Heleno de Freitas









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Heleno de Freitas

Heleno de Freitas

Heleno atuando pelo Boca Juniors.
Informações pessoais
Nome completo
Heleno de Freitas
Data de nasc.

12 de fevereiro de 1920
Local de nasc.

São João Nepomuceno (MG),  Brasil
Nacionalidade

brasileiro
Falecido em

8 de novembro de 1959 (39 anos)
Local da morte

Barbacena (MG),  Brasil
Altura
1,82 m


Destro
Apelido

Príncipe Maldito
Gilda
Informações profissionais
Período em atividade

1940–1953 (13 anos)
Posição

Atacante
Clubes de juventude

1927–1931
1931–1934
1935–1936
1936–1939

Brasil Mangueira Futebol Clube-MG
Brasil Madureira
Brasil Botafogo (time de praia)
Brasil Fluminense
Clubes profissionais
Anos
Clubes
Jogos e gol(o)s

1940–1948
1948–1949
1949
1949–1950
1951–1952
1953

Brasil Botafogo
Argentina Boca Juniors
Brasil Vasco da Gama
Colômbia Junior de Barranquilla
Brasil Santos
Brasil América-RJ
Total
233 (204)
17 (7)
24 (19)
47 (14)
20 (18)
1 (0)
342 (263)
Seleção nacional

1944–1948

Brasil Brasil
18 (15)[1]

Heleno de Freitas (São João Nepomuceno, 12 de fevereiro de 1920 — Barbacena, 8 de novembro de 1959) foi um futebolista brasileiro, considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro.


Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã, Heleno era homem de boa aparência, mas quase intratável. Depois de treze anos jogando futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano.[2]




Índice






  • 1 O jogador


  • 2 Vida pessoal


  • 3 Títulos


  • 4 Artilharias


  • 5 Referências


  • 6 Bibliografia





O jogador |


Dono de gênio destemperado, que muitas vezes o fazia ser expulso de campo e lhe trazia muitos inimigos, Heleno de Freitas, apelidado de "Gilda" por seus amigos do Clube dos Cafajestes e pela torcida do Fluminense, por seu temperamento e por este ser o nome de uma personagem da atriz norteamericana Rita Hayworth em filme de mesmo nome. Foi o símbolo de um Botafogo guerreiro, que nunca se dava por vencido.


Descoberto por Neném Prancha no time do Botafogo de praia, Heleno chegou ao time principal em 1937, com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite (goleador do tetracampeonato estadual, de 1932 a 35) e não decepcionou a torcida, com grande habilidade e excelente cabeceio.


Dono de uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador de cerca de 1,82 metros de altura foi o maior ídolo alvinegro antes de Garrincha, mesmo sem nunca ter sido campeão pelo clube.


Marcou sua passagem pelo Botafogo com 204 gols em 233 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do clube. Deixou General Severiano em 1948, quando foi vendido ao Boca Juniors, da Argentina, na maior transação do futebol brasileiro até então.


Ainda atuou pelo Vasco da Gama, conquistando seu único título por clube, o de campeão carioca de 1949 com o memorável Expresso da Vitória; pelo Atlético Junior de Barranquilla (da Liga Pirata da Colômbia); pelo Santos e pelo América, onde encerrou a carreira, tendo jogado porém apenas uma partida pelo clube de Campos Sales, sua única partida no estádio do Maracanã, tendo sido expulso aos 35'/1ºT, após acertar um carrinho violento em um zagueiro adversário.[3]


Ainda tentou, depois, voltar aos campos pelo Flamengo, por indicação de Kanela, mas se desentendeu com os jogadores do rubro-negro num jogo treino e não foi aceito.


Fez 18 partidas pela Seleção Brasileira marcando 15 gols, tendo sido artilheiro do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1945 - atual Copa América - com 6 gols.



Vida pessoal |


Heleno estudou no Colégio São Bento e depois obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ). Era considerado membro da alta sociedade, com amigos empresários, juristas e diplomatas. Seu pai era dono de um cafezal e ainda cuidava de negócios de papel e chapéus.


Sua vida foi marcada por vícios em drogas como lança-perfume e éter. Isto o fez tentar se auto-eletrocutar num treino do Botafogo. Boêmio, era frequentador de diversas boates do Rio de Janeiro.


Heleno casou-se com Ilma, que conhecia muito bem os problemas do jogador com drogas e mulheres e mesmo assim disse que o aceitaria como era.


Teve um filho apenas, Luiz Eduardo, com sua esposa Ilma. Porém, por conta do temperamento de Heleno de Freitas, ela fugiu para Petrópolis em 1952 e, posteriormente, se casou com o melhor amigo dele, que, inclusive, recebeu o pedido do jogador para cuidar dela enquanto ele defendia o time argentino. Entretanto, seu amigo acabou se apaixonando por ela. Luiz Eduardo — por ter perdido contato desde a mudança — só teve notícias sobre o pai com 10 anos de idade, justamente sobre seu falecimento.


Heleno sonhava em disputar uma Copa do Mundo, mas devido à 2.ª Guerra Mundial, no auge da carreira do jogador, o Mundial foi cancelado em duas ocasiões, 1942 e 1946.


Por ser um jogador boa pinta, elegante, de classe alta e boêmio, envolvia-se com várias mulheres e, consequentemente, teve complicações com sífilis, que o deixou louco. Segundo o ex-goleiro Danton, Heleno, já internado em um sanatório, assistia acompanhado de um médico os jogos do Olympic de Barbacena e, dentre seus delírios megalomaníacos, Danton o ouviu contar que teve casos amorosos com várias mulheres bonitas, incluindo um caso nunca comprovado com Eva Perón no período em que jogou na Argentina.[4][5] Veio a falecer no ano de 1959, em um hospício de Barbacena, onde foi internado seis anos antes, em 1953, com apoio da família.


Sua vida é retratada no livro Nunca houve um homem como Heleno, do jornalista e escritor Marcos Eduardo Neves, e no filme Heleno estrelado por Rodrigo Santoro, que fez o papel título e Aline Moraes, que fez sua esposa, cujo nome foi mudado para Sílvia.[2]



Títulos |



Brasil Brasil



  • Copa Roca: 1945


  • Copa Rio Branco: 1947



Brasil Botafogo


  • Torneio Inicio: 1947

  • Campeonato Carioca de Aspirantes: 1944 e 1945

  • Campeonato Carioca de Amadores: 1944, 1943 e 1944

  • Copa Burgos: 16 de fevereiro de 1941 – 7 x 4 España (MEX)

  • Taça Prefeito Dr. Durval Neves da Rocha: 15 de janeiro de 1942 – 3 x 1 Bahia



Brasil Vasco da Gama



  • Campeonato Carioca: 1949

  • Campeonato Carioca de Aspirantes: 1949



Brasil Santos


  • Taça Santos: 1952

  • Torneio FPF: 1952

  • Quadrangular de Belo Horizonte: 1951



Artilharias |



Brasil Brasil


  • Copa América: 1945


Brasil Botafogo


  • Campeonato Carioca: 1942


Referências




  1. Marcos Eduardo Neves, Nunca houve um homem como Heleno, Editora Zahar, 2006


  2. ab Rodrigo Santoro usa obsessão para moldar tragédia de jogador Caderno Ilustrada do Jornal Folha de S.Paulo


  3. Teixeira, Chandy (18 de setembro de 2014). «Clube também foi alvo do furacão chamado Heleno de Freitas». Globo Esporte. Grupo Globo. Consultado em 16 de julho de 2018 


  4. Heleno de Freitas - O craque maldito


  5. Sífilis que matou Heleno demora décadas para se manifestar, afirma especialista



  1. Lançamento de Nunca houve um homem como Heleno, http://ediouro.com.br/novo/livro/nunca-houve-um-homem-como-heleno, Ediouro, 2006

  2. Relançamento de Nunca houve um homem como Heleno, http://www.zahar.com.br/livro/nunca-houve-um-homem-como-heleno, Zahar, 2012

  3. Trecho do livro, http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1062641-leia-trecho-de-nunca-houve-um-homem-como-heleno.shtml, Livraria da Folha, 05 de abril de 2012

  4. Crítica da Veja, http://veja.abril.com.br/blog/imperdivel/livros/nunca-houve-um-homem-como-heleno/, Veja Rio, 16 a 22 de março de 2012

  5. Mauricio Stycer, http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2012/03/30/o-que-ler-sobre-heleno/, UOL, 03 de março de 2012

  6. Cristina Romanelli, http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/da-fama-a-insanidade, Revista da História, 2012

  7. Jonathan Wilson, https://www.theguardian.com/football/blog/2012/dec/11/forgotten-story-heleno-de-freitas, The Guardian, Londres, Inglaterra, 11 de dezembro de 2012

  8. Tom McGowan, http://edition.cnn.com/2013/06/21/sport/football/heleno-pele-brazil-world-cup-football/, CNN, 24 de julho de 2013



Bibliografia |


  • Neves, Marcos Eduardo (2006). Nunca houve um homem como Heleno. Ediouro. ISBN 8500016833

































































































































































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