Indústria da música
Indústria da Música (ou indústria musical) é um termo usado para descrever algumas empresas e organizações ligadas à música. Quando o termo "indústria da música" é usado com um sentido generalizado, pode se referir a empresas e organizações que gravam, produzem, publicam, distribuem e comercializam músicas gravadas em estúdios. Isto corresponde à Classificação Industrial Internacional Padrão (ISIC) que inclui gravação de músicas e publicação de músicas (J-59).
Quando o termo é usado mais aprofundadamente, pode se referir a um grupo de sub-indústrias que vêm de diferentes classificações industriais, incluindo Informação e Comunicação (que inclui atividades de gravação e produção de músicas), Atividades de Produção e Locução (exemplo: estações de rádio e canais musicais), Educação (exemplo: escolas de treinamento musical), Artes, Entretenimento e Recreação, e Manufaturação e vendas (exemplo: de instrumentos musicais). Nesse sentido mais amplo, o termo pode também se referir a ONGs como a União dos Músicos e Artistas, dos EUA.
Índice
1 Elementos
2 História
3 Distribuição
4 Leituras relacionadas
5 Organizações da indústria musical
6 Ver também
7 Ligações externas
Elementos |
A indústria musical é composta de vários elementos, como:
músicos, assim como cantores
- musical ensemble
compositores e produtores
- produtor musical
- direitos de cópia de coletividade e organizações de direitos de performances de compositores
indústria de gravação ("gravação" nesse contexto significa canções e músicas gravadas em estúdio, sejam digitais ou não)
- produtores de gravações
- manufaturação de gravações
- selos de gravação
- distribuidores de gravações
- A&R
- gerentes de bandas
- promotores de turnês
- bookers
- roadies
História |
Até 1700, o processo de composição e impressão de músicas era em grande parte apoiado por patronagem da aristocracia e Igreja. Do Meio para o fim do século XVIII, artistas e compositores como Wolfgang Amadeus Mozart começaram a procurar oportunidades de mercado para suas músicas e performances ao público geral. Após a morte de Mozart, sua mulher (a soprano Constanze Weber) continuou o processo de comercialização da música dele através de uma série sem precedentes de concertos memoráveis, vendendo seus manuscritos, e colaborando com seu segundo ario, Georg Nissen, em uma biografia de Mozart. [1]
Distribuição |
Nos anos 1880, a indústria da música foi dominada por editores de músicas em folhas soltas. Nos Estados Unidos, a indústria da música foi carregada em subida pela ascensão de blackface e Show de Menestréis. O grupo de editores de música e escritores que dominaram a música popular dos Estados Unidos foi conhecido como Tin Pan Alley. No começo do século XX a indústria fonográfica cresceu muito em importância, e a indústria de gravação eventualmente tomou o lugar de editores de música em folha enquanto ganhava força.
Assim como o rádio e a televisão haviam feito, o advento de tecnologias de transferência de arquivos mudaram o balanço entre companhias de gravação, escritores de música e artistas. Bandas como Metallica foram contra programas P2P, como o infame Napster, e os argumentos contra a tecnologia—gerenciamento de direito digital - continua controverso.
Com o re-lançamento do Napster como um site legalmente licenciado de downloads em 2003 (nos EUA), e o advento dos computadores Apple Inc., o iTunes no mesmo ano, as grandes companhias de gravação começaram a abraçar o download digital como o futuro da indústria da música.
Tanto o Napster quanto o iTunes, com o suporte das grandes, estão promovendo um serviço de assinatura de música digital. Isto pode levar a uma mudança fundamental no jeito em que as músicas são consumidas, como um utilitário que "viaja" a cada pessoa ao invés da comodidade de comprar uma a uma.
Em 2015, as receitas de vendas de música em digital (equivalente a 45% do mercado) superaram as vendas em suporte físico (que representa uma quota de 39% do mercado) no mercado global, pela primeira vez.
No total, a venda de música registou globalmente, em 2015, cerca de 13 mil milhões de euros de receita, representando um aumento de 3,2% face a 2014.[1]
Leituras relacionadas |
- Norman Lebrecht, When the Music Stops: Managers, Maestros and the Corporate Murder of Classical Music, Simon & Schuster 1996
- Christian Imhorst, The ‘Lost Generation’ of the Music Industry, publicado sob os termos da GNU Free Documentation License 2004
- Gerd Leonhard, Music Like Water - the inevitable music ecosystem, [2], 2004
- The Methods Reporter, Music Industry Misses Mark with Wrongful Suits
Organizações da indústria musical |
Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) -
Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) -
Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA) -
Music Canada -
Associação da Indústria de Gravação da Austrália (ARIA) -
Associação da Indústria de Gravação do Japão (RIAJ) -
Ver também |
- Indústria fonográfica
Ligações externas |
- RAMOS, Gerson - Os piratas de ontem são os “bacanas” de hoje – Parte IV (Pág. visitada em 24-3-2011)
↑ «Música vendeu mais em digital do que em suporte físico»