Cesar Cals de Oliveira Filho.jpg Cesar Cals de Oliveira Filho
Governador do Ceará
Período
1971-1975
Antecessor
Plácido Castelo
Sucessor
Adauto Bezerra
Senador do Ceará
Período
1979-1987
Ministro de Minas e Energia do Brasil
Período
1979-1985
Antecessor
Shigeaki Ueki
Sucessor
Aureliano Chaves
Dados pessoais
Nascimento
30 de dezembro de 1926 Fortaleza, CE
Morte
10 de março de 1991 (64 anos) Fortaleza, CE
Alma mater
Escola Militar do Realengo
Cônjuge
Marieta Cals
Partido
ARENA, PDS, PSD
Profissão
militar, engenheiro militar, engenheiro civil, professor, empresário
César Cals de Oliveira Filho (Fortaleza, 30 de dezembro de 1926 — Fortaleza, 10 de março de 1991) foi um militar, engenheiro eletricista, engenheiro civil, professor, empresário e político brasileiro que exerceu as funções de governador do Ceará entre 1971 e 1975, Senador da República entre 1979 e 1987 e Ministro de Minas e Energia entre 1979 e 1985.
Índice
1Biografia
2Notas e referências
3Ligações externas
4Ver também
Biografia |
Filho de César Cals de Oliveira e Hilza Diogo de Oliveira. Ingressou na Escola Militar do Realengo em 1943 formado-se em Engenharia Elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia - IME e em Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro,[1] voltou a Fortaleza e foi oficial de infantaria do 23º Batalhão de Caçadores, instrutor da Escola Preparatória e adjunto da chefia do Serviço de Obras da 10ª Região Militar. Trabalhou no Departamento de Energia da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, indicado por Celso Furtado, foi diretor do Departamento de Energia Elétrica do Piauí, diretor e conselheiro das Centrais Elétricas Brasileiras e presidente da Companhia Nordeste de Eletrificação e das Centrais Elétricas do Maranhão. Coronel reformado do Exército e professor de engenharia,[2] foi conselheiro da Escola de Administração da Universidade Federal de Pernambuco.
Em 1970 foi escolhido governador do Ceará pelo presidente Emílio Garrastazu Médici e, para assumir o cargo, deixou a presidência da Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança. Retornou à ribalta política ao ser referendado senador pela ARENA em 1978, porém passou a maior parte de seu mandato como Ministro das Minas e Energia do governo João Figueiredo,[3] o que ocasionou a convocação do suplente.[4] Em sua gestão como ministro houve a viabilização do Programa Nacional do Álcool, inclusive com a construção do primeiro carro a álcool no país[5]. Em 1985, 1 milhão 200 mil veículos trafegavam pelo país movidos por esse combustível. A produção nacional de petróleo deu uma grande arrancada crescendo cerca de 230%. Em 5 de maio de 1984 inaugurou a Usina Hidrelétrica de Itaipu, considerada uma das maiores do mundo e, em novembro inaugurou as usinas de Sobradinho e Paulo Afonso IV.
Ao lado de Virgílio Távora e Adauto Bezerra formou um triunvirato de coronéis[6] que dominou a política cearense durante o Regime Militar de 1964, transferindo-se para o PDS em 1980. Disputou sua primeira eleição direta em 1986, quando foi candidato a reeleição ao Senado Federal, mas perdeu a disputa para Mauro Benevides e Cid Sabóia. Em 1988, decidiu se filiar ao PSD, partido pelo qual seu filho Marcos disputou a prefeitura de Fortaleza naquele ano. É pai dos políticos César Cals Neto e de Marcos Cals. Faleceu vítima de ataque cardíaco.
Notas e referências
↑Denominada então "Universidade do Brasil".
↑Veja, 25 de maio de 1983.
↑Exerceu o cargo entre 15 de março de 1979 e 15 de março de 1985
↑Almir Pinto.
↑Veja, 20 de março de 1991.
↑Referente às patentes militares da referida tríade e não apenas uma designação jocosa.
Ligações externas |
Acervo digital de Veja Acesso em 8 de fevereiro de 2010
Página oficial do Senado Federal Acesso em 8 de fevereiro de 2010
Senador Cesar Cals de Oliveira Filho
Ver também |
Novembrada
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Governadores do Ceará (1889 — 2019)
Luís Antônio Ferraz • Benjamin Liberato Barroso • Feliciano Antônio Benjamim • José Clarindo de Queirós • João Nepomuceno de Medeiros Mallet • Benjamin Liberato Barroso • Antônio Pinto Nogueira Accioli • Bezerril Fontenele • Antônio Pinto Nogueira Accioli • Pedro Augusto Borges • Antônio Pinto Nogueira Accioli • Antônio Frederico de Carvalho Mota • Belisário Cícero Alexandrino • Marcos Franco Rabelo • Setembrino de Carvalho • Benjamin Liberato Barroso • João Tomé de Sabóia e Silva • Justiniano de Serpa • Ildefonso Albano • José Moreira da Rocha • Eduardo Henrique Girão • José Carlos de Matos Peixoto • Manuel Fernandes Távora • João da Silva Leal • Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça • Filipe Moreira Lima • Franklin Monteiro Gondim • Francisco de Meneses Pimentel • Benedito Augusto Carvalho dos Santos • Tomás Pompeu Filho • Acrísio Moreira da Rocha • Pedro Firmeza • José Machado Lopes • José Feliciano de Ataíde • Faustino de Albuquerque • Raul Barbosa • Stênio Gomes da Silva • Paulo Sarasate • Flávio Portela Marcílio • José Parsifal Barroso • Virgílio Távora • Franklin Chaves • Plácido Castelo • César Cals • Adauto Bezerra • Valdemar Alcântara • Virgílio Távora • Manuel de Castro Filho • Gonzaga Mota • Tasso Jereissati • Ciro Gomes • Adalberto Barros Leal • Chico Aguiar • Tasso Jereissati • Beni Veras • Lúcio Alcântara • Cid Gomes • Camilo Santana
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Ministros de Minas e Energia do Brasil (1961–2019)
4ª República
João Agripino
Gabriel Passos
João Mangabeira
Eliezer Batista
Antônio Ferreira de Oliveira Brito
Ditadura militar (5ª República)
Costa e Silva
Mauro Thibau
José Costa Cavalcanti
Antônio Dias Leite Júnior
Shigeaki Ueki
César Cals
Nova República (6ª República)
Aureliano Chaves
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Vicente Fialho
Marcus Vinícius Pratini de Moraes
Paulino Cícero de Vasconcellos
José Israel Vargas (interino)
Alexis Stepanenko
Delcídio do Amaral (interino)
Raimundo Mendes de Brito
Rodolpho Tourinho Neto
Hélio Vitor Ramos Filho (interino)
José Jorge de Vasconcelos Lima
Pedro Parente (interino)
Francisco Luiz Sibut Gomide
Dilma Rousseff
Mauricio Tolmasquim (interino)
Silas Rondeau
Nelson José Hubner Moreira (interino)
Edison Lobão
Márcio Zimmermann
Edison Lobão
Eduardo Braga
Marco Antônio Martins Almeida
Fernando Bezerra Coelho Filho
Wellington Moreira Franco
Bento Albuquerque
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Gabinete do Presidente João Figueiredo (1979–1985)
Golbery do Couto e Silva (1979-1981) • João de Carvalho Oliveira (1981) •
João Leitão de Abreu (1981-1985)
Estado Maior das Forças Armadas
José Maria de Andrada Serpa (1979) • Samuel Augusto Alves Corrêa (1979-1980) • José Ferraz da Rocha (1980-1981) • Alacir Frederico Werner (1981-1983) •
Valdir Vasconcelos (1983-1985)
Serviço Nacional de Informações
Otávio Aguiar de Medeiros (1979-1985)
Gabinete Militar
Danilo Venturini (1979-1982) •
Rubem Carlos Ludwig (1982-1985)
← Gabinete de Ernesto Geisel (1974–1979) • Gabinete de José Sarney (1985–1990) →
Nota: Cabo-verdiano redireciona para este artigo. Para a língua falada em Cabo Verde, veja crioulo cabo-verdiano. Para outros significados, veja Cabo Verde (desambiguação). Coordenadas: 14° 55' N 23° 31' O Cabo Verde República de Cabo Verde Bandeira Brasão de Armas Lema: Unidade, Trabalho, Progresso Hino nacional: Cântico da Liberdade Gentílico: cabo-verdiano [ 1 ] Capital Praia 14° 55' N 23° 31' O Cidade mais populosa Praia Língua oficial Português Governo República unitária semipresidencialista [ 2 ] - Presidente Jorge Carlos Fonseca - Primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva História - Descoberta 1460 - Independência 00 • de Portugal 5 de Julho de 1975 - Multipartidarismo 13 de Janeiro de 1990 Área - Total 4 033 km² (146.º) - Água (%) 0,08 População - Estimativa para 2017 560 899 [ 3 ] hab. (173.º) ...