Veado-mateiro































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaVeado-mateiro[1]


Veado-mateiro fotografado em Poconé, Mato Grosso.
Veado-mateiro fotografado em Poconé, Mato Grosso.


Estado de conservação

Espécie deficiente de dadosDados deficientes (IUCN 3.1) [2]

Classificação científica































Reino:

Animalia


Filo:

Chordata


Classe:

Mammalia


Ordem:

Artiodactyla


Família:

Cervidae


Género:

Mazama


Espécie:

M. americana



Nome binomial

Mazama americana
Erxleben, 1777
Distribuição geográfica

Mazama americana distribution.png

Subespécies



  • M. a. americana Erxleben, 1777


  • M. a. carrikeri Hershkovitz, 1959


  • M. a. gualea Allen, 1915


  • M. a. jucunda Thomas, 1913


  • M. a. rosii Lönnberg, 1919


  • M. a. rufa Illiger, 1815


  • M. a. sarae Thomas, 1925


  • M. a. sheila Thomas, 1913


  • M. a. trinitatis Allen, 1915


  • M. a. whitelyi Gray, 1873


  • M. a. zamora Allen, 1915


  • M. a. zetta Thomas, 1913



O veado-mateiro (nome científico: Mazama americana) também conhecido por veado-vermelho, veado-pardo, veado-retovado, guatapará, guaçupita, guaçuetê, suaçupita e suaçuapita,[3][4] é uma espécie de cervídeo sul-americano do gênero Mazama. A taxonomia do veado-mateiro é confusa, e estudos sugerem que o que é identificado como uma única espécie atualmente, na realidade, é um "complexo específico".[5] Estudos moleculares sugerem que o táxon M. americana é polifilético.[6] Com novos estudos, provavelmente, M. americana será dividido em várias espécies.[5] Possui a maior distribuição geográfica dentre os cervídeos neotropicais, ocorrendo desde a Colômbia e Venezuela (incluindo Trinidad e Tobago) até o norte da Argentina e sul do Brasil.[5] Nesta área, ocorre em todos os tipos de ambientes, desde campos abertos, até florestas úmidas.[5] Entretanto, sua ocorrência é mais fragmentada no sudeste do Brasil, devido ser a região com maior perda de habitat em sua distribuição geográfica.[5]


É a maior espécie do gênero Mazama, pesando em média, 30 kg, mas podendo atingir até 65 Kg; medindo em média 70 cm na altura da cernelha,[7] e com comprimento de 90 a 145 cm.[8] A coloração é avermelhada, com manchas brancas abaixo da cauda, face interna dos membros e das orelhas, região submandibular e ponta da maxila superior.[7] O pescoço tende a ser mais escuro, principalmente em sua face dorsal.[7] É uma espécie de hábitos solitários e crepuscular, mas pode formar pares no período reprodutivo.[4] Se alimenta de frutos, folhas, brotos e gramíneas, sendo bastante seletivo na escolha de sua alimentação.[4] A gestação dura cerca de 225 dias e pare um filhote por vez, que nasce com pintas brancas no corpo.[4] Não existe sazonalidade nos nascimentos.[5]


A IUCN lista a espécie como "dados deficientes", e ela não consta na lista do IBAMA de animais em extinção.[9] Entretanto, é considerada "vulnerável" em São Paulo e "em perigo" no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.[7] As populações nos limites leste do Cerrado e da Mata Atlântica também estão ameaçadas, principalmente por conta da alteração de seu habitat para empreendimentos agrícolas e urbanização.[7] Apesar disso, sua distribuição geográfica é ampla e ocorre em grandes números na Amazônia.[5] Apesar de ser caçado ostensivamente em grande parte de sua ocorrência, a espécie possui taxas reprodutivas altas, o que a torna suas populações tolerantes à ação de caçadores.[5]



Galeria |






Referências




  1. Grubb, P. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 637–722. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  2. Duarte, J.M.B., Vogliotti, A. & Barbanti, M. (2008). Mazama americana (em Inglês). IUCN 2013. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2013 Versão 2.


  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 757


  4. abcd Duarte, J.M.; et al. (2012). «Avaliação do risco de extinção do Veado-mateiro Mazama americana Erxleben, 1777, no Brasil». Biodiversidade Brasileira. 3: 33-41  !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)


  5. abcdefgh Varela, D.M.; et al. (2010). «Red Brocket deer Mazama americana (Erxleben, 1777))». In: Duarte, J.M.B.; González, S. Neotropical Cervidology: Biology and Medicine of Latin American Deer. Jaboticabal, Brasil: FUNEP. pp. 151–160. ISBN 978-85-7805-046-7  !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  6. Duarte, J. M. B., González, S., & Maldonado, J. E. (2008). «The surprising evolutionary history of South American deer». Molecular Phylogenetics and Evolution. 49 (1): 17-22. doi:10.1016/j.ympev.2008.07.009  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  7. abcde Duarte, J.M.B.; Piovezan, U.; Zanetti, E.S.; Ramos, H.G.C. (2012). «Espécies de Cervídeos Brasileiros Não Ameaçadas de Extinção». In: Duarte, J.M.B.; Reis, M.L. Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Cervídeos Ameaçados de Extinção (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. pp. 20–27  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  8. Duarte, J.M.B. (1996) Guia de identificação de cervídeos brasileiros: 14. Jaboticabal: FUNEP.


  9. Chiarello, A.G.; Aguiar, L.M.S., Cerqueira, R.; de Melo, F.R.; Rodrigues, F.H.G.; da Silva, V.M. (2008). «Mamíferos». In: Machado, A.B.M.; Drummond, G.M.; Paglia, A.P. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção - Volume 2 (PDF). Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. pp. 680–883. ISBN 978-85-7738-102-9  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)



Bibliografia recomendada |




  • Duarte, J.M.B.; González, S., ed. (2010). Neotropical Cervidology: Biology and Medicine of Latin American Deer. Jaboticabal, Brasil: FUNEP. 393 páginas. ISBN 978-85-7805-046-7  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  • Wilson, D.E.; Mittermeier, R.A., ed. (2011). Handbook of the Mammals of the World - Volume 2:Hoofed Mammals. Barcelona: Lynx Edicions. 886 páginas. ISBN 978-84-96553-77-4  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  • Duarte, J.M.B.; Reis, M.L., ed. (2012). Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Cervídeos Ameaçados de Extinção (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 128 páginas  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)




  • Portal dos mamíferos



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