Solidariedade (partido político)
Solidariedade | |
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Número eleitoral | 77 |
Presidente | Paulo Pereira da Silva |
Fundação | 25 de outubro de 2012 (6 anos) |
Registro | 24 de setembro de 2013 (5 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | Social-democracia Humanismo universalista Trabalhismo[2][3] |
Espectro político | Centro [4] |
Membros | 212,455 filiados[5] |
Deputados federais (2018)[6] | 0000000000000014 14 / 513 |
Deputados estaduais (2018)[7] | 0000000000000029 29 / 1 024 |
Cores | Azul Branco |
Página oficial | |
www.solidariedade.org.br | |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
O Solidariedade (SD) é um partido político brasileiro, aprovado pelo TSE em setembro de 2013, cujo número eleitoral é 77.[8]
Seu presidente nacional e principal articulador é Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, sindicalista e presidente licenciado da Força Sindical.[9] Atualmente, o Solidariedade possui mais de 160 mil membros filiados.[5]
Índice
1 Histórico
2 Ideologia
3 Eleições de 2014
4 Participação do partido nas eleições presidenciais
5 Referências
Histórico |
Com boa parte de seus dirigentes advindos do movimento sindical brasileiro, o Solidariedade nasceu alinhado às bandeiras dos trabalhadores do País e dos movimentos sociais.[10]
Dirigentes do Solidariedade pediram seu registro no Tribunal Superior Eleitoral em junho de 2013 e tiveram o partido aprovado em sessão do TSE de 24 de setembro de 2013[10][11][12][13], sob forte questionamento de fraude[14]
Ideologia |
A ideologia do Solidariedade é de centro, a centro-esquerda. Fazendo parte dos partidos ditos de "centrão". Essa ideologia se baseia em suas raízes, pois foi fundado por líderes sindicais e dirigentes de movimentos sociais, bem como membros de outros partidos com a ideologia de centro, centro-esquerda e de esquerda.
O Solidariedade luta pelos direitos trabalhistas, humanismo e justiça social, o que o coloca com sua ideologia mais voltada a centro-esquerda.
[15]
Eleições de 2014 |
As primeiras eleições do Solidariedade foram as eleições gerais de 2014, nas quais foram votados a presidente da república, os governadores, os senadores, os deputados federais e os deputados estaduais. Na votação para presidente, o Solidariedade apoiou Aécio Neves (PSDB), candidato de oposição governo Dilma Rousseff. No primeiro turno, integrou a coligação Muda Brasil, formada também por PSDB, DEM, PEN, PMN, PTN, PTC, PTB e PTdoB (9 partidos).[16]
Nas eleições de 2014, o Solidariedade lançou poucos candidatos a governador, vice, senador (e suplentes), pois em quase todos os Estados fazia parte de coligações grandes, em que os partidos negociavam entre si os cargos da chapa. O Solidariedade só lançou um candidato a governador e teve somente quatro candidatos a vice-governador. Para o cargo de senador, a sigla tampouco obteve muito espaço nas coligações, logrando apenas um candidato a titular, dois a primeiros suplentes e um a segundo suplente. No Pará havia a possibilidade de o Solidariedade ter uma candidata a senadora e também os suplentes, mas estes foram indeferidos pelo TSE por problemas na documentação.
Os seguintes candidatos foram cadastrados em 2014, alguns aprovados pelo TSE, outros sob análise desse Tribunal.[16]
Candidato a governador pelo Solidariedade
Candidatos a vice-governadores pelo Solidariedade
| Candidato a senador pelo Solidariedade
Candidatos a 1os suplentes de senadores pelo Solidariedade
Candidato a 2o suplente de senador pelo Solidariedade
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Apesar de ter só um candidato a governador pela própria sigla, em todas as 27 unidades federativas o Solidariedade apoiou algum candidato ao cargo, direta ou indiretamente. Somente em Rondônia não esteve na coligação majoritária (para governador), porém esteve na coligação proporcional (para deputados) associada ao candidato a governador pelo PSDB.
O partido participou formalmente de dez coligações majoritárias que apoiam candidatos a governadores cujos partidos apoiaram nacionalmente a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República: oito do PSDB (AC, MG, MS, PA, PB, SC, SP e PR), um do DEM (BA) e um do próprio Solidariedade (TO).
O Solidariedade apoiou também 12 candidatos de partidos que nacionalmente apoiaram a candidatura de Dilma Roussef (PT) à reeleição: 4 do PMDB (ES, GO, RJ e RN), 2 do PT (CE e PI), 2 do PSD (AP e MT), 2 do PP (AL e RS), 1 do PCdoB (MA) e 1 do PROS (AM). No DF, em PE e em RR o SD apoiou candidatos a governador do PSB e, em SE, apoiou o candidato do PSC (que lançou o Pastor Everaldo a presidente).[16]
Participação do partido nas eleições presidenciais |
Ano | Imagem | Candidato a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
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2014 | Aécio Neves (PSDB) | Aloysio Nunes (PSDB) | PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB | 51.036.040 | 48,36 | 2º | |
2018 | Geraldo Alckmin (PSDB) | Ana Amélia (PP) | PSDB, PP, PR, PRB, PSD, SD, DEM, PTB e PPS | 5.096.349 | 4,76 | 4º |
Referências
↑ Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015
↑ http://www.solidariedade.org.br/o-movimento/ideologia-diretrizes-e-programa-operacional-do-solidariedade/
↑ http://www.solidariedade.org.br/o-movimento/missao-visao-e-valores/
↑ «Paulinho diz que Dilma hoje é sua inimiga e promete apoiar oposição». Folha de S.Paulo. 26 de Setembro de 2013
↑ ab «Estatísticas do eleitorado». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em Julho de 2018 Verifique data em:|acessodata=
(ajuda)
↑ Site do SD - Parlamentares
↑ «Deputados Estaduais Eleitos no País em 2018». G1
↑ «Informações sobre o Solidariedade». Tribunal Superior Eleitoral
↑ Apesar de suspeitas, TSE aprova a criação de mais 2 partidos políticos no país - Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2013
↑ ab TSE aprova registro do Solidariedade, TSE, 2013-9, consultado em 25 de setembro de 2013 Verifique data em:|data=
(ajuda).
↑ «Diretório Nacional do Solidariedade pede registro de estatuto no TSE», JusBrasil, julho de 2013 .
↑ «Novo partido quer Cid Gomes no comando», O Povo, 2 de setembro de 2013 .
↑ «Enquanto Marina sofre para criar a Rede, novo partido Solidariedade conta os dias para sair do papel», R7, 28 de agosto de 2013 .
↑ Rocha, Marcelo (3 ago 2018), «Tutorial da fraude», Abril, Veja, consultado em 8 de abril de 2019 .
↑ 'Solidariedade' mais perto do PT - Rede Bom Dia, 09 de janeiro de 2013
↑ abc «TSE - Estatísticas Eleitorais 2014». TSE. Consultado em 10 de outubro de 2014