Rinat Dasayev
Entre a delegação do Torpedo Moscou | |||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||
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Nome completo | Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev | ||||||||||
Data de nasc. | 13 de junho de 1957 (61 anos) | ||||||||||
Local de nasc. | Astracã, União Soviética | ||||||||||
Altura | 1,86 m | ||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||
Posição | goleiro (aposentado) | ||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||
1975-1977 1978-1987 1988-1991 | Volgar Astrakhan Spartak Moscou Sevilla | 26 (-31) 335 (-279) 59 (-67) | |||||||||
Seleção nacional | |||||||||||
1979-1990 | União Soviética | 91 (-70) | |||||||||
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Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev ou Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev - respectivamente, em russo, Ринат Файзрахманович Дасаев e, em tártaro cirílico, Ринат Фәйзерахман улы Дасаев (Astracã, 13 de junho de 1957) é um ex-futebolista russo de origem tártara.
Seu sobrenome costuma ser grafado também como "Dasaev",[1] "Dassaev"[2] e "Dassaiev",[3] dentre outras variações.
Índice
1 Carreira
1.1 Clubes
1.2 Sucessor à altura de Yashin na seleção
1.3 Fim da carreira
2 Referências
3 Ligações externas
Carreira |
Clubes |
Jogou em apenas três clubes: começou em 1975 no Volgar Astrakhan, de sua cidade natal. Em 1977 foi para o Spartak Moscou, onde ficaria por onze anos. Apesar da relativa decadência do clube no período (ganhou o campeonato soviético apenas duas vezes, em seu primeiro e o penúltimo anos no clube), destacava-se entre os torcedores: diziam-no que conseguia voar de Moscou ao Himalaia.[2]
Dasayev aprimorava sua impulsão, reflexo e agilidade tanto na horizontal quanto na vertical ao fim de cada treinamento, fazendo sessões de corrida, salto em altura e em distância. Primava também pelo sangue frio frente aos adversários e pelo entrosamento com os outros jogadores de defesa.[2]
Habituado demais aos defensores do Spartak (dentre eles, o também tártaro Wağyz Hidiätullin, seu colega também na seleção), acabou não se saindo tão bem quando trocou de clube, em 1988; com a glasnost, a abertura política da União Soviética, pôde jogar na Europa Ocidental, contratado pelo Sevilla.[2]
Em 1991, após o término de seu contrato com o clube espanhol, decidiu parar de jogar.
Sucessor à altura de Yashin na seleção |
Foi o guarda-redes titular da Seleção Soviética nas Copas de 1982 e 1986, na Olimpíada de 1980 (onde ganhou o bronze) e na Campeonato da Europa de Futebol 1988 (onde foi vice-campeão e eleito o melhor goleiro do torneio e, naquele ano, do mundo). Figurou ainda na Copa do Mundo de 1990, onde jogou apenas na estreia da equipa, em derrota de 0 x 2 para a Romênia. Seria seu último jogo pela selecção.
Destacou-se especialmente no mundial de 1982, sendo lembrado por vários brasileiros pelo pesadelo que foi a sua grande atuação no jogo em que o Brasil venceu suadamente a URSS.[4]
É considerado, ao lado do também ex-goleiro russo Lev Yashin e do ex-atacante ucraniano Oleh Blokhin, um dos três melhores futebolistas da extinta União Soviética, tendo sido eleito por Pelé, em 2004, um dos 125 melhores jogadores e ex-jogadores de futebol ainda vivos (sendo o único russo na lista). É o segundo futebolista que mais jogou pela União Soviética, atrás apenas de Blokhin.[2]
Fim da carreira |
Após ter problemas com alcoolismo nos anos 90, depois de encerrar a carreira, recuperou-se e participou da comissão técnica da Seleção Russa entre 2003 e 2005, como preparador de goleiros. Desde 2006, está na comissão do Torpedo Moscou, na mesma função.
Foi escolhido para ser o embaixador da final da temporada 2007-08 da Liga dos Campeões da UEFA, partida esta disputada no Estádio Luzhniki (antigo Estádio Lênin), em Moscou, campo onde a Seleção Soviética costumava mandar seus jogos.
No mesmo Luzhniki, em 2007, realizou-se um amistoso de veteranos para as comemorações de seu 50º aniversário, em partida que contou com as participações estrangeiras de George Weah, Abédi Pelé, Toni Polster (ex-colega de Sevilla), Luigi de Agostini, Fernando de Napoli, Andoni Zubizarreta, Krasimir Balakov e três ex-jogadores que o enfrentaram na Copa de 1982: o neozelandês Wynton Rufer e os brasileiros Júnior e Éder,[1] autor do dramático gol da virada canarinha sobre os soviéticos.
Referências
↑ ab UOL Esporte: Veteranos jogam para celebrar os 50 anos de Dasaev
↑ abcde Planeta do Futebol: Dassaev, de Moscovo aos Himalaias
↑ Statistics and Records: Rinat Dassaiev
↑ "A conquista do espaço", Especial Placar - Guia da Copa, maio de 2002, Editora Abril, pág. 144
Ligações externas |
entrevista (em italiano)
perfil no site Trivela.com (em português)- perfil no site Rusteam.ru (em russo)
- Perfil no Sports-Reference.com