Cabo Verde





Disambig grey.svg Nota: Cabo-verdiano redireciona para este artigo. Para a língua falada em Cabo Verde, veja crioulo cabo-verdiano. Para outros significados, veja Cabo Verde (desambiguação).

Coordenadas: 14° 55' N 23° 31' O

























































































































































Cabo Verde
República de Cabo Verde











Bandeira de Cabo Verde

Brasão de Cabo Verde


Bandeira

Brasão de Armas


Lema: Unidade, Trabalho, Progresso

Hino nacional: Cântico da Liberdade


Gentílico: cabo-verdiano[1]


Localização de Cabo Verde




Capital

Praia
14° 55' N 23° 31' O

Cidade mais populosa

Praia

Língua oficial

Português

Governo

República unitária semipresidencialista[2]
 - Presidente

Jorge Carlos Fonseca
 - Primeiro-ministro

Ulisses Correia e Silva

História
 
 - Descoberta

1460 
 - Independência
00• de Portugal


5 de Julho de 1975 
 - Multipartidarismo

13 de Janeiro de 1990 

Área
 
 - Total 4 033 km² (146.º)
 - Água (%)
0,08

População
 
 - Estimativa para 2017
560 899[3] hab. (173.º)
 - Censo de 2000
436 821 hab. 
 - Urbana
303 512 hab. (91.º)
 - Densidade
118 hab./km² (65.º)

PIB (base PPC)
Estimativa de 2013
 - Total US$ 2,305 mil milhões*[4] 
 - Per capita
US$ 6 311[4] 

PIB (nominal)
Estimativa de 2013
 - Total US$ 2,071 mil milhões*[4] 
 - Per capita
US$ 4 089[4] 

IDH (2017)
0,654 (125.º) – médio[5]

Gini (2002)
50,5

Moeda

Escudo cabo-verdiano (indexado ao euro)[6] (CVE)

Fuso horário

horário de Cabo Verde - CVT (UTC-1)
 - Verão (DST)
Não tem

Clima

Árido

Org. internacionais

ONU, OMC, CPLP, UA, CEDEAO,

Cód. ISO
CPV

Cód. Internet

.cv

Cód. telef.

+238

Website governamental

http://www.governo.cv/


Mapa de Cabo Verde






Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um país insular localizado num arquipélago formado por dez ilhas vulcânicas na região central do Oceano Atlântico. A cerca de 570 quilómetros da costa da África Ocidental, as ilhas cobrem uma área total de pouco mais de 4.000 quilómetros quadrados.


Os exploradores portugueses descobriram e colonizaram as ilhas desabitadas no século XV, o primeiro assentamento europeu nos trópicos. Idealmente localizado para o comércio de escravos no Atlântico, o arquipélago prosperou e muitas vezes chegou a atrair corsários e piratas, entre eles Sir Francis Drake, na década de 1580. As ilhas também foram visitadas pela expedição de Charles Darwin em 1832.


O arquipélago foi ocupado e, conforme a colónia cresceu em importância entre as principais rotas de navegação entre Europa, Índia e Austrália, a população aumentou de forma constante. No momento da sua independência de Portugal, em 1975, os cabo-verdianos emigraram para todo o mundo, de tal forma que a população no século XX com mais de meio milhão de pessoas nas ilhas é igualada pela diáspora cabo-verdiana na Europa, na América e na África.


A economia cabo-verdiana é principalmente focada no crescente turismo e em investimentos estrangeiros, que se beneficiam do clima quente o ano todo, da paisagem diversificada e da riqueza cultural, especialmente na música. Historicamente, o nome "Cabo Verde" tem sido usado para se referir ao arquipélago e, desde a independência, em 1975, ao país. Em 2013, o governo local determinou que a designação em português "Cabo Verde" passaria a ser utilizado para fins oficiais, como na Organização das Nações Unidas (ONU).




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


    • 2.1 Colonização europeia


    • 2.2 O processo de independência




  • 3 Geografia


    • 3.1 Geologia


    • 3.2 Clima




  • 4 Demografia


    • 4.1 Religião


    • 4.2 Língua


    • 4.3 Urbanização




  • 5 Governo e política


    • 5.1 Relações internacionais




  • 6 Divisão administrativa


  • 7 Economia


    • 7.1 Turismo




  • 8 Infraestrutura


    • 8.1 Saúde


    • 8.2 Educação


    • 8.3 Transportes




  • 9 Cultura


    • 9.1 Música


    • 9.2 Cinema


    • 9.3 Culinária


    • 9.4 Desportos


    • 9.5 Feriados




  • 10 Ver também


  • 11 Referências


    • 11.1 Bibliográficas




  • 12 Ligações externas





Etimologia |


O nome do país provém do vizinho Cabo Verde, na costa senegalesa,[7] avistado por exploradores portugueses em 1444, alguns anos antes das ilhas serem descobertas. Em 24 de outubro de 2013, foi anunciado nas Nações Unidas que o nome oficial não deve mais ser traduzido para outras línguas. Em vez de "Cabo Verde", a designação "República de Cabo Verde" está a ser usada.[8][9]



História |



Ver artigo principal: História de Cabo Verde


Colonização europeia |




Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em 1495, a mais antiga igreja colonial do mundo, na Cidade Velha, na Ilha de Santiago


A história refere que a descoberta de Cabo Verde se deu no século XV, mais precisamente em 1460. A colonização portuguesa começou logo após a sua descoberta, sendo as primeiras ilhas a serem povoadas as de Santiago e Fogo. Para incentivar a colonização, a corte portuguesa estabeleceu uma carta de privilégio aos moradores de Santiago relativa ao comércio de escravos na Costa da Guiné. Em Ribeira Grande, na ilha de Santiago, estabeleceu-se a primeira feitoria, que serviu ponto de escala para os navios portugueses e para o tráfego e comércio de escravos, que começava a crescer por essa época. Mais tarde, com a abolição da escravatura, o país começou a dar sinais de fragilidade e entrou em decadência, revelando uma economia pobre e de subsistência.


No século XX, a partir da década de 50, começam a surgir os movimentos independentistas no continente africano. Cabo Verde vinculou-se à luta pela libertação da Guiné-Bissau.[10]


A posição estratégica das ilhas nas rotas que ligavam Portugal ao Brasil e ao resto da África contribuíram para o facto de essas serem utilizadas como entreposto comercial e de aprovisionamento. Abolido o tráfico de escravos em 1876, o interesse comercial do arquipélago para a metrópole portuguesa decresceu, só voltando a ter importância a partir da segunda metade do século XX. No entanto, a partir de então, já haviam sido criadas as condições para o Cabo Verde independente de hoje: europeus e africanos uniram-se numa simbiose, criando um povo de características próprias.



O processo de independência |





Amílcar Cabral, num selo da ex-RDA.


As origens históricas nacionais da independência de Cabo Verde podem ser localizadas no final do século XIX e no início do século XX. Foi um processo gradual. Surgiu como uma tentativa de solução para as reivindicações da elite crioula de então, que protestava contra o desleixo e a negligência da metrópole portuguesa em relação ao que se passava em Cabo Verde.


Com o processo de formação nacional, muito cedo a máquina administrativa foi sendo assegurada pelos nascidos em Cabo Verde, ou pelos que já tinham grande identificação com a colónia, com excepção aos cargos elevados como governadores, chefes militares etc., ainda reservados aos representantes da soberania de Portugal. Esta "auto-suficiência" administrativa de Cabo Verde estava associada a uma escolarização relativamente desenvolvida e à existência de uma imprensa mais ou menos dinâmica introduzida por Portugal, que contribuíram para o surgimento de uma elite intelectual e burocrática. Esta começou, no século XX, a discutir cada vez mais a questão da independência, gerando um clima de atrito com os representantes da metrópole. Os leitores que acompanhavam a imprensa oficial entendiam que se devia lutar pela independência ou, pelo menos, por uma autonomia honrosa.


Na metrópole portuguesa, os habitantes de Cabo Verde eram, muitas vezes, considerados como mandriões, desleixados, indolentes, bêbados etc. Numa reacção a isso, Eugénio Tavares escreveu, em 1912: "O indígena de Cabo Verde é activo e trabalhador".





Aristides Pereira, primeiro presidente.


Em 1956, Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, entre outros jovens patriotas das hoje Guiné-Bissau e Cabo Verde, fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que surgiu no contexto do movimento libertador africano, que ganhou força depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Esses patriotas formaram uma unidade popular para lutar contra o que chamavam de "deplorável política ultramarina portuguesa, afirmando que as vítimas dessa política desejavam ver-se livres do domínio português".


A 19 de Dezembro de 1974, foi assinado um acordo entre o "Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde" e Portugal, instaurando-se um governo de transição em Cabo Verde, governo esse que preparou as eleições para uma Assembleia Nacional Popular. A 5 de Julho de 1975, proclamou-se a independência do país, considerado na altura por muitos como um país inviável, devido às suas próprias fragilidades, havendo vozes políticas em Portugal, como é o caso de Mário Soares, que eram contra a independência do arquipélago, afirmando que Cabo Verde deveria usufruir de autonomia administrativa tal como os outros arquipélagos portugueses (Açores e Madeira). Em 1991, o país conheceu uma viragem na vida política nacional, tendo realizado as primeiras eleições multipartidárias e instituindo uma democracia parlamentar.[11]



Geografia |





Mapa topográfico de Cabo Verde.





Imagem de satélite do arquipélago.



Ver artigo principal: Geografia de Cabo Verde

Cabo Verde é um arquipélago localizado ao largo da costa da África Ocidental. As ilhas vulcânicas que o compõem são pequenas e montanhosas. Existe um vulcão activo, na ilha do Fogo, que é igualmente o ponto mais elevado do arquipélago, com 2829 m. O país é constituído por 10 ilhas, das quais 9 habitadas, e vários ilhéus desabitados, divididos em dois grupos:



  • Ao norte, as ilhas de Barlavento. Relacionando de oeste para leste: Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal e Boa Vista. Pertencem ainda ao grupo de Barlavento os ilhéus desabitados de Branco e Raso, situados entre Santa Luzia e São Nicolau, o ilhéu dos Pássaros, em frente à cidade de Mindelo, na ilha de São Vicente e os ilhéus Rabo de Junco, na costa da ilha do Sal e os ilhéus de Sal Rei e do Baluarte, na costa da ilha de Boa Vista;

  • Ao sul, as ilhas de Sotavento. Enumerando de leste para oeste: Maio, Santiago, Fogo e Brava. O ilhéu de Santa Maria, em frente à cidade de Praia, na Ilha de Santiago; os ilhéus Grande, Rombo, Baixo, de Cima, do Rei, Luís Carneiro e o ilhéu Sapado, situados a cerca de 8 km da ilha Brava e o ilhéu da Areia, junto à costa dessa mesma ilha.


As maiores ilhas são a de Santiago a sudeste, onde se situa Praia, a capital do país, e a ilha de Santo Antão, no extremo noroeste. Praia é também o principal aglomerado populacional do arquipélago, seguida por Mindelo, na ilha de São Vicente.



Geologia |


Geologicamente, as ilhas, que cobrem uma área total de pouco mais de 4.033 quilômetros quadrados, são compostas principalmente de rochas ígneas, com estruturas vulcânicas e detritos piroclásticos que compõem a maior parte do volume total do arquipélago. As rochas vulcânicas e plutônicas são distintamente básicas; o arquipélago é uma província petrográfica de soda-alcalina, com uma sucessão petrológicas que é semelhante ao encontrado em outras ilhas da Macaronésia.





Pico do Fogo, o ponto mais elevado do arquipélago, com 2 829 metros, na Ilha do Fogo


Anomalias magnéticas identificadas nas imediações do arquipélago indicam que as estruturas que formam as ilhas datam de 125-150 milhões de anos: as próprias ilhas data de 8 milhões (no oeste) e 20 milhões de anos (no leste). A origem vulcânica das ilhas tem sido atribuída a um ponto quente, associado com o inchamento batimétrico que formou Cabo Verde. A ascensão é uma das maiores protuberâncias em oceanos do mundo, subindo 2,2 km em uma região semi-circular de 1.200 quilômetros quadrados, associado a um aumento do fluxo de calor na superfície do geoide.[12]


O Pico do Fogo é o maior vulcão ativo na região e sua última erupção foi em Novembro de 2014.[13] Tem uma caldeira 8 km de diâmetro, cuja borda tem 1.600 m de altitude e um cone interior que sobe para 2.829 m acima do nível do mar. A caldeira resultou de subsidência, após a evacuação parcial (erupção) da câmara de magma, ao longo de uma coluna cilíndrica de dentro câmara de magma (a uma profundidade de 8 km).


Extensas salinas são encontradas em Sal e Maio. Em Santiago, Santo Antão e São Nicolau, encostas áridas cederam lugar para canaviais ou plantações de banana espalhados ao longo da base de montanhas imponentes. Penhascos em direção ao oceano foram formados por avalanches catastróficas de detritos.[14]


No entanto, de acordo com o presidente de Nauru, Cabo Verde foi classificada como a oitava nação mais em risco devido a inundações por conta das mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global.[15]



Clima |




Praia Grande, Calhau São Vicente


O arquipélago de Cabo Verde está localizado na zona subsaheliana, com um clima árido ou semiárido. A Corrente das Canárias moderam a temperatura. A média anual raramente é superior a 25 °C e não desce abaixo dos 20 °C. A temperatura da água do mar varia entre 21 °C em Fevereiro e 25 °C em Setembro. As estações do ano são fundamentalmente duas: "as-águas" e "as-secas" ou "tempo das brisas".


A estação chuvosa, de Agosto a Outubro, é muito irregular e geralmente com fraca pluviosidade, em especial nas ilhas de São Vicente e Sal, onde tem havido vários anos seguidos sem chuva. As ilhas mais acidentadas, como Santo Antão, Santiago e Fogo, beneficiam de maior pluviosidade.


A estação mais seca, de Dezembro a Julho, é caracterizada por ventos constantes. A chamada "bruma seca", trazida pelo vento harmatão das areias do Saara, chega a provocar a interrupção dos serviços nos aeroportos.




Demografia |



Ver artigo principal: Demografia de Cabo Verde



Crescimento populacional de Cabo Verde entre 1961 e 2003.





Pirâmide etária de Cabo Verde (2005).


Os cabo-verdianos são descendentes de africanos (livres ou escravos) e de europeus de várias proveniências, na sua maioria portugueses mas também italianos, franceses ou espanhóis entre outros povos europeus. Há também cabo-verdianos que têm antepassados judaicos vindos do Norte África principalmente nas ilhas de Boavista, Santiago e Santo Antão. Grande parte dos cabo-verdianos emigrou para o estrangeiro, principalmente para os Estados Unidos, Portugal e França, de modo que há mais cabo-verdianos a residir no estrangeiro que no próprio país.


É marcadamente jovem na sua estrutura etária, com quarenta por cento dos efectivos entre os 0 e 14 anos (estimativa 2005) e apenas 6 por cento acima dos 65 anos. A média de idades da população cabo-verdiana ronda os 24 anos. A esperança média de vida, que, em 1975, rondava os 63 anos, atingiu, em 2003, os 71 anos (67 para homens; 75 para as mulheres). A taxa de mortalidade infantil, que, em 1975, rondava os 110 por milhar, representava, em 2004, um valor de 20 por milhar (44 por milhar em 1990; 26 por milhar em 2000), um valor inferior às taxas de outros países de categoria de rendimento semelhante.


A taxa de crescimento da população, dependente dos fluxos migratórios, situou-se, no decénio 1990-2000 (data do último censo populacional), em cerca de 2,4 por cento, valor que se manteve constante até 2005. De aí em diante, prevê-se que a mesma estabilize em torno do 1,9 por cento. Os agregados familiares, em 2006, eram constituídos, em média, por 4,9 membros (5 no meio rural e 4,5 no meio urbano).


Ao contrário dos países do continente africano, não há etnias em Cabo Verde. Em contrapartida, a trajectória histórica do país incluiu, desde o início, um processo de formação de classes sociais. Neste momento, pode constatar-se a ausência de uma "burguesia", mas a existência de vários tipos de "pequena burguesia", numericamente significativos. A grande maioria da população é, no entanto, constituído pelo campesinato e algum operariado.[16]



Religião |




Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Assomada.



Ver artigo principal: Religião em Cabo Verde

Os cabo-verdianos são, na sua maioria, cristãos (mais de 95%), com os católicos representando 85% da população religiosa.[17] Outras denominações cristãs também estão implantadas em Cabo Verde, com destaque para os protestantes da Igreja do Nazareno e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, assim como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), a Congregação Cristã em Cabo Verde, Assembleia de Deus, Testemunhas de Jeová e outros grupos pentecostais e adventista.[18]


Há pequenas minorias muçulmanas, judeus e da Fé Bahá'í. A liberdade de religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há boas relações entre as diversas confissões religiosas.[17][19]



Língua |



Ver artigo principal: Línguas de Cabo Verde




Diglossia: aviso em português proíbe a entrada e a presença de menores, enquanto que abaixo está um anúncio de cerveja em crioulo cabo-verdiano.


A língua oficial é o português, usado nas escolas, na administração pública, na imprensa e nas publicações. A língua nacional de Cabo Verde, a língua do povo, é o crioulo cabo-verdiano (o criol ou kriolu). Cabo Verde é formado por dez ilhas e cada ilha tem a sua variante do crioulo (menos Santa Luzia pois não é habitada). O crioulo está oficialmente em processo de normalização (criação duma norma) e discute-se a sua adopção como segunda língua oficial, ao lado do português.



  • Cabo Verde é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

  • Cabo Verde é país-sede de um organismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa.

  • O francês e o inglês são leccionados no ensino secundário.

  • Cabo Verde é membro da Organização Internacional da Francofonia desde 1996. O país conta com mais de 10% de francófonos segundo esta organização.[20]

  • Existe uma comunidade de imigrantes senegaleses, especialmente na ilha do Sal, que fala também francês.

  • Nos últimos anos, constituiu-se, principalmente na cidade da Praia, uma comunidade de imigrantes nigerianos que fala inglês.



Urbanização |










































































Governo e política |



Ver artigo principal: Política de Cabo Verde




Palácio Presidencial de Cabo Verde, Praia.


Cabo Verde é uma república semipresidencialista, no quadro de uma democracia representativa.[2][21] Trata-se entre de uma das nações mais democráticas do mundo, ocupando o 26.º do mundo, de acordo com o Índice de Democracia de 2012.[22]


A constituição nacional – adoptada em 1980 e revista em 1992, 1995 e 1999 – define os princípios básicos de funcionamento do governo. O presidente é o chefe de estado e é eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é o chefe de governo e propõe outros ministros e secretários de estado. O primeiro-ministro nomeado pelo presidente e sujeito a aprovação da Assembleia Nacional, cujos membros são eleitos por voto popular para mandatos de cinco anos. Existem três partidos que têm assento na Assembleia Nacional: Partido Africano da Independência de Cabo Verde (40), Movimento para a Democracia (30) e União Caboverdiana Independente e Democrática (2)[23] e também o novo Partido Popular, que se irá estrear nas eleições presidenciais de 2016.


O sistema judicial é composto por um juiz do Supremo Tribunal de Justiça – cujos membros são nomeados pelo Presidente da República, a Assembleia Nacional e o Conselho da Magistratura – e os tribunais regionais. Há tribunais separados para ouvir casos civis, constitucionais e penais.[23][necessário esclarecer]



Relações internacionais |



Ver: Missões diplomáticas de Cabo Verde

Cabo Verde segue uma política de não-alinhamento e mantém relações de cooperação com todos os estados. Angola, Brasil, China, Cuba, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Senegal, Rússia, Luxemburgo e Estados Unidos mantêm embaixadas na Praia. O país está activamente interessado nos assuntos externos, especialmente em África.[23]


O governo cabo-verdiano mantém relações bilaterais com alguns países lusófonos e mantém uma participação nas organizações internacionais.[23] Também participa em conferências internacionais sobre questões políticas e económicas.[23] Desde o ano de 2007 que Cabo Verde tem um estatuto de parceria especial[24] com a União Europeia, no âmbito do Acordo de Cotonou, e poderá vir a solicitar adesão especial, até porque o escudo cabo-verdiano se encontra indexado ao euro.[25] No momento, Débora Monteiro se encontra fora de Cabo Verde.



Divisão administrativa |




Divisões de Cabo Verde.



Ver artigo principal: Divisão administrativa de Cabo Verde

A capital de Cabo Verde é a cidade da Praia na Ilha de Santiago que, juntamente com o Mindelo, na Ilha de São Vicente, são as duas cidades principais do País. Até 2005, Cabo Verde contava com dezessete concelhos. No primeiro semestre de 2005, foi aprovada pela Assembleia Nacional cabo-verdiana a constituição de cinco novos concelhos, resultando nos actuais 22 concelhos, distribuídos pelas 9 ilhas habitadas do arquipélago:



Ilha da Boa Vista

  • Boa Vista

Ilha Brava

  • Brava

Ilha do Maio

  • Maio

Ilha do Sal

  • Sal

Ilha de São Nicolau


  • Concelho da Ribeira Brava

  • Tarrafal de São Nicolau


Ilha do Fogo


  • Mosteiros

  • São Filipe

  • Santa Catarina do Fogo


Ilha de Santo Antão


  • Paul

  • Porto Novo

  • Ribeira Grande


Ilha de Santiago


  • Praia


  • Santa Catarina,

  • Santa Cruz

  • São Domingos

  • São Miguel

  • Tarrafal

  • Ribeira Grande de Santiago

  • São Lourenço dos Órgãos

  • São Salvador do Mundo


Ilha de São Vicente


  • São Vicente

  • Mindelo




Economia |



Ver artigo principal: Economia de Cabo Verde



Principais exportações de Cabo Verde em 2009.




Mercado de Mindelo.




Prédios comerciais em Praia.


Cabo Verde é um estado arquipélago com uma economia subdesenvolvida e que sofre com uma carência de alternativa de recursos e com o crescimento populacional. Os principais meios económicos são a agricultura, a riqueza marinha do arquipélago, a prestação de serviços (que corresponde a 80 por cento do produto interno bruto) e, mais recentemente, o turismo (que tem ganhado crescente relevância).[26] As principais ilhas turísticas são a Ilha do Sal e a Ilha da Boa Vista.


A agricultura sofre com os constantes períodos de seca e carece de uma melhor infraestrutura e modernização das técnicas agrícolas; os investimentos que atenderiam a essa necessidade adviriam de uma melhor educação dos cultivadores e da organização de um mercado de consumo dos produtos.[27] Os produtos desta agricultura de sequeiro, com base na associação tradicional do milho e dos feijoeiros anuais, destinam-se basicamente ao mercado interno cabo-verdiano (embora não suficientes para atender a procura, sendo indispensável importação maciça de alimentos). Também têm se introduzido novas culturas de produtos e plantas como legumes, frutas e hortaliças para a distribuição interna no mercado. Os principais produtos exportados são o café, a banana e a cana-de-açúcar, que possuem mercados restritos e limitados.


No setor de pescas, vem sendo implantada a modernização dos meios artesanais e métodos tradicionais para melhor aproveitamento desses recursos. Isso vem sendo feito através do apoio de organismos especializados, porém a rentabilidade da pesca exige a industrialização do pescado e a organização dos mercados para que seja escoada a produção.


Portugal tem fortemente cooperado e ajudado Cabo Verde a nível económico e social, o que resultou na indexação de sua moeda, o escudo cabo-verdiano, ao euro,e no crescimento de sua economia interna. O ex-primeiro-ministro de Portugal e presidente da Comissão Europeia no segundo semestre de 2004, José Durão Barroso, prometeu integrar Cabo Verde à área de influência da União Europeia, através de maior cooperação com Portugal.


A economia cabo-verdiana desenvolveu-se significativamente desde o final da década de 2000. Nos dias atuais, essa transformação é sustentada por um vasto programa de infraestrutura por parte do governo em domínios vitais como os transportes terrestres, os transportes marítimos, os transportes aéreos e as comunicações, entre outros.[28]


O país tem muitos emigrantes espalhados pelo mundo (com especial foco para Estados Unidos e Portugal), que contribuem com remessas financeiras significativas para o seu país de origem.[29]


Em 2007, Cabo Verde aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC) e, em 2008, o país deixou a classificação de "subdesenvolvido" para de renda média.[30][31]


A ilha de Santiago é a que mais contribui para o PIB nacional com um peso de 52,3% em 2002 e de 53,2 % em 2012, a seguir a ilha de São Vicente com 16,1% (2002) e de 15,2% (2012) e o Sal com 12,8 (2002) e 10,8% (2012).[32] Em igual período, as ilhas que menos contribuíram para o PIB foram São Nicolau com 2,2% e 2,1%, o Maio com 1,3% e 1,2% e a Brava com 1,0% para 0,8%. A ilha da Boa Vista cresceu consideravelmente nas contribuições, passando de 2,5 para 5,2%. A ilha do Fogo manteve a sua posição com 5,2% e a ilha de Santo Antão com 6,7% em 2002 e 6,2% em 2012.[33] Só o concelho da Praia tem um peso de 39%, e os demais concelhos de Santiago tiveram um peso de 14% no ano de 2012 sob o PIB nacional.[34]



Turismo |





Resort em Sal.


A localização estratégica de Cabo Verde, no cruzamento das vias aéreas e marítimas no meio do Atlântico, tem sido reforçado por melhorias significativas no porto do Mindelo (Porto Grande) e nos aeroportos internacionais do Sal e de Praia. Um novo aeroporto internacional foi inaugurado em Boa Vista em dezembro de 2007 e outro na ilha de São Vicente (Aeroporto de São Pedro) foi inaugurado no final de 2009. As instalações de reparação naval em Mindelo foram abertas em 1983.


Os principais portos são Mindelo e Praia, mas todas as outras ilhas têm instalações portuárias menores. Além do aeroporto internacional do Sal, aeroportos foram construídos em todas as ilhas habitadas. Todos, exceto os aeroportos no Brava e Santo Antão, têm gozam de serviço aéreo regular. O arquipélago tem 3.050 km de estradas, dos quais 1.010 km são pavimentadas, a maioria usando paralelepípedos.[23]


As perspectivas econômicas futuras do país dependem fortemente da manutenção dos fluxos de ajuda/cooperação estrangeira, do incentivo ao turismo, remessas do exterior, terceirização de trabalho para países africanos vizinhos e o impulso do programa de desenvolvimento do governo.[23]



Infraestrutura |



Saúde |




Hospital em São Filipe, Ilha do Fogo.


A taxa de mortalidade infantil em Cabo Verde é de 18,5 por 1.000 nascidos vivos, enquanto a taxa de mortalidade materna é de 53,7 mortes por 100.000 nascidos vivos. A taxa de prevalência da SIDA é baixa: há cerca de 1.000 pacientes com HIV/SIDA no país, com pouco mais de metade dos quais em Praia, de acordo com um relatório das Nações Unidas.[35] Com uma expectativa de vida de 75 anos, Cabo Verde (junto com Tunísia e Líbia) tem a maior expectativa de vida em toda a África; 71 anos para os homens e 79 anos para mulheres em 2012, de acordo com o Banco Mundial e a UNICEF. Há seis hospitais regionais em cinco ilhas (Santiago (2), São Vicente, Santo Antão, Fogo e Sal). Há centros de saúde, centros de saneamento e uma variedade de clínicas privadas localizadas em todo o arquipélago.


A população de Cabo Verde é uma das mais saudáveis em África. Desde a sua independência, o país tem melhorado muito os seus indicadores de saúde. Além de ter sido promovido ao grupo de países de "desenvolvimento médio" em 2007, deixando a categoria países menos desenvolvidos (sendo apenas a segunda vez que isso aconteceu a um país.[36]) Cabo Verde é atualmente o nono país africano melhor classificado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).[5]



Educação |




Graduação do jardim de infância na ilha de Santiago.


Embora o sistema educativo cabo-verdiano seja semelhante ao sistema português, ao longo dos anos as universidades locais têm cada vez mais passado a adotar o sistema educacional estadunidense; por exemplo, todas as dez universidades no país oferecem programas de bacharelado de 4 anos, em vez de programas de graduação de 5 anos como em Portugal. O país tem o segundo melhor sistema educacional na África, depois da África do Sul.[carece de fontes?] O ensino primário em Cabo Verde é obrigatório e gratuito para as crianças com idades entre 6 e 14 anos.[37]


Em 2011, a taxa de escolarização líquida no ensino primário foi de 85%.[37][38] Cerca de 90% do total população com mais de 15 anos de idade é alfabetizada e cerca de 25% da população tem um diploma universitário; 250 desses recém-formados têm diplomas de doutorado em diferentes áreas acadêmicas. Livros didáticos foram disponibilizados para 90% das crianças em idade escolar e 98% dos professores participaram de formação de outros professores.[37] Embora a maioria das crianças tenha acesso à educação, alguns problemas permanecem.[37] Por exemplo, o gasto público é insuficiente para material escolar, merenda e livros.[37]


Sua principal instituição de ensino superior é a Universidade de Cabo Verde.[39]



Transportes |





Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na Ilha do Sal.


A maioria dos transportes em Cabo Verde é feito de avião. Existem vôos regulares entre as principais ilhas (Santiago, Sal e São Vicente), com vôos menos frequentes para as outras ilhas. O transporte de barcos também está disponível, embora não seja amplamente utilizado. Nas principais cidades, o transporte público por autocarro é periódico e táxis são comuns. Os principais aeroportos do país são o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na Ilha do Sal; o Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Ilha de Santiago; o Aeroporto Internacional Aristides Pereira, na Ilha da Boa Vista; e o Aeroporto de São Pedro, na Ilha de São Vicente.[40]


A maioria das estradas cabo-verdianas são pavimentadas e cortadas através do basalto local. Com ajuda internacional, muitas estradas foram asfaltadas, como a rodovia entre Praia-Tarrafal e Praia-Cidade Velha.[40]


Mindelo na Ilha de São Vicente é o principal porto de cruzeiros e o terminal para o serviço de balsas para Santo Antão. Praia, na Ilha de Santiago, é um centro principal para serviços de balsas para outras ilhas. Palmeira, na Ilha do Sal, fornece combustível para o principal aeroporto da ilha, o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, e é importante para a construção de hotéis na ilha. Porto Novo, em Santo Antão, é a única fonte de importação e exportação de produtos da ilha, bem como o tráfego de passageiros, desde o fechamento da pista de pouso em Ponta do Sol. Existem portos menores espalhados pelo país.[40]



Cultura |



Ver artigo principal: Cultura de Cabo Verde

Em todos os seus aspectos, a cultura de Cabo Verde caracteriza-se por uma miscigenação de elementos europeus e africanos. Não se trata de um somatório de duas culturas, convivendo lado a lado, mas sim, um terceiro produto, totalmente novo, resultante de um intercâmbio que começou há quinhentos anos.


O caso cabo-verdiano pode ser situado no contexto comum das nações africanas, no qual as elites, que questionaram a superioridade racial e cultural europeia e que, em alguns casos, empreenderam uma longa luta armada contra o imperialismo europeu e pela libertação nacional, utilizam hoje o domínio dos códigos ocidentais como principal instrumento de dominação interna.[41]



Música |





Cesária Évora.



Ver artigo principal: Música de Cabo Verde

O povo cabo-verdiano é conhecido por sua musicalidade, bem expressa por manifestações populares como o Carnaval de Mindelo, cuja importância faz com que a cidade seja conhecida nos dias dos festejos momescos como "Brazilim" (ou "pequeno Brasil"). Na música, há diversos géneros musicais próprios, dos quais se destacam a morna, o funaná, a coladeira e o batuque. Cesária Évora foi a cantora cabo-verdiana mais conhecida no mundo, conhecida como a "diva dos pés descalços", pois assim gostava de se apresentar no palco. O sucesso internacional de Cesária Évora fez com que outros artistas cabo-verdianos, ou descendentes de cabo-verdianos nascidos em Portugal, ganhassem maior espaço no mercado musical.[carece de fontes?] Exemplos disso são as cantoras Sara Tavares, Lura e Mayra Andrade.


Bana, um dos primeiros a internacionalizar a morna, começou a sua carreira quando Cabo Verde era ainda um território português, enquanto trabalhava como guarda-costas e moço de recados do compositor e intérprete B. Leza.[42][43] Juntando-se ao coro dos diferentes cantores que contavam e cantavam as mornas, os amadores dos violões, das violas e dos cavaquinhos apercebem-se rapidamente da voz invulgar, "admitindo-o" entre os grandes de então.


Outro grande expoente da música tradicional de Cabo Verde foi Antonio Vicente Lopes, mais conhecido como Travadinha e Ildo Lobo, falecido em 2004. A Casa da Cultura, no centro da cidade da Praia é chamada de Casa da Cultura Ildo Lobo, em sua homenagem.



Cinema |


O documentário chamado Tchindas (2015), que aborda os preparativos para o Carnaval de Cabo Verde, foi exibido no festival de cinema Outfest de Los Angeles em 2015, onde recebeu o Grande Prémio do Júri.[44]



Culinária |





Cachupa, prato típico do país.


A dieta de Cabo Verde é principalmente baseada em peixes e alimentos básicos como o milho e o arroz. Os vegetais disponíveis durante a maior parte do ano são batatas, cebolas, tomates, mandioca, repolho, couves e feijões secos. Frutas como bananas e papaias estão disponíveis durante todo o ano, enquanto outras, como mangas e abacates, são sazonais.[40]


Um prato popular servido em Cabo Verde é a cachupa, um cozido de milho, feijão e peixe ou carne. Um aperitivo comum é o pastel, geralmente recheado com carne ou peixe.[40]



Desportos |


A equipe esportiva mais bem sucedida do país é a Seleção Cabo-Verdiana de Basquetebol, que ganhou a medalha de bronze no Afrobasket de 2007 da FIBA, depois de vencer o Egito em seu último jogo. O jogador mais conhecido do país é Walter Tavares, que teve passagem pela NBA e hoje joga pelo Real Madrid da Espanha.


Cabo Verde é famoso pelo windsurf e kiteboarding. O time de futebol nacional de Cabo Verde, apelidado de "Tubarões Azuis" ou "Crioulos", é a Seleção Cabo-Verdiana de Futebol e é controlado pela Federação Cabo-Verdiana de Futebol. A equipe jogou no Campeonato Africano das Nações em 2013 e 2015.[45]


O país competiu em todas os Jogos Olímpicos de Verão desde 1996.






Estádio Nacional de Cabo Verde em Praia.




Feriados |













































































Feriados
Data
Nome em português
Observações
1 de Janeiro Ano Novo  
13 de Janeiro Dia da Democracia  
20 de Janeiro Dia dos Heróis Nacionais Aniversário da morte de Amílcar Cabral
variável Terça-feira de Carnaval Festa móvel
variável Quarta-feira de Cinzas Festa móvel
variável Sexta-feira Santa, Paixão de Cristo Festa móvel
1 de Maio Dia do Trabalhador  
19 de Maio Dia do Município da Praia Feriado somente na capital, Praia
1 de Junho Dia Internacional da Criança Antigo feriado, restabelecido em 2005
5 de Julho Dia da Independência  
15 de Agosto Dia da Padroeira Nacional (N.ª Sr.ª das Graças) Dia do Município da Praia
1 de Novembro Dia de Todos os Santos  
25 de Dezembro Natal  


Ver também |






Portal
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  • África

  • Crioulo cabo-verdiano

  • Lista de países

  • Império Português

  • Missões diplomáticas de Cabo Verde

  • Português de Cabo Verde

  • Constituição Política da República de Cabo Verde



Referências




  1. O Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos e o Dicionário Houaiss registam também a forma 'cabo-verdense' como variante.


  2. ab Octávio Amorim Neto; Marina Costa Lobo (2010). «Between Constitutional Diffusion and Local Politics: Semi-Presidentialism in Portuguese-Speaking Countries». Social Science Research Network. Consultado em 6 de junho de 2014 


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  4. abcd «Cape Verde». Fundo Monetário Internacional (FMI). Consultado em 17 de abril de 2013 


  5. ab «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 15 de setembro de 2018 


  6. Decisão 98/744/CE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1998, relativa aos aspectos cambiais relacionados com o escudo cabo-verdiano


  7. Lobban, p. 4.


  8. Tanya Basu (12 de dezembro de 2013). «Cape Verde Gets New Name: 5 Things to Know About How Maps Change». National Geographic 


  9. «Cabo Verde põe fim à tradução da sua designação oficial» [Cabo Verde puts an end to translation of its official designation]. Panapress. 31 de outubro de 2013. Consultado em 17 de dezembro de 2013 


  10. [1]


  11. LOPES, José Vicente. Cabo Verde, as Causas da Independência. Praia, 2005.


  12. R. Ramalho et al., 2010


  13. -RFI, ed. (fevereiro de 2015). «Erupção do vulcão da Ilha cabo-verdiana do Fogo chega ao fim». Consultado em 9 de junho de 2015 


  14. Le Bas, T.P. (2007), «Slope Failures on the Flanks of Southern Cape Verde Islands», in: Lykousis, Vasilios, Submarine mass movements and their consequences: 3rd international symposium, ISBN 978-1-4020-6511-8, Springer 


  15. «A sinking feeling: why is the president of the tiny Pacific island nation of Nauru so concerned about climate change? | New York Times Upfront». Find Articles. 14 de novembro de 2011. Consultado em 15 de junho de 2012 


  16. Michel Lesourd, État et société aux îles du Cap Vert, Paris: Karthala, 1995


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  19. "Jews in Cape Verde Arquivado em 8 de abril de 2015, no Wayback Machine.", by Louise Werlin


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  26. Veja Brígida Rocha Brito e outros, Turismo em Meio Insular Africano: Potencialidades, constrangimentos e impactos, Lisboa: Gerpress, 2010


  27. Ver Carlos Teixeira Couto, Incerteza, adaptabilidade e inovação na sociedade rural da Ilha de Santiago de Cabo Verde, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.


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  35. «Ccs-Sida». Ccssida.cv. Consultado em 28 de março de 2013. Arquivado do original em 31 de Maio de 2013 


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Bibliográficas |




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  • Carling, Jorgen; Ball, R; Ranieri, WF; Beck, AT (2004). «Emigration, Return and Development in Cape Verde: The Impact of Closing Borders» (PDF). John Wiley & Sons, Ltd. Population, Space and Place. 55 (10): 113–132. PMID 10100838. doi:10.1002/(SICI)1097-4679(199901)55:1<117::AID-JCLP12>3.0.CO;2-A. Consultado em 29 de Setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 30 de Julho de 2012 


  • Ramalho, R.; Helffrich, G.; Schmidt, D.; Vance, D. (2010). «Tracers of Uplift and Subsidence in the Cape Verde Archipelago» (PDF). London, England: Geological Society of London. Journal of the Geological Society. 167 (3): 519–538. doi:10.1144/0016-76492009-056. Consultado em 29 de Setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 14 de Março de 2012 



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