Taurus Armas
Taurus Armas | |
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Razão social | Taurus Armas S.A. |
Tipo | Empresa privada |
Slogan | Compromisso com a Excelência |
Cotação | BM&F Bovespa: FJTA3, FJTA4 |
Atividade | Defesa e Segurança |
Fundação | 1939 |
Fundador(es) | João Kluwe Júnior, Ademar Orlando Zanchi, Oscar Henrique Purper, Eugênio Ervin Hausen, Herbert Müller e João Guilherme Wallig |
Sede | São Leopoldo, RS, Brasil |
Presidente | Salésio Nuhs |
Empregados | 2.000 |
Produtos | Armas e Acessórios Capacetes e acessórios Contêineres plásticos |
Faturamento | R$787,8 milhões (2017)[carece de fontes] |
Website oficial | taurusarmas.com.br (Brasil) |
A Taurus é uma companhia brasileira de capital aberto com sede em São Leopoldo, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.[1] Fundada em 1939, a empresa possui atualmente quatro plantas industriais, sendo três delas no Brasil e uma em Miami, nos Estados Unidos. As unidades brasileiras estão situadas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia. A empresa fabrica armas de fogo, armas de airsoft, coletes à prova de balas, capacetes motociclísticos, contentores plásticos e peças de aço geometricamente complexas (através do método de Moldagem por Injeção de Metal). Ela exporta seus produtos para mais de 70 países e emprega mais de 2.600 funcionários.[2][3]
Índice
1 História
1.1 Fundação
1.2 Década de 1940
1.3 1950-1980
1.4 Década de 1980
1.5 Década de 1990
1.6 Década de 2000
1.7 Década de 2010
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
5 Referências
História |
Fundação |
Graças à tensão provocada pela ameaça do começo da Segunda Guerra Mundial e aos incentivos do então presidente Getúlio Vargas, em 1939 nasce a Forjas Taurus. Fundada por 6 amigos (João Kluwe Júnior, Ademar Orlando Zanchi, Oscar Henrique Purper, Eugênio Ervin Hausen, Herbert Müller e João Guilherme Wallig), a empresa logo começou a encomendar seu maquinário da Alemanha. Porém, naquele mesmo ano a guerra começou e não foi mais possível importar máquinas de qualquer outro lugar. A indústria também não tinha acesso ao petróleo e ao aço. Então os 6 amigos tiveram de fabricar seu próprio maquinário, construir fornos de gaseificação e trabalhar com sucata para manter a empresa funcionando.[4]
Década de 1940 |
Com o fim da guerra, a importação de máquinas ficou mais acessível. Em 27 de junho de 1949, a empresa tornou-se uma sociedade anônima.[4]
1950-1980 |
Uma nova fábrica é construída em Porto Alegre. Na década de 1960, a ditadura militar brasileira restringiu muito a comercialização de armamentos, fazendo a Forjas Taurus, que ainda não tinha estrutura para concorrer no mercado externo, passar suas ações para uma empresa estrangeira. No início da década de 1970, a Taurus incorporou a Ifesteel, uma marca inglesa de ferramentas. Com isso, a Forjas Taurus passou a se chamar Taurus Ferramentas Ltda. Em 1977, controle acionário da empresa foi transferido para a brasileira Polimetal.[4]
Década de 1980 |
Em julho de 1980, a Taurus comprou a subsidiária brasileira da Beretta. Com isso, passou também a fabricar pistolas semiautomáticas. Um ano depois, em 1981, foi criada a Taurus International Manufacturing Inc. (TIMI) em Miami e dois anos depois disso, a Taurus Blindagem Ltda., responsável por criar coletes, capacetes e escudos. Logo tornou-se a empresa brasileira pioneira na utilização do Kevlar.[4]
Década de 1990 |
Em 1991, a Taurus começou a fabricar as pistolas PT-22 e PT-25. Em 1994 e 1995, a empresa recebeu 4 certificados de segurança do Inmentro, do Underwrites Laboratories, do IBQN e do RWTÜV.[4]
Década de 2000 |
Durante estes 10 anos, a marca e suas armas receberam inúmeros prêmios nos Estados Unidos. Em 2004, assumiu o controle operacional da Wotan e associou-se à Famastil. Em 2008 a empresa começou a investir em armas longas.[4]
Década de 2010 |
Em 2010, foi construída uma nova fábrica na Bahia, que produz 2 milhões de capacetes por ano. Em 2011, a pistola Taurus PT 740 recebeu um prêmio muito importante, o de melhor pistola do ano.[4]
A empresa tem sido criticada por parlamentares brasileiros, notadamente os da bancada da bala. Embora suas ações tenham dobrado de valor durante a campanha presidencial de 2018, a empresa também já foi criticada por Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, que enalteceram suas concorrentes e defenderam a abertura do mercado brasileiro.[1]
Ver também |
- Arma de fogo
- Indústria bélica do Brasil
- Movimento Viva Brasil
Referências
↑ ab Infomoney (24 de setembro de 2018). «Ação da fabricante de armas Taurus dobra de valor com Bolsonaro - mas movimento não faz sentido». Consultado em 17 de outubro de 2018
↑ «Perfil empresarial». Empresas Taurus. Consultado em 16 de outubro de 2016
↑ «Negócios». Empresas Taurus. Consultado em 16 de outubro de 2016
↑ abcdefg «História». Empresas Taurus. Consultado em 16 de outubro de 2016
Ligações externas |
Sítio oficial ]- Relações com Investidores
- Vítimas da Taurus
Como 8.000 armas do Brasil foram enviadas a um dos conflitos mais sangrentos da atualidade. Nexo Jornal.