Roque Santeiro
Nota: Se procura a versão censurada, de 1975, veja Roque Santeiro (1975).
Roque Santeiro | |
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Logotipo da novela | |
Informação geral | |
Formato | Telenovela |
Gênero |
|
Duração | 55 minutos Aproximadamente |
Autor(es) | Dias Gomes |
Baseado em | O Berço do Herói de Dias Gomes |
Desenvolvedor(es) | Dias Gomes Aguinaldo Silva |
País de origem | Brasil |
Idioma original | (Português) |
Produção | |
Diretor(es) | Paulo Ubiratan Gonzaga Blota Marcos Paulo Jayme Monjardim |
Elenco | Elenco principal
|
Tema de abertura | "Santa Fé", Moraes Moreira com |
Tema de encerramento | "Santa Fé", Moraes Moreira |
Localização | Rio de Janeiro |
Exibição | |
Emissora de televisão original | Rede Globo |
Formato de exibição | 480i (SDTV) |
Formato de áudio | Original |
Transmissão original | 24 de junho de 1985 – 22 de fevereiro de 1986 |
N.º de episódios | 209 145 (Vale a Pena Ver de Novo) |
Cronologia | |
Programas relacionados | Roque Santeiro (versão censurada) |
Roque Santeiro é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 20 horas, entre 24 de junho de 1985 e 22 de fevereiro de 1986, em 209 capítulos,[1] substituindo Corpo a Corpo e sendo substituída por Selva de Pedra. Foi a 34.ª "novela das oito" exibida pela emissora. Escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva (Dias Gomes escreveu a trama até o capítulo 51 e posteriormente, do 163 ao 209; por sua vez, Aguinaldo Silva escreveu a trama do capítulo 51 ao 163) -, com base no original do próprio Dias Gomes, a peça de teatro O Berço do Herói, e escrita com a colaboração de Marcílio Moraes e Joaquim Assis. Foi dirigida por Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan, Marcos Paulo e Jayme Monjardim, com a direção geral de Paulo Ubiratan e gerência de produção de Carlos Henrique de Cerqueira Leite.
Contou com José Wilker como protagonista título. Ainda contou com Regina Duarte, Yoná Magalhães, Ary Fontoura, Eloísa Mafalda, Ilva Niño, Armando Bógus, Lucinha Lins, Rui Rezende, Cássia Kis Magro, Cláudio Cavalcanti, Lídia Brondi e Lima Duarte nos papéis principais.
Em 2008 ganhou uma adaptação feita em formato de romance por Mauro Alencar para a coleção Grandes Novelas da Editora Globo. Em 2012, foi eleita pelo portal Terra uma das cinquenta melhores novelas de todos os tempos.[2]
Em 2016, a revista Veja elegeu Roque Santeiro como a terceira "Melhor Telenovela Brasileira" de todos os tempos, ficando atrás apenas de Avenida Brasil (2012) e Vale Tudo (1988).[3]
Índice
1 Antecedentes e produção
2 Exibição
2.1 Exibição Internacional
2.2 Vinheta de abertura
3 Enredo
4 Elenco
4.1 Elenco principal
4.2 Participações especiais
5 Música
5.1 Nacional Volume 1
5.2 Nacional Volume 2
5.3 Reedições
5.4 Versões internacionais
6 Repercussão
6.1 Audiência
7 DVD
8 Prêmios
9 Referências
10 Ligações externas
Antecedentes e produção |
Dias Gomes e Aguinaldo Silva escreveram Roque Santeiro baseando-se em uma peça de teatro, de autoria de Dias Gomes, O Berço do Herói, que já havia sido censurada e proibida em 1963.[4] A telenovela seria exibida a partir do dia 27 de agosto de 1975, pela Rede Globo, substituindo Escalada, novela de Lauro César Muniz, e já havia 30 capítulos gravados e chamadas anunciavam sua estreia. Porém, no dia de sua estreia, a emissora recebeu um ofício do Departamento de Ordem Política e Social, ou DOPS, do governo federal censurando a exibição da novela.[5][6] O motivo da censura foi uma escuta telefônica do governo, em que foi gravada uma conversa do autor da novela, Dias Gomes, afirmando que Roque Santeiro era apenas uma forma de enganar os militares, adaptando O Berço do Herói para a televisão, com ligeiras modificações que fariam com que os militares não percebessem que se tratava da mesma obra.[7] Em meio à comoção da equipe, a emissora teve apenas três meses para preparar uma outra novela, e para preencher o buraco na programação, foi exibida uma reprise compacta do grande sucesso Selva de Pedra, novela de Janete Clair, posteriormente substituída por Pecado Capital, da mesma autora e um dos maiores sucessos da emissora na época. Para a realização desta novela, parte do elenco e dos cenários de Roque Santeiro foram reaproveitados.
Após 10 anos, já no governo civil de José Sarney, a telenovela foi finalmente liberada e pôde ser exibida. Por consideração aos artistas envolvidos no trabalho original, os mesmos foram convidados à participar da nova versão da novela, com seus respectivos personagens. Porém, Francisco Cuoco e Betty Faria recusaram os papéis principais de Roque Santeiro e Viúva Porcina; já Lima Duarte retornou à produção novamente como o inesquecível Sinhozinho Malta. Além dele, alguns atores que participaram da versão censurada da novela retornaram à produção interpretando os mesmos personagens, como João Carlos Barroso, Luiz Armando Queiroz e Ilva Niño.
Milton Gonçalves, que interpretava o padre Honório (nome esse trocado para Hipólito) na versão censurada, ganhou o papel do promotor público Lourival Prata; Elizângela, também, participou da versão censurada teve seu papel alterado para viver Marilda, esposa de Roberto Mathias, interpretado por Fábio Júnior; Dennis Carvalho, que interpretou Roberto Mathias em 1975 era Tomazini em 1985; e Lutero Luiz que interpretou o prefeito Flô, nesta versão, interpretou o Dr. Cazuza Amaral.
Sônia Braga, Vera Fischer, Marília Pera e Fernanda Montenegro chegaram a fazer testes para o papel da fogosa Viúva Porcina, que acabou sendo interpretada de forma brilhante por Regina Duarte: o entrosamento entre o casal de personagens Porcina e Sinhozinho Malta foi perfeito e rendeu aos telespectadores cenas de barracos homéricos, segundo Lima Duarte, teria emprestado um tom mais engraçado a seu personagem, diferente de quando contracenava com Betty Faria, na versão censurada da novela. O autor Aguinaldo Silva passou a escrever a novela a partir do capítulo 51, com a incumbência de dar continuidade à trama. Para isso, contou com a colaboração de três profissionais: os escritores Marcílio Moraes e Joaquim Assis, e a pesquisadora Lilian Garcia. Segundo Aguinaldo, quase no final da trama, por volta do capítulo 163, Dias Gomes declarou que gostaria de finalizar a novela, e assim, escreveu os capítulos finais.
Mas nem tudo foi em perfeito em Roque Santeiro. O final gravado oficialmente para a telenovela, foi ao estilo do grande clássico Casablanca, filme de Michael Curtiz, no qual Porcina fica em dúvida se embarca com Roque no avião ou continua com Sinhozinho Malta. Mas diferente da personagem de Ingrid Bergman no filme, Porcina opta por permanecer ao lado do coronel, e os dois terminam juntos acenando para Roque, que enfim vai embora. De acordo com o documentário A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, teria sido gravado um terceiro final, no qual Porcina terminava ao lado do capataz Rodésio (Tony Tornado), algo que de acordo com as declarações dos envolvidos não teria sido divulgado à imprensa pela Rede Globo.
Exibição |
Foi reexibida pela Sessão Aventura de 1 de julho de 1991 a 3 de janeiro de 1992, às 17h, em 135 capítulos.
Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 11 de dezembro de 2000 a 29 de junho de 2001, substituindo A Próxima Vítima e sendo substituída pelo programa Você Decide, em 145 capítulos[8].
Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 18 de julho de 2011 a 4 de maio de 2012, substituindo Vale Tudo e sendo substituída por Que Rei Sou Eu?, à 00h15.[9][10]
Exibição Internacional |
Vinheta de abertura |
Ao som de "Santa Fé", de Moraes Moreira, vários trabalhadores andam por uma folha natural. O logotipo da novela aparece em um efeito tridimensional. A letra "Q" da palavra "Roque" representa uma auréola e brilha. Um avião passa por cima de um crocodilo. Um trator e duas mulheres passeiam por uma palha de espiga de milho. Um trem sai de dentro de uma fruta. Um motoqueiro passeia por um coco. Um homem puxa uma carro de boi por cima de uma banana. Um navio navega por uma borboleta azul. Acontece um congestionamento sobre uma vitória-régia.
Enredo |
A história é ambientada na fictícia cidade de Asa Branca, que funciona como microcosmo do Brasil. Dezessete anos atrás, o coroinha Luís Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por esculpir imagens sacras, teria morrido ao defender os habitantes de Asa Branca dos capangas do perigoso Navalhada, um bandido que havia invadido a cidade. Santificado pelo povo de Asa Branca, que atribui milagres à sua imagem, e outras pessoas, que buscavam até mesmo a sua canonização, Roque Santeiro tornou-se uma lenda e fez a cidade prosperar com sua história de heroísmo. Mas também despertou o interesse de muitos que se aproveitaram da lenda para lucrar. Só que, para o desespero dos poderosos de Asa Branca, Roque Santeiro não está morto e, o pior: está voltando para cidade, depois de dezessete anos, ameaçando pôr um fim ao mito.
Os representantes das forças políticas, religiosas e econômicas de Asa Branca se dividem entre os que defendem que a verdade deve ser revelada e os que querem manter a farsa do mito porque precisam dele para lucrar. Os que se sentem ameaçados pelo retorno de Roque Santeiro são o conservador padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha, o comerciante Zé das Medalhas – principal explorador da sua imagem – e o todo-poderoso fazendeiro Sinhozinho Malta, que mantém uma relação com a fogosa e extravagante Porcina, a suposta viúva de Roque Santeiro, e vê seu relacionamento ameaçado com a presença dele em Asa Branca.
À frente daqueles que desejam revelar a verdade aos habitantes de Asa Branca está padre Albano, que faz o contraponto com padre Hipólito. E, por meio deste personagem, foi abordado um tema em voga na época, a divisão da Igreja Católica entre os tradicionalistas e os adeptos da teologia da libertação. Progressista, padre Albano luta a favor dos trabalhadores de Asa Branca e faz de tudo para revelar a verdade ao seus habitantes: que o mito de Roque Santeiro não passa de uma farsa.
O retorno de Roque a Asa Branca atinge também a vida de outra moradora: Mocinha, apaixonada por ele e que fora sua verdadeira noiva, antes da invasão de Navalhada à cidade. Mocinha nunca se conformou com o desaparecimento dele e se manteve virgem à espera dele, mesmo pensando que ele estivesse morto. Mocinha sente muita raiva e ódio de Porcina por ela ter sido a suposta esposa de Roque Santeiro. Ela é filha do prefeito Florindo Abelha e da beata Dona Pombinha.
Asa Branca também fica agitada com a chegada de Matilde, amiga de Sinhozinho Malta, que constrói na cidade o seu único hotel, a Pousada do Sossego, e traz consigo do Rio de Janeiro duas sensuais dançarinas, Ninon e Rosaly, para trabalharem na sua boate Sexus e, enfrenta a oposição do padre Hipólito e das beatas da cidade comandadas por Dona Pombinha Abelha, a esposa do prefeito Florindo.
Chega ainda à cidade a equipe de filmagem de Gérson do Valle, o cineasta que vai filmar A Saga de Roque Santeiro. O filme tem como astros principais a atriz Linda Bastos, por quem Gérson é apaixonado, e Roberto Mathias, um mulherengo que acaba por se envolver com Porcina, com Tânia, a contestadora filha de Sinhozinho Malta, e com Dona Lulu, a reprimida esposa de Zé das Medalhas.
Outro mistério que desperta a curiosidade na população de Asa Branca é saber: quem é o lobisomem que aparece nas noites de lua cheia atacando as mulheres da cidade? O principal suspeito é o professor Astromar Junqueira pelos seus hábitos um tanto sombrios: ele é apaixonado por Mocinha.
Elenco |
Elenco principal |
- (Seguindo a exibição da abertura)
Ator / Atriz | Personagem |
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Regina Duarte | Porcina da Silva (Viúva Porcina) |
Lima Duarte | Francisco Teixeira Malta (Sinhozinho Malta) |
Yoná Magalhães | Matilde Mendes de Oliveira |
Fábio Júnior | Roberto Mathias |
José Wilker | Luis Roque Duarte (Roque Santeiro) |
Eloísa Mafalda | Ambrosina Abelha (Dona Pombinha) |
Luiz Armando Queiroz | Tito Moreira França |
Rui Resende | Professor Astromar Junqueira |
Cássia Kis Magro | Lugolina de Aragão (Lulu) |
Lídia Brondi | Tânia Magalhães Malta |
Lucinha Lins | Mocinha Abelha |
Nélia Paula | Amparito Hernandez |
Lilian Lemmertz | Margarida Magalhães Malta |
Ewerton de Castro | Gérson do Valle |
Cláudio Cavalcanti | Padre Albano, o "Padre Vermelho" |
Othon Bastos | Ronaldo César |
Oswaldo Loureiro | Aparício Limeira (Navalhada) |
Elisângela | Marilda |
Dennis Carvalho | Tomazini |
Alexandre Frota | Luiz Cláudio (Luizão) |
João Carlos Barroso | Toninho Jiló |
Arnaud Rodrigues | Cego Jeremias |
Nelson Dantas | Beato Salu (Salustiano Duarte) |
Wanda Kosmo | Dona Marcelina Magalhães |
Maurício do Valle | Delegado Feijó |
Ísis de Oliveira | Rosaly |
Cláudia Raia | Maria do Carmo (Ninon) |
Patrícia Pillar | Linda Bastos |
Maurício Mattar | João Duarte (João Ligeiro) |
Cláudia Costa | Carla |
Dhu Moraes | Dona Maricota |
Ilva Niño | Filismina (Mina) |
Tony Tornado | Rodésio |
Luiz Magnelli | Decembrino |
Lícia Magna | Ciana |
Cristina Galvão | Dondinha |
Waldyr Sant'anna | Terêncio Apolinário |
Sandro Solviatti | Sua Majestade |
Ana Luiza Folly | Noêmia |
Gabriela Bicalho | Cristina de Aragão (Tininha) |
Bruno César | Raul de Aragão (Raulzinho) |
Participações especiais |
Ator | Personagem |
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Armando Bógus | José Ribamar de Aragão (Zé das Medalhas) |
Ary Fontoura | Prefeito Florindo Abelha (Seu Flô) |
Paulo Gracindo | Padre Hipólito |
Walter Breda | Francisco |
Lutero Luiz | Doutor Cazuza |
Angela Leal | Odete |
Regina Dourado | Efigênia |
Ângela Figueiredo | Selma Sotero |
Leina Krespi | Maria Igarapé |
Marcos Paulo | Jorge de Lima |
Paulo César Pereio | Delegado Benevides |
Ivan Setta | Antônio das Tintas |
Dedina Bernardelli | Ângela Flores |
Milton Gonçalves | promotor público Lourival Prata |
Tonico Pereira | representante do Patrimônio |
Vera Manhães | Neusa (esposa do promotor público) |
Edyr de Castro | Nininha |
Arthur Costa Filho | Dr. Cipó |
Fernando José | Oliveira |
Hemílcio Fróes | Zé Colméia |
Gilson Moura | Tião |
Gabriela Senra | Lulu (criança) |
José de Freitas | Deputado Ferreira de Jesus |
Heloísa Helena | Madre Felícia |
Izabella Bicalho | Porcina da Silva (jovem) |
Lu Mendonça | Rosa |
Antônio Pitanga | Robusto |
Jorge Coutinho | Seu Devagar |
Vera Lúcia | Tia Sinhá Maria |
Cláudio Tovar | Jurandir |
Jorge Fernando | Lúcio Armando (auxiliar de Jurandir) |
Tarcísio Meira | Coronel Emerenciano Castor |
Música |
A trilha sonora da novela foi um grande sucesso, tendo o volume 1 vendido com mais de 500.000 cópias em três meses. O volume 2 trazia outros grandes sucessos: Roque Santeiro foi a primeira novela da emissora com duas trilhas totalmente nacionais, se tornando um segmento diferenciado de outras telenovelas.[11]
Várias das canções dos álbuns ficaram entre as mais tocadas de 1985, como: "Dona" (2ª), "Vitoriosa" (6ª), "Sem Pecado e Sem Juízo" (17ª), "De Volta pro Aconchego" (24ª), "Chora Coração" (43ª), "Isso Aqui Tá Bom Demais" (45ª), "Coração Aprendiz" (55ª), "Coisas do Coração" (73ª), "Mistérios da Meia Noite" (79ª), "Verdades e Mentiras" (83ª), "A Outra" (84ª) e "Mal Nenhum" (98ª).[12]
Nacional Volume 1 |
Roque Santeiro - Nacional Volume 1 | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | julho de 1985 (1985-07) |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | Mariozinho Rocha[13] |
Formatos: LP (403.6326) e K7 (740.6326)
Capa: Regina Duarte
N.º | Título | Música | Personagem | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "Isso Aqui Tá Bom Demais" | Dominguinhos e Chico Buarque | tema de Sinhozinho Malta | 3:17 | |
2. | "A Outra" | Simone | tema de Lulu | 3:18 | |
3. | "Sem Pecado e Sem Juízo" | Baby Consuelo | tema de Linda e Gerson | 4:54 | |
4. | "Chora Coração" | Wando | tema de Mocinha | 3:48 | |
5. | "Mistérios da Meia-Noite" | Zé Ramalho | tema do Lobisomem / professor Astromar | 3:20 | |
6. | "Santa Fé" | Moraes Moreira | tema de abertura | 2:20 | |
7. | "Dona" | Roupa Nova | tema de Viúva Porcina | 4:00 | |
8. | "De Volta pro Aconchego" | Elba Ramalho | tema de Roque | 4:39 | |
9. | "Indecente" | Anne Duá | tema de Matilde | 3:26 | |
10. | "Coração Aprendiz" | Fafá de Belém | tema de Tânia | 3:18 | |
11. | "Roque Santeiro" | Sá & Guarabyra | tema de locação "Asa Branca" | 3:09 | |
12. | "Cópias Mal Feitas" | Alceu Valença | tema de Zé das Medalhas | 2:56 |
Nacional Volume 2 |
Roque Santeiro - Nacional Volume 2 | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | outubro de 1985 (1985-10) |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | Mariozinho Rocha |
Formatos: LP (530.007) e K7 (570.007)
Capa: Lima Duarte, Regina Duarte e José Wilker
N.º | Título | Música | Personagem | Duração | |
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1. | "Malandro Sou Eu" | Beth Carvalho | tema de Roque | 3:17 | |
2. | "Coisas do Coração" | Ritchie | tema de Tânia | 3:05 | |
3. | "Pelo Sim, Pelo Não" | Cláudio Nucci e Zé Renato | tema de Sinhozinho Malta | 3:25 | |
4. | "Vitoriosa" | Ivan Lins | tema de Lulu | 3:39 | |
5. | "Fruta Mulher" | Nana Caymmi | tema de Matilde | 3:46 | |
6. | "Verdades e Mentiras" | Sá & Guarabyra | tema de locação "Asa Branca" | 3:26 | |
7. | "Mil e uma Noites de Amor" | Pepeu Gomes | tema de Linda e Gerson | 3:58 | |
8. | "A Hora e a Vez" | Cláudio Nucci e Zé Renato | tema de viúva Porcina | 3:18 | |
9. | "Mal Nenhum" | Joanna | tema de Ninon e delegado Feijó | 3:14 | |
10. | "Entra e Sai de Amor" | Altay Veloso | tema de Tânia e Padre Albano | 3:29 | |
11. | "Amparito Amor" | Cauby Peixoto | tema de Amparito | 2:53 | |
12. | "Mal de Raiz" | MPB4 | tema de Mocinha | 3:42 |
Reedições |
Em 1991, por ocasião da re-exibição da novela, o álbum do volume 1 da trilha sonora nacional foi relançado, tendo-lhe sido adicionadas duas canções do volume 2, que não foi relançado na época. Essa versão ampliada foi, em 2001, re-editada em CD como parte da série "Campeões de Audiência - Agora em CD" e renomeada para "O Melhor de Roque Santeiro".
Volume 1 - 2ª Edição (1991): LP (406.0131) e K7 (746.0131) / CD (3020-2, 2001) | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Isso Aqui Tá Bom Demais" (tema de Sinhozinho Malta) | Dominguinhos / Chico Buarque | 3:17 | |||||||
2. | "A Outra" (tema de Lulu) | Simone | 3:18 | |||||||
3. | "Sem Pecado e Sem Juízo" (tema de Linda e Gerson) | Baby Consuelo | 4:54 | |||||||
4. | "Chora Coração" (tema de Mocinha) | Wando | 3:48 | |||||||
5. | "Mistérios da Meia-Noite" (tema do Lobisomem/professor Astromar) | Zé Ramalho | 3:20 | |||||||
6. | "Santa Fé" (tema de Abertura) | Moraes Moreira | 2:20 | |||||||
7. | "Vitoriosa" (tema de Lulu) | Ivan Lins | 3:39 | |||||||
8. | "Dona" (tema de Porcina) | Roupa Nova | 4:00 | |||||||
9. | "De Volta pro Aconchego" (tema de Roque) | Elba Ramalho | 4:39 | |||||||
10. | "Indecente" (tema de Matilde) | Anne Duá | 3:26 | |||||||
11. | "Coração Aprendiz" (tema de Tânia) | Fafá de Belém | 3:18 | |||||||
12. | "Roque Santeiro" (tema de locação: Asa Branca) | Sá & Guarabyra | 3:09 | |||||||
13. | "Cópias Mal Feitas [música incidental: Dezessete na Corrente]" (tema de Zé das Medalhas) | Alceu Valença | 2:56 | |||||||
14. | "Verdades e Mentiras" (tema de locação: Asa Branca) | Sá & Guarabyra | 3:15 |
Versões internacionais |
Por iniciativa da CBS, gravadora de origem de grande parte dos artistas presente nos dois álbuns da trilha sonora da novela, foram lançados LPs em outros países onde a novela fez sucesso. A Polygram lançou um álbum em Portugal com os artistas da editora.
LP Portugal (1987) [14] | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Sem Pecado e Sem Juízo" | Baby Consuelo | ||||||||
2. | "Coração Aprendiz" | Fafá de Belém | ||||||||
3. | "Santa Fé" | Moraes Moreira | ||||||||
4. | "A Hora e a Vez" | Cláudio Nucci e Zé Renato | ||||||||
5. | "Coisas do Coração" | Ritchie | ||||||||
6. | "Fruta Mulher" | Nana Caymmi | ||||||||
7. | "Mil e Uma Noites de Amor" | Pepeu Gomes | ||||||||
8. | "Indecente" | Anne Duá | ||||||||
9. | "Mistérios da Meia-Noite" | Zé Ramalho | ||||||||
10. | "A Outra" | Simone | ||||||||
11. | "Pelo Sim, Pelo Não" | Cláudio Nucci e Zé Renato |
LP/CD Colômbia/Venezuela (1988) [15] | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Santa Fé" | Moraes Moreira | ||||||||
2. | "Sem Pecado e Sem Juízo" | Baby Consuelo | ||||||||
3. | "Vitoriosa" | Ivan Lins | ||||||||
4. | "Indecente [erroneamente intitulada "Incidente"]" | Anne Duá | ||||||||
5. | "Amparito Amor [erroneamente intitulada "Amparito Amour"]" | Cauby Peixoto | ||||||||
6. | "A Hora e a Vez" | Cláudio Nucci e Zé Renato | ||||||||
7. | "A Outra" | Simone | ||||||||
8. | "Coração Aprendiz" | Fafá de Belém | ||||||||
9. | "Mil e Uma Noites de Amor" | Pepeu Gomes | ||||||||
10. | "Mistérios da Meia-Noite" | Zé Ramalho | ||||||||
11. | "Pelo Sim, Pelo Não [erronamente intitulada "Pelo Sin Pelo Não"]" | Cláudio Nucci e Zé Renato | ||||||||
12. | "Coisas do Coração" | Ritchie |
LP Portugal (1988) [16] | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Roque Santeiro" | Sá & Guarabyra | ||||||||
2. | "Chora Coração" | Wando | ||||||||
3. | "De Volta Pro Aconchego" | Elba Ramalho | ||||||||
4. | "Malandro Sou Eu" | Beth Carvalho | ||||||||
5. | "Vitoriosa" | Ivan Lins | ||||||||
6. | "Dona" | Roupa Nova | ||||||||
7. | "Verdades E Mentiras" | Sá & Guarabyra | ||||||||
8. | "Aqui Tá Bom Demais" | Dominguinhos e Chico Buarque | ||||||||
9. | "Mal Nenhum" | Joanna | ||||||||
10. | "Entra E Sai De Amor" | Altay Veloso |
Repercussão |
Audiência |
Sua média geral é de 74 pontos de audiência, sendo a telenovela de maior audiência da televisão brasileira.[17][18]
Em seu primeiro capítulo marcou 68 pontos.
No seu último capítulo, a novela marcou 99,6 pontos, picos de 100. Sendo assim a novela mais assistida da Rede Globo.
Quando foi reprisada, pela primeira vez em 1991, na extinta faixa da Sessão Aventura, a audiência foi satisfatória, muito maior do que às das séries estrangeiras que ocupavam o horário, chegando a marcar 36 pontos.[19] Em sua segunda reprise - agora pelo Vale a Pena Ver de Novo -, no entanto, sua audiência foi de 15 pontos.
DVD |
Em agosto de 2010, foi lançada em DVD pela Globo Marcas, em um box com 16 discos.[20]
Prêmios |
Troféu APCA (1985):
- Melhor Novela
- Melhor Atriz - Regina Duarte
- Melhor Ator - Lima Duarte
- Revelação Feminina - Cláudia Raia
- Melhor Texto de Novela - Dias Gomes e Aguinaldo Silva
Troféu Imprensa (1985):
- Melhor Novela
- Melhor Atriz - Regina Duarte
- Melhor Ator - Lima Duarte
- Revelação do Ano - Cláudia Raia (empate com Tetê Espindola)
Referências
↑ Memória Globo. «Roque Santeiro - Ficha Técnica»
↑ «Las 50 mejores telenovelas de todos los tiempos» (em espanhol). Portal Terra. Consultado em 13 de março de 2012
↑ [1] As melhores novelas da TV brasileira.
↑ «Roque Santeiro - Memória Globo». Globo.com. Consultado em 4 de setembro de 2013
↑ «'Roque Santeiro': Censura adiou estreia da trama por dez anos». Extra Online. 11 de dezembro de 2010. Consultado em 28 de março de 2011
↑ «Censura nas novelas: o que você não viu na TV». Aventuras na História. Consultado em 28 de março de 2011
↑ «Roque Santeiro é proibida pela censura» (PDF). PUC-Rio. Consultado em 28 de março de 2011
↑ «Globo volta a exibir "Roque Santeiro"». Estadão. 9 de dezembro de 2000. Consultado em 12 de dezembro de 2017
↑ «"Roque Santeiro" será reprisada no Canal Viva». IG Gente. 15 de abril de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2015
↑ «Roque Santeiro volta ao ar nesta segunda-feira (18)». Fernando Oliveira. iG. 18 de julho de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2015
↑ XAVIER, Nilson. «Roque Santeiro (1985) - Bastidores». Teledramaturgia.Com.Br. Consultado em 18 ago. 2014
↑ MOFOLÂNDIA. «MÚSICA - Top Hits 1985». Consultado em 18 ago. 2014
↑ XAVIER, Nilson. «Roque Santeiro (1985) - Trilha Sonora». Teledramaturgia.Com.Br. Consultado em 18 ago. 2014
↑ ManuelAntonio. «Various - Roque Santeiro (Vinyl, LP)». Discogs. Consultado em 18 ago. 2016
↑ Salvavinilos. «Roque Santeiro - Varios Artistas [1989]». FlickRiver. Consultado em 18 ago. 2014
↑ ManuelAntonio. «Various - Os Melhores temas de Roque Santeiro (Vinyl, LP)». Discogs. Consultado em 18 out. 2016
↑ Redação Terra (25 de abril de 2009). «Confira as 10 novelas mais vistas da Globo». Terra Diversão. Consultado em 1 de julho de 2010
↑ Redação Quem Online (10 de março de 2009). «Aguinaldo Silva divulga lista das novelas com maior audiência da história». Revista Quem Acontece. Consultado em 1 de julho de 2010
↑ «TV-Pesquisa». www.tv-pesquisa.com.puc-rio.br
↑ «Pressionada por piratas, Globo lança "Roque Santeiro" em DVD». Folha Ilustrada. 18 de agosto de 2010. Consultado em 19 de fevereiro de 2017
Ligações externas |
Roque Santeiro (em inglês) no Internet Movie Database
Roque Santeiro no Memória Globo