Paolo Maldini






























































Paolo Maldini
Informações pessoais
Nome completo
Paolo Cesare Maldini
Data de nasc.

26 de junho de 1968 (50 anos)
Local de nasc.

Milão, Itália
Nacionalidade

Italiano
Altura
1,86 m


Canhoto
Informações profissionais
Posição
Lateral-esquerdo e Zagueiro
Clubes de juventude
1978–1984

Milan
Clubes profissionais
Anos
Clubes
Jogos e gol(o)s
1984–2009

Milan

0902 000(33)
Seleção nacional
1986–1988
1988–2002

Itália Sub-21
Itália

0012 0000(5)
0126 0000(7)


Paolo Cesare Maldini (Milão, 26 de junho de 1968) é um ex-futebolista italiano, que atuou como lateral-esquerdo e zagueiro. É filho do ex-jogador Cesare Maldini.[1]


É um dos maiores atletas da história do futebol italiano, europeu e mundial. Foi campeão italiano em sete oportunidades e por cinco vezes da Liga dos Campeões, todas pelo clube rossonero, no qual construiu toda sua carreira. Era dono de um vigor físico invejável, sempre marcando agressiva e fortemente seus oponentes. Dominava uma técnica sem igual através de ambidestria para efetuar com perfeição desarmes, dribles e lançamentos precisos.


Em 1995, Maldini foi escolhido pela FIFA o segundo melhor jogador do mundo, perdendo para seu companheiro de equipe George Weah.




Índice






  • 1 Carreira


    • 1.1 Seleção Italiana




  • 2 Curiosidades


  • 3 Estilo de jogo


  • 4 Títulos


    • 4.1 Prêmios individuais




  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





Carreira |


Paolo Maldini (IPA: [ˈpaolo malˈd̪ini]) dedicou toda sua carreira ao clube em que o revelou: Milan. Estreou na Serie A aos dezesseis anos, sendo lançado por Nils Liedholm, em 20 de janeiro de 1985, na partida contra a Udinese, tendo vindo diretamente da categoria de base para o banco de reservas devido ao grande número de lesionados; entrou no decorrer da partida, após lesão de mais um jogador.[2]


Nas competições europeias, Maldini também somou várias conquistas. Por 118 vezes jogou na Liga dos Campeões da UEFA, tendo sido por cinco vezes campeão europeu, mas o mesmo não aconteceu na Copa da UEFA: em vinte e um jogos, não conquistou nenhuma vez o título. As dezessete partidas que disputou na Supercopa Europeia, renderam quatro títulos, em 3 partidas na Copa Europeia/Sul-Americana somou 2 títulos, e em 2 partidas na Copa do Mundo de Clubes da FIFA foi campeão uma vez.


Em 28 de maio de 2003, na final da Champions League, vencida contra a Juventus, Maldini viveu um dos momentos mais marcantes de sua história. Ele ergueu o troféu de campeão europeu 40 anos exatos após seu pai, Cesare Maldini, fazer a mesma coisa.


A estes números juntam-se também ainda um jogo num torneio reconhecido pela Federação Italiana e um outro correspondente ao desempate por pênaltis com o Farense. Possui pelo menos dois grandes recordes: é o jogador que mais temporadas disputou na Serie A com a mesma equipe, com vinte e seis campeonatos consecutivos e, foi o jogador a marcar o gol mais rápido em uma final de Liga dos Campeões, aos cinquenta e um segundos de jogo, frente ao Liverpool, em 2005.


Anunciou sua aposentadoria ao final da temporada 2008-09, devido a sérias lesões a qual passou ao longo de sua carreira. Quando Maldini deixou o futebol, o Milan, seu único clube em vinte e quatro anos de carreira, aposentou a sua camisa número 3, que somente voltará a ser usada caso um dos seus filhos herde-a como profissional do clube, o que poderia ocorrer com seu filho Cristhian, que já treina nas categorias de base do clube.


Disputou sua milésima partida na carreira, no jogo contra o Parma, no dia 16 de fevereiro de 2008, pelo Campeonato Italiano.


Maldini encerrou sua carreira como futebolista profissional na partida contra a Fiorentina (vitória por 2 a 0), no dia 31 de maio de 2009. Ao todo, foram mais de mil partidas como profissional e mais de novecentos pelo Milan, além de ter conquistado mais vinte e sete títulos e, diversos prêmios.[3]



Seleção Italiana |


Debutou com a camisa azul da Seleção Italiana aos dezenove anos em um empate em 1 a 1, contra a antiga Iugoslávia, amistoso disputado no dia 31 de março de 1988.


Paolo disputou por três vezes a Eurocopa, em 1988, 1996 e 2000, tendo sido vice-campeão nesta última. Representou a Squadra Azzurra em quatro edições da Copa do Mundo, nos anos de 1990, onde foi terceiro colocado; 1994, com o vice-campeonato; 1998, onde foi treinado por seu pai Cesare Maldini; e 2002, quando, após a eliminação dos italianos, retirou-se da Seleção.


Recebeu um convite para voltar três anos depois, em 2005, podendo até ter disputado a Copa do Mundo de 2006, mas não aceitou, pois isso lhe tiraria tempo de descanso em datas FIFA e em pré-temporadas, tempo necessário à sua recuperação e manutenção física, devido à sua idade, considerada elevada para o futebol profissional.



Curiosidades |



  • Na infância, era torcedor da Juventus, e admirava o futebol do atacante Roberto Bettega. Foi por insistência do pai, Cesare, que havia feito história na defesa do Milan, que Paolo foi para as categorias de base dos rossoneri e como defensor.[2] Apesar de ser um jogador canhoto de origem, mas que tinha facilidade de também trabalhar com o pé direito, iniciou a carreira como lateral-esquerdo, posteriormente Paolo deslocou-se para a função de zagueiro; na realidade Maldini tinha qualidade para atuar em qualquer posição do sistema defensivo.[2]

  • É o jogador que mais atuou na Serie A, tendo colecionado mais de 600 partidas na competição e somando todos os jogos por seu clube esse número passa dos 800, ultrapassando o recorde de Dino Zoff.

  • Ao todo tem 902 partidas oficiais disputadas com o Milan e 26 troféus conquistados em vinte e cinco anos de carreira. Marcou nestes jogos 33 gols. Paolo esteve presente em 172 partidas da Copa da Itália, mas apenas por uma vez conquistou o troféu, enquanto as seis participações na Supercopa nacional, lhe renderam cinco títulos.

  • Uma grande curiosidade é que dos sete títulos de campeão europeu conquistados pelo Milan, seis foram com a atuação da família Maldini: as cinco últimas foram conquistadas por Paolo, e a primeira por seu pai Cesare Maldini.

  • É casado com a ex-modelo venezuelana Adriana Fossa e tem dois filhos: Christian e Daniel, que jogam nas categorias de base do AC Milan.

  • Detém a marca de gol mais rápido de uma final de Liga dos Campeôes.



Estilo de jogo |


Maldini era canhoto e tinha facilidade com o pé direito também. Ele foi iniciou na posição de lateral-esquerdo pelo gerente Arrigo Sacchi devido à presença de Mauro Tassotti à direita para o Milan. ] Isso foi possível devido à versatilidade e habilidade tática de Maldini com ambos os pés, o que lhe permitiu jogar em qualquer lugar ao longo doa defesa e ter uma carreira profissional longa e bem sucedida, tanto com o Milan quanto com a Itália.


"Maldini foi o melhor e mais forte defensor que já enfrentei. Ele tinha tudo: ele era um defensor completo, que era forte, inteligente e um excelente marcador de homem".


- Zlatan Ibrahimović.


"Ele foi um dos melhores defensores da história da Liga dos Campeões, mas o que foi tão impressionante sobre ele é que, quando ele estava na bola, ele não parecia um defensor, mas como um meio-campista elegante".


-Ronaldinho.


Maldini era conhecido por sua habilidade técnica, atletismo, carrinhos deslizantes, resistência, compostura e corridas rápidas energéticas pela parte traseira esquerda ou lateral. Ele também foi um excelente cruzador de bola e uma ameaça de ataque eficaz, marcando e ajudando vários objetivos ao longo de sua carreira. Nos últimos poucos anos de sua carreira, enquanto ele perdeu a velocidade, ele foi transferido para uma posição de centro para trás, onde ele se destacou em confiar em sua experiência, habilidade tática, posicionamento e timing para ganhar a bola.


Como um centro-trás, Maldini era conhecido por sua marcação, consciência e capacidade de antecipar uma ameaça da oposição. Apesar de ser um atacante preciso e uma presença defensiva imponente, ele geralmente evitou se comprometer com desafios quando julgou desnecessários, preferindo restringir o jogo ofensivo de seus oponentes através de seu posicionamento e marcação. Maldini também era conhecido por sua habilidade aérea, força, luta e marcação do homem, bem como seu conhecimento tático. O seu alcance e a capacidade de começar as peças do backline também lhe permitiram avançar para o meio-campo e se destacaram na posição da varredura ou libero, na rara ocasião em que ele foi implantado neste papel.



Títulos |


Milan



  • Campeonato Italiano: 1987–88, 1991–92, 1992–93, 1993–94, 1995–96, 1998–99, 2003–04


  • Supercopa Italiana: 1988, 1992, 1993, 1994, 2004


  • Liga dos Campeões da UEFA: 1988–89, 1989–90, 1993–94, 2002–03, 2006–07


  • Supercopa Europeia: 1989, 1990, 1994, 2003, 2007


  • Copa Intercontinental: 1989, 1990


  • Coppa Italia: 2002–03


  • Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2007



Prêmios individuais |




  • Prêmio Bravo: 1989


  • Seleção da Copa do Mundo: 1994


  • Jogador do Ano pela World Soccer: 1994


  • Seleção da Eurocopa: 1996, 2000


  • Seleção da UEFA: 2003, 2005


  • Melhor Jogador do Mundial Interclubes: 2003


  • Oscar del Calcio: 2004

  • FIFA 100


  • FIFPro World XI: 2005


  • Melhor Defensor da UEFA: 2007


  • Prêmio Facchetti: 2008


  • Recorde de presença na Serie A: 647


  • One Club Man Award: 2016

  • Presente na Seleção de Futebol do Século XX da Revista Venerdi-100 Magnifici e Voetball International



Referências




  1. http://www.ogol.com.br/jogador/paolo_maldini/atual/ficha/0/default/1947/?search=1&search_string=Maldini&menu=esc


  2. abc "Filho de peixe…", Especial Placar - Os Craques do Século, novembro de 1999, Editora Abril, pág. 67


  3. «Figo e Maldini dão adeus ao futebol em vitórias de Inter e Milan». Consultado em 31 de maio de 2009 



Ligações externas |



  • FIGC - Estatísticas na seleção (em italiano)

























































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