Internet Group





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iG

Internet Group do Brasil Ltda.



Slogan
O melhor para você
Proprietário(s)

Ongoing
Requer pagamento?
Parte
Gênero

Portal e provedor de internet
Cadastro
Público e pago.
País de origem

 Brasil
Idioma(s)

Português
Lançamento

9 de janeiro de 2000 (19 anos)[1]
Posição no Alexa

Aumento 353 no mundo
Aumento 11 no Brasil[2]
Endereço eletrónico

www.ig.com.br

Internet Group (conhecido pela sua sigla iG) é um provedor de acesso à Internet brasileiro de banda larga e de acesso discado à Internet adquirido em 2004 pelo grupo BrasilTelecom [3] e fundido aos portais iBest e BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Em 2010, o iG é adquirido pela Oi após a venda da Brasil Telecom [4]. Em 18 de abril de 2012 a empresa portuguesa Ongoing anunciou a compra do quinto portal mais acessado do Brasil.[5] O iG notabilizou-se por prover acesso discado à internet de forma gratuita, serviço que foi ofertado até fevereiro de 2016. A partir de março de 2016, passou a cobrar pela manutenção de contas de e-mails já criadas e também por novas adesões, mantidas por um plano anual de pagamento.


Além de provedor, o iG também é conhecido pelo seu portal, que abriga sites importantes como o noticiário Último Segundo. Também abriga o iG Gente, o iG Esportes, a TV iG, o iG Economia e o Delas. Parceiro do Google,[6][7] utiliza deste o sistema de busca, e-mail e publicidade de palavras-chave de forma personalizada e regionalizada.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Primeiros passos


    • 1.2 O estouro da bolha da internet


    • 1.3 Novos donos




  • 2 Sites


  • 3 Serviços


  • 4 Polêmicas


    • 4.1 O caso iG




  • 5 Desligamentos


  • 6 Referências


  • 7 Ligações Externas





História |



Primeiros passos |


O Internet Group do Brasil Ltda. foi fundado pelos grupos GP Investimentos (Telemar) e Opportunity (Brasil Telecom) [1] , tendo como sócios fundadores Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann[8], Aleksandar Mandic e Matinas Suzuki Jr. com as participações destacadas de Demi Getschko e Carla Sá. A operação entrou no ar em 9 de janeiro de 2000[1] com a marca iG e a primeira versão preliminar pública do portal com serviço de acesso discado grátis, marcados por uma forte campanha publicitária que transformou um [9] em símbolo da empresa—e em celebridade instantânea.


O abalo no mercado foi imediato.[10] Apesar de não ter sido o primeiro provedor gratuito brasileiro, o iG rapidamente atingiu grande popularidade num tempo em que a banda larga era pouco comum e os bancos apenas começavam a oferecer planos de conexão não-tarifada a seus clientes. O portal também estava bem posicionado: reunia um número crescente de sites competentes e criativos, liderados pelo Último Segundo (cuja proposta de redação exclusiva para internet foi considerada ousada para a época, pois todos os grandes noticiários online concorrentes eram vinculados a veículos tradicionais), formando um conjunto de destaque quando a política de portais ainda buscava amadurecimento no Brasil.


Os provedores concorrentes contra-atacaram o iG em duas frentes: por um lado, denunciaram a concorrência desleal do acesso grátis; por outro, buscaram seus próprios meios de embarcar na nova onda.



O estouro da bolha da internet |


O iG apostava num grande retorno com venda de publicidade em seu portal, o que aumentaria o interesse pelas ações da empresa numa eventual abertura de capital. No entanto, os planos não se realizaram da forma prevista. Na seqüência do colapso da NASDAQ, com a dificuldade crescente para obtenção de crédito, o portal-provedor fez revisões graduais em seus projetos.


Apesar de continuar protagonizando grandes lances (como a compra do provedor grátis concorrente Super11.net, no segundo semestre de 2000) e lançando produtos de conteúdo, começaram as manobras para "sair do vermelho". Muitos funcionários foram demitidos e vários planos foram adiados ou modificados—alguns dos quais, como o do uso dos estúdios de televisão instalados no térreo do edifício-sede, não chegaram a se realizar de fato, apesar do elevado investimento.


Em fins de 2000 o iG retirou no último momento as candidaturas de todos os seus sites aos prêmios iBest [carece de fontes?] . A manobra surpreendeu o mercado, pois os sites do iG concorriam pela primeira vez aos prêmios e eram fortes concorrentes. Além disso, representou uma reviravolta na política interna do iG, que estimulava fortemente os sites do portal a apresentar suas candidaturas e atrair votos populares.


O iG só conseguiria "sair do vermelho" em 2001, quando alterou seu plano de negócios: passou a receber repasses das operadoras de telefonia fixa por conta do tráfego gerado pelo acesso grátis. A façanha foi marcada pela mudança no logotipo: de vermelho, passou a ser azul. Nesse período reduziu-se o apoio ao conteúdo do portal e reforçaram-se os planos para a oferta de serviços pagos (para fins de marketing, "iG" passou de "Internet Grátis" a "Internet Group").


O breakeven já era uma situação muito rara entre empresas de internet, mas Nizan Guanaes concebia a "fase azul" do iG como uma etapa meramente transitória antes que a operação começasse a dar lucro. Nesse dia, de acordo com os planos, o iG adotaria a cor verde. No entanto, em meio a uma nova rodada de profundas reformas no portal, Guanaes deixou o iG em fins de 2001.



Novos donos |


Em maio de 2004 o iG foi adquirido pela Brasil Telecom[3], o negócio foi anunciado na entrega do Prêmio iBest. Adotou-se um novo logotipo, mantida a cor azul, agora definido como "Internet Generation". A fusão com os portais iBest e BrTurbo foi concluída em 2006, marcada por nova campanha publicitária.


Em janeiro de 2009 o iG passou a fazer parte do grupo Oi após este adquirir a Brasil Telecom.[4]


Em 27 de março de 2012 o jornal Estadão pertencente ao jornal O Estado de S. Paulo anunciou que o portal será comprado pela Ongoing que possui a segunda maior participação acionária na empresa Portugal Telecom.[11]


Em 18 de abril de 2012 a empresa portuguesa Ongoing anunciou a compra do quinto portal mais acessado do Brasil.[5]



Sites |



Em ordem alfabética, uma lista incompleta dos sites que fazem ou fizeram parte do portal:









  • Arena iG

  • Árvore da Vida/Árvore do Bem

  • Aventure-se

  • Babado

  • Banheiro Feminino

  • BliG

  • Chic

  • Delas

  • Hugo Gloss

  • Desafios

  • e-Pipoca

  • hpG

  • iG Busca

  • iG Carros

  • iG.com

  • iG Comida

  • iG Economia

  • iG Esportes

  • iG Flores

  • iG Gente

  • iGirl

  • iG Jovem

  • iG Luxo

  • iG Moda

  • iG Office





  • iG Papo

  • iG Pizza

  • iG Receitas

  • iG Saúde

  • iG Secretárias

  • iG Tecnologia

  • iG Turismo

  • iGuinho

  • Infográficos

  • Jogue Aki!

  • Jornal de Debates

  • Jovem Nerd

  • Kzam!

  • Lig

  • Morango

  • Noivas

  • Observatório da Imprensa

  • Panelinha

  • Portal PemOnline

  • RD1

  • SeliG

  • Sozinho

  • Testes

  • TV Foco

  • Último Segundo

  • WinAjuda





Serviços |



Em ordem alfabética, uma lista incompleta dos sites que fazem ou fizeram parte do portal iG [carece de fontes?] :







    • Categoria Acesso

  • Acelerador

  • Banda Larga

  • Acesso Grátis


  • Wi-Fi
    • Categoria Serviço


  • Arena Turbo

  • Antivírus

  • Big Mail

  • Suporte

  • iG Escola

  • iG Fone

  • Educa
    • Categoria Entretenimento


  • Cartoon Network

  • MusiG

  • Combine

  • Conteúdo Adulto




    • Categoria Celular

  • Notícias via SMS

  • Download de Sons

  • Download de Imagens

  • Download de Vídeos

  • Download de Jogos
    • Categoria Coorporativa


  • Hospedagem de Sites

  • Endereço URL Rápido

  • Criação de Domínio

  • Montagem de Loja Virtual

  • Hospedagem de E-mail Empresarial

  • Envio de E-mail Marketing


  • Streaming de Áudio e Vídeo






Polêmicas |



O caso iG |


Durante mais de dois anos, Paulo Henrique Amorim manteve o blog Conversa Afiada no portal iG, em cuja página principal tinha um quadro de destaque permanente. A política era o assunto mais corriqueiro, e Paulo Henrique Amorim mantinha uma seção intitulada "Não coma gato por lebre", cujo objetivo, segundo ele, era deixar claro para o leitor as preferências e gostos do jornalista, de modo a não passar aos usuários uma falsa imagem de imparcialidade.


Em 18 de março de 2008, porém, o portal retirou abruptamente o blog do ar. Em nota, o iG alegou que a audiência esperada estava aquém das expectativas[12] e que os custos de sua manutenção não se justificavam mais, o que motivara a finalização do contrato antes de dezembro de 2008, o prazo final previsto.[13] Paulo Henrique Amorim afirmou que o contrato havia sido encerrado devido às críticas que fez ao suspeito processo de fusão da Brasil Telecom e a Oi, formando a BrOi, segundo o qual o jornalista afirmava que várias personalidades políticas se beneficiaram ilicitamente no processo.


Paulo Henrique Amorim relançou seu blog, Conversa Afiada, 8 horas e 58 minutos depois, no seu website e, em menos de 24 horas, seu advogado Marcos Bitelli obteve na Justiça uma mandado de segurança que impediu a consumação daquilo que Paulo Henrique Amorim chamou de "limpeza ideológica".[14] Ou seja, recuperou os arquivos de tudo o que tinha produzido no iG.



Desligamentos |


Em 15 de dezembro de 2009 a No Zebra Network (NZN), detentora dos direitos legais do site Baixaki, anunciou o fim da parceria com o iG que já durava 8 anos, mudando-se para o portal Terra.[15]


Em 18 de julho de 2011 o site Brasil Escola muda para o portal R7.[16]


Em 1 de agosto de 2012 o site Vagalume muda para o portal R7.[17]



Referências




  1. abc Redação iG (29 de janeiro de 2010). «A história do portal». iG. iG. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  2. Alexa info


  3. ab Ana Lúcia Moura Fé (19 de maio de 2004). «Brasil Telecom compra iG por US$ 17,5 milhões». INFO. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  4. ab Agência Estado (11 de fevereiro de 2010). «Anatel aprova compra da Brasil Telecom pela Oi». G1. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  5. ab «Ongoing compra iG e promete "alavancar história de sucesso"». AdNews. 18 de abril de 2012. Consultado em 18 de abril de 2012 


  6. «iG vai usar Gmail e outros serviços do Google». Olhar Digital / UOL. 12 de março de 2007. Consultado em 14 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2016 


  7. Redação INFO (9 de março de 2007). «iG vai usar tecnologia do Google nos serviços». Info Exame. Consultado em 23 de setembro de 2011 [ligação inativa] 


  8. «Portal IG deve ser vendido» - Estadão.


  9. West Highland White Terrier


  10. Redação iG (29 de janeiro de 2010). «Criadores e ex-presidentes do iG comentam os 10 anos do portal». iG. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  11. Roberta Scrivano (27 de março de 2012). «Português Ongoing negocia compra do iG». Estadão. Consultado em 27 de março de 2012 


  12. Marina Dias (18 de março de 2008). «Baixa audiência no IG tira Paulo Henrique Amorim do ar». Portal IMPRENSA. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  13. Caio Túlio Costa (18 de março de 2008). «Editorial - Sobre a saída de Paulo Henrique Amorim do iG». iG. Consultado em 23 de setembro de 2011 


  14. «Paulo Henrique Amorim vai à guerra contra o iG». Vermelho.org.br. Consultado em 6 de julho de 2011 


  15. Andressa Xavier. «O Baixaki mudou de portal. Veja as novidades que vêm por aí». Tecmundo. Consultado em 15 de dezembro de 2009 


  16. «Portal R7 é o novo parceiro dos sites do Brasil Escola». Portal Brasil Escola. Consultado em 18 de julho de 2011 


  17. «Vagalume é o novo parceiro do portal R7». meio&mensagem. 31 de julho de 2012. Consultado em 13 de outubro de 2015 



Ligações Externas |



  • Sítio oficial


  • iG no Twitter


  • iG no Facebook






























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