Floresta de galeria

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Floresta de galeria nas montanhas de Simandou, Guiné.


Florestas ou matas de galeria são florestas que formam corredores ao longo dos rios e áreas úmidas e se projetam na paisagem, tornando-se esparsas em áreas de savanas, pradarias e desertos.


Esse tipo de vegetação existe em áreas que não suportam florestas de terra firme por uma série de razões: o tipo de solo, a umidade, etc. Zonas ripárias oferecem proteção ao fogo e estresse por escassez de água.[1] Ademais, solos de aluvião oferecem grande fertilidade e melhor drenagem, tal como maior aporte de água. Como resultado, a fronteira entre a floresta de galeria e as áreas abertas ao redor é bem marcada e abrupta, com o ecótono tendo apenas alguns metros de largura.[2]


Esse tipo de vegetação diminui de extensão em todo o mundo como resultado de atividades humanas, incluindo a criação de animais domésticos, que evita o crescimento das sementes e a construção de barragens e represas que alteram o nível normal das margens dos rios.




Índice






  • 1 No Cerrado


  • 2 Ver também


  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia





No Cerrado |


Definidas como vegetações florestais de extensão longa e estreita e associadas a rios,[3] as matas de galeria são estruturalmente e floristicamente heterogêneas.[4] Suas diferentes fisionomias estão associadas a variações de relevo e solo.[5]


A composição florística das florestas de galeria no domínio do Cerrado, ao norte e oeste, é próxima à da Floresta Amazônica.[6] Já na região central e no sudeste do domínio do Cerrado, lembra mais a composição das florestas estacionais semideciduais montanas.[4] Embora possuam espécies endêmicas, muitas espécies das florestas de galeria são generalistas, e ocorrem também no cerrado sensu stricto.[6]



Ver também |



  • Zona ripária

  • Mata ciliar

  • Floresta



Referências




  1. J. Biddulph and M Kellman, 1998 "Fuels and fire at savanna-gallery forest boundaries in southeastern Venezuela", Journal of Tropical Ecology 14


  2. J. S. Beard, 1955. "A Note on Gallery Forests", Ecology 36:2


  3. Haridasan, M. 1998. Solos de Matas de Galeria e Nutrição Mineral de Espécies Arbóreas em Condições Naturais; p. 19-20 In J.F. Ribeiro (org.). Cerrado: matas de galeria. Planaltina: Embrapa.


  4. ab Urbanetz, C., Shimizu, G. H., & Lima, M. I. S. (2013). An Illustrated Angiosperm Flora of Cerrado and Riparian Forest, São Carlos, Brazil. Check List, 9(2), 275-293.


  5. Silva Júnior, M.C., J.M. Felfili, P.E. Nogueira and A.V. Rezende. 1998. Análise Florística das Matas de Galeria no Distrito Federal; p. 52-84 In J.F. Ribeiro (org.). Cerrado: matas de galeria. Planaltina: Embrapa.


  6. ab Oliveira-Filho, A.T. and Ratter, J.A. 1995. A study of the origin of Central Brazilian forests by the analysis of plant species distribution patterns. Edinburgh Journal of Botany 52:141-194.



Bibliografia |



  • Ribeiro, J. F.; Fonseca, C. E. L.; Sousa-Silva, J. C. (Eds., 2001). Cerrado: caracterização e recuperação de Matas de Galeria. Planaltina: Embrapa Cerrados.

  • Ribeiro, J. F; Walter, B. M. T. (2007). Tipos de Vegetação do Bioma Cerrado: Vegetação florestal: Mata de galeria. Embrapa. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_61_911200585234.html>.































































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