MTV Brasil





Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo canal por assinatura criado pela Viacom para substituir este, veja MTV (Brasil).

Coordenadas: 23° 32′ 39″ S, 46° 40′ 55″ W























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































MTV Brasil
Abril Radiodifusão S.A.




Tipo

Rede de televisão aberta
País

 Brasil
Fundação

20 de outubro de 1990 (28 anos)
por Grupo Abril e MTV Networks
Extinção

30 de setembro de 2013 (5 anos)
Proprietário

Abril Radiodifusão
Cidade de origem

 São Paulo, SP
Sede

Bandeira da cidade de São Paulo.svg São Paulo, SP


  • Av. Prof. Alfonso Bovero, 52

  • Sumaré



Formato de vídeo




  • 480i (SDTV)


  • 1080i (HDTV)



Emissoras afiliadas

ver lista completa
Nome(s) anterior(es)

TV Abril (1989-1990)

MTV Brasil foi uma rede de televisão brasileira, pertencente ao Grupo Abril e dedicada ao público jovem. Nasceu no dia 20 de outubro de 1990 como a primeira rede de televisão segmentada a ser transmitida no sinal aberto, sendo a versão nacional da MTV.[1] Foi a terceira versão da MTV a ser lançada no mundo e a primeira a ser lançada em TV aberta.


A sede da emissora ficava em São Paulo, na Avenida Professor Alfonso Bovero, 52, no bairro Sumaré, onde foi anteriormente a sede da Rede Tupi. Este edifício foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), sendo o primeiro da capital do estado de São Paulo a ser tombado.[2]


No começo da década de 2010, era considerada a maior rede jovem e a sétima maior rede de televisão do Brasil, sendo considerada ainda pelo jornal Meio & Mensagem como a quinta emissora de TV mais admirada do país.[3][4] Além disso foi a primeira TV segmentada do país dedicada ao público jovem,[5][6] além de ter sido a primeira emissora de TV brasileira a transmitir a sua programação 24 horas por dia (sem ficar fora do ar na madrugada).[7]


O canal encerrou suas operações em 30 de setembro de 2013, sendo substituído por um novo canal operado pela empresa norte-americana Viacom na TV paga. Já a rede ocupada por ela no sinal aberto, por sua vez, passou a exibir a programação da Ideal TV.[8]




Índice






  • 1 Antecedentes


  • 2 História


    • 2.1 Pré-estreia


    • 2.2 Início e primeiros anos


    • 2.3 Crise e devolução da marca


    • 2.4 Venda do canal




  • 3 Transmissão


    • 3.1 TV aberta e online


    • 3.2 Fim da transmissão




  • 4 Videoclipes


    • 4.1 Primeiro formato e VJs


    • 4.2 Programas segmentados


    • 4.3 Disk MTV (1990–2006)


    • 4.4 Video Music Brasil (1995–2012)


    • 4.5 Outros programas


      • 4.5.1 Programas roteirizados (1999-2013)


      • 4.5.2 Programas animados (2003-2013)




    • 4.6 Mudanças na grade




  • 5 Marketing


    • 5.1 MTV na Luta contra a AIDS


      • 5.1.1 Partida Beneficente contra o Fluminense-RJ






  • 6 Marca


    • 6.1 Logos


    • 6.2 Slogans




  • 7 Programas


  • 8 Apresentadores


  • 9 Ver também


  • 10 Notas


  • 11 Referências


  • 12 Bibliografia


  • 13 Ligações externas





Antecedentes |


A MTV, sigla de Music Television,[9] surgiu nos Estados Unidos no dia 1º de agosto de 1981[10] sob o controle da Warner-Amex Satellite Entertainment. Hoje possuído pela Viacom, o canal pago revolucionou a indústria musical mundial através da popularização dos videoclipes,[11] que eram guiados por pessoas conhecidas como video jockeys.[12] No Brasil, a empresa formou parcerias com a Rede Bandeirantes para a transmissão de eventos como premiações.[13]


Os vídeos musicais chegaram ao território brasileiro através do dominical Fantástico, da Rede Globo. O programa foi o único a produzir e veicular este tipo de produto até o início da década de 1980, quando surgiu um desejo das produtoras independentes de fugir do Padrão Globo de Qualidade. Nesta mesma época, houve o surgimento da MTV norte-americana. Ao longo da década, surgiram outros programas dedicados à exibição de telediscos, como o Clip Trip, na TV Gazeta, Som Pop, na TV Cultura, FMTV e Manchete Clip Show da extinta Rede Manchete e o Clip Clip, que era também exibido na Rede Globo.[14]



História |



Ver artigo principal: História da MTV Brasil


Pré-estreia |




Anúncio da estreia da MTV Brasil na edição de 17 de outubro de 1990 da revista Veja, com fotos de Sinéad O'Connor e uma piada com uma das canções da artista, "Nothing Compares 2 U".


Em 1989, o Grupo Abril lançou sua área de radiodifusão, sob o título de TV Abril.[nota 1] No mesmo ano, o grupo de comunicação brasileiro formou uma sociedade com a Viacom para lançar a MTV no país. Porém, somente no ano seguinte as negociações foram confirmadas à imprensa.[19] Entretanto, ao contrário do esquema em seu país de origem, o canal brasileiro seria transmitido em TV aberta.[20] No total, o grupo desembolsou 16 milhões de dólares de investimento em equipamentos sofisticados e com uma potência dez vezes maior que os usados pela maior emissora brasileira em faturamento e audiência, a Globo. A Abril prometeu, à época, uma "revolução" na televisão brasileira.[21] Para marcar a chegada, a emissora organizou no pavilhão do Projeto SP, em São Paulo, uma feira destinada "primordialmente a publicitários e anunciantes, interessados nesse veículo inédito para suas propagandas".[19]


Para a escolha dos video jockeys, foi aberto um concurso. Na primeira fase, foram selecionadas cem pessoas para testes de locução e câmera.[22] A primeira equipe de VJ era formada por Astrid Fontenelle, Cuca Lazzarotto, Daniela Barbieri, Gastão Moreira, Maria Paula, Rodrigo Leão, Thunderbird, Zeca Camargo e Renata Netto. Em geral, eles tinham pouca ou nenhuma experiência na televisão.[23] Em julho de 1990, Roberto Civita, até então presidente da empresa, fechou um contrato com a Embratel para a utilização do satélite Brasilsat A2, o que fez com que o sinal da MTV fosse captado por antenas parabólicas. Para tal feito, o grupo teria de repassar US$ 1,3 milhões por ano. Dessa forma, a captação do sinal foi expandida de um raio de 100 km, que alcançava por UHF desde Sumaré, para um total de 420 mil domicílios que faziam uso de parabólica.[24]


Dois meses antes da estreia, em 17 de agosto de 1990, a TV Abril firmou um contrato de afiliação com a TV Corcovado, do Rio de Janeiro.[25] Nele, as partes fizeram um acordo com duração de três anos e o grupo brasileiro tinha que pagar uma porcentagem da receita publicitária da veiculação dos programas à emissora carioca. Em entrevista, Marcos Amazonas disse: "Para a audiência que visamos, o mercado carioca é uma prioridade básica".[26] Inicialmente, a TV Corcovado não transmitiu o áudio em estéreo, "mas a nossa intenção é fazer com que todas as filiadas transmitam em estéreo", consoante Roger Karman, vice-presidente corporativo da Abril.[27]



Início e primeiros anos |




A primeira imagem exibida pela MTV Brasil.


Inicialmente, a Abril planejou que a estreia ocorresse em 28 de abril de 1990.[28] Entretanto, a programadora adiou diversas vezes a inauguração e impôs que a MTV Brasil tivesse sua estreia entre 1º de julho e 30 de setembro de 1990 na Grande São Paulo.[29] A data foi adiada novamente para 6 e 20 de outubro. Porém, o dia 20 foi quase adiado novamente devido à demissão do diretor-geral Marcos Amazonas, mas o novo profissional, Roger Karman, manteve a data prevista.[28] Por fim, a emissora teve sua primeira transmissão em 20 de outubro de 1990, exatamente ao meio-dia, no canal 32 UHF em São Paulo e 9 VHF[30] pela TV Corcovado, em Rio de Janeiro. Sua primeira imagem foi uma color bar com a inscrição Rede Abril, seguida por vinhetas institucionais. A primeira video jockey a aparecer na tela foi Astrid Fontenelle, que disse: "Oi, eu sou Astrid e é com o maior prazer que eu estou aqui para anunciar para vocês que está no ar a MTV Brasil!".[23]


O primeiro vídeo musical exibido pela MTV foi o remix de "Garota de Ipanema" na voz de Marina Lima.[31] Entretanto, no Rio, o som falhou por cerca de 60 minutos e a TV Corcovado colocou no ar o som de "Walk of Life",[32] do grupo Dire Straits, enquanto as imagens eram do clipe "Garota de Ipanema".[33] A MTV também foi responsável por grande parte dos videoclipes exibidos naquela época. Victor Civita Neto, até então diretor de programação, explicou: "A qualidade dos poucos clipes produzidos no Brasil é ainda muito ruim. Por isso decidimos partir para a produção própria". Os primeiros vídeos custaram em média 25 mil dólares, de acordo com a revista Veja.[34] Um repórter para a Folha de S.Paulo avaliou que faltaram ideias na concepção dos mesmos: "De fato, os clips mostram grande evolução técnica; sob o lustro, porém, nota-se o bolor da falta de ideias". Em seguida, ele concluiu que "[os vídeos] nacionais são exercícios sobre o nada com alto poder de dissuasão."[35]


Alguns programas distribuídos pela MTV norte-americana foram reeditados e vendidos para a MTV brasileira, dentre eles o Saturday Night Live.[27] A primeira transmissão da emissora foi na Rua Coropé, no bairro de Pinheiros, em São Paulo.[36] Devido às inundações e a falta de ar condicionado, a TV Abril mudou a sede para o número 52 da Avenida Prof. Alfonso Bovero, no bairro Sumaré, que anteriormente funcionava como matriz da TV Tupi São Paulo. O prédio recebeu investimentos em todos os 14 andares para receber a MTV. No mesmo edifício localiza-se a torre de transmissão do canal, a Torre Victor Civita.[37]



Crise e devolução da marca |


A MTV Brasil passava por problemas financeiros desde o final de 2009, quando começou a perder seu faturamento.[38] O problema se agravou em 2012, o que fez com que os jornalistas especializados em mídia especulassem a venda da emissora e/ou a devolução da marca MTV à sua detentora mundial, a Viacom.


Daniel Castro, do portal R7, publicou em seu blog em 13 de abril de 2012 que a então News Corporation (Fox), o apóstolo Valdemiro Santiago e o grupo português Ongoing estavam interessados na compra da emissora.[39] No mês seguinte, o programa Comédia MTV ao Vivo exibiu um clipe com a paródia da música Roda Viva, de Chico Buarque.[40] A música, intitulada Indiretas Já, fala sobre a atual situação da televisão em geral de forma indireta, como sugere o título.[40] No clipe, os humoristas também debocham dos rumores de venda da MTV.[40]


Keila Jimenez, do jornal Folha de S. Paulo, publicou em sua coluna de 16 de agosto de 2012 que o Grupo Abril havia iniciado as negociações de venda do canal e a devolução da marca MTV para Viacom.[41] No mesmo dia, em nota, o grupo negou que havia negociações para a venda da emissora.[42][43][44] Após a publicação dessa notícia, os programas Furo MTV e Trolalá reagiram com piadas a respeito da venda.[45] No Trolalá, o humorista Paulinho Serra passou um trote para a portaria da própria MTV, fingindo ser um representante de Eike Batista, que estaria interessado na compra do canal.[46]


Em 15 de maio de 2013, Keila Jimenez publicou, na sua coluna "Outro Canal" da Folha de S. Paulo, que o Grupo Abril não pretendia manter a emissora musical no ar além deste ano. O canal, mesmo com forte redução de gastos, continuava com as contas no vermelho. Sem compradores interessados no momento, o Grupo Abril estaria analisando dois novos projetos de gestão para o canal manter-se no ar. Os dois projetos envolviam a devolução da marca MTV Brasil para sua proprietária, a programadora norte-americana Viacom. O nome MTV Brasil era um licenciamento pago anualmente pela Abril à Viacom. Uma das ideias era manter o canal no ar, já com outro nome, apostando apenas em produções de humor ao estilo atual. O outro projeto, com custo bem menor, era manter a emissora sem produções nacionais, exibindo apenas documentários e videoclipes. A Viacom, que pode receber a marca MTV Brasil de volta, já até estaria programando o relançamento do canal no país.[47]


Em 12 de junho de 2013, Keila Jimenez publicou em sua coluna que o Grupo Abril devolveria a marca MTV para a Viacom, e lançaria um novo canal de televisão em seu lugar, e a Viacom, por sua vez, relançaria a MTV somente na TV por assinatura.[48] Isso foi confirmado em seguida pelo blog da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.[49] No dia seguinte, o programa Acesso MTV foi encerrado e os apresentadores Titi Müller, Juliano Enrico e Pathy DeJesus foram dispensados.[50][51][52] Os programas MTV sem Vergonha e A Hora do Chay também foram encerrados.[50][52] Em outras áreas, ocorreram corte de pessoal, resultando na demissão de vários profissionais.[53]


Na semana seguinte, em entrevista ao jornalista Daniel Castro, Zico Góes, diretor de programação da emissora, confirmou que a MTV seria devolvida a Viacom, sem dar mais detalhes.[54] O canal seguiria lançando novas atrações até setembro de 2013, quando a marca MTV seria devolvida para a Viacom.[55][56][57]


Em 29 de julho, a Viacom International Media Networks (VIMN The Americas), divisão internacional da Viacom, anunciou que o canal seria relançado na TV paga no dia 1º de outubro.[58] A empresa pretendia que a nova MTV alcance 75% dos assinantes de TV paga, o que representava um alcance maior do que a cobertura do canal da Abril.[59] A programadora pretendia produzir mais de 350 horas de conteúdo nacional até dezembro de 2014, com versões brasileiras de programas como o MTV World Stage, Guy Code e Pranked, além de programas diários, séries, esportes radicais e realities.[60][61] Versões dubladas de programas da matriz americana ocuparão a maior parte da grade.[62]


Com a devolução da marca para a Viacom, a MTV Brasil deixou de ser operada pelo Grupo Abril no dia 30 de setembro, data em que foi exibido um especial de despedida do canal da TV aberta. [63][64] A partir de outubro o canal abandonou a denominação "Brasil", passando a se chamar apenas MTV.[65]


Após a entrega da marca para a Viacom, a Abril pretendia se desfazer de sua rede de radiofusão e da cessão do sinal UHF que usava para transmitir seu canal, já que não tinha intenção de lançar novo canal nem seguir no ramo televisivo. O grupo pretendia prosseguir com a exibição de reprises, porém outras produções para segurar a concessão do canal enquanto ocorriam as negociações para a venda de sua infraestrutura.[66] Seu acervo totalmente digitalizado de imagens e programas também estava sendo negociado, devendo ser transferido para a Viacom.[67] Já o nome deixou de ser utilizado juntamente à entrega da marca para Viacom, e com isso o canal passou a se chamar Ideal TV, uma das propriedades da Abril, já foi noticiado que a Abril não tem interesse de manter o canal. Um dos motivos foram queda de audiência e a internet, trazendo prejuízos para o grupo.



Venda do canal |


Em 18 de dezembro de 2013 num comunicado oficial, Fábio Colletti Barbosa, presidente do Grupo Abril, anunciou a venda das concessões pertencente a Abril Radiofusão ao Grupo Spring de Comunicação, que publica a edição brasileira da Rolling Stone.[68] Este grupo pertence a José Roberto Maluf, ex-vice-presidente do SBT e da Band.[69] Os valores da transação não foram divulgados, mas especula-se que gire em torno dos R$ 200 milhões e também supostamente a Abril recusou um valor maior que isso oriundo do religioso R. R. Soares, fazendo assim, que o futuro da nova emissora está em mãos e provavelmente, uma programação laica.[70] Tudo isso ainda tem que ser aprovado pelo Ministério das Comunicações e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).[71] Apesar de não ter vendido a emissora para Soares, a Abril acabou vendendo espaços na emissora para a igreja do líder religioso Valdemiro Santiago, pela demora na aprovação do processo de venda para a Spring.[72][73] O Ministério Público Federal também questionou a venda, que foi aprovada pelo Cade e pelo Ministério das Comunicações.[73][74][75]



Transmissão |



TV aberta e online |



Ver artigo principal: Lista de emissoras da MTV Brasil

Além da transmissão aberta, a MTV Brasil também era disponível na TV por assinatura e através do site via streaming.



Fim da transmissão |




A última imagem exibida pela MTV Brasil.


Em seus derradeiros dias, a MTV Brasil apresentou uma programação nostálgica cheia de reprises dos melhores momentos registrados ao longo do seu ciclo de vida. Além dos últimos programas da série My MTV com ex-VJs, o canal mostrou, ainda, em parceria com a Mídia Ninja, um último programa envolvendo um passeio pelas dependências do prédio onde ficava sua sede, acompanhado de uma virtuosa discussão sobre o passado, presente e futuro das mídias de comunicação. A programação foi finalizada no dia 30 de setembro de 2013, às 23h59. O último programa exibido foi O Último Programa do Mundo, com Daniel Furlan e Juliano Enrico, em seguida o VJ Thunderbird apresentou sua despedida. Em sentido oposto ao da inauguração do canal, a ex-VJ Cuca Lazzarotto apresenta o último videoclipe - "Maracatu Atômico" da banda brasileira de manguebeat Chico Science & Nação Zumbi[76][77][78], possivelmente como forma até mesmo de auto-afirmação do nome Brasil que compunha seu nome. A também ex-VJ Astrid Fontenelle encerra a programação, uma vez que foi a mesma quem abriu as transmissões há quase 23 anos atrás, encerrando-se, assim, o ciclo de transmissões da MTV Brasil do Grupo Abril de Televisão[79]. A última vinheta transmitida foi uma seleção de imagens de funcionários da emissora, com a canção "Ôrra Meu", da cantora brasileira Rita Lee, de fundo musical. Por fim, surge na tela uma logomarca da MTV estilizada com as cores da bandeira brasileira sobre um fundo preto. A sua logomarca foi diminuindo e desaparecendo nesse fundo preto. Essa foi a última imagem da MTV Brasil.[80]


Como parte das atividades necessárias para devolução da marca, o endereço mtv.com.br também deixou de funcionar às 22h30 do dia 30 de setembro[81], sendo redirecionado para endereços de propriedade da Viacom.



Videoclipes |



Primeiro formato e VJs |


Na concepção original, a MTV estava destinada a exibir videoclipes e focar em um público jovem de 12 a 35 anos. Quatro meses antes de sua estreia, a MTV abriu um concurso para seus apresentadores, que seriam conhecidos como video-jockeys ou simplesmente VJs. Eram homens e mulheres jovens que teriam a função de serem os "anfitriões" dos programas. A primeira equipe de VJs era formada por Astrid Fontenelle,[23]Cuca Lazzarotto, Daniela Barbieri, Gastão Moreira, Maria Paula, Rodrigo Leão, Thunderbird e Zeca Camargo. Em geral, os VJs tinham pouca ou nenhuma experiência na televisão.


No início, a MTV Brasil exibia muitos clipes de rock e música pop, em sua maioria internacionais. Porém, nesta época também houve a influência do grunge, com destaque para bandas como Nirvana e Alice in Chains. Outros artistas tiveram destaque no mesmo período como foi o caso do Skank, Paralamas do Sucesso, Madonna, Michael Jackson e Guns N' Roses.



Programas segmentados |




Exibição de videoclipe na MTV Brasil em 2013


Logo em seu início, a MTV criou programas para vários segmentos musicais como foi o caso do Yo!, destinado ao hip-hop e rap; Lado B voltado para o universo alternativo e o Fúria Metal, dedicado ao heavy metal e hard rock. Porém, esses programas eram exibidos em horários menos destacados como a madrugada.


O Lado B e o 121, versão brasileira do 120 Minutes, eram voltados para um universo mais alternativo mostrando um pop e um rock que não seguiam as tendências do momento. O Lado B durou de 1990 a 2000, apresentado por Fábio Massari e o 121, comandado por Thunderbird, de 1991 a 1994.


Já o Yo!, que era a versão brasileira do Yo! MTV Raps, tentou inicialmente cobrir o cenário do rap/hip-hop internacional, porém pela dificuldade e por pressão dos telespectadores, o Yo! passou a cobrir mais o cenário nacional.


Em meados de 1991, a MTV Brasil criou dois programas voltados ao rock pesado, o Fúria Metal, versão brasileira do Headbangers Ball, e o Gás Total, ambos apresentados pelo VJ Gastão Moreira.


Houve também programas destinados à dance music e música eletrônica como o Dance MTV, Beat MTV e o AMP. Programas como Tutti Dani, Hits MTV e Non-Stop exibiam os maiores sucessos do momento.



Disk MTV (1990–2006) |



Ver artigo principal: Disk MTV

Criado em 1990, o Disk MTV era a versão brasileira do Dial MTV (precursor do TRL), com a ideia de exibir os dez clipes mais votados do dia através do telefone. Inicialmente o programa foi apresentado por Astrid Fontenelle e, além de exibir os dez clipes mais pedidos, levava ao ar entrevistas com artistas e bandas. Astrid deixou o comando do programa em 1994, sendo substituída por Cuca Lazarotto. Cuca, por sua vez, foi substituída por Sabrina Parlatore em 1996. Sabrina deixou o programa em 2000 quando se transferiu para a Rede Bandeirantes. O Disk foi temporariamente apresentado por Chris Nicklas entre julho e agosto de 2000.


Após dois meses, Sarah Oliveira assumiu o comando do Disk MTV. Ao mesmo tempo que exibia a parada musical, o programa trazia artistas no estúdio do programa para entrevistas. Em pouco tempo o Disk se tornou o principal programa da MTV Brasil e um dos mais assistidos em seu horário. Sarah deixou o programa em 2005 para apresentar o Jornal da MTV ao lado de Rafael Losso.


Após a saída de Sarah, o Disk passou a ter apresentadoras que ficavam no comando do programa no máximo um ano, como foi o caso de Carla Lamarca, entre 2005 e início de 2006, as gêmeas Keyla Boaventura & Kênya Boaventura, entre março e novembro, e por último Luisa Micheletti, entre novembro e dezembro. Em 2006, a MTV comunicou que iria focar menos na música e isso culminou no fim do programa, o que provocou revolta entre os fãs do programa.


Em 2008, a MTV Brasil criou uma nova versão do Disk MTV, o Top 10 MTV, apresentado originalmente por Sophia Reis aos sábados e foi exibido até 20 de dezembro daquele ano. Em 2009, surgia o MTV Lab Disk, uma seção sem apresentadores reservada aos 15 clipes mais votados pelo público. Em janeiro de 2010, o Top 10 voltou ao ar e passou a ser diário, com apresentação de Vanessa Hadi. O programa foi exibido até o dia 1º de agosto de 2013.


Em fevereiro de 2014, o ex-diretor de programação da MTV Brasil Zico Góes, afirmou em entrevista que as votações do programa Disk MTV eram manipuladas pela emissora, para evitar que os telespectadores se cansassem de assistir os videoclipes na mesma ordem todos os dias.[82]



Video Music Brasil (1995–2012) |



Ver artigo principal: MTV Video Music Brasil

Em 1995, foi ao ar ao vivo direto do Memorial da América Latina o primeiro MTV Video Music Awards Brasil , sendo a versão nacional do já consagrado Video Music Awards. Sob o comando de Marisa Orth, ele originalmente era intitulado de Video Music Awards Brasil. A estatueta entregue na premiação geralmente era um clips.


Em 1996, passou a chamar MTV Video Music Brasil, atual VMB.


Em 2007, a premiação sofreu uma reformulação e passou a focar menos nos videoclipes e mais nos artistas.[83]


O programa foi anualmente transmitido até 2012. Em 2013, o evento não foi realizado devido à devolução da marca MTV para a Viacom. A nova MTV que estava avaliando a viabilidade em realizar o evento[84][85] decidiu não realizar a premiação em 2014 por priorizar produções como EMA, VMA e o World Stage.[86]



Outros programas |



Programas roteirizados (1999-2013) |


Um dos programas mais lembrados da emissora é o Hermes & Renato que teve início em 1999. O mesmo grupo de humoristas também foi responsável por outros programas como Sinhá Boça (2006) e Tela Class (2007). Outros programas de destaque foram 20 e Poucos Anos (2000), Descolados (2009), A Menina Sem Qualidades (2013) e Overdose (2013).



Programas animados (2003-2013) |


O Megaliga MTV de VJs Paladinos foi o primeiro desenho animado da emissora, que estreou em 2003 e contava as histórias com narração da própria equipe de apresentadores naquela época. Em 2005, estreou o Fudêncio e Seus Amigos que atualmente foi o desenho que mais rendeu temporadas a MTV.



Mudanças na grade |


Por suas diversas reformulações, quase sempre anuais, e maior produção de programas sobre comportamento jovem, muitos telespectadores passaram a sentir falta de uma programação basicamente musical na MTV. Em resposta a essas reclamações, a emissora passou a exibir, em março de 2006, programas focados especialmente na exibição de videoclipes e discussões sobre música, em que os telespectadores podiam interagir com a programação através de mensagens de texto e pela internet.


No entanto, em dezembro de 2006, foi anunciado pelo diretor de programação, Zico Góes, que em 2007 a MTV passaria a exibir videoclipes somente durante a madrugada. Segundo ele, o fácil acesso a conteúdos audiovisuais na internet (leia-se YouTube e MTV Overdrive), levou o telespectador a não querer esperar para ver um videoclipe na programação. Essa reestruturação culminou na extinção de um dos mais tradicionais programas da casa, o Disk MTV.


No dia 3 de março de 2008, a MTV teve seu primeiro relançamento com novas atrações e passou a ter alguns programas focados na música, além de séries da MTV americana e programas de comportamento, e 12 horas de apenas videoclipes.



Marketing |


Naquela época, um dos slogans mais conhecidos pela MTV era I want my MTV,[nota 2] que era dito por vários artistas, inclusive no lançamento do canal na TV a cabo. A MTV brasileira decidiu não usar esta marca no país, já que segundo Paulo Ghirotti, da área de criação da DPZ, que desenvolveu a marca no país, induz a solitariedade de um jovem trancado em um quarto. Já Adélia Franceschini, diretora de marketing da TV Abril, disse que "[o slogan teria] que ser mais blasé".[87] Em 23 salas de cinema localizadas em shopping centers de São Paulo, foram divulgados artistas pronunciando o slogan brasileiro, Te vejo na MTV, e também eram incluídas algumas vinhetas da matriz norte-americana.[88] Com uma meta inicial de faturamento de US$ 500 mil mensais,[89] seu lucro começou a crescer a partir do final de 1990, quando ocorreu o início da comercialização de espaços na emissora e quando obteve uma receita de US$ 3 milhões. Consoante Meio & Mensagem, a previsão era que em 1991 o canal rendesse entre US$ 10 e 12 milhões,[90] o que foi alcançado.[91]


No mesmo ano, o canal investiu US$ 100 mil em campanhas publicitárias realizadas pela DPZ para o público carioca, que por sua vez, acompanhava a programação através do canal 9. Por ficar no ar apenas após o meio-dia,[nota 3] o lema da campanha era: "Depois do meio-dia, o canal 9 fica do jeito que o diabo gosta". Tal lema fez com que um jornalista do Jornal do Brasil dissesse que o lema "promete desagradar a Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro". Em outra ocasião, a mesma publicação comparou: "No ano passado, por muito menos, uma marca de biquínis teve que retirar seus outdoors por exigência, precisamente, da Cúria".[92] A campanha, por sua vez, foi publicada em jornais e revistas, além de outdoors e menções na rádio. Sua estreia deu-se em 15 de março de 1991.[93] Por ser uma rede de televisão segmentada ao público jovem, diversas empresas apostaram em publicidade na MTV, tais quais o Banco Bamerindus, Basf, Samello e Warner Lambert,[89] fabricante da bala Halls.[nota 4]


Em 1997, a emissora foi a patrocinadora principal da equipe de futebol do Fluminense.[96]



MTV na Luta contra a AIDS |


Uma das bandeiras da emissora, já que a mesma tinha como público-alvo os jovens, foi a luta contra a AIDS. Por isso, sempre nas vésperas do Dia Mundial da Luta Contra a Aids (1º de dezembro) a MTV exibia uma programação especial sobre o tema.[97]



Partida Beneficente contra o Fluminense-RJ |


Em 1º de dezembro de 1997, por ser a patrocinadora da equipe de futebol do Fluminense, e como uma programação especial dos eventos da Luta contra a AIDS, a MTV Brasil preparou um partida de futebol beneficente em que astros da emissora enfrentaram o time principal do Fluminense.[96]


Esta partida recebeu transmissão ao vivo pela emissora, sendo a única partida de futebol exibida na história da emissora (lembrando que o Rockgol era um torneio de showbol cujas partidas eram gravadas para exibição posterior). O evento foi narrado por Silvio Luiz e teve como palco o estádio Moça Bonita, de Bangu. O ingresso foi 1 quilo de alimento não-perecível que foram destinados a uma série de instituições que trabalham em defesa dos portadores de HIV.[98]


Defendendo as cores da MTV, entraram em campo os seguintes "jogadores": Andreas Kisser e Igor Cavalera (Sepultura), Lelo Zaneti e Samuel Rosa (Skank), Frejat e Guto Goffi (Barão Vermelho), os VJ's Edgard Piccoli e Rodrigo P-Funk, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Toni Garrido (Cidade Negra), o cantor Ivo Meirelles e o ator e líder da Blitz, Evandro Mesquita. Com um misto de profissionais e juniores, o Fluminense, mesmo já estando matematicamente rebaixado no Campeonato Brasileiro daquele ano, venceu pelo elástico placar de 12 a 0. Os gols foram marcados por Roger (2x), Arthur (2x), Flavinho, Dirceu, Jorge Luís, Yan (2x), Cadu, Marcelo Cardoso e Márcio Costa. Isso tudo em apenas 50 minutos, já que a partida foi disputada em dois tempos de 25. O árbitro da partida foi Daniel Pomeroy, que já foi árbitro FIFA.[99]



Marca |



Logos |




Slogans |



  • 1990 - 1991: Te vejo na MTV

  • 1991 - 1997: MTV, sempre na linha!

  • 1997 - 1998: MTV, a sua casa

  • 1998 - 2002: "MTV Brasil, na sua língua"

  • 2002 - 2004: Música e atitude

  • 2004 - 2006: Veja na MTV

  • 2006 - 2008: MTV: Só os melhores

  • 2008 - 2009: Transformação pela raiz

  • 2009 - 2010: Você está aqui

  • 2010 - 2011: "MTV: O canal dos ovos de ouro"

  • 2011: Música para tudo

  • 2011 - 2013: A música não para

  • 2013: "A televisão tem futuro?"



Programas |



Ver artigo principal: Lista de programas transmitidos pela MTV Brasil


Apresentadores |





  • Arnaldo Antunes (2011–2012)


  • Adriana Lessa (1994)


  • Adriane Galisteu (1998–1999)


  • Adriano Pereira (1999–2009, 2013)

  • Alessandra Calor (1996)

  • André Henrique Schaefer (1997)


  • André Vasco (2005–2007)


  • Anderson Bizzocchi (2009)


  • Ana Luiza Castro (2007)


  • Antônio Ricardo (1991)


  • Astrid Fontenelle (1990–1999)


  • Babi Xavier (1999)


  • Bento Ribeiro (2009–2013)


  • Bernardo Marinho (2007)


  • Bia e Branca Feres (2009–2012)


  • Bruno Sutter (1999–2009, 2012–2013)


  • Carla Lamarca (2005–2007)

  • Carolina Sá (1996–1998)


  • Carol Ribeiro (2008–2012)


  • Cazé Peçanha (1994–2000, 2002–2012)


  • Chay Suede (2013)


  • China (2011–2012)


  • Chris Couto (1991–1999)


  • Chris Nicklas (1993–2001)


  • Chuck Hipolitho (2011–2013)


  • Claudia Liz (1994)


  • Cuca Lazzarotto (1990–1996)


  • Dani Calabresa (2008–2012)

  • Daniel Benevides (1991–1992)


  • Daniel Furlan (2013)


  • Daniel Nascimento (2009)

  • Daniela Barbieri (1990–1991)


  • Daniella Cicarelli (2003–2007, 2012)


  • Deco Neves (2010–2013)


  • Didi Effe (2009–2013)


  • Didi Wagner (1997, 2000–2006)

  • Diego Quinteiro (2011–2012)


  • DJ Nyack (2011–2012)


  • Edgard Piccoli (1993–2006)

  • Eduardo Elias (2011)


  • Elcio Coronato (2009)


  • Elidio Sanna (2009)


  • Ellen Jabour (2011–2012)


  • Emicida (2011–2012)


  • Erik Gustavo (2010)


  • Fábio Massari (1992–2002)


  • Fábio Rabin (2009–2011)


  • Fausto Fanti (1999–2009, 2013)

  • Felipe Ricotta (2008–2009)


  • Felipe Solari (2005–2009)


  • Felipe Torres (1999–2009, 2013)


  • Felipe Xavier (1997–1999)


  • Fernanda Lima (2000–2003)


  • Fernanda Tavares (2004–2005)


  • Fernando Meligeni (2002–2004)


  • Ferrugem (2002)

  • Gabriel Moojen (2004–2005)


  • Gaía Passarelli (2011–2013)


  • Gastão Moreira (1990–1998)


  • Gil Brother (2002–2008)


  • Gisele Bündchen (1996)


  • Guilherme Santana (2008–2011)

  • Guilherme Martins (1997–1998)

  • Jana Rosa (2010–2013)


  • Jairo Bouer (1999–2003)


  • Jimmy London (2007–2008)


  • João Gordo (1996–2009)


  • Juliano Enrico (2013)

  • Júlio Coimbra (2000)


  • Keyla Boaventura & Kênya Boaventura (2006)


  • Kiabbo (2008–2009)


  • Kid Vinil (1999–2001)


  • Kika Martinez (2008–2011)


  • KL Jay (1999–2000)


  • Léo Madeira (2003–2010)


  • Levy (1999–2002)


  • Lobão (2007–2010)


  • Lorena Calábria (1990–1991)


  • Luana Piovani (2000)


  • Lucas Stegmann (2010–2013)

  • Ludmila Rosa (2000)


  • Luiz Thunderbird (1990–1993, 1996, 2000–2003, 2011–2013)


  • Luisa Micheletti (2006–2010)


  • Madame Mim (2008–2009)

  • Matheus Agra (2013)


  • Marcelo Adnet (2008–2012)


  • Marcelo Tas (1990–1993)

  • Marcia Boscardin (1998–1999)


  • Márcio Garcia (1993–1995)


  • Marco Antônio Alves (1999–2009, 2013)


  • Marco Bianchi (1997,1999–2010)


  • Marcos Mion (2000–2001, 2004–2009)


  • Maria Fernanda Cândido (1998)


  • Maria Paula (1990–1992)


  • MariMoon (2008–2012)


  • Mariana Weickert (2005)


  • Marina Person (1995–2010)


  • Marina Santa Helena (2010–2011)


  • Maryeva Oliveira (2001–2002)


  • Max Fivelinha (1998–2004)


  • Mionzinho (2005–2009)

  • Mister Lúdico (2008–2009)

  • Monique Olsen (2011)


  • Otaviano Costa (1991–1992)

  • Pathy DeJesus (2013)


  • Paulinho Serra (2010–2013)


  • Paulo Bonfá (1997, 1999–2010)


  • Paulo Tiefenthaler (2011)


  • PC Siqueira (2011–2013)


  • Penélope Nova (2001–2011)


  • Pietra Ferrari (1995)

  • Primo Preto (1994–1996)


  • Rafael Losso (2003–2006)


  • Rafael Queiroga (2010–2011)


  • Rafael Ramos (1998–2000)

  • Renata Netto (1992–1993)


  • Rita Lee (1991)

  • Rita Lobo (1992)

  • Rita Monteiro (1990–1992)


  • Rodrigo Capella (2010–2011)


  • Rodrigo Leão (1990–1991)

  • Rodrigo “P–Funk” Brandão (1994–1998)


  • Ronald Rios (2010)


  • Ronaldo Lemos (2011)


  • Sabrina Parlatore (1996–2000)


  • Sarah Oliveira (2000–2005)


  • Silvinha Faro (2000–2001)


  • Soninha Francine (1994–2000)


  • Sophia Reis (2008–2009)


  • Tatá Werneck (2010–2013)

  • Tatiana Ivanovici Kwiezynski † (1994–1999)

  • Tathiana Mancini (1994–1996)


  • Thaíde (2001–2006)


  • Thiago Borbs (2010–2011)

  • Tiozão Ambervision (2005–2007)


  • Titi Muller (2009–2013)


  • Vanessa Hadi (2010)


  • Zeca Camargo (1990–1994)




Ver também |




  • MTV (Brasil), canal substituto da MTV Brasil a partir de 2013

  • MTV Video Music Brasil


Notas




  1. É importante ressaltar, entretanto, que a Abril Radiodifusão só foi criada em 1999, para cuidar de assuntos relacionados à radiodifusão, como a operadora de TV por assinatura TVA.[15][16][17]
    Somente em 2004, a MTV Brasil Ltda., novo nome da TV Abril, fundiu-se com a área.[18]



  2. Em tradução livre, eu quero a minha MTV.


  3. Antes do meio-dia, a programação constituía de produções da Rede Record e do Sistema Brasileiro de Televisão.[19]


  4. A Warner Lambert foi comprada pela Pfizer, em seguida pela Cadbury e a 2010 pela Kraft Foods.[94] Depois, esta última passou por uma reestruturação e foi criada a Mondelēz International, atual fabricante.[95]



Referências




  1. Parente, Edianez (21 de maio de 2013). «De onde veio e para onde vai a MTV Brasil». Observatório da Imprensa. Consultado em 8 de junho de 2013 


  2. «Condephaat tomba sede da extinta TV Tupi». R7. 13 de março de 2012. Consultado em 21 de março de 2012 


  3. José Paulo Sant’Anna (5 de dezembro de 2011). «Veja, Globo e CBN na liderança entre os mais admirados». Meio & Mensagem. Consultado em 20 de abril de 2012 


  4. Donos da Mídia. «As redes de TV». Consultado em 7 de outubro de 2011 


  5. «MTV». Publiabril. Consultado em 7 de outubro de 2011 


  6. «Trajetória pioneira». Abril. 18 de janeiro de 2012. Consultado em 28 de maio de 2010 


  7. «TV 90». Tudo Sobre TV. Consultado em 20 de outubro de 2018 


  8. Possebon, Samuel (20 de setembro de 2013). «No lugar da MTV, TV Abril terá programas de negócios e carreiras». Tela Viva. Converge Comunicações. Consultado em 20 de setembro de 2013 


  9. «MTV drops 'Music Television' from the network logo». Los Angeles Times. 8 de fevereiro de 2010. Consultado em 21 de junho de 2012 


  10. «80Music.about.com». 80Music.about.com. 1 de agosto de 1981. Consultado em 7 de agosto de 2010 


  11. Bahiana, Ana Maria (21 de outubro de 1990). «O mundo (quase) perfeito da MTV». O Globo. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  12. «MTV changed the music industry on August 1, 1981». CNN. 31 de julho de 1998. Consultado em 5 de junho de 2009 


  13. «Atrações da Rede Bandeirantes». Folha de S.Paulo. 24 de dezembro de 1989. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  14. Paulo Cunha (Outubro de 2009). «O Videoclipe não morreu». Consultado em 6 de fevereiro de 2011 


  15. Fernanda Duarte. «Traços da mundialização no videoclipe brasileiro». Academia.edu. Consultado em 13 de fevereiro de 2014 


  16. Daniel Castro (1 de fevereiro de 1998). «Emissoras de TV se associam a grupos internacionais». TVFolha. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de março de 2013 


  17. «Billboard - Google Books». Billboard (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2014 


  18. «Abril Radiodifusão S.A.». O Estado de S. Paulo. Economia. 38 páginas. Abril de 2005. Consultado em 5 de agosto de 2013 


  19. abc «Na reta de chegada». Veja. 29 de abril de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  20. «TV Abril faz acordo com MTV». Jornal do Brasil. 8 de março de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  21. Ayne, Regina (12 de março de 1990). «Abril promete revolução na televisão brasileira». Meio & Mensagem. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  22. «MTV brasileira abre concuso de vídeo-jóqueis». Folha de S.Paulo. 28 de junho de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  23. abc Ramalho, Anna (17 de agosto de 2012). «Astrid Fontenelle lamenta boataria sobre fim da MTV Brasil». Universo Online. Jornal do Brasil. Consultado em 17 de agosto de 2012 


  24. Martinho, Maria Ester (10 de junho de 1990). «MTV poderá ser captada por satélite fora de SP». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  25. «Pauleira». Jornal do Brasil. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  26. Comodo, Roberto (22 de agosto de 1990). «ABRIL FAZ MTV COM A CORCOVADO». Jornal do Brasil. PUC-Rio. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  27. ab «ABRIL FAZ PRÉVIA DA SUA MTV». Jornal do Brasil. PUC-Rio. 28 de agosto de 1990. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  28. ab Sá, Nelson de (15 de outubro de 1990). «Às pressas, MTV entra sábado no ar para ser a emissora dos jovens». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  29. Marsia, Ângelo (8 de março de 1990). «TV Abril estréia clips da MTV até setembro». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  30. «MTV vai ao ar no Rio pela TV Corcovado». Folha de S. Paulo. 12 de outubro de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  31. Nina Lemos (17 de agosto de 2012). «A MTV pode acabar? Sim, as coisas mudam». Agência Estado. Estadão. Consultado em 19 de agosto de 2012 


  32. Xexéo, Artur (23 de dezembro de 1990). «Faltou som na estréia da MTV». Jornal do Brasil. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  33. «MTV estréia sem som no Rio de Janeiro». Folha de S. Paulo. 21 de outubro de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  34. «Som e alegria no ar». Veja. 31 de outubro de 1990. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  35. «Faltam ideias à produção de clips nacionais». Folha de S. Paulo. 4 de novembro de 1990. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  36. Jansson, Larissa. «Pseudoconscientização». Canal da Imprensa. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  37. Mocarzel, Evalodo (12 de outubro de 1990). «MTV VAI AO AR NO RIO PELA TV CORCOVADO». O Estado de S. Paulo. PUC-Rio. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  38. Keila Jimenez (16 de setembro de 2012). «Para ex-diretor, internet é algoz da MTV». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de julho de 2013 


  39. Daniel Castro (13 de abril de 2012). «Apóstolo milionário, Fox e portugueses tentam comprar MTV». Blog do Daniel Castro. R7. Consultado em 10 de julho de 2013 


  40. abc Mauricio Stycer (25 de maio de 2012). «"Comédia MTV" faz bom resumo da TV brasileira em "Indiretas Já"». Blog do Mauricio Stycer. UOL. Consultado em 11 de junho de 2013 


  41. Keila Jimenez (16 de agosto de 2012). «MTV Brasil pode ser vendida e extinta no país». Outro Canal. Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de julho de 2013 


  42. Leandro Meireles (16 de agosto de 2012). «MTV Brasil não está sendo negociada, diz Grupo Abril». Portal MTV. UOL. Consultado em 10 de julho de 2013 


  43. «Abril nega negociação para venda da MTV». Folha Mercado. Folha de S.Paulo. 17 de agosto de 2012. Consultado em 10 de julho de 2013 


  44. Melissa Cruz (16 de agosto de 2012). «Grupo Abril, dono da marca MTV no Brasil, nega venda da emissora». Globo.com. O Globo. Consultado em 17 de agosto de 2012 


  45. Cristina Padiglione (16 de agosto de 2012). «Programas da MTV debocham da notícia sobre o seu fim». Blog da Cristina Padiglione. O Estado de S. Paulo. Consultado em 10 de julho de 2013 


  46. Mauricio Stycer (23 de agosto de 2012). «"Quanto tá a MTV?"». Blog do Mauricio Stycer. UOL. Consultado em 10 de julho de 2013 


  47. «MTV Brasil pode perder o nome e virar outro canal». Outro Canal. Folha de S.Paulo. 15 de maio de 2013. Consultado em 30 de junho de 2016 


  48. Keila Jimenez (23 de agosto de 2012). «Viacom relançará MTV Brasil só na TV paga». Outro Canal. Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de julho de 2013 


  49. Patrícia Kogut (12 de junho de 2012). «Abril devolve MTV Brasil à programadora americana Viacom». Blog da Patrícia Kogut. O Globo. Consultado em 11 de julho de 2013 


  50. ab Fernando Oliveira (13 de junho de 2013). «MTV Brasil dispensa VJs e põe fim a programas». Blog na TV. iG. Consultado em 10 de julho de 2013 


  51. «Demitida da MTV, Titi Muller chora no ar ao se despedir». R7. 14 de junho de 2013. Consultado em 15 de junho de 2013 


  52. ab Falcheti, Fabrício (13 de junho de 2013). «Crise na MTV Brasil aumenta e programas são cancelados». NaTelinha. UOL. Consultado em 14 de junho de 2013 


  53. Cristina Padiglione (14 de junho de 2013). «MTV realiza novos cortes e devolve marca». Sem Intervalo. O Estado de S. Paulo. Consultado em 10 de julho de 2013 


  54. Daniel Castro (24 de junho de 2013). «'A vida está dura e difícil, mas a MTV não vai morrer', diz diretor». Blog do Daniel Castro. R7. Consultado em 10 de julho de 2013 


  55. «Abril deixará de usar marca MTV em 2014; Viacom tenta viabilizar nova MTV no país». Tela Viva. 11 de junho de 2013. Consultado em 15 de junho de 2013 


  56. Fabrício Falcheti (20 de junho de 2013). «Em meio a demissões, MTV Brasil lança programas inéditos até setembro». NaTelinha. UOL. Consultado em 11 de julho de 2013 


  57. Falcheti, Fabrício (15 de maio de 2013). «Grupo Abril estuda devolver a marca MTV e começar uma nova emissora». NaTelinha. Universo Online/Ne10. Consultado em 8 de junho de 2013 


  58. Silvana Arantes (29 de julho de 2013). «MTV ressuscitará na TV paga tentando atrair 'geração milênio'». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de julho de 2013 


  59. Lena Castellón (29 de julho de 2013). «A nova MTV: TV paga e nome global». Meio&Mensagem. Consultado em 29 de julho de 2013 


  60. «Jornal: MTV será transferida para a TV paga em outubro». Terra Networks. 29 de julho de 2013 


  61. «Viacom assume a MTV Brasil, que migrará para a TV paga». Revista Época. 30 de julho de 2013 


  62. «MTV Brasil muda de comando, vira canal pago e terá nova programação». Revista da TV. O Globo. 29 de julho de 2013. Consultado em 30 de julho de 2013 


  63. «Detonator come morcego no palco do AET». Agora É Tarde. Band.com.br. 9 de julho de 2013. Consultado em 11 de julho de 2013 


  64. Camila Juliotti (30 de julho de 2013). «MTV se despede da TV aberta com especial». Diário de S. Paulo. Consultado em 30 de julho de 2013 


  65. "MTV passa a ser TV por assinatura e deixa de pertencer ao Grupo Abril". PortalImprensa, 29 de julho de 2013


  66. Glasberg, Rubens (1 de agosto de 2013). «Sem MTV, Abril quer sair do negócio de televisão». Tela Viva. Converge Comunicações. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  67. "Sem a marca, MTV exibirá reprises até ser vendida". Folha de S. Paulo, 3 de agosto de 2008


  68. Ribeiro, Igor (18 de dezembro de 2013). «Abril vende espólio da MTV a Spring». Meio & Mensagem. Consultado em 19 de dezembro de 2013 


  69. «Abril vende antigo canal da MTV para grupo Spring, que edita a "Rolling Stone"». Portal Imprensa. 19 de dezembro de 2013. Consultado em 24 de julho de 2016 


  70. Possebon, Samuel (18 de dezembro de 2013). «Abril vende outorgas de TV para ex-VP da Band e do SBT». Tela Viva. Converge Comunicações. Consultado em 19 de dezembro de 2013 


  71. Castro, Daniel; Pacheco, Paulo (18 de dezembro de 2013). «Abril vende canal da MTV para editora da revista Rolling Stone». Notícias da TV. Universo Online. Consultado em 19 de dezembro de 2013  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)


  72. Flávio Ricco; José Carlos Nery (13 de julho de 2014). «Ex-MTV terá programação religiosa». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 24 de julho de 2016 


  73. ab «Ministério Público vai à Justiça contra venda de canal de TV pela Abril». O Globo. 10 de abril de 2015. Consultado em 24 de julho de 2016 


  74. «Balanço financeiro de 2013 da Abril Comunicações S.A.» (PDF). Grupo Abril. 31 de março de 2014. pp. 36, 47, 89. Consultado em 24 de julho de 2016 


  75. «Imprensa Nacional - Visualização dos Jornais Oficiais». Diário Oficial da União. 22 de outubro de 2015. Consultado em 24 de julho de 2016 


  76. «"Velha" MTV Brasil encerra transmissão tocando "Maracatu Atômico"». UOL Entretenimento. Consultado em 1 de outubro de 2013 


  77. «Com Chico Science, MTV Brasil encerra suas transmissões». OCNet. Consultado em 2 de outubro de 2013 


  78. «"Maracatu Atômico", de Chico Science & Nação Zumbi, foi o último videoclipe da MTV Brasil». RD1. Consultado em 2 de outubro de 2013 


  79. «"Tenho a honra de anunciar o fim da MTV Brasil"». Na TV - iG Colunistas. Consultado em 2 de outubro de 2013 


  80. "A relação da MTV com a música pernambucana".Diário de Pernambuco, 30 de setembro de 2013


  81. "O site da MTV Brasil foi o primeiro a ser desligado. Agora aguardem o novo!".Twitter @MTVBrasil, 30 de setembro de 2013


  82. «Disk MTV era manipulado, diz diretor que trabalhou por 20 anos na emissora - TV & Novelas - iG». Gente 


  83. Thiago Ney (13 de setembro de 2007). «Sm clipes, VMB focaliza os artistas». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de agosto de 2013 


  84. «Confira detalhes da programação da nova MTV, que vai ao ar a partir desta terça». Segundo Caderno. Zero Hora. 1 de outubro de 2013. Consultado em 6 de outubro de 2013 


  85. «Sem VJs, MTV estreia nova programação em 1º de outubro». Arte & Agenda. Correio do Povo. 25 de setembro de 2013. Consultado em 6 de outubro de 2013 


  86. Vaquer, Gabriel (26 de dezembro de 2013). «Viacom bate o martelo e nova MTV Brasil não fará o "VMB"». NaTelinha. Universo Online; NE10. Consultado em 27 de dezembro de 2013 


  87. Peluso, Luciana (19 de julho de 1990). «ABRIL TROCA O 'I WANT MY MTV' POR 'TE VEJO NA MTV'». Folha de S.Paulo. PUC-Rio. Consultado em 2 de agosto de 2013 


  88. Fucuta, Brenda (20 de outubro de 1990). «A MTV começa sua cantada no brasileiro jovem». O Estado de S. Paulo. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 


  89. ab Assef, Andréa (28 de maio de 1991). «MTV lança nova campanha». Jornal do Brasil. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  90. «Comercialização da MTV supera expectativas». Meio & Mensagem. 28 de janeiro de 1991. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  91. Lobo, Tereza (12 de agosto de 1991). «MTV inova e fatura $10 milhões em 91». Jornal do Brasil. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  92. «Pontos de vista». Jornal do Brasil. 10 de março de 1991. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  93. «MTV investe em publicidade». Jornal do Brasil. 14 de março de 1991. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  94. «Cadbury agrees Kraft takeover bid». BBC News. London: BBC. 19 de janeiro de 2014. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 


  95. Ayres, Marcela (5 de outubro de 2012). «Divisão de guloseimas da Kraft Foods vira Mondelēz». Exame. Editora Abril. Consultado em 12 de fevereiro de 2014 


  96. ab
    extra.globo.com/ Jogadores dos tempos das vacas magras falam sobre este Fluminense prestes a ser campeão



  97. folha.uol.com.br/ Aids é tema de vinhetas da MTV


  98. folha.uol.com.br/ Roqueiros enfrentam Fluminense na MTV


  99. escrevendofutebol.com.br/ Fluminense x MTV: a história revelada



Bibliografia |




  • Goes, Zico (2013). MTV, Bota Essa P#@% Pra Funcionar. São Paulo: Panda Books. 168 páginas. ISBN 9788578883393 



Ligações externas |
















Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Commons

Categoria no Commons

Wikinotícias

Categoria no Wikinotícias

Wikidata

Base de dados no Wikidata



  • Commons

  • Wikinotícias





  • Website oficial no Wayback Machine (arquivado em 29 de setembro de 2013)


  • A Imagem da Música - Os anos de influência da MTV Brasil no YouTube
















































  • Portal da televisão
  • Portal da música



Popular posts from this blog

Bressuire

Cabo Verde

Gyllenstierna