Desenvolvedores do KDE.


  • Dooble — de código aberto para Linux/Unix, MAC OS e Windows.


  • Midori — por Christian Dywan, é leve, baseado no WebKitGTK+ e o navegador oficial do XFCE.


  • Microsoft Edge — O navegador feito por Microsoft para o Windows 10 e ficou no lugar do Internet Explorer



Ver também |



  • História da Internet

  • Acessibilidade

  • Motor de renderização

  • KHTML

  • Navegadores de texto



Referências




  1. «OS X El Capitan: Conecte-se a uma impressora compartilhada por um computador Windows». support.apple.com. Consultado em 6 de abril de 2017 


  2. «Erro HTTP 501 Not implemented (Não implementado)». CheckUpDown. Consultado em 6 de abril de 2017 


  3. «COMPLEMENTO DE HARDWARE E SOFTWARE NAS EMPRESAS». www.profdamasco.site.br.com. Consultado em 6 de abril de 2017 


  4. «Rural Sustentável». www.ruralsustentavel.org. Consultado em 6 de abril de 2017 


  5. «Tutorial Instalador de configuração - Eduroam» (PDF). Universidade Federal do ABC. 14 de outubro de 2016. Consultado em 6 de abril de 2017 


  6. «A Evolução da web». evolutionoftheweb.com. Consultado em 28 de novembro de 2017 




  7. «Architecture of the World Wide Web, Volume One». www.w3.org. Consultado em 13 de agosto de 2016 


  8. «Content Security Policy Level 3» (em inglês). w3.org. Consultado em 29 de novembro de 2017 


  9. Rodrigo Ferreira. «Cross-Site Scripting». blog.caelum.com.br. Consultado em 29 de novembro de 2017 



Ligações externas |




  • Linha de tempo dos navegadores (1993-2001) (em inglês)


  • evolt.org - Arquivo de navegadores (em português)


  • Deja Vu: (re-) criando a história da Internet (em inglês)


  • História dos navegadores (em inglês)




  • Portal das tecnologias de informação



Popular posts from this blog

Bressuire

Cabo Verde

Gyllenstierna