Charles Gounod
Charles Gounod | |
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Charles Gounod ca. 1887. | |
Informação geral | |
Nome completo | Charles-François Gounod |
Nascimento | 17 de junho de 1818 |
Origem | Paris |
País | França |
Morte | 18 de outubro de 1893, em Saint-Cloud |
Gênero(s) | Romantismo |
Ocupação(ões) | Compositor, pianista, professor e maestro. |
Charles Gounod (Paris, 17 de junho de 1818 – Saint-Cloud, 18 de outubro de 1893) foi um compositor francês famoso sobretudo por suas óperas e música religiosa.
Índice
1 Biografia
2 Obras
2.1 Música instrumental
2.2 Canções e hinos
2.3 Música sacra
2.4 Óperas
3 Mídia: Petite symphonie
4 Referências
5 Ligações externas
Biografia |
Gounod era filho de um pintor e uma pianista. Muito jovem, entrou para o Conservatório de Paris, onde foi aluno de Jacques Fromental Halévy e Lesueur. Em 1839, compôs uma cantata (Ferdinand) e ganhou o Prix de Rome, um prêmio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália.
Gounod foi para Roma, onde ficaria por três anos, e entrou em contato com a música polifônica do século XVI, em especial a música do compositor renascentista italiano, Giovanni Pierluigi da Palestrina.[1] Tomado por idéias místicas (que nunca o abandonaram completamente), ele pensou em entrar para o sacerdócio, e começou a compor música religiosa.
Terminados seus estudos na Itália, ele regressou à França, mas não sem antes passar por Viena, e assumiu o cargo de organista na Igreja das Missões Estrangeiras em Paris, que ocupou por três anos. Por volta dessa época, conheceu duas mulheres, que tiveram grande influência na sua vida: uma foi a cantora Pauline Viardot, que o introduziu ao mundo da ópera, e a outra foi Fanny Hensel, que apresentou a Gounod seu irmão, o célebre compositor Felix Mendelssohn. Através de Mendelssohn, Gounod entrou em contato com a música de Bach, então pouco conhecida.
A primeira ópera de Gounod, Sapho, estreou em 1851. Várias óperas se seguiram, mas as mais importantes são Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) - todas as três estão entre as mais populares do repertório operístico francês.
Em 1852, Gounod se tornou regente do Orphéon Choral Society, em Paris, para o qual ele escreveu várias peças de música coral, incluindo duas missas.[1]
Ao rebentar a Guerra Franco-Prussiana (1870), Gounod se refugiou na Inglaterra, onde permaneceu até 1875. Lá, ele adquiriu uma amante inglesa, Georgina Weldon, e sua música fez grande sucesso na Inglaterra vitoriana.
Nos últimos anos de vida, Gounod só compôs música religiosa.
Obras |
Música instrumental |
- 3 sinfonias
- várias peças para piano
Marcha fúnebre para uma marionete (1872)
Canções e hinos |
- Hino do Vaticano
Música sacra |
- Mors et Vita (oratório)
- Tobias (oratório)
- Ave Maria
- Pater Noster
- Salmos
- 50 peças religiosas (1880)
- Missa del rego
- Missa de Santa Cecília
- Missa Joana d'Arc
Óperas |
serinpho (1851)
A Freira Sangrenta (La Nonne Sanglante) (1854)
O Médico à Força (Le Médecin Malgré Lui) (1858)
Fausto (1859)
Philémon et Baucis (1860)
A Rainha de Sabá (1862)
Mireille (1864)
Roméo et Juliette (1867)
Le Tribut de Zamora (1881)
Mídia: Petite symphonie |
Petite symphonie pour neuf instruments à vent (1885) - Interpretação do Quinteto de sopros Soni Ventorum.
Referências
↑ ab Charles Gounod. - Encyclopædia Britannica
Ligações externas |
- Commons
- Wikiquote
- Obras de Charles Gounod no International Music Score Library Project
- Partituras gratuitas de Charles Gounod na CPDL, a Biblioteca Coral de Domínio Público