Fernanda Montenegro



















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Fernanda Montenegro
ONM



Fernanda Montenegro em 2015
Nome completo
Arlette Pinheiro Esteves da Silva Torres
Nascimento

16 de outubro de 1929 (89 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade

Brasileira
Ocupação

Atriz
Atividade
1950–presente
Cônjuge

Fernando Torres (c. 1952–2008)
Filho(s)

Cláudio Torres (n. 1962)
Fernanda Torres (n. 1965)

Emmys

Emmy Internacional de Melhor Atriz
2013 - Doce de Mãe


Festival de Berlim

Urso de Prata de Melhor Atriz
1998 - Central do Brasil


Prémios National Board of Review

Melhor Atriz
1998 - Central do Brasil

Indicações

Oscar de Melhor Atriz
1999 - Central do Brasil
Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Dramático
1999 - Central do Brasil
Emmy Internacional de Melhor Atriz
2015 - Doce de Mãe
entre outras

IMDb: (inglês)

Fernanda Montenegro ONM, nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves da Silva Torres (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929), é uma atriz, locutora, radialista e apresentadora brasileira. Considerada uma das melhores atrizes brasileiras, é frequentemente referenciada como a grande dama do teatro, do cinema e da dramaturgia do Brasil.[1][2] Ela foi a primeira latino-americana e a única brasileira já indicada ao Oscar de Melhor Atriz. É também a única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa,[3][4] sendo nomeada por seu trabalho em Central do Brasil (1998).[5][6][7][8] Além disso, foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe (2013).[9]


Dentre os inúmeros prêmios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de sessenta anos de carreira, em 1999, foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.[10] Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prêmio Molière,[11] ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo,[11] ganhou ainda o Urso de Prata no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de "Dora" no filme Central do Brasil de Walter Salles,[12] o que valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz[5] em 1999 e ao Globo de Ouro[5] de melhor atriz em filme dramático. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano.[13] Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes.[14] Durante a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema "A flor e a náusea", de Carlos Drummond de Andrade, dublado em inglês por Judi Dench.


Na televisão, foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde estrelou centenas de teleteatros, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. Estreou nas telenovelas, em 1954, com A Muralha, na RecordTV, onde participou de outras produções.[15] Realizou trabalhos na maioria das emissoras produtoras de teledramaturgia, como Band, TV Cultura, RecordTV e Rede Globo – onde permanece desde 1981 –, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e a própria TV Tupi.[16][17]




Índice






  • 1 Biografia


    • 1.1 Infância, juventude e formação


    • 1.2 Casamento e filhos




  • 2 Carreira


    • 2.1 1950–62: Pioneirismo e primeiros trabalhos


    • 2.2 1963–80: Protagonistas e cinema


    • 2.3 1981–97: Reconhecimento nacional


    • 2.4 1998–04: Reconhecimento internacional


    • 2.5 2009–presente: Trabalhos recentes




  • 3 Filmografia


    • 3.1 Televisão


    • 3.2 Cinema




  • 4 Teatro


  • 5 Prêmios e indicações


    • 5.1 Cinema


    • 5.2 Televisão


    • 5.3 Teatro


    • 5.4 Comendas




  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





Biografia |



Infância, juventude e formação |


Nascida Arlette Pinheiro Esteves da Silva,[18] é filha de Vitório Esteves da Silva, mecânico, filho de portugueses[18] e de Carmen Nieddu Pinheiro Esteves da Silva, dona de casa, filha de italianos da Sardenha.[19] A pequena Arlette nasceu em casa, com auxílio de parteira, na rua Alaíde, no bairro do Campinho, subúrbio do Rio.[20] Seus pais tiveram três filhas, sendo a atriz a mais velha. A irmã do meio, ainda é viva, e se chama Aída, já a mais jovem, Áurea, faleceu há alguns anos. Seu avô materno, Pietro Nieddu, a quem a atriz não conheceu, construiu junto de outros imigrantes, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Fernanda cresceu neste ambiente feliz, de união familiar, frequentando colégios públicos[21] e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.


Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.[22] Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso técnico de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio MEC, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.Ser locutora de rádio foi seu primeiro emprego.[22] Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio MEC fica ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de "Neli Rodrigues"), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça "Nuestra Natascha" interpreta sua primeira personagem, Cassona.[23] Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.


Seu primeiro papel como radioatriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada "Sinhá Moça Chorou", na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem - o segundo papel feminino - que se apaixonou pelo Garibaldi.[23] Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo "Fernanda Montenegro".[24] Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.[25]



Casamento e filhos |


Casou-se civilmente em 6 de abril de 1953, aos 23 anos, com Fernando Torres, que tinha 26. O casal comemorou a união em uma pequena igreja católica de São Cristóvão (bairro do Rio de Janeiro). Seu vestido de noiva, fora emprestado de sua melhor amiga, recém casada, pois a atriz não tinha condições financeiras para comprar um modelo novo.[26] O casal, após passar bastante tempo tentando ter filhos de forma natural e com tratamento médico, conseguiram ter dois filhos: A atriz Fernanda Torres, nascida de cesariana, e o diretor Cláudio Torres, nascido de parto normal. Suas duas gravidezes foram consideradas difíceis, obrigando a atriz a se afastar da carreira para fazer repouso.[26] Seu sobrenome de nascimento é Silva; Torres ela adquiriu no seu casamento.[27]



Carreira |



1950–62: Pioneirismo e primeiros trabalhos |




Fernanda Montenegro na peça teatral “A mulher de todos nós”, 1967. Arquivo Nacional.


Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça Alegres Canções nas Montanhas, ao lado de seu marido, Fernando Torres.[28] Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Seu nome, Arlette, foi considerado muito comum para uma atriz e lhe pediram para escolher um nome mais forte, mais chamativo, e por gostar do nome, escolheu Fernanda.[29] Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do Teatro Universal e Retrospectiva do Teatro Brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto. No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).[30]


Em 1954 interpretou sua primeira protagonista na telenovela A Muralha, de Ivani Ribeiro na RecordTV, sendo a primeira telenovela da emissora.[31] Entre 1956 e 1963, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no Grande Teatro Tupi, totalizando cerca de 160 peças apresentadas naquele programa. Em 1959 formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres.[32] A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.[33]



1963–80: Protagonistas e cinema |




Fernanda Montenegro em “Oh! Que belos dias”, 1970. Arquivo Nacional.


Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, na RecordTV, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record. Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair. Sua estreia em cinema se deu na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.[34]


No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras. Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do Meu Sangue, escrita por Vicente Sesso, novamente dirigida por Sérgio Britto, com elenco composto por Francisco Cuoco, Cláudio Correa e Castro, Nicete Bruno e Tônia Carrero.




Fernanda Montenegro e Bibi Ferreira, 1972. Arquivo Nacional.


Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Cassino do Chacrinha, na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.


Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.



1981–97: Reconhecimento nacional |




Fernanda Montenegro na cerimônia na Sala Cecília Meireles em comemoração aos 50 anos do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.


Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica. Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes.


Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro. Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a "Naná", personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o "Gegê", interpretado por Gianfrancesco Guarnieri. Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho Doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn.


A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli). Em 1991, na novela O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes. Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo. Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.



1998–04: Reconhecimento internacional |




Fernanda Montenegro em 2014.


Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles em 1998, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim. Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil. Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje É Dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Sílvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.


Foi convidada para ocupar o Ministério da Cultura no governo dos presidentes José Sarney e Itamar Franco, porém apesar do grande apoio da classe artística e intelectual, recusou ambas as ofertas.[29] Em 1985, ao recusar o convite de Sarney afirmou em carta ao então representante do governo que não estava preparada para abandonar a carreira artística, não por medo ao desafio que lhe era oferecido, mas sim por entender que seria muito melhor no palco do que no ministério.[35] Recebeu em 1999 do então presidente Fernando Henrique Cardoso a Ordem Nacional do Mérito Grã-Cruz, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras".[36] Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, foi escolhida melhor atriz da terceira edição do Festival de TriBeCa. Ela foi premiada por sua atuação em "O Outro Lado da Rua", único filme da América Latina a participar da competição de longas de ficção.[37]


Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles Não Usam Black-Tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos Prestes; Redentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio Torres; Casa de Areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e Love in the Time of Cholera (br: O Amor nos Tempos do Cólera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem. Em 2010 viveu a protagonista Bete em Passione, de Sílvio de Abreu. Em 2012 protagonizou o último episódio da minissérie As Brasileiras como a artista decadente Mary Torres no episódio Maria do Brasil, e no especial de fim de ano Doce de Mãe em que interpretou Dona Picucha, personagem principal onde foi premiada com o Emmy Internacional de melhor atriz.[9] Pelo Twitter, a presidente do país Dilma parabeniza Fernanda Montenegro pelo Emmy dizendo que Fernanda:"é um orgulho do Brasil".[38]Carlos Henrique Schroder diretor-geral da Rede Globo festejou o prêmio de Fernanda dizendo: "É o reconhecimento de uma estrela maior da nossa cultura. É a nossa dama maior do teatro, da TV e do cinema brasileiro. E justamente recebeu essa homenagem e reconhecimento internacional".[38]



2009–presente: Trabalhos recentes |


Em 22 de junho de 2009, foi agraciada com a Ordem do Ipiranga, no grau de Cavaleiro, pelo Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do então governador José Serra.[39]Em 2013, deu vida a Dona Cândida Rosado (Candinha) no remake de Saramandaia escrito por Ricardo Linhares.[40][41] Em 2014, viveu novamente Dona Picucha na série Doce de Mãe.[42] No mesmo ano é anunciado que a atriz fará Babilônia, novela de Gilberto Braga, no papel da homossexual Teresa, que mantém um relacionamento com a personagem de Nathália Timberg, Estela.[43][44][45][46][47]



Filmografia |



Televisão |



































































































































































































































































































Ano
Título
Personagem
Notas
1951–54

Retrospectiva do Teatro Universal
Várias personagens


Retrospectiva do Teatro Brasileiro

1954

A Muralha
Ana Cardoso

1956–61

Grande Teatro Tupi
Várias personagens

1963

A Morta Sem Espelho
Heloísa


Pouco Amor Não É Amor
Marília

1964

Sonho de Amor
Camila Mariano


Vitória
Vitória Campello

1966

Calúnia
Amália Linares-Castellanos


Redenção
Lisa

1968

A Muralha
Cândida Olinto

1969

Sangue do Meu Sangue
Júlia

1973

Caso Especial
Medeia
Episódio: "Medeia"
1979

Cara a Cara
Ingrid Von Herbert

1981

Baila Comigo
Sílvia Toledo


Brilhante
Francisca “Chica“ Newman

1983

Guerra dos Sexos
Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)

1986

Cambalacho
Leonarda Furtado Machado (Naná)

1988

Sassaricando
Ela mesma
Capítulo: "10 de março de 1988"
1990

Rainha da Sucata
Salomé Szimanski
Capítulo: "27 de maio de 1990"

Riacho Doce
Vó Manuela

1991

O Dono do Mundo
Olga Portela

1993

O Mapa da Mina
Madalena Moraes


Renascer
Jacutinga

1994

Incidente em Antares
Quitéria Campolargo (Dona Quita)
1995–96

Comédia da Vida Privada
Otávia
Episódio: "A Casa dos Trinta"
Isadora (Dora)
Episódio: "As Idades do Amor"
1997

Zazá
Marisa Dumont (Zazá)

1999

O Belo e as Feras
Clotilde
Episódio: "Sermão é Padecer no Paraíso"

O Auto da Compadecida

Nossa Senhora (A Compadecida)


Você Decide
Lourdes
Episódio: "Assim é se lhe Parece"
2001

As Filhas da Mãe
Lucinda Maria Barbosa Cavalcante (Lulu de Luxemburgo)

2002

Pastores da Noite
Tibéria

Esperança
Luiza Frateschi
Capítulos: "17–25 de junho de 2002"
2003

Celebridade
Ela mesma[48]

2004

Um Só Coração
Ela mesma
Episódio: "8 de abril de 2004"
2005

Hoje É Dia de Maria
Madrasta


Hoje É Dia de Maria: Segunda Jornada
Dona Cabeça


Belíssima
Beatriz “Bia“ Falcão

2008

Queridos Amigos
Iraci


O Natal do Menino Imperador
Narradora
Especial de Fim de Ano
2009

Som & Fúria
Ela mesma
Episódio: "24 de julho de 2009"
2010

Passione
Elizabete Monteiro Gouveia (Bete)

2012

As Brasileiras
Maria Torres (Mary)
Episódio: "Maria do Brasil"
2013

Saramandaia
Cândida Rosado (Dona Candinha)

2014

Doce de Mãe
Dona Picucha (Maria Izabel de Souza)

2015

Babilônia
Teresa Petrucceli [49]

2016–18

Mister Brau
Dona Rosita Gomes [50]
Episódio: "5 de julho de 2016"

"Episódio: "9 de maio de 2017"

Episódio: "13 de junho de 2017"

Episódio: "5 de junho de 2018"


2017

Nelson: Por Ele Mesmo
Narradora
Série do Fantástico
2017

O Outro Lado do Paraíso
Mercedes Santos Tavares[51]



Cinema |














































































































































































































































Ano
Título
Personagem
Notas
1954

Mãos Sangrentas


1965

A Falecida
Zulmira

1970

Em Família
Anita


Pecado Mortal
Fernanda


Minha Namorada
Carminha

1971

A Vida de Jesus Cristo
Samaritana

1973

Missa do Galo
Dona Conceição
[52]
1976

Marília e Marina
D. Glória

1978

Tudo Bem
Elvira Barata

1981

Eles Não Usam Black-Tie
Romana

1985

A Hora da Estrela
Madame Carlota

1986

Trancado por Dentro
Ivette

1988

Fogo e Paixão
Rainha do castelo

1994

Veja Esta Canção
Mulher da voz

1997

O Que É Isso, Companheiro?
Dona Margarida

1998

Central do Brasil
Dora


Traição
Mulher no bar

1999

Gêmeas
Mãe

2000

O Auto da Compadecida
Nossa Senhora Virgem Maria (A Compadecida)

2004

O Outro Lado da Rua
Regina


Olga
Leocádia Prestes


Redentor
Dona Isaura


Nem Que a Vaca Tussa
Sra. Caloway (voz)
Dublagem
2005

Tudo Azul
Ela mesma
Documentário

A Mochila do Mascate

Casa de Areia
D. Maria / Áurea

2007

O Amor nos Tempos do Cólera
Tránsito Ariza

2008

A Paixão Segundo Callado
Ela mesma
Documentário
2012

As Aventuras de Agamenon, o Repórter
Narradora


A Dama do Estácio
Zulmira [53]

2013

O Tempo e o Vento
Bibiana Terra Cambará [54][55]


A Igreja do Diabo [56]



A Primeira Missa [57]
Nossa Senhora

2014

Rio, Eu Te Amo
Dona Fulana[58]


Infância[59]
Dona Mocinha


Boa Sorte
Célia[60]

2016

Silêncio No Estúdio
Ela mesma
Documentário
2017

Todos os Paulos do Mundo
2018

Corredor Polonês

Piedade
Carminha


O Juízo
Marta Amarantes

2019

Dona Vitória
Dona Vitória



Teatro |


Em mais de cinquenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:



  • 1950 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto

  • 1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto

  • 1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto

  • 1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto

  • 1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa

  • 1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto

  • 1960 - A Profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto

  • 1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto

  • 1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres (ator)

  • 1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi

  • 1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres (ator)

  • 1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres (ator)

  • 1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque

  • 1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber

  • 1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes

  • 1976 - A Mais Sólida Mansão

  • 1977 - É..., de Millôr Fernandes - direção de Paulo José

  • 1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes

  • 1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal

  • 1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza

  • 1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas

  • 1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence

  • 1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas

  • 2010 - Viver Sem Tempos Mortos, cuja participação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo[61]

  • 2016 - Nelson Rodrigues POR ELE MESMO.[62]



Prêmios e indicações |



Cinema |











































































































































































































































































































































Ano Premiação Categoria Trabalho Resultado
Ref.
1964

Brasil Festival Internacional do Rio

Melhor Atriz

A Falecida
Venceu

1965

Brasil Troféu Candango do Festival de Brasília

Melhor Atriz
Venceu


Brasil Prêmio Governador do Estado de São Paulo
Melhor Atriz
Venceu

1970

Festival de Cinema de Moscou
Melhor Atriz

Em Família
Venceu
[63]
1978

Itália Taormina Film Fest
Melhor Atriz

Tudo Bem
Venceu


Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz de Cinema
Venceu

1998

Alemanha Urso de Prata

Melhor Atriz

Central do Brasil
Venceu


Estados Unidos Ft. Lauderdale International Film Festival Award
Melhor Atriz
Venceu


Cuba Festival de Havana
Melhor Atriz
Venceu


Estados Unidos Los Angeles Film Critics Association Award
Melhor Atriz
Venceu


Estados Unidos National Board of Review Awards
Melhor Atriz
Venceu


Estados Unidos National Society of Film Critics Awards
Melhor Atriz
Venceu (3º lugar)


Estados Unidos New York Film Critics Circle Award
Melhor Atriz
Venceu (2º lugar)


Brasil Troféu APCA
Melhor Atriz
Venceu


Estados Unidos Chlotrudis Awards
Melhor Atriz
Indicada


Estados Unidos Satellite Award
Melhor Atriz em filme dramático
Indicada

1999

Estados Unidos Online Film & Television Association
Melhor Atriz em filme dramático
Indicada


Estados Unidos Oscar

Melhor Atriz
Indicada


Estados Unidos Globo de Ouro

Melhor Atriz em filme dramático
Indicada


Brasil Festival SESC de Cinema
Melhor Atriz
Venceu


Brasil Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro
Melhor Atriz

Traição
Venceu

2004

Brasil Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Atriz

O Outro Lado da Rua
Venceu


Espanha Concha de Prata do Festival de San Sebastián
Horizons Award
Venceu


Estados Unidos Festival de Cinema de Tribeca

Melhor Atriz
Venceu


Brasil Troféu Calunga do Festival de Cinema do Recife
Melhor Atriz
Venceu

2005

Brasil Prêmio ACIE de Cinema
Melhor Atriz
Venceu


México Festival Internacional de Cinema de Guadalajara
Melhor Atriz

Casa de Areia
Venceu


Brasil Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Atriz
Indicada

2006

Brasil Prêmio Contigo! de Cinema
Melhor Atriz
Indicada


Brasil Prêmio Qualidade Brasil
Melhor Atriz
Indicada


Brasil Prêmio 100%Vídeo
Melhor Atriz

Olga
Venceu
[64]
2007

Brasil Festival Internacional do Rio
Caráter latino-americano da cultura

Venceu

2008

Estados Unidos AARP Movies for Grownups Awards
Melhor Atriz Coadjuvante

O Amor nos Tempos do Cólera
Indicada

2009

Brasil Prêmio Contigo! de Cinema
Prêmio My Favorite

Venceu

2011

Brasil Festival de Gramado
Prêmio Oscarito
Venceu
[65]
2012

Canadá Brazilian Film Festival of Toronto
Melhor Atriz em curta e média-metragem

A Dama do Estácio
Venceu
[66]

Brasil FestCine São Gonçalo
Melhor Atriz
Venceu

2013

Brasil Curta Canoa – Festival Latino Americano de Cinema
Melhor Atriz
Venceu


Brasil Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa
Melhor Atriz em curta e média-metragem
Venceu


Brasil Prêmio ACIE de Cinema
Conjunto da obra

Venceu
[67]

Brasil Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Atriz

O Tempo e o Vento
Indicada

2014

Brasil Prêmio CinEuphoria
Melhor Atriz em curta e média-metragem

A Dama do Estácio
Venceu


Brasil Festival Brasil de Cinema Internacional
Melhor Atriz
Venceu


Brasil Festival de Gramado
Prêmio Especial do Júri

Infância
Venceu
[68]
2015

Brasil Prêmio Fiesp/Sesi de Cinema
Melhor Atriz Coadjuvante

Boa Sorte
Indicada
[69]
2016

Brasil Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Atriz

Infância
Indicada
[70]
2018

Brasil Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Prêmio Especial do Júri
Homenagem
Venceu
[71]


Televisão |
























































































































































































































Ano Premiação Categoria Trabalho Resultado
1967

Brasil Troféu Roquete Pinto.
Melhor Atriz

Redenção
Venceu
1969

Brasil Troféu Imprensa

Melhor Atriz

A Muralha
Venceu
1970

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz

Sangue do Meu Sangue
Indicada
1979

Brasil Troféu APCA

Melhor Atriz

Cara a Cara
Venceu
1981

Brasil Troféu APCA
Melhor Atriz

Brilhante
Venceu
1982

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Venceu
1983

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Indicada

Brasil Troféu APCA
Melhor Atriz

Guerra dos Sexos
Venceu
1984

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Venceu
1987

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz

Cambalacho
Venceu
1992

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz

O Dono do Mundo
Venceu
1994

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz

Renascer
Indicada
2001

Brasil Melhores do Ano
Melhor Atriz

As Filhas da Mãe
Indicada
2002

Brasil Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz
Indicada
2005

Brasil Troféu APCA
Melhor Atriz

Belíssima
Venceu

Brasil Troféu Leão Lobo
Melhor Atriz
Venceu
2006

Brasil Prêmio Contigo! de TV

Melhor Atriz de Novela
Venceu

Brasil Prêmio Qualidade Brasil
Melhor Atriz
Venceu

Brasil Prêmio Extra de TV
Melhor Atriz
Indicada
2007

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Indicada

Brasil Prêmio Globo de Melhores do Ano

Melhor Atriz
Indicada

Brasil Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz

Hoje É Dia de Maria
Indicada
2010

Brasil Prêmio Qualidade Brasil
Melhor Atriz

Passione
Indicada
2011

Brasil Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Indicada

Brasil Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz de Novela
Indicada
2013

Estados Unidos Emmy Internacional

Melhor Atriz

Doce de Mãe
Venceu

Brasil Troféu Mário Lago
Conjunto da Obra

Venceu[72]

Brasil Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz de Série ou Minissérie

As Brasileiras
Indicada
2014

Brasil Prêmio Extra de TV
Prêmio Especial do Júri

Venceu

Brasil Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz de Série ou Minissérie

Doce de Mãe
Venceu[73][74]
2015

Estados Unidos Emmy Internacional

Melhor Atriz
Indicada
2018

Brasil Melhores do Ano

Personagem do Ano

O Outro Lado do Paraíso
Venceu

Brasil Prêmio Contigo! de TV

Personagem do Ano
Pendente


Teatro |













































































































































































Ano Premiação Categoria Trabalho Resultado
1955

Brasil Prêmio Saci
Melhor Atriz

A Moratória
Venceu
1956

Brasil Prêmio APCT
Melhor Atriz

Nossa Vida com Papai
Venceu
1958

Brasil Prêmio Governador do Estado de São Paulo
Melhor Atriz

Vestir os Nus
Venceu

Brasil Prêmio APCT
Melhor Atriz
Venceu
1959

Brasil Prêmio Padre Ventura do Círculo Independente de Críticos de Arte
Melhor Atriz

O Mambembe
Venceu
1963

Brasil Prêmio ABCT
Melhor Atriz

Mary, Mary
Venceu
1964

Brasil Prêmio Governador do Estado de São Paulo
Melhor Atriz

Mirandolina
Venceu
1966

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz

A Mulher de Todos Nós
Venceu
1967

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz

O Homem do Princípio ao Fim
Venceu
1970

Brasil Golfinho de Ouro
Personalidade do teatro

Venceu
1976

Brasil Prêmio Governador do Estado de São Paulo
Melhor Atriz

Seria Cômico ... Se Não Fosse Sério
Venceu

Brasil Prêmio da Associação dos Críticos Teatrais de São Paulo
Melhor Atriz
Venceu

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz

A Mais Sólida Mansão
Venceu
1977

Brasil Associação que vende ingressos de teatro a assinantes
Prêmio Especial

Venceu
1980

Brasil Prêmio APTR
Prêmio Especial

Venceu
1982

Brasil Prêmio Molière
Prêmio Especial

As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
Venceu

Brasil Troféu Mambembe
Melhor Atriz
Venceu
1983

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz
Venceu
1987

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz

Dona Doida, Um Interlúdio
Venceu
1998

Brasil Prêmio Molière
Melhor Atriz
Da Gaivota
Venceu
2009

Brasil Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo
Prêmio Especial

Viver Sem Tempos Mortos
Venceu
2010

Brasil Prêmio Shell de Teatro de São Paulo
Melhor Atriz
Venceu
2013

Brasil Prêmio Cenym de Teatro 
Melhor Atriz
Indicada[75]
2016

Brasil Prêmio Shell de Teatro do Rio
Prêmio Especial

Venceu[76]

Brasil Prêmio Referência Nacional & Qualidade Empresarial
Troféu Nelson Rodrigues
Venceu[77]


Comendas |












































Ano
Premiação
1971

BrasilComenda da Ordem do Cruzeiro do Sul, outorgada pelo governo Brasileiro, pelos serviços prestados à cultura do país.
1983

FrançaChevalier des Arts et des Lettres (França).
1984

BrasilGrande Medalha da Inconfidência (Governo Tancredo Neves).
1985

BrasilComendador da Ordem de Rio Branco - Grau de Cavaleiro.

BrasilMedalha Maria Quitéria - Salvador.
1992

PortugalMedalha de Mérito Cultural - Portugal.
1993

BrasilOrdem do Mérito da Bahia no grau Comendador - Salvador.
1999

BrasilGrã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito.
2018

BrasilMunicipal da Ordem da Luz dos Pinhais de Curitiba


Referências




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  2. «Fernanda Montenegro, a dama do teatro brasileiro comemora 80 anos». canalteatro.com.br. Consultado em 15 de janeiro de 2013 


  3. «Latinos In The Oscars: Almost 60 Winners And Nominees Along The History Of The Academy Awards! [PHOTOS]» (em inglês). Consultado em 19 de Dezembro de 2016 


  4. «History of Latino Academy Award Nominees & Winners» (em inglês). Consultado em 19 de Dezembro de 2016 


  5. abc «Fernanda Montenegro: uma diva entre estrelas». Consultado em 15 de janeiro de 2013 


  6. «Fernanda Montenegro no Espelho». G1. Consultado em 28 de Agosto de 2015 


  7. «Fernanda Montenegro: uma diva entre estrelas». Consultado em 28 de Agosto de 2015 


  8. «Fernanda Montenegro e Walter Salles desfrutam a felicidade, depois de Central do Brasil ser indicado aos Oscar de melhor atriz e melhor filme em língua estrangeira». ISTOÉ. 17 de fevereiro de 1999. Consultado em 28 de Agosto de 2015 


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  10. «Atriz Fernanda recebe maior comenda da República». 13 de abril de 1999. Consultado em 15 de outubro de 2013 


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  42. Patrícia Kogut (25 de agosto de 2013). «'Doce de mãe', com Fernanda Montenegro, vai virar série». O Globo. Consultado em 4 de junho de 2014 


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  48. Nilson Xavier. «Teledramaturgia - Celebridade». Teledramaturgia. Consultado em 24 de maio de 2018 


  49. Gshow (25 de fevereiro de 2015). «Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg defendem a luta contra preconceitos». Globo.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2015 


  50. «Fernanda Montenegro grava 'Mister Brau' e brinca sobre seu papel: 'Não é um doce de mãe'» 


  51. https://globoplay.globo.com/v/6630543/


  52. «Missa do Galo». Cinemateca Brasileira. Consultado em 25 de maio de 2018 


  53. «Fernanda Montenegro é o destaque em 'A Dama do Estácio'». Estadão.com.br. Consultado em 14 de maio de 2013 


  54. Trailer de 'O Tempo e o Vento' tem cena quente de Cléo Pires


  55. «Sem a Fernanda eu não faria 'O tempo e o vento', diz Monjardim». Globo News. Consultado em 16 de setembro de 2013 


  56. «Com 103 anos, Manoel de Oliveira finaliza mais um filme». Adoro Cinema. Consultado em 15 de março de 2017 


  57. «Com nova peça e filme, Fernanda Montenegro avalia Dilma e Ana de Hollanda». Arte e Lazer. Consultado em 15 de março de 2017 


  58. «Nona etapa do longa 'Rio, eu te amo' traz Fernanda Montenegro e Regina Casé como mendigas». O Globo. Consultado em 13 de setembro de 2014 


  59. Por Redação, Purepeople. «Fernanda Montenegro comemora 84 anos prestes a estrear dois longas-metragens». Consultado em 16 de outubro de 2013 


  60. Globo Filmes. «Filmes>Boa Sorte>Elenco». Consultado em 1 de fevereiro de 2014 


  61. Fernanda Montenegro vence Prêmio Shell de melhor atriz - Folha Online, 13 de abril de 2010 (visitado em 13-4-2010)


  62. «Galerias | Lu Lacerda | iG». lulacerda.ig.com.br. Consultado em 14 de maio de 2016 


  63. «Em fevereiro, confira obras cruciais do cinema brasileiro exibidas pela primeira vez em alta definição - Filmes - Canal Brasil». Canal Brasil 


  64. OFuxico. «Camila Morgado e Fernanda Montenegro ainda colhem prêmios por Olga» 


  65. Carlos Helí de Almeida (10 de agosto de 2011). «Gramado homenageia Fernanda Montenegro». pp. Revista Veja. Consultado em 21 de janeiro de 2014 


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  68. «Festival de Gramado - Vencedores». Consultado em 30 de abril de 2017 


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  70. «Academia Brasileira de Cinema - Infância». Academia Brasileira de Cinema. Consultado em 30 de abril de 2017 


  71. «Fernanda Montenegro é homenageada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro». Bahia.Ba 


  72. Fernanda Montenegro divide Troféu Mário Lago com atores "dos 80 para cima"


  73. "Amor à Vida" se consagra e "Em Família" não leva nada em premiação de TV


  74. Os vencedores do 16º Prêmio Contigo!


  75. «16º Prêmio Cenym». 16º Prêmio Cenym. Consultado em 8 de dezembro de 2016 


  76. «www.heloisatolipan.com.br/teatro/fernanda-montenegro-leva-trofeu-por-sua-dedicacao-a-arte-na-28a-edicao-do-premio-shell-que-teve-caranguejo-overdrive-e-krum-como-grandes-vencedores-da-noite/». www.heloisatolipan.com.br. Consultado em 25 de abril de 2016 


  77. «ANCEC festeja grandes nomes no Prêmio Referência Nacional & Qualidade Empresarial». Utilita. 5 de setembro de 2016. Consultado em 9 de setembro de 2016 



Ligações externas |




  • Fernanda Montenegro (em português) no Memória Globo

  • Discurso do Presidente Fernando Henrique Cardoso na cerimônia de entrega da Ordem Nacional do Mérito


  • Entrevista nas páginas amarelas da revista Veja, ed. 396 abr/1976, pág 3

  • Entrevista a Bravo! em maio de 2009












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Precedida por:
-

Troféu Candango de Melhor Atriz
por A Falecida

1965
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Helena Ignez
por O Padre e a Moça

Precedida por:
Juliette Binoche
por The English Pacient


Urso de Prata de Melhor Atriz
por Central do Brasil

1998
Sucedida por:
Juliane Köhler & Maria Schrader
por Aimée & Jaguar

Precedida por:
Cecilia Roth
por Martín (Hache)


Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Havana
por Central do Brasil

1998
Sucedida por:
Denise Fraga
por Por Trás do Pano

Precedida por:
Helena Bonham Carter
por The Wings of the Dove


Prêmio LAFCA de Melhor Atriz
por Central do Brasil

1998
Sucedida por:
Hillary Swank
por Boys Don't Cry

Precedida por:
Helena Bonham Carter
por The Wings of the Dove


National Board of Review de Melhor Atriz
por Central do Brasil

1998
Sucedida por:
Janet McTeer
por Tumbleweeds












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