Castelo Branco
Nota: Para outros significados, veja Castelo Branco (desambiguação).
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Jardim do Paço e Museu Francisco Tavares Proença Júnior. | |
Gentílico | Albicastrense |
Área | 1 438,19 km² |
População | 56 109 hab. (2011) |
Densidade populacional | 39 hab./km² |
N.º de freguesias | 19 |
Presidente da câmara municipal | Luís Manuel dos Santos Correia (PS) |
Fundação do município (ou foral) | 1213 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Beira Baixa |
Distrito | Castelo Branco |
Província | Beira Baixa |
Orago | Nossa Senhora do Rosário |
Feriado municipal | Terceira Terça-Feira após a Páscoa |
Código postal | 6000 Castelo Branco |
Sítio oficial | www.cm-castelobranco.pt |
Municípios de Portugal |
Castelo Branco MHC é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Castelo Branco e, situada na região estatística do Centro, na sub-região da Beira Baixa e na antiga província com o mesmo nome, com cerca de 34 000 habitantes no seu perímetro urbano.[1]
É sede do terceiro maior município português, com 1 438,19 km² de área[2] e 56 109 habitantes (albicastrenses) (2011),[3][4] subdividido em 19 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.
Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à indústria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância geoestratégica e política em Portugal. Não está, por esse motivo, sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.
Foi considerada em 2006, num estudo elaborado pela DECO, a segunda capital de distrito do país com melhor qualidade de vida.[6] Em 2017, encontra-se em 36º lugar nacional, e 7º lugar da região Centro, segundo um estudo pela consultora Bloom Consulting.[7]
A padroeira de Castelo Branco é a Nossa Senhora do Rosário[8]
Índice
1 Etimologia
2 História
3 Geografia
3.1 Localização
3.2 Orografia e hidrografia
3.3 Clima
4 População
5 Cultura
5.1 Bordado de Castelo Branco
5.2 Museus
5.3 Eventos
5.4 Teatro
6 Património
6.1 Convento e Igreja da Graça
6.2 Castelo
6.3 Paço Episcopal, atual Museu Francisco Tavares Proença Júnior
6.4 Jardim do Paço Episcopal
6.5 Azulejos do Jardim do Paço Episcopal
6.6 Cruzeiro de São João
6.7 Dommus Municipalis
6.8 Portados quinhentistas
6.9 Casa do Arco do Bispo
6.10 Cerca da Vila
6.11 Outro património construído
7 Igrejas, conventos e capelas
8 Instituições
9 Turismo
9.1 Espaços públicos
9.2 Espaços verdes
9.3 Espaços comerciais
10 Economia
11 Acessos
12 Ensino
12.1 Ensino de 2º e 3º Ciclo
12.2 Ensino secundário
12.3 Ensino profissional
12.4 Ensino superior
12.5 Outros
13 Desporto
13.1 Espaços desportivos
14 Imprensa
14.1 Jornais
14.2 Meios Digitais
14.3 Rádios
14.4 Televisão
15 Organização política e administrativa
15.1 Freguesias
15.2 Geminações
16 Principais Bairros e Urbanizações
17 Política
17.1 Eleições autárquicas
17.2 Eleições legislativas
18 Grupos musicais oriundos de Castelo Branco
19 Albicastrenses ilustres
20 Ver também
21 Referências
22 Ligações externas
Etimologia |
Ver artigo principal: Etimologia
A origem do nome da cidade - Castelo Branco - não é certa embora a hipótese mais aceite se refira à antiga cidade de Cataleucos, cidade fundada pelos cartagineses em honra da deusa Leucothea (a deusa branca e preotectora dos marinheiros). A secular tradição albicastrense considera ser Castraleuca o primitivo nome da cidade, que poderá ser uma forma popular e corrompida de Cataleucos e há razões para admitir que a tradição que considera ser Castelo Branco a herdeira da antiga Cataleucos é anterior ao séc. XIII ou XII (altura em que o nome da povoação existente no lugar da moderna cidade foi mudado para Castelo Branco).
História |
Ver artigo principal: História de Castelo Branco
Castelo Branco terá tido a sua origem no local de um castro pré-romano. No início do séc XII existia uma povoação no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da vila.
Geografia |
Ver artigo principal: Geografia de Castelo Branco
Localização |
A cidade de Castelo Branco localiza-se no interior de Portugal a aproximadamente de 50 km da fronteira com Espanha e dista cerca de 100 km da cidade da Guarda e 80 km da cidade de Portalegre, as capitais de distrito mais próximas.
Orografia e hidrografia |
A cidade foi edificada inicialmente no topo e na encosta adjacente do Monte da Cardosa, mas cresceu e, hoje em dia, ergue-se principalmente nas zonas planas adjacentes. Ainda assim a cidade encontra-se 384 metros acima do nível do mar e o castelo a 490 metros. No extremo oposto ergue-se o Monte de São Martinho, uma formação quartzítica que constitui um importante centro arqueológico.
O solo é na sua maioria do tipo granítico, do qual é exemplo uma afloração rochosa conhecida por barrocal a sul da cidade.
A nível hidrográfico há dois rios que passam bem perto da cidade, o Rio Ponsul a este e o Rio Ocreza a oeste que origina, por sua vez, a Ribeira da Líria. A área ocupada pelo concelho de Castelo Branco é parte integrante da bacia hidrográfica do Rio Tejo que corre a sul formando uma fronteira natural com Espanha. Tanto o Rio Ponsul como o Rio Ocreza são afluentes do Rio Tejo e, como tal, desaguam no mesmo.
Clima |
O clima no concelho de Castelo Branco é temperado mediterrâneo influenciado pela continentalidade pelo que apresenta pouca humidade ao longo do ano. A localização da cidade, numa zona transitória entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, confere-lhe muitas das propriedades climatológica que apresenta. A temperatura média do ar ronda os 15,5 °C, atingindo o seu mínimo em Janeiro (com temperaturas médias mínimas próximas de 1 °C) e com a média de 7,9 °C. No seu máximo em Julho (onde a temperatura se situa, em média, na casa dos 25 °C).
A precipitação é mais abundante de Outubro a Janeiro com queda de neve e com precipitação de aguaceiros com valores acima dos 100mm. Em contrapartida, em Julho e Agosto, a precipitação é residual sendo estes os meses mais secos que a cidade atravessa anualmente.
No Inverno em Janeiro, Castelo Branco tem temperaturas mínimas de -4 °C, mas há registos de -7 °C por vezes com ocorrência de queda de neve (média de 8 cm). Neste último mês de Janeiro (2012) não houve queda de neve devido às temperaturas mais altas do que o normal. Em Novembro de 1954, Castelo Branco foi atingido por um Tornado de categoria F3. Dia 25 de Outubro de 2012, Castelo Branco foi novamente atingido por um Tornado, desta vez mais fraco, aproximadamente um F1/F2 e com consequência do fenómeno, 5 edifícios da zona industrial e 32 viaturas foram danificadas, uma delas "voou" e foi projetada para uma ravina.
Tabela climática de Castelo Branco | ||||||||||||||
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Temperatura | ||||||||||||||
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Média | |
Média Máxima °C | 11,8 | 14,0 | 18,0 | 18,6 | 22,3 | 27,3 | 32,1 | 31,6 | 27,3 | 21,0 | 15,7 | 12,5 | 21,0 | |
Média °C | 7,9 | 9,6 | 12,7 | 13,1 | 16,8 | 21,0 | 25,0 | 24,4 | 21,3 | 16,3 | 11,7 | 9,0 | 15,7 | |
Média minima °C | 1 | 3,2 | 7,5 | 8,0 | 11,2 | 14,6 | 17,9 | 17,2 | 15,2 | 11,6 | 7,7 | 4,6 | 9,9 | |
Precipitação | ||||||||||||||
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Total | |
Total mm | 108,0 | 58,7 | 36,9 | 58,1 | 65,1 | 25,2 | 8,9 | 8,4 | 36,5 | 105,5 | 118,8 | 128,2 | 758,3 | |
Dados de 1971 a 2000. Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal |
População |
Número de habitantes [9] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
29 668 | 31 806 | 35 068 | 38 302 | 42 547 | 44 300 | 50 434 | 58 700 | 63 305 | 63 091 | 55 195 | 54 908 | 54 310 | 55 708 | 56 109 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [10] | ||||||||||||
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1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 13 404 | 14 339 | 14 494 | 16 432 | 18 509 | 18 269 | 16 468 | 12 340 | 10 920 | 8 941 | 7 369 | 7 107 |
15-24 Anos | 6 796 | 8 147 | 8 197 | 10 351 | 10 471 | 12 439 | 10 930 | 8 700 | 8 430 | 7 617 | 7 066 | 5 424 |
25-64 Anos | 15 512 | 17 000 | 18 570 | 20 735 | 24 046 | 27 302 | 29 675 | 26 110 | 26 418 | 27 241 | 28 893 | 30 222 |
= ou > 65 Anos | 1 928 | 2 267 | 2 556 | 3 205 | 3 787 | 4 486 | 6 018 | 7 285 | 9 140 | 10 511 | 12 380 | 13 356 |
> Id. desconh | 0 | 134 | 314 | 125 | 171 |
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)
A população do concelho de Castelo Branco tem vindo a envelhecer ao longo das últimas décadas. Segundo o INE, cerca de 18% da população, o que corresponde a cerca de 6937 pessoas tem 65 anos ou mais. Em contrapartida, apenas 15% da população se situa na faixa etária dos 0 aos 14 anos de idade. A corroborar este facto, o índice de envelhecimento localiza-se nos 168% o que, apesar de ser um dos valores mais baixos da Beira Interior, é elevado quando comparado com a média nacional (102%).
Por outro lado, e não menos preocupante, é o facto da taxa de mortalidade superar a taxa de natalidade. Enquanto a primeira se situa nos 10,3 (óbitos por cada 1000 habitantes no espaço de um ano), a segunda atinge apenas os 8,8 o que se traduz num saldo populacional negativo.
A incapacidade de reter capital humano qualificado no concelho tem contribuido para uma descida do PIB per capita. Um dos exemplos verifica-se na dificuldade em preencher as vagas para especialidades m]edicas no Hospital Amato Lusitano, assim como outros hospitais do interior centro.[11] Jovens qualificados que se dirigem para o Ensino Superior fora do distrito apresentam uma taxa de retorno relativamente baixa, acabando por se fixar nos grandes centros urbanos. A emigração para os estrangeiro contribui também para a incapacidade de aumentar a população activa local, atingindo várias franjas quer geracionais quer de qualificação. Esta saída de pessoas e compensada parcialmente pelo ingresso de estudantes no IPCB, e pelo esvaziamento do interior raiano, havendo uma integração destes movimentos na economia local significativa. Castelo Branco tem desenvolvido uma política activa de emprego através da criação de condiçoes para instalação de Call Centers, que asseguram perto de 1000 empregos (PT/Altice, Seguranca Social, Vodafone), apesar da precariedade associada. Entre os maiores empregadores estão o sector Estado (autarquia, ensino, gabinetes), Serviços Sociais (Santa Casa Misericordia, APPACDM) e algumas indústrias (ex-Danone, Blitzer, Delphi, Centauro). No sector privado, distribuição e sector serviços representa uma expressiva fatia da oferta laboral.
Apesar de todos estes valores, a população do concelho de Castelo Branco têm-se mantido aproximadamente constante nas últimas décadas.[3]
Cultura |
Bordado de Castelo Branco |
Um dos produtos típicos da região são as colchas de linho bordadas com fio de seda natural, conhecidas como bordado de Castelo Branco, que se crê serem de inspiração oriental e que se tornaram conhecidas a partir de meados do século XVI. São conhecidos pela suas cores vivas e pelos elementos que retrata normalmente relacionados com a natureza, destacando-se o frequente uso de árvores e pássaros.
Têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.
Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a árvore da vida, os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas representando o homem e a mulher, respetivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para a Amizade, entre outros.
Museus |
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior é o mais conhecido da cidade de Castelo Branco. Fundado em 1910, é já um museu centenário, embora nem sempre tenha estado aberto neste período de tempo. Guarda muitas peças identificativas da cidade e da região, como achados arqueológicos, tapeçarias do século XVI e arte primitiva portuguesa.
O Solar dos Cavaleiros, edifício de meados do século XVIII em pleno centro histórico, serve de instalação a uma parte do Museu Cargaleiro, onde é possível apreciar um notável conjunto de obras, que integram o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria. Foi inaugurado a 25 de Abril de 2004.
A Casa da Memória é um museu destinado a homenagear a memória do Povo Judeu, nomeadamente os judeus albicastrenses que, enquanto lhes foi permitido viver em Portugal, viviam na Judiaria - na rua Nova - e os cristãos-novos (designação que os judeus que ficaram adquiram após a conversão forçada) que, sob o olhar ameaçador da Inquisição, viviam um pouco por toda a vila.
Por fim, temos o Museu de Arte Sacra "Domingos dos Santos Pio", a funcionar no Convento da Graça desde 11 de Novembro de 1984, que alberga artefactos de cariz religioso.
Eventos |
- A 6 de Janeiro e a 30 de Agosto - a Feira Franca
- A 4 de Outubro e 18 de Dezembro - a Feira do Gado Suíno
O feriado municipal, que se comemora no terceiro dia da Romaria da Nossa Senhora de Mércoles, tem sempre lugar na 2ª terça-feira a seguir ao domingo de Páscoa.
Teatro |
Existem na cidade alguns grupo de teatro amador que realizam as suas peças em diversos espaços na cidade e por todo o Concelho:
- Teatro Váatão
- Teatro Tramédia
- Terceira Pessoa
Património |
Ver artigo principal: Lista de património edificado em Castelo Branco
Convento e Igreja da Graça |
Ver artigo principal: Convento da Graça
O Convento de Nossa Senhora das Graças, também conhecido por Convento da Graça, é um convento situado junto à saída norte da cidade de Castelo Branco. Até 1834, foi pertença da Ordem dos Ermitas de Santo Agostinho e atualmente é a sede da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.
Ver artigo principal: Igreja da Graça
A Igreja de Nossa Senhora das Graças, vulgarmente conhecida por Igreja da Graça, é uma parte integrante do Convento da Graça de Castelo Branco.
Castelo |
Ver artigo principal: Castelo de Castelo Branco
O Castelo da cidade foi construído na Idade média, entre 1214 e 1230. É um obra dos templários, pelo que é também conhecido com Castelo dos Templários. Posteriormente (uns 150 anos mais tarde), no reinado de D. Afonso IV, foi construída a cerca da vila, uma muralha e um conjunto de torres que rodeava a vila que, entretanto, crescera na encosta do monte da Cardosa. Em 1648, devido à Guerra da Restauração, sofreu bastantes danos causados pela ofensiva espanhola. Mais tarde, na Guerra Peninsular, voltou a ser assolado pelas tropas francesas lideradas por Jean-Andoche Junot. Na zona do Castelo existe ainda a Igreja de Santa Maria do Castelo, que foi classificada recentemente como Imóvel de Interesse Público e que contém diversos túmulos, entre eles o de João Roíz de Castelo Branco.
Paço Episcopal, atual Museu Francisco Tavares Proença Júnior |
Ver artigo principal: Museu Francisco Tavares Proença Júnior
O Paço Episcopal foi mandado construir pelo Bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, entre 1596 e 1598, como atesta uma inscrição que encima o portal da entrada no pátio. Não se conhecem outras notícias concretas de obras que o mesmo edifício sofreu, à exceção de uma profunda intervenção, já no século XVIII, levada a cabo pelo Bispo da Guarda D. João de Mendonça.
A partir de 1771, depois de Castelo Branco ter sido erigida em sede de Bispado, o mesmo edifício foi adotado como paço de residência dos Bispos de Castelo Branco (como o tinha sido para os da Guarda).
Durante o reinado eclesiástico de D. Vicente Ferrer da Rocha (1782-1814), procedeu-se a grandes transformações, nomeadamente no interior e na reconstrução do peristilo que se situa na banda norte. A partir de 1831, após a Diocese Albicastrense ter ficado sede vacante, instalaram-se no edifício vários serviços públicos que contribuíram para a danificação do imóvel.
No século XX, de 1911 e 1946, serviu de Liceu Central (que ainda tomaria o nome de Nun'Álvares, por proposta do Dr. Augusto Sousa Tavares); também aí funcionou a Escola Normal e a Escola Comercial; abriu as portas como Museu Francisco Tavares Proença Júnior em 1971 e assim se mantém.
O edifício do Paço Episcopal é de planta retangular, formado por dois corpos alinhados em ângulo reto, com ressalto no ângulo norte, formado pelo peristilo. A fachada principal é virada a norte, com dez janelas de sacada de lintel reto rematadas por frontão curvilíneo, oito janelas de frontão reto e moldura simples. O acesso ao peristilo é feito por uma escadaria de cantaria. O alpendre é sustentado por sete colunas jónicas unidas pela balaustrada. O telhado é de cinco águas. Hoje em dia funciona como museu.
Jardim do Paço Episcopal |
Ver artigo principal: Jardim do Paço (Castelo Branco)
O Jardim do Paço Episcopal de Castelo Branco revela-se como um dos mais originais exemplares do Barroco em Portugal. Em especial no que respeita à estatuária: aos aspetos simbólicos e à disposição dos seus elementos em percursos temáticos.
Foi o Bispo da Guarda, D. João de Mendonça (1711-1736), que encomendou e provavelmente orientou as obras do Jardim. Mais tarde, já no fim do século XVIII, o segundo bispo da Diocese de Castelo Branco, D. Vicente Ferrer da Rocha, levou a cabo obras de algum relevo. Em 1911, o Jardim passa para as mãos da Câmara Municipal por arrendamento e, em 1919, adquire-o a título definitivo.
Este jardim Barroco, em forma retangular, é dominado por balcőes e varandas com guardas de ferro e balaústres de cantaria. Apresenta cinco lagos, com bordos trabalhados, nos quais estão instalados jogos de água. No patamar intermédio da Escadaria dos Reis existem repuxos e jogos de água surpreendentes.
Por entre os canteiros de buxo erguem-se simbólicas estátuas de granito, em que se destacam os Novíssimos do Homem, Quatro Virtudes Cardeais, as Três Virtudes Teologais, os Signos do Zodíaco, as Partes do Mundo, as Quatro Estaçőes do Ano, o Fogo e a Caça. Dispostos à maneira de escadório, encontram-se representados os Apóstolos e os Reis de Portugal até D. José I.
No patim superior, encontram-se estátuas alusivas ao Antigo Testamento e à simbologia da água como elemento purificador. O Jardim Alagado, tanque floreado de curvas bem delineadas e canteiros de flores, tem no centro um repuxo de cantaria por três golfinhos entrelaçados e encimados por uma coroa.
O interesse e curiosidade da iconografia do conjunto escultórico resulta do facto de haver uma aliança singular entre o universo religioso e universo panteísta.
Este jardim beneficiou de uma profunda e complexa intervenção de restauro e conservação, no âmbito do Programa Polis, a nível de tratamento de vegetação, reintrodução de espécies vegetais originais, recuperação dos sistemas de águas, iluminação cénica e drenagem.
A intervenção contemplou, também, a limpeza da cantaria e a recolocação de estátuas nos locais originais, recuperação dos muros e do tanque principal, sob a cascata de Moisés. Durante a intervenção foi descoberto o sistema hidráulico perfeitamente intacto, construído em 1725, procedendo-se à sua conservação e restauro.
Azulejos do Jardim do Paço Episcopal |
Os muros delimitadores do Jardim do Paço apresentam painéis de azulejo figurativo, monocromo, azul sobre fundo branco, representando várias vistas de Castelo Branco, da Antiga Quinta e Bosque, a Capela de São João e respetivo Cruzeiro; aparecem, ainda, painéis de azulejo retilíneos, com os ângulos curvos, emoldurados a cantaria e a faixa cerâmica, a representar os desenhos de Castelo Branco, efetuados por Duarte de Armas, no Séc. XVI, bem como a representação do bispo D. João de Mendonça.
Cruzeiro de São João |
Ver artigo principal: Cruzeiro de São João
Foi edificado no século XVI, juntamente com uma capela demolida no início do século XX e da qual não restam vestígios. É um cruzeiro manuelino, granítico com um Cristo Crucificado. Localiza-se no Largo de São João e é classificado como Monumento Nacional.
Dommus Municipalis |
Localizado na Praça Luís de Camões, este edifício data do século XVI tendo sido alvo de diversas reconstruções posteriormente. Começou por acolher a câmara municipal, mas já funcionou como tribunal, cadeia e, mais recentemente, como biblioteca municipal.
Portados quinhentistas |
Castelo Branco é a cidade com maior número de portados quinhentistas em Portugal. São um legado do século XVI e constituem uma das mais genuínas expressões do património arquitetónico desse século. Em 1979, o Cónego Anacleto Pires Martins identificou 324 portados com características quinhentistas na zona histórica da cidade, dos quais 30 têm traços manuelinos.
Casa do Arco do Bispo |
Ver artigo principal: Cidadela do bispo
Os desenhos de Duarte de Armas revelam um facto curioso: ainda no século XIII, muito antes da construção da cerca da vila, a residência do bispo, que se encontrava fora do castelo, foi fortificada, formando uma pequena cidadela que se pode designar por cidadela do bispo (identifica-se nos desenhos de Duarte de Armas por ter muralhas mais altas que a cerca da vila). Situada em plena zona histórica, a Casa do Bispo ou do Arco do Bispo é a casa mais antiga de Castelo Branco. Construída em cima de um arco - conhecido como arco do bispo, erradamente confundido com uma das portas da cerca da vila e que, atualmente, separa o largo Luís de Camões e a Rua Arco do Bispo. Foi, em tempos, a entrada para um recinto amuralhado.
Cerca da Vila |
Ver artigo principal: A cerca da vila e a barbacã
Desenvolvendo-se Castelo Branco na encosta do monte da Cardosa, cerca de 150 anos após a construção do castelo, sob o reinado de D. Afonso IV, a Ordem de Cristo iniciou a construção da cerca da vila, uma muralha com onze torres e rasgada por quatro portas. No século XV, sob o reinado de João I de Portugal, foi erguida a barbacã.[12]
Outro património construído |
Muitas outras edificações centenárias são parte integrante do vasto património histórico da cidade. De todos eles, destacam-se ainda os seguintes:
Palácio dos Viscondes de Portalegre - Foi construído em 1743, apresentando uma arquitetura renascentista. Acolheu o Governo Civil de Castelo Branco.
Solar dos Viscondes de Oleiros - Onde funciona atualmente a Câmara Municipal.
Solar dos Cunha ou Solar dos Mota
- Celeiro da Ordem de Cristo
- Solar dos Cavaleiros
- Torre do Relógio
- Solar dos Cardosos Albicastrenses
- Solar de Pedro Cardoso Frazão
Igrejas, conventos e capelas |
- Igreja de Săo Miguel / Sé Concatedral
- Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Missionários Redentoristas)
- Igreja do Valongo
- Igreja de S. José Operário (situada na Alameda do Cansado)
- Igreja de São Tiago
- Igreja da Graça
- Igreja de Santa Maria do Castelo
- Capela de Nossa Senhora da Piedade
- Convento de Santo António
- Convento da Graça
- Ermida da Nossa Senhora de Mércoles
- Capela de Santa Ana
- Capela de Săo Martinho
Instituições |
- Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco
Turismo |
Os estabelecimentos de alojamento e a restauração não têm apenas turistas como clientes. As sociedades destes ramos mais diretamente ligados ao turismo sediadas no concelho representavam pouco mais de 2% do volume de negócios do mesmo.
Alojamento em Castelo Branco | |||||||||||||||
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Hotéis | Pensões e Residenciais | Alojamento Rural | Parques de Campismo | Pousadas | Estalagens | Total | |||||||||
Número de Estabelecimentos | 2 | 12 | 2 | 1 | 1 | 1 | 19 | ||||||||
Número de Quartos | 167 | 236 | 20 | - | 18 | 37 | 478 | ||||||||
Capacidade de Alojamento | 271 | 397 | 36 | 250 | 70 | 78 | 1102 |
Alguns dos locais a visitar são o Jardim do Paço Episcopal (1725), o Parque da Cidade, o castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, sediado no antigo Paço Episcopal rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista Portuguesa. Note-se também o crescimento de bastantes zonas de lazer, destinadas aos mais novos. O programa Pólis criou novas piscinas municipais, novos parques para a prática de desporto e renovou o Parque da Cidade. De especial importância é também a sua vida noturna. Perfeitamente integradas no centro cívico da cidade, a Devesa, estão as "Docas", um conjunto de novos bares e cafés, de ambiente calmo, para todas as idades, que proporcionam momentos únicos a quem as visita. Sendo maioritariamente frequentados pelos naturais, também as frequentam jovens da zona de Portalegre, das zonas mais rurais do concelho e, até de Lisboa e Porto.
Espaços públicos |
- Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco
- Cybercentro
- Biblioteca Municipal
- Piscina Praia
- Cine-Teatro Avenida
Espaços verdes |
- Jardim do Paço
- Parque da Cidade
- Geoparque Naturtejo
- Zona de lazer
Espaços comerciais |
- Fórum Castelo Branco
- Centro Comercial Alegro Castelo Branco
- Centro Comercial Nuno Álvares
- Centro Comercial São Tiago
Economia |
A cidade é sede da Centauro, uma empresa que produz permutadores de calor e de equipamentos destinados à indústria de refrigeração, climatização e ar condicionado, sendo umas das empresas mais antigas instaladas na zona industrial de Castelo Branco, emprega atualmente cerca de 200 pessoas. Conjuntamente com outras empresas do setor sediadas na cidade, faz de Castelo Branco um referência nacional na indústria do frio.[13]
A filial portuguesa da Danone tem a sua fábrica em Castelo Branco, onde são produzidos diariamente produtos da Danone para toda a Península Ibérica.
O Distrito de Castelo Branco é também famoso pela qualidade do seu queijo, tendo várias queijarias de muitas qualidades que geram muito dinheiro na região.
A Delphi é a fábrica principal da cidade e a mais empregadora, com mais de 1000 trabalhadores. A empresa produz componentes automóveis para as principais marcas do ramo automobilístico como é caso da Ferrari.
Existem também muitos postos de trabalho no ramo comercial, em destaque nos principais centros comercias da cidade, como o Alegro e o Fórum.
Ao todo, a Zona Industrial de Castelo Branco emprega 4000 pessoas, sendo o maior pólo económico da região.
Acessos |
Castelo Branco é servida por uma estação ferroviária da Linha da Beira Baixa. O concelho é servido por mais estações, predominantemente nas freguesias mais rurais. Em termos rodoviários, possui um terminal de camionagem, com carreiras para todos os pontos do País, nomeadamente Lisboa, Porto, Algarve e também para Espanha. A cidade é servida por uma auto-estrada, a A23 (Torres Novas - Guarda) tendo três saídas; saída sul, com acesso direto à zona industrial, a saída centro, com acesso mais dirigido à zona histórica e, a saída norte, para as zonas mais habitacionais e, também já para as zonas mais rurais. Tem outras saídas para as freguesias mais rurais.
De Lisboa: Pela A1 até ao nó de Torres Novas/A23 e nesta até uma das três saídas (Norte, Centro ou Sul)
Do Porto: Pela A1 até Albergaria-a-Velha/A25, nesta até à Guarda/A23 e nesta até à saída mais conveniente.
Do Algarve: Embora existam várias alternativas, a melhor é pela A22 até Faro/IP2, esta até à variante de Portalegre e depois A23.
Ensino |
Ao nível do ensino secundário, a cidade de Castelo Branco dispõe da Escola Secundária Nuno Álvares (antigo Liceu), Escola Secundária Amato Lusitano (antiga Escola Industrial), existindo também três escolas profissionais.
Ao nível do ensino superior, o Instituto Politécnico de Castelo Branco tem diversos Campus de ensino instalados na cidade.
Ensino de 2º e 3º Ciclo |
- Escola Básica João Roiz de Castelo Branco
- Escola Básica de Afonso de Paiva
- Escola Básica Cidade de Castelo Branco
- Escola Básica Prof. Dr. António Sena Faria de Vasconcelos
- Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira
Ensino secundário |
- Escola Secundária com 3º ciclo do ensino básico de Amato Lusitano
- Escola Secundária com 3º ciclo do ensino básico de Nuno Álvares
- Escola Básica Básica e Secundária de Alcains
Ensino profissional |
- ETEPA - Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense
- INETESE (Instituto de Educação Técnica de Seguros) - Pólo de Castelo Branco
- Escola Profissional Agostinho Roseta - Pólo de Castelo Branco
Ensino superior |
A este nível, a cidade conta com o Instituto Politécnico de Castelo Branco, do qual fazem parte a Escola Superior Agrária, a Escola Superior de Educação, a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, a Escola Superior de Artes Aplicadas, a Escola Superior de Tecnologia e o Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional. Para além destas, também faz parte do Instituto Politécnico a Escola Superior de Gestão, que se localiza em Idanha-a-Nova.
Outros |
- Conservatório Regional de Castelo Branco
- Centro de Formação Profissional de Castelo Branco
- USALBI - Universidade Sénior Albicastrense
- AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa
Desporto |
O Sport Benfica e Castelo Branco é o clube mais emblemático da cidade. Atualmente disputa o Campeonato de Portugal mas já marcou presença na Liga de Honra, tendo estado muito perto de subir ao escalão máximo do futebol português. Foi fundado em 1924 e disputa os seus jogos no Estádio Municipal Vale do Romeiro, com lotação para 15000 pessoas. Existem também o Desportivo de Castelo Branco e a Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, que se dedicam apenas aos escalões mais jovens, existiu ainda recentemente uma equipa sénior do Instituto Politécnico de Castelo Branco, constituída por estudantes que disputava o Campeonato Distrital de Castelo Branco.
A Associação Recreativa do Bairro da Boa Esperança, criada em 1976, é uma equipa de futsal que compete na 2ª Divisão Nacional da modalidade.
No futsal feminino tem o Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Castelo Branco, que compete no Campeonato Distrital da modalidade.
Em termos de andebol masculino, a cidade é representada pela ADA (Associação Desportiva Albicastrense), criada a 29 de Março de 1979 e que compete na segunda divisão nacional. Também a Casa do Benfica em Castelo Branco tem uma equipa de andebol feminino que compete na 2ª Divisão Nacional da sua categoria.
No basquetebol a cidade é representada pelo A.B.A. (Associação Basquetebol Albicastrense). O clube foi fundado em 2006 e tem como principal objectivo a formação dos escalões mais jovens.[14]
Espaços desportivos |
- Estádio Municipal Vale do Romeiro
- Estádio da Associação R. C. Valongo
- Estádio da Escola Superior Agrária
- Campo n.º 1 da Zona de lazer
- Campo n.º 2 da Zona de lazer
- Campo n.º 3 da Zona de lazer
- Pavilhão Municipal
- Pavilhão Municipal da Boa Esperança
- Pavilhão Escola Afonso de Paiva
- Pavilhão Escola Superior de Educação
- Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
- Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
- Pavilhão da Escola Dr. João Roiz
- Pavilhão da Escola Cidade de Castelo Branco
- Campos de Ténis do Albi Sport Clube
- Campos de Ténis do Hotel Colina do Castelo
- Campo de Ténis da Quinta Dr. Beirão
- Campo de Ténis do Albi Sport Clube
- Piscina Municipal
- Piscina do Centro Social Redentoristas
- Tanque de aprendizagem
- Piscina Hotel Colina do Castelo
- Eurocircuito de Autocross
- Pista de Kartcross
- Pista de Ralicross
Imprensa |
Jornais |
Existem três jornais, todos semanários, que servem a cidade. E também algungs orgãos de informação e noticias online:
- Reconquista
- Gazeta do Interior
- Povo da Beira
Meios Digitais |
- Diário Digital de Castelo Branco
- Beiranews
- AlbiNotícias
Rádios |
As rádios regionais são:
- Rádio Castelo Branco (92.0 MHz)
- Rádio UrbanaFM (97.5 MHz e 100.8 MHz).
Rádio Clube Castelo Branco (Webrádio)
Rádio Juventude (101.8 MHz)(extinta) [15]
Televisão |
- Beira Baixa TV - Canal criado em 2012, que publica reportagens e vídeos em direto no Facebook.
- CasteloBrancoTV - Televisão que transmite, através do Facebook e Youtube, os mais variados eventos da cidade.
Organização política e administrativa |
Localmente, Castelo Branco possui um executivo na Câmara Municipal, um órgão legislativo na Assembleia Municipal e ainda uma Junta de Freguesia para a cidade. O Governo Civil de Castelo Branco existiu ate 2011, tendo sido extinto junto com os seus homólogos nacionais. Castelo Branco integra a Comunidade Inter-Municipal do Interior Sul (CIMBIS), uma proto-organização regional de poder local.
Castelo Branco integra ainda a macro-região de Turismo do Centro.
O actual presidente da Câmara Municipal é Luís Correia, eleito em 2013 pelo Partido Socialista.
Freguesias |
O concelho de Castelo Branco está dividido em 19 freguesias.
Alcains (zona urbana)- Almaceda
- Benquerenças
- Castelo Branco
Cebolais de Cima e Retaxo (zonas urbanas)- Escalos de Baixo e Mata
- Escalos de Cima e Lousa
- Freixial e Juncal do Campo
- Lardosa
- Louriçal do Campo
- Malpica do Tejo
- Monforte da Beira
- Ninho do Açor e Sobral do Campo
- Póvoa de Rio de Moinhos e Cafede
- Salgueiro do Campo
- Santo André das Tojeiras
- São Vicente da Beira
- Sarzedas
- Tinalhas
Geminações |
A cidade de Castelo Branco está geminada com as seguintes cidades:[16]
Cáceres, Estremadura, Espanha
Plasência, Estremadura, Espanha
Umuarama, Paraná, Brasil
Petrolina, Pernambuco, Brasil
Huambo, Huambo, Angola
Zhuhai, Guangdong, China
Guanare, Portuguesa, Venezuela
Puławy, Voivodia de Lublin, Polónia
Portalegre, Distrito de Portalegre, Portugal
Castelo Branco (Horta), Açores, Portugal
A cidade de Castelo Branco, juntamente com Cáceres, Plasência e Portalegre, fazem parte do Triurbir, uma organização de cidades parceiras.[17]
Principais Bairros e Urbanizações |
- Bairro de Santiago
- Bairro da Carapalha
- Bairro da Boa Esperança
- Bairro da Horta D`Alva
- Bairro do Cansado
- Bairro do Leonardo
- Bairro de Nossa Srª do Valongo
- Bairro Ribeiro das Perdizes
- Urbanização Cruz do Montalvão
- Urbanização Granja Park
- Urbanização Quinta da Granja
- Urbanização Quinta da Pipa
- Urbanização Quinta das Violetas
- Urbanização Quinta do Amieiro de Cima
- Urbanização Quinta Doutor Augusto Duarte Beirão
- Urbanização Quinta Pires Marques
Política |
Eleições autárquicas |
Partidos | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1976 | 1979 | 1982 | 1985 | 1989 | 1993 | 1997 | 2001 | 2005 | 2009 | 2013 | ||||||||||||
PS | 43,3 | 4 | 32,2 | 2 | 24,2 | 2 | 13,9 | 1 | 38,3 | 3 | 38,4 | 3 | 65,3 | 7 | 70,7 | 6 | 68,7 | 6 | 69,9 | 6 | 61,9 | 7 |
PPD/PSD | 23,6 | 2 | 53,8 | 5 | 45,4 | 4 | 46,1 | 4 | 22,9 | 2 | 19,0 | 1 | 17,0 | 1 | 20,0 | 2 | ||||||
CDS-PP | 11,8 | 1 | 4,6 | - | 3,9 | - | 5,4 | - | 3,3 | - | 1,9 | - | 3,9 | - | 3,0 | - | ||||||
FEPU/APU/CDU | 8,5 | - | 10,7 | 1 | 11,3 | 1 | 7,2 | - | 4,2 | - | 5,2 | - | 4,0 | - | 2,9 | - | 3,5 | - | 3,4 | - | 5,2 | - |
AD | 51,6 | 4 | 56,2 | 4 | ||||||||||||||||||
PRD | 16,5 | 1 | 3,7 | |||||||||||||||||||
PSD-CDS | 21,4 | 1 |
Eleições legislativas |
Partido | % | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1976 | 1979 | 1980 | 1983 | 1985 | 1987 | 1991 | 1995 | 1999 | 2002 | 2005 | 2009 | 2011 | 2015 | |
PS | 38,86 | 27,62 | 31,67 | 39,42 | 16,28 | 21,65 | 35,22 | 57,17 | 55,75 | 49,80 | 58,81 | 39,12 | 32,47 | 40,79 |
PPD/PSD | 23,81 | 32,49 | 31,31 | 54,45 | 49,45 | 27,76 | 28,18 | 34,58 | 23,68 | 28,64 | 38,05 | |||
CDS-PP | 17,09 | 10,58 | 6,83 | 3,85 | 3,75 | 8,65 | 6,70 | 7,11 | 4,84 | 8,76 | 10,76 | |||
PCP/APU/CDU | 6,24 | 11,95 | 9,77 | 10,53 | 7,37 | 5,29 | 3,32 | 2,74 | 4,17 | 2,87 | 3,33 | 4,88 | 4,52 | 5,01 |
UDP | 0,79 | 1,78 | 0,56 | 0,51 | 0,86 | 0,60 | 0,54 | |||||||
AD | 50,09 | 51,13 | ||||||||||||
PRD | 32,61 | 8,29 | 1,17 | |||||||||||
PSN | 2,98 | |||||||||||||
B.E. | 1,68 | 1,93 | 4,82 | 11,58 | 5,46 | 10,47 | ||||||||
PAN | 0,78 | 1,05 | ||||||||||||
PàF | 33,69 |
Grupos musicais oriundos de Castelo Branco |
Norton — grupo indie rock no activo desde 2002 com vários discos editados e digressões por toda a Europa e Japão.- Musicalbi — grupo que cruza ambientes musicais portugueses com celtas, galegos e árabes.
- O Homem da Carabina — grupo de rock instrumental, formado em 2012.
- Sintonizados — grupo que explora diversos estilos de música, concentrando-se mais no estilo folk rock.
- Thirdsphere — banda de metalcore fundada em 2008, que conta já com centenas de concertos em Portugal e no estrangeiro.
- Ventos da Líria — grupo que interpreta temas tradicionais celtas passando também pelo folk e Músicas do Mundo.
- Duo Musical Artur e Márcia- Fundado em 1997, duo de musica popular portuguesa, correndo o pais e estrangeiro, com 5 trabalhos editados em CD
Albicastrenses ilustres |
Álvaro da Costa (S. Vicente da Beira) - Foi um fidalgo da Casa Real portuguesa e conselheiro do rei D. Manuel I. Foi ainda o primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Pedro da Mota e Silva - Foi um clérigo e político Português durante os reinados de João V e de José I. Foi agente da Santa Sé entre 1721 e 1728 e Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino a partir de 1736.
Afonso de Paiva - Explorador português nomeado para recolher informações no Oriente aquando do reinado de D. João II.
Amato Lusitano - Famoso médico Renascentista que se notabilizou por ter descoberto as válvulas venosas e por ter escrito as «Centúrias das Curas Medicinais». Foi ainda professor universitário e médico pessoal do Papa Júlio III. Por todo o seu trabalho, é considerado o príncipe da medicina portuguesa.
Maria Lalande (Salgueiro do Campo) - Atriz, nascida em 1912
António Pires Nunes - Oficial do Exército. Historiador e investigador. A sua vasta obra foi premiada tanto nacional como internacionalmente.
António Salvado - Professor de profissão, notabilizou-se como poeta e escritor, tendo a sua vasta obra sido reconhecida não só em Portugal como no resto do mundo.
António Ramalho Eanes (Alcains) - General do Exército Português, primeiro Presidente da República democraticamente eleito após a Revolução de 25 de Abril.
Bartolomeu da Costa - Nascido no século XVI. Foi Cónego e Tesoureiro-mor da Sé de Lisboa e é um benemérito da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.
Rodrigo Rebelo - Militar do século XV. Foi capitão da fortaleza de Cananor e de Goa.
Eduardo Marçal Grilo - Foi Ministro da Educação do XIII Governo Constitucional liderado por António Guterres.
Cardeal da Mota - Sacerdote promovido a cardeal pelo Papa Bento XIII, graças a um pedido feito por D. João V.
António Baltasar Marcelino (Lousa) - Foi um bispo católico português, bispo emérito de Aveiro.
João Roiz de Castelo Branco - Fidalgo e poeta dos séculos XV/XVI. Um dos seus poemas mais famosos encontra-se inscrito no Parque da Cidade, em Castelo Branco.
Ver também |
Grande Prémio de Literatura Biográfica, patrocinado pela Câmara Municipal de Castelo Branco
Referências |
↑ INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 33. ISBN 978-989-25-0217-5. ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
↑ ab INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 119. ISBN 978-989-25-0184-0. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2014
↑ Assembleia da República. «Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias)» (pdf). Diário da República eletrónico. Consultado em 19 de Julho de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 6 de Janeiro de 2014
↑ «Estudo da DECO diz que Viseu é a melhor cidade para viver em Portugal». 2007
↑ «As 25 melhores cidades para viver em Portugal (link para documento no texto)». NIT. 4 de abril de 2017. Consultado em 28 de maio de 2017
↑ Reunião da Câmara Municipal de Castelo Branco, de 15 de Jullho de 1787
↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
↑ «Médicos não querem ir para Castelo Branco, Covilhã e Guarda». 25 de agosto de 2016
↑ António Lopes Pires Nunes, Castelo Branco, uma cidade templária
↑ Castelo Branco reúne especialistas da industria do frio
↑ «Basquetebol: ABA é forte nos lançamentos». www.reconquista.pt. Consultado em 12 de abril de 2017
↑ «Rádio Juventude (101,8 MHz Castelo Branco) na iminência de perder o alvará!«
↑ «Associação Nacional dos Municípios Portugueses». www.anmp.pt. Consultado em 28 de março de 2017
↑ «Triurbir». www.triurbir.net. Consultado em 28 de março de 2017
Ligações externas |
- Commons
- Commons
- Wikivoyage
Orquestra Típica Albicastrense www.orquestratipicalbicastrense.pt
Conservatório Regional de Castelo Branco conservatoriocb.wordpress.com- Orfeão de Castelo Branco
- Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco
- A.B.A. - Associação Basquetebol Albicastrense
- Norton
Concelhos do Distrito de Castelo Branco |
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