Divulgação científica
Divulgação científica, também conhecida como popularização da ciência, são as atividades que buscam fazer uma difusão do conhecimento científico para públicos não especializados. O termo popularização é mais utilizado que divulgação dentro da tradição de países anglo-saxônicos a partir da década de 1950. A divulgação científica é fundamental para o desenvolvimento da ciência, uma vez que ela é responsável pela circulação de ideias e divulgação de resultados de pesquisas para a população em geral. Desta forma potencializando o debate científico e instigando novos talentos para atividades de ciências.[1]
Outras expressões com sentidos mais restritivos são também usadas, tais como: comunicação pública da ciência, vulgarização científica e jornalismo científico.
A divulgação científica iniciou-se há mais de cinco mil anos. Mais recentemente, a popularização da ciência tem sido interpretada também como um instrumento para tornar disponíveis conhecimentos e tecnologias que ajudem a melhorar a vida das pessoas e que deem suporte a desenvolvimentos econômicos e sociais sustentáveis. Tais ações podem ter ainda um importante papel de apoio às atividades escolares. Mas não devem ser vistas apenas pelo seu caráter complementar ao ensino formal. Tem seu significado próprio, ao se dirigirem a um público mais amplo, que já passou (ou não) pelas escolas.
Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs.[2] Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente a divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.
Índice
1 Personalidades
2 Referências
3 Ver também
4 Ligações externas
Personalidades |
No Brasil, alguns proeminentes divulgadores de ciência são Drauzio Varella (medicina), Ana Beatriz Barbosa Silva (psiquiatria), Marcelo Gleiser (astrofísica), Raquel Rolnik (urbanismo), Suzana Herculano-Houzel (neurociência), Ildeu Moreira (popularização da ciência), entre outros.
Em Portugal destacam-se Rómulo de Carvalho, Carlos Fiolhais (Física), Galopim de Carvalho, etc.
Referências
↑ Massarani, Luiza; et al. (2002). Ciência e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil (PDF). Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 232 páginas. ISBN 85-89229-01-7. Consultado em 22 de novembro de 2013 !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
↑ Porto, Cristiane de Magalhães (org.) (2009). «Divulgação científica independente na internet como fomentadora de uma cultura científica no Brasil» (PDF). Difusão e cultura científica. alguns recortes. Salvador: UFBA. p. 93-112. ISBN 978-85-232-0619-2. Consultado em 29 de novembro de 2013
Ver também |
Ciência Viva, agência para disseminar a Cultura Científica em Portugal
Padre Teodoro de Almeida, autor do primeiro livro de divulgação científica em português
Ligações externas |
ABC - Academia Brasileira de Ciências (em português)
ABRADIC - Associação Brasileira de Divulgação Científica (em português)
ABCMC - Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (em português)
CAPES - Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (em português)
Portal de Periódicos da Capes (em português)
Núcleo José Reis de Divulgação Científica (em português)
NPCST - Rede de Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia (EUA)
Instituto de Estudos Avançados em Comunicações (Iecom) (em português)- Sobre a história das culturas científicas