António da Silva Porto





Disambig grey.svg Nota: Se procura a antiga designação da cidade angolana do Kuito, veja Silva Porto (Angola).


Disambig grey.svg Nota: Se procura o explorador de África, veja António Francisco da Silva Porto.


































António da Silva Porto


Nascimento

11 de novembro de 1850
Porto
Morte

11 de junho de 1893 (42 anos)
Lisboa
Cidadania

Portugal

Alma mater
École nationale supérieure des Beaux-Arts
Ocupação
pintor
Prêmios

Prix de Rome
Movimento estético

naturalismo

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Busto de Silva Porto (bronze, por Salvador Barata Feyo)


António Carvalho da Silva (Porto, 11 de Novembro de 1850 - Lisboa, 11 de Junho de 1893) foi um pintor português que mais tarde adoptaria para apelido o nome da sua cidade natal, ficando conhecido por Silva Porto.[1]




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Obras


  • 3 Galeria


  • 4 Referências


  • 5 Ligações externas





Biografia |


Filho de António da Silva Carvalho Porto, latoeiro e cinzelador e de Margarida Carvalho da Silva Porto, bordadeira premiada pela Associação Industrial do Porto, e irmão de Adelina Branca Carvalho da Silva Porto. Em 1865, matriculou-se na Academia Portuense de Belas Artes, instituição onde frequentou vários cursos, sempre com excelente aproveitamento (obteve dezoito valores a Escultura e Pintura Histórica e vinte a Arquitetura) e foi discípulo dos pintores João Correia e Thadeo d' Almeida Furtado. Em 1869, participou na X Exposição Trienal da Academia Portuense de Belas Artes.


Estagiou em Paris (1876-1877) e em Itália (1879). Em 1879 regressou a Portugal. Aureolado de prestígio, foi convidado para ensinar na Academia de Lisboa como mestre de Paisagem. Em 1880 realiza uma exposição de quadros paisagísticos inundados de luz, tendo D. Fernando adquirido o quadro Charneca de Belas. Fez parte do chamado Grupo do Leão, juntamente com António Ramalho, João Vaz, José Malhoa, Cesário Verde, Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro. Entre outros galardões, recebeu a medalha de ouro da Exposição Industrial Portuguesa de 1884 e a primeira medalha do Grémio Artístico.


A sua pintura, cheia de luz e cor, é sobretudo inspirada na própria Natureza. É tido como um dos fundadores do naturalismo em Portugal. Encontra-se largamente representado no Museu do Chiado, em Lisboa, e no Museu Nacional de Soares dos Reis no Porto.


Existe uma rua em sua honra, com o seu nome, na freguesia de Paranhos, Porto e o Parque Silva Porto na freguesia de Benfica, Lisboa.


Faleceu de tiflite na Travesa da Estrela, número 10, R/C, freguesia da Encarnação. Era casado com Adelaide Torres Pereira da Silva Porto, tendo deixado três filhos menores.



Obras |



Ver artigo principal: Lista de pinturas de Silva Porto



  • Pequena Fiandeira Napolitana (1877)


  • Charneca de Belas ao Pôr-do-Sol (1879)


  • No Areinho, Douro (1880)


  • A Ceifa (1884?)


  • A Volta do mercado (1886)


  • Guardando o Rebanho (1893)


  • Colheita - Ceifeiras (1893)



Galeria |




Referências




  1. «Porto, António Carvalho da Silva (1850-1893)». Museu Nacional de Soares dos Reis. Consultado em 4 de setembro de 2012 



Ligações externas |




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre António da Silva Porto



  • António da Silva Porto, Antigo Estudante da Academia Portuense de Belas Artes

  • António Silva Porto, prémios e homenagens











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