Confederação Brasileira de Voleibol
Confederação Brasileira de Voleibol | |
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Tipo | Desportiva |
Fundação | 16 de agosto de 1954 (64 anos) |
Sede | Rio de Janeiro |
Membros | 27 |
Línguas oficiais | Português |
Presidente | Walter Toroca Pitombo Laranjeiras |
Sítio oficial | CBV.com.br |
Confederação Brasileira de Voleibol é a entidade máxima do voleibol no Brasil, sediada na Barra da Tijuca. É responsável pela organização de campeonatos nacionais, como a Superliga, administra as seleções nacionais (MASCULINO E FEMININO), representa as Federações estaduais desse esporte e responde por tudo o que diz respeito ao vôlei de quadra ou praia em território brasileiro junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), através da Confederação Sul-Americana de Voleibol (CSV). É considerada uma das confederações esportivas mais organizadas e competentes do país e consequentemente tem um dos esportes mais bem gerenciados e que apresentam o maior crescimento de interesse no Brasil. A CBV é responsável por oito medalhas de ouro nas Olimpíadas, sendo cinco na quadra e três na praia.[1] A entidade conta atualmente com 27 federações filiadas e mais de 87 mil atletas - entre vôlei de quadra e praia - em seus cadastros.
Índice
1 História
2 Presidentes
3 Unidades de Negócio
4 Campeonatos
4.1 Quadra
4.2 Praia
5 Federações
6 Seleção Brasileira de Vôlei Feminino
7 Seleção Brasileira de Vôlei Masculino
8 Ver também
9 Referências
10 Ligações externas
História |
A CBV foi fundada em 16 de agosto de 1954. No início, o voleibol brasileiro era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Seu primeiro presidente foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, entre 14 de março de 1955 e 15 de fevereiro de 1957.
Com a presidência de Carlos Arthur Nuzman, outro ex-jogador, a entidade deu um salto qualitativo. Assumindo a Confederação em 1975, Nuzman investiu em marketing esportivo e gestão administrativa, o que acabou gerando muitos resultado para o vôlei brasileiro. O resultado foi de tamanha expressividade que, vinte anos depois, Nuzman assumiu a presidência do COB.
Para um mandato provisório, Walter Pitombo Laranjeiras assumiu em 1995, e continuou o modelo vencedor de Nuzman, comandando o ciclo olímpico de 1996. Em 1997 o comando da CBV passou para o ex-jogador Ary Graça Filho. Mais um veterano das quadras, ele dimensionou os investimentos em qualidade e tornou a CBV uma entidade esportiva com gestão profissional, sendo a primeira entidade esportiva do mundo a ter um certificado ISO 9000:2001, além de ser considerada pela Federação Internacional como a "Mais bem-sucedida Federação do mundo", pelo triênio 1997/98/99. Neste período, o Brasil passou a figurar entre as principais potências mundiais do voleibol e o time a ser batido. Um dos maiores legados de Ary Graça no voleibol foi a implantação do CDV - Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, um dos mais modernos centros de treinamentos do mundo, referência para outras modalidades, e talvez o ingrediente principal nas conquistas de medalhas e títulos em cadeia desde 2001, ano de sua idealização. A inauguração do CDV foi em agosto de 2003. O sucesso de Ary Graça no Brasil credenciou o mandatário do voleibol a vencer as eleições da FIVB em 2012. Acumulando também a Confederação Sul-americana de Voleibol e a FIVB, Graça renunciou à presidência da CBV em 2014.
Desde março de 2014, Walter Pitombo Laranjeiras é o presidente da CBV. Ele assumiu depois da renúncia de Ary Graça e que envolveu uma série de reportagens sobre contratos de acompanhamento de patrocínios dentro da CBV. Toroca, como é conhecido no meio do voleibol, é presidente da Federação Alagoana de Voleibol, e instituiu um novo organograma da entidade, com uma equipe de gestão que conduzirá o vôlei brasileiro até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O advogado Neuri Barbieri, ocupa o cargo de Superintendente Geral da CBV.
Presidentes |
1955 a 1957: Denis Rupet Hathaway
1957 a 1959: Abrahão Antônio Jaber
1959 a 1961: Paulo Monteiro Mendes
1961 a 1975: Roberto Moreira Calçada
1975 a 1995: Carlos Arthur Nuzman
1995 a 1997: Walter Pitombo Laranjeiras
1997 a 2014: Ary Graça Filho
2014 — Walter Pitombo Laranjeiras
Unidades de Negócio |
Missão | ||
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Presidência | Liderar o processo de gestão do voleibol brasileiro. | |
Superintendência | Planejar e coordenar as atividades relativas à CBV, organizando e orientando as equipes de trabalho, estabelecendo rotinas, procedimentos e sistemas que otimizem tais atividades dentro dos padrões de qualidade estabelecidos, contribuindo, assim, para o adequado desenvolvimento dos trabalhos e consequentes conquistas de resultados que venham promover a excelência do voleibol brasileiro. | |
Imprensa | Promover o voleibol brasileiro perante os veículos de comunicação e administrar o relacionamento com a mídia. | |
COBRAV - Comissão Nacional de Arbitragem | Normatizar e desenvolver a arbitragem do voleibol no Brasil. | |
Seleções | Gerenciar as atividades das Seleções Brasileiras de Voleibol (Campeonatos tais como a Liga Mundial, o World Grand Prix, os Mundiais, etc). | |
Vivavôlei | Gerenciar as atividades pertinentes ao Programa Social VivaVôlei. Site: www.vivavolei.com.br | |
Vôlei de Praia | Gerenciar as atividades pertinentes ao Vôlei de Praia. (Campeonatos tais como Circuito Banco do Brasil, Circuito Mundial, etc). | |
Competições Nacionais | Normatizar e Organizar Campeonatos e Torneios Nacionais e Internacionais de Voleibol de Quadra. (Competições tais como Grand Prix Vôlei Brasil, Superliga, Copa Brasil, Campeonatos Brasileiros de Seleções, etc.) | |
Marketing | Desenvolver e promover os produtos do voleibol brasileiro, objetivando superar as expectativas dos consumidores e buscar parcerias. | |
CONAT - Comissão Nacional de Treinadores | Coordenar os cursos de formação e desenvolvimento de treinadores. | |
Eventos | Organizar e Coordenar os Eventos das Seleções Brasileiras no Brasil, Eventos Especiais das Competições Nacionais e Eventos Institucionais da CBV. | |
Administração | Organizar e gerenciar atividades de apoio, tais como: tecnologia, contabilidade, gestão de pessoas, tesouraria, jurídico, armazém esportivo, registro e transferência de atletas e profissionais, serviço ao pessoal, passagens e hospedagens, arquivo inativo e planejamento. | |
Fonte: Site oficial da CBV |
Campeonatos |
Quadra |
A CBV organiza diversos campeonatos nacionais ao longo de uma temporada. As categorias de base, como a "juvenil" e a "infanto", disputam o Campeonato Brasileiro de Seleções, com uma disputa entre estados, em alguns casos com três divisões. Para a categoria "master" é realizado o Vôlei Master, competição para jogadores distribuídos por idade.
As principais competições do ano, para os profissionais, são a Superliga e a Superliga B, a Copa Brasil e a Supercopa.[2]
Praia |
Os campeonatos de vôlei de praia são o Rei da Praia, a Rainha da Praia, o Desafio dos Reis, o Desafio das Rainhas, o Campeonato Brasileiro Sub-19, o Campeonato Brasileiro Sub-21 e o Circuito Banco do Brasil.
Federações |
A seguir uma lista com as federações estaduais filiadas à CBV.
UF | Federação | |
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AC | Federação Acreana de Voleibol | |
AL | Federação Alagoana de Voleibol | |
AM | Federação Amazonense de Voleibol | |
AP | Federação Amapaense de Voleibol | |
BA | Federação Baiana de Voleibol | |
CE | Federação Cearense de Voleibol | |
DF | Federação Brasiliense de Voleibol | |
ES | Federação Espírito-Santense de Voleibol | |
GO | Federação Goiana de Voleibol | |
MA | Federação Maranhense de Voleibol | |
MG | Federação Mineira de Voleibol | |
MT | Federação Matogrossense de Voleibol | |
MS | Federação de Voleibol do Mato Grosso do Sul | |
PA | Federação Paraense de Voleibol | |
PB | Federação Paraibana de Voleibol | |
PE | Federação de Voleibol do Estado de Pernambuco | |
PI | Federação Piauiense de Voleibol | |
PR | Federação Paranaense de Voleibol | |
RJ | Federação de Voleibol do Rio de Janeiro | |
RN | Federação Norte-Riograndense de Voleibol | |
RO | Federação Rondoniense de Voleibol | |
RR | Federação Roraimense de Voleibol | |
RS | Federação Gaúcha de Voleibol | |
SC | Federação Catarinense de Voleibol | |
SE | Federação Sergipana de Voleibol | |
SP | Federação Paulista de Volleyball | |
TO | Federação Tocantinense de Voleibol | |
Seleção Brasileira de Vôlei Feminino |
Última convocação realizada em 4 de maio de 2015 para a temporada 2015.[3][4]
Camisa | Nome | Posição | Idade | Altura | Peso | Clube atual | Naturalidade |
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1 | Ana Tiemi | Levantadora | 27 | 1,89 | 74 | CSM Bucuresti | MT |
2 | Dani Lins | Levantadora | 30 | 1,83 | 68 | Osasco VC | PE |
3 | Josefa Fabíola de Souza | Levantadora | 32 | 1,84 | 70 | Dínamo Krasnodar | DF |
4 | Juma da Silva | Levantadora | 22 | 1,81 | 68 | São Caetano EC | PA |
5 | Macris Carneiro | Levantadora | 26 | 1,78 | 59 | EC Pinheiros | SP |
6 | Roberta Ratzke | Levantadora | 25 | 1,85 | 68 | Rio de Janeiro VC | PR |
7 | Ana Paula da Cruz | Oposto | 21 | 1,87 | 76 | São Caetano EC | SP |
8 | Ivna Marra | Oposto | 25 | 1,85 | 82 | Osasco VC | MG |
9 | Jéssica Silva | Oposto | 28 | 1,91 | 76 | IAV Brasília | SP |
10 | Joyce Silva | Oposto | 30 | 1,91 | 70 | Daejeon KGC | SP |
11 | Monique Pavão | Oposto | 28 | 1,78 | 79 | Sesi-SP | RJ |
12 | Adenízia da Silva | Central | 28 | 1,87 | 70 | Osasco VC | MG |
13 | Ana Carolina da Silva | Central | 24 | 1,83 | 73 | Rio de Janeiro VC | MG |
14 | Angélica Malinverno | Central | 25 | 1,90 | 83 | IAV Brasília | RS |
15 | Bárbara Bruch | Central | 27 | 1,88 | 78 | Sesi-SP | SC |
16 | Francynne Jacintho | Central | 22 | 1,88 | 75 | EC Pinheiros | PR |
17 | Juciely Barreto | Central | 34 | 1,84 | 72 | Rio de Janeiro VC | MG |
18 | Letícia Hage | Central | 24 | 1,89 | 83 | Praia Clube | SP |
19 | Mayhara da Silva | Central | 26 | 1,84 | 73 | Rio de Janeiro VC | SP |
20 | Mara Leão | Central | 23 | 1,92 | 81 | São Caetano EC | MG |
21 | Thaísa Menezes | Central | 27 | 1,96 | 77 | Osasco VC | RJ |
22 | Ellen Braga | Ponta | 23 | 1,79 | 74 | EC Pinheiros | PE |
23 | Fernanda Garay | Ponta | 28 | 1,79 | 74 | Dínamo Krasnodar | RS |
24 | Gabriela Guimarães | Ponta | 21 | 1,80 | 60 | Rio de Janeiro VC | MG |
25 | Jaqueline Carvalho | Ponta | 31 | 1,86 | 70 | Minas TC | PE |
26 | Mari Paraíba | Ponta | 28 | 1,80 | 67 | Minas TC | PB |
27 | Michelle Pavão | Ponta | 28 | 1,78 | 68 | IAV Brasília | RJ |
28 | Natália Pereira | Ponta | 26 | 1,84 | 82 | Rio de Janeiro VC | PR |
29 | Rosamaria Montibeller | Ponta | 21 | 1,84 | 74 | EC Pinheiros | SC |
30 | Suelle Oliveira | Ponta | 28 | 1,86 | 71 | Sesi-SP | PR |
31 | Camila Brait | Líbero | 26 | 1,70 | 59 | Osasco VC | MG |
32 | Léia Silva | Líbero | 30 | 1,69 | 58 | EC Pinheiros | SP |
33 | Wélissa Gonzaga | Líbero | 32 | 1,80 | 85 | Praia Clube | MG |
José Roberto Guimarães | Treinador |
Seleção Brasileira de Vôlei Masculino |
Última convocação realizada para a disputa da Liga Mundial de 2015.[5][6]
Camisa | Nome | Posição | Idade | Altura | Peso | Clube atual | Naturalidade |
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1 | Bruno Mossa de Rezende | Levantador | 28 | 1,90 | 76 | Pallavolo Modena | RJ |
2 | Isac Viana Santos | Central | 24 | 2,05 | 84 | Sada Cruzeiro Vôlei | RJ |
3 | Éder Carbonera | Central | 31 | 2,04 | 101 | Sada Cruzeiro Vôlei | RS |
4 | Wallace de Souza | Oposto | 27 | 1,98 | 87 | Sada Cruzeiro Vôlei | SP |
5 | Sidnei dos Santos Júnior | Central | 32 | 2,03 | 90 | FUNVIC Taubaté | SP |
6 | Leandro Vissotto Neves | Oposto | 32 | 2,12 | 97 | JT Thunders | SP |
7 | William Arjona | Levantador | 35 | 1,85 | 78 | Sada Cruzeiro Vôlei | SP |
8 | Murilo Endres | Ponta | 34 | 1,90 | 76 | Sesi-SP | RS |
9 | Raphael Vieira | Levantador | 35 | 1,90 | 82 | FUNVIC Taubaté | MG |
10 | Sérgio Dutra Santos | Líbero | 39 | 1,84 | 78 | Sesi-SP | PR |
11 | Felipe Lourenço Silva | Líbero | 24 | 1,88 | 77 | FUNVIC Taubaté | SP |
12 | Luiz Felipe Fonteles | Ponta | 30 | 1,96 | 89 | FUNVIC Taubaté | PR |
13 | Maurício Souza | Central | 26 | 2,09 | 93 | FUNVIC Taubaté | MG |
14 | Samuel Fuchs | Oposto | 31 | 2,00 | 89 | Minas TC | PR |
15 | Evandro Guerra | Ponta | 33 | 2,07 | 107 | Suntory Sunbirds | SP |
16 | Lucas Saatkamp | Central | 29 | 2,09 | 101 | Sesi-SP | RS |
17 | Murilo Radke | Levantador | 26 | 1,94 | 76 | Budvanska Rivijera Budva | RS |
18 | Ricardo Lucarelli de Souza | Ponta | 23 | 1,95 | 79 | Sesi-SP | MG |
19 | Mário Júnior | Líbero | 33 | 1,92 | 91 | Pallavolo Piacenza | RJ |
20 | Renan Buiatti | Oposto | 25 | 2,17 | 92 | PRC Ravenna | MG |
21 | Tiago Brendle | Líbero | 29 | 1,88 | 83 | VBCE Maringá | RS |
22 | Maurício Borges | Ponta | 26 | 1,99 | 99 | Sesi-SP | AL |
23 | Riad Ribeiro | Central | 33 | 2,04 | 100 | Sesi-SP | RJ |
24 | Fernando Kreling | Levantador | 19 | 1,83 | 89 | Sada Cruzeiro Vôlei | RS |
25 | Lucas Lóh | Ponta | 24 | 1,95 | 83 | ZAKSA Kędzierzyn-Koźle | PR |
Bernardo Rocha de Rezende | Treinador |
Ver também |
- Seleção Brasileira de Voleibol Masculino
- Seleção Brasileira de Voleibol Feminino
- Comitê Olímpico Brasileiro
- Confederação Sul-Americana de Voleibol
- Federação Internacional de Voleibol
Referências
↑ Bortoletto, Daniel; Jonas Moura (21 de agosto de 2016). «Vôlei já é o esporte que mais deu medalhas ao Brasil». Lance!. Terra. Consultado em 11 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2016 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
↑ «SUPERCOPA: CBV anuncia data e local da competição». CBV. 2 de outubro de 2015. Consultado em 15 de outubro de 2015. Cópia arquivada em 15 de outubro de 2015
↑ «José Roberto Guimarães anuncia lista de 33 jogadoras para a temporada». CBV. 4 de maio de 2015. Consultado em 9 de maio de 2015
↑ «Superliga Feminina/Equipes». CBV. Clique na sigla do clube da respectiva atleta para conferir o peso e a naturalidade da mesma. Consultado em 9 de maio de 2015
↑ «Atletas da Seleção Brasileira». CBV. Consultado em 19 de maio de 2015
↑ «Team Composition». FIVB (em inglês). Consultado em 19 de maio de 2015
Ligações externas |
Página oficial da CBV (em português)
Página oficial da Superliga (em português)
Página oficial da CSV (em castelhano)
Página oficial da FIVB (em inglês)