Victor Cousin









Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde Julho de 2010). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)




































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Victor Cousin


Nascimento

28 de novembro de 1792
Paris
Morte

14 de janeiro de 1867 (74 anos)
Cannes
Sepultamento

cemitério do Père-Lachaise
Cidadania

França
Ocupação

filósofo, político, tradutor, professor universitário, biógrafo, historiador da filosofia, escritor
Prêmios
Comandante da Legião de Honra, Concours général, Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
Empregador

Universidade de Paris

[edite no Wikidata]




Victor Cousin, em retrato pintado oitocentista.


Victor Cousin (Paris, 28 de novembro de 1792 – Cannes, 14 de janeiro de 1867)




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Pensamento


  • 3 A recepção de Victor Cousin no Brasil


  • 4 Obras


  • 5 Ver também


  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





Biografia |


Foi um filósofo, político, reformador educacional e historiador francês. Líder da Escola Eclética, foi membro da Academia Francesa de Letras.



Pensamento |


Filósofo espiritualista, editou obras de Descartes, traduziu Platão e Proclo. Suas obras mais notáveis foram Histoire de la philosophie au XVIIIe siècle (1829) e Du Vrai, du Beau et du Bien (1853). Reconheceu a inteligência feminina escrevendo uma série de monografias sobre mulheres célebres do século XVII: Jacqueline Pascal (1845); Madame de Longueville (1852); Mme. de Sablé (1854); Mme. de Chevreuse e Mme. de Hautefort (1856).


Na École normale supérieur, em 1811, Cousin foi influenciado por Laromiguière, Condillac, Locke e pelos filosófos da Escola Escocesa do Senso Comum - Thomas Reid, William Hamilton.


Cousin não desenvolveu um sistema filosófico próprio, original, mas construiu um sistema a partir de outros. Conseguiu, porém, mudar a ênfase da filosofia francesa do materialismo para o idealismo e tornou-se o mais conhecido pensador francês de sua época. Via um pouco de verdade em cada uma das filosofias, e reuniu-as em quatro categorias:



  • Sensualismo

  • Idealismo

  • Ceticismo

  • Misticismo


Foi criticado pelos ateus, por um lado, e, por outro, provocou também o desagrado da Igreja Católica, por buscar, nos acontecimentos históricos, evidências da mão de Deus e por negar a revelação divina.


A ele é atribuída a criação da expressão "arte pela arte" (Il faut de la religion pour la religion, de la morale pour la morale, de l'art pour l'art), depois difundida por Théophile Gautier e assumida como lema pelo parnasianismo.



A recepção de Victor Cousin no Brasil |


No Brasil, o pensamento de Victor Cousin foi recepcionado por Antônio Pedro de Figueiredo, pensador natural de Pernambuco, nascido em um vilarejo próximo a Recife, em 22 de maio de 1822 e falecido em agosto de 1859. Antônio Pedro de Figueiredo traduziu a obra de Victor Cousin para o português, dando o título de "Curso de Filosofia", distribuída em três volumes. Sua admiração pelo Ecletismo de Cousin decorria de uma visão dessa filosofia como expressão do progresso e da modernidade. Antônio Pedro de Figueiredo recebeu o apelido de "Cousin Fusco" devido à sua admiração pela obra do filósofo francês, "fusco" fazia referência ao seu tipo mestiço. Atuou como professor de geometria e de língua portuguesa no Ginásio Pernambucano. Figueiredo era um polemista, republicano e socialista, defendia suas ideias em jornais e revistas locais. Gilberto Freyre considerava Antônio Pedro de Figueiredo brilhante, um "gênio da raça", e saudou a sua postura crítica e revolucionária, no interior da sociedade patriarcal e escravista, como era a sociedade do Nordeste do século XIX. Antônio Pedro de Figueiredo entendia que era necessário produzir um jornalismo mais profundo, mais científico, voltado para as causas dos problemas, e menos voltado para ataques ácidos contra indivíduos e abordagens superficiais. O autor combina, em seu pensamento, elementos do racionalismo e elementos espiritualistas, como defende o ecletismo, selecionando elementos que considera válidos ou verdadeiros em cada doutrina. [1][2][3]Outro adepto das idéias de Victor Cousin foi Antonio Herculano de Sousa Bandeira.



Obras |



  • 1820 - 1827: Procli philosophi Platonici opera, 6 vol.

  • 1826: Fragments philosophiques

  • 1827: Eunape, pour servir à l'histoire de la philosophie d'Alexandrie

  • 1828: Nouveaux fragments philosophiques. Cours de l'histoire de la philosophie

  • 1829: Histoire de la philosophie au XVIII siècle, 2 vol.

  • 1833: De l'instruction publique en Allemagne, et notamment en Prusse, 2 vol.

  • 1835: De la métaphysique d'Aristote

  • 1837: De l'instruction publique en Hollande

  • 1840: Cours de philosophie morale. Philosophie scolastique

  • 1841: Cours d'histoire de la philosophie moderne.



Cours d'histoire de la philosophie morale au XVIIIe siècle, 5 vol.


  • 1842: Leçons sur la philosophie de Kant. Des pensées de Pascal

  • 1843: Introduction aux œuvres du père André. Fragments littéraires

  • 1844: Du scepticisme de Pascal. Défense de l'université et de la philosophie

  • 1845: Jacqueline Pascal

  • 1846: Fragments de philosophie cartésienne

  • 1846: Philosophie populaire

  • 1848: Justice et charité

  • 1850: De l'enseignement et de l'exercice de la médecine et de la pharmacie

  • 1852: La jeunesse de Mme de Longueville

  • 1853: Mme de Longueville pendant la Fronde

  • 1854: Mme de Sablé

  • 1855: Premiers essais de philosophie

  • 1856: Marie de Rohan, Mme de Chevreuse. Mme de Hautefort

  • 1857: Fragments et souvenirs littéraires

  • 1858: Du vrai, du beau et du bien

  • 1859: De la société française au XVIIIe siècle, d'après le grand Cyrus, 2 vol

  • 1861: Philosophie de Locke

  • 1862: Philosophie écossaise

  • 1863: Philosophie sensualiste au XVIIIe siècle

  • 1865: La jeunesse de Mazarin



Ver também |


  • História da filosofia no Brasil


Referências




  1. História do Brasil, Unicamp, Antonio Pedro de Figueiredo


  2. Revista de Estudos Filosóficos, UFSJ, A ética espiritualista de Antônio Pedro de Figueiredo, Tiago Adão Lara


  3. Antônio Pedro de Figueiredo, o Cousin Fusco, Amaro Quintas, 1955



Ligações externas |


  • Scottish School of Common Sense - en.wiki
























  • Portal da filosofia
  • Portal da França








Popular posts from this blog

Bressuire

Cabo Verde

Gyllenstierna