Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (cônsul em 354 a.C.)
Nota: Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino redireciona para este artigo. Para o cônsul em 208 a.C., veja Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (cônsul em 208 a.C.).
Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 349 a.C. |
Morte | 349 a.C. |
Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino (em latim: Titus Quinctius Pennus Capitolinus Crispinus) foi um político da gente Quíncia da República Romana, eleito cônsul por duas vezes, em 354 e 351 a.C., com Marco Fábio Ambusto e Caio Sulpício Pético respectivamente. Antes disso, já havia sido nomeado ditador em 361 a.C.. Cneu Quíncio Capitolino, ditador em 331 a.C., provavelmente era seu filho.
Índice
1 Ditadura (361 a.C.)
2 Mestre da cavalaria (360 a.C.)
3 Primeiro consulado (354 a.C.)
4 Segundo consulado (351 a.C.)
5 Anos finais
6 Ver também
7 Notas
8 Referências
9 Bibliografia
Ditadura (361 a.C.) |
Tito Quíncio nomeado ditador em 361 a.C. para levar adiante a guerra contra os gauleses,[1] obtendo uma vitória que foi celebrada com um triunfo no mesmo ano. Seu mestre da cavalaria foi Sérvio Cornélio Maluginense.
Foi nesta campanha que teria acontecido o lendário episódio no qual Tito Mânlio Torquato teria vencido em duelo um inimigo enorme, assustando os gauleses, que abandonaram o campo de batalha.[2]
Mestre da cavalaria (360 a.C.) |
Ver artigo principal: Guerra romano-tiburina
Em 360 a.C., foi nomeado mestre da cavalaria pelo ditador Quinto Servílio Aala, que também foi nomeado para lutar contra os gauleses,[3] que foram derrotados numa batalha às portas de Roma, na Porta Colina.
Primeiro consulado (354 a.C.) |
Foi eleito cônsul pela primeira vez em 354 a.C. junto com Marco Fábio Ambusto, ambos patrícios[nota 1]. Durante seu mandato, os romanos levaram a melhor contra os tiburtinos e os tarquinenses com tanta facilidade que os samnitas foram a Roma implorar pela paz[5]:
“ | Para o povo de Tarquínia não houve nenhuma piedade: muitos foram mortos durante a batalha e, dos muitíssimos prisioneiros capturados, foram escolhidos trezentos e cinquenta e oito — a flor da nobreza — para serem enviados a Roma enquanto que o resto da população foi entregue às armas. | ” |
| — Lívio, Ab Urbe condita VII, 2, 19[5]. |
Segundo consulado (351 a.C.) |
Em 351 a.C., foi eleito novamente, desta vez com Caio Sulpício Pético, que já estava no quinto mandato.[6] Caio Sulpício comandou a campanha contra Tarquínia e Tito Quíncio, a contra os faliscos. Os dois continuaram a guerra contra Tarquínia e arrasaram seu território para obrigá-los a aceitar uma trégua que perduraria por 42 anos. A eleição de um censor era necessária, mas Caio Sulpício e Tito Quíncio se opuseram à candidatura do plebeu Caio Márcio Rutilo, em vão, pois ele acabou eleito.[6]
Anos finais |
Segundo o relato de Lívio, Tito Quíncio foi forçado, em 342 a.C., durante a Primeira Guerra Samnita, a assumir o comando dos soldados amotinados estacionados em Capua. Porém, quando os soldados enviados pelo ditador Marco Valério Corvo chegaram, liderou os esforços para conseguir a paz.[7]
Ver também |
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: 'Caio Sulpício Pético III com Marco Valério Publícola | Marco Fábio Ambusto III 354 a.C. com Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino | Sucedido por: 'Caio Sulpício Pético IV com Marco Valério Publícola II |
Precedido por: 'Públio Valério Publícola com Caio Márcio Rutilo II | Caio Sulpício Pético V 351 a.C. com Tito Quíncio Peno Capitolino Crispino II | Sucedido por: 'Marco Popílio Lenas III com Lúcio Cornélio Cipião |
Notas |
↑ Segundo Lívio, este seria o terceiro consulado de Tito Quíncio. Segundo ele, alguns anais relatam Marco Popílio em seu lugar.[4]
Referências
↑ Lívio, Ab Urbe Condita VII. 9
↑ Lívio, Ab Urbe Condita VII, 11
↑ Lívio, Ab Urbe condita VII, 1
↑ Lívio, Ab Urbe condita VII, 2, 18
↑ ab Lívio, Ab Urbe condita VII, 2, 19.
↑ ab Lívio, Ab Urbe condita VII, 2, 22.
↑ Lívio, Ab Urbe condita VII, 2, 38-39.
Bibliografia |
T. Robert S., Broughton (1951). «XV». The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo "Titus Quinctius Pennus Capitolinus Crispinus" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).