BRT de Campinas















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































BRT de Campinas

Embarque pelo lado esquerdo - Campinas - SP.JPG
Informações

Local

Campinas, São Paulo, Brasil

Tipo de transporte

Transporte rápido por ônibus

Início previsto
2020

O BRT de Campinas, também denominado Rapidão[1], é um sistema de transporte rápido por ônibus que neste momento - em 2019 - encontra-se em construção na cidade. A previsão para o término das obras é em meados de 2020[2].




Índice






  • 1 História


  • 2 Percursos e estações


    • 2.1 Corredor Campo Grande


    • 2.2 Corredor Ouro Verde


    • 2.3 Corredor Perimetral




  • 3 Características


    • 3.1 Justificativas para a adoção do sistema


    • 3.2 Capacidade projetada


    • 3.3 Dados dos Corredores




  • 4 Licitação


  • 5 Cronologia


  • 6 Controvérsias


  • 7 Referências





História |


A cidade de Campinas, com 1.194.094 de habitantes[3], outrora dispôs de um sistema de transporte público de massa: entre 1879 e 1968, a cidade possuiu um sistema de transporte por bondes que chegou a ter 14 linhas com 57 km de extensão total, inicialmente com tração animal que depois foi eletrificado. No entanto, a cidade foi se expandindo e as limitações técnicas (via singela) começaram a criar conflitos com o trânsito crescente, entre outras questões, fizeram que a Companhia Campineira de Transportes Coletivos (CCTC), empresa do Grupo Cometa, que operou o sistema de transporte da cidade num regime comparável ao de um monopólio, levaram à extinção do transporte sobre trilhos em 24 de maio de 1968[4]. Em 1974, foi implantada uma linha turística de pouco mais de 3km em torno da Lagoa do Taquaral, em operação até a atualidade[5].


Em meados da década de 1980 projetou-se um sistema que usaria trólebus em um corredor troncalizado na Avenida das Amoreiras, com um corredor em parte de seu percurso. O corredor foi concluído em 1988 mas o sistema de trólebus não chegou a ser implantado[6]. Em 1990, o então governador de São Paulo e ex-prefeito de Campinas Orestes Quércia anunciou a implantação de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT), conhecido como VLT de Campinas, que funcionou de 1991 a 1995 e deixou de operar após operar seguidamente dando prejuízo e por levar apenas 3 000 passageiros por dia, quando sua capacidade projetada diária era de 120 000 passageiros[7]. Após a desativação do sistema, o leito e as construções foram abandonados e depredados[8]. Após muitos anos de abandono, em 2009 os trilhos e dormentes da linha foram retirados pela América Latina Logística e levados para Maceió, onde foram utilizados no sistema de VLT da cidade[9].



Percursos e estações |



Corredor Campo Grande |



  • Terminal Mercado

  • Estação Rodoviária

  • Parada Bonfim

  • Parada Alberto Sarmento

  • Parada Vila Teixeira (pouco antes da interligação com Corredor Perimetral)

  • Parada Jardim Aurélia

  • Parada Jardim Garcia

  • Estação Jardim Londres

  • Parada Roseiras/PUCC

  • Estação Jardim Ipaussurama

  • Parada Bandeirantes

  • Parada Bela Aliança

  • Estação Jardim Satélite Íris

  • Parada Jardim Florence

  • Parada Jardim Rossin

  • Parada Nova Esperança

  • Terminal Campo Grande

  • Terminal Itajaí



Corredor Ouro Verde |



  • Terminal Central de Campinas

  • Estação João Jorge

  • Parada Mário Gatti

  • Estação São Bernardo

  • Parada Parque Industrial

  • Estação Anhanguera

  • Parada Vila Rica

  • Estação Campos Elíseos (interligação com Corredor Perimetral)

  • Parada Piracicaba

  • Estação Santa Lúcia

  • Parada Capivari

  • Parada Morumbi

  • Terminal Ouro Verde

  • Parada Coaciara

  • Parada Arymana

  • Parada Vista Alegre

  • Parada São José

  • Parada Campina Verde

  • Terminal Vida Nova



Corredor Perimetral |



  • Parada Vila Aurocan (próximo à interligação com Corredor Campo Grande)

  • Parada Jardim Miranda

  • Parada Cidade Jardim

  • Parada Pompeia

  • Estação Campos Elíseos (interligação com Corredor Ouro Verde)



Características |


Dados da apresentação sobre o sistema em agosto de 2018[10][11]:



Justificativas para a adoção do sistema |



  • Melhor adaptado às características geométricas do sistema viário na cidade;

  • Menor custo de implantação, quando comparado a outros modais;

  • Capacidade de atender adequadamente às demandas existentes e projetadas;

  • Maior flexibilidade para atender diferentes demandas;

  • Possibilidade de atender diversos serviços projetados (linhas expressas, semiexpressas, paradoras).



Capacidade projetada |



























Corredor de transporte Volume Médio Diário
(passageiros/dia)
Capacidade (2018)
(passageiros/dia)
Capacidade (2020/dia)
(passageiros/dia)
Capacidade (2040)
(passageiros/dia)
Capacidade prevista
(passageiros hora/pico)
Campo Grande 25 000 112 462 131 211 147 110 20 100
Ouro Verde 20 000 115 517 134 773 151 108 24 700


Dados dos Corredores |













































Corredor Campo Grande
Corredor Ouro Verde
Corredor Perimetral
Extensão 17,9 km 14,6 km 4,1 km
Paradas típicas BRT
11 6 4
Paradas típicas BRS
3 5

Estações de transferência 4 5

Terminais 3 2

Novas pontes e viadutos 12 4



Licitação |


Em 2015 foi finalizado o projeto básico.


Assim, a construção do projeto foi dividida da seguinte forma[1]:






































Lote Corredor(es) Consórcio Valor ofertado Valor final
1 Perimetral
Campo Grande (parte 1)
Consórcio BRT Campinas
(DP Barros, Trail, Arvek, Enpavi e Pentágono)
R$ 106 175 400,22 R$ 88 943 132,64
2 Campo Grande (partes 2, 3 e 4) Construcap - CCPS Engenharia e Comércio S/A R$ 230 448 363,05 R$ 191 156 916,62
3 Ouro Verde (parte 1) Compec Galasso Eng. e Construção Ltda. R$ 85 339 933,66 R$ 66 548 080,18
4 Ouro Verde (partes 2 e 3) Consórcio BRT Campinas
(Artec e Construtora Metropolitana)
R$ 127 657 634,26 R$ 104 806 917,62


Cronologia |



























































Data Acontecimento

24 de maio de 2017
Início da limpeza do antigo trecho do VLT de Campinas e instalação do primeiro canteiro de obras[12].

29 de agosto de 2017
Término da limpeza da maior parte do antigo percurso do VLT de Campinas, que compõe parte do Corredor Campo Grande e a totalidade do Corredor Perimetral, no trecho até a Rodovia Anhanguera, num total de 5 km dos 7,5 km do trecho[13].

18 de outubro de 2017
Início das obras do Trecho 1 do Corredor Campo Grande, das proximidades do Terminal Multimodal de Campinas até a Avenida John Boyd Dunlop[14].

14 de novembro de 2017
Início da concretagem do Trecho 1 do Corredor Campo Grande[15].

23 de abril de 2018
Início das obras no trecho da Avenida Ruy Rodriguez, entre a Rua Piracicaba e a ponte sobre o Rio Capivari[16].

11 de setembro de 2018
Início das obras no trecho da Avenida John Boyd Dunlop no trecho que vai do viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes até a Cidade Satélite Íris[17].

5 de novembro de 2018
Obras iniciando-se no Corredor Ouro Verde, no trecho da Avenida Ruy Rodriguez que vai da Avenida Arymana até a Avenida Coacyara, também com bloqueio parcial, para instalação de mais uma estação de transferência[18].

26 de novembro de 2018
Expansão de mais meio quilômetro de obras na Avenida Ruy Rodriguez, da Avenida Coacyara até a Rua Magido Antônio Furtado.[19]

10 de janeiro de 2019
Início das obras na Avenida das Amoreiras, na altura do bairro São Bernardo, do cruzamento com a Avenida Faria Lima até a Rodovia Anhanguera, com demolição do antigo corredor e, posteriormente, sua reconstrução no novo padrão e a implantação de novo pavimento.[20]

22 de janeiro de 2019
Expansão das obras para mais um trecho da Avenida John Boyd Dunlop, totalizando 1,1 km, indo da região do Campus II da PUC-Campinas até as proximidades da Rodovia Anhanguera.[21]

12 de fevereiro de 2019
Expansão das obras do Corredor Campo Grande em direção ao Jardim Aurélia, num trecho de 800 metros da Avenida John Boyd Dunlop que vai da Rodovia Anhanguera até as imediações da interligação com o Corredor Perimetral. O trecho terá uma passagem inferior na pista expressa.[2]

12 de março de 2019
Início das obras em um trecho de 1,3 km no Corredor Campo Grande, ao longo do trecho da Avenida John Boyd Dunlop que vai do Ribeirão Piçarrão (junto ao trecho já em obras no Jardim Florence) até o Jardim Nova Esperança, passando pelo Jardim Rossin, para a construção do corredor e de mais uma estação de transferência.[22]

9 de abril de 2019
Avanço das obras para a Rua Piracicaba, num trecho de aproximadamente 600 metros, entre as avenidas Ruy Rodriguez e Paulo de Camargo Moraes, no Jardim Novo Campos Elíseos, com o bloqueio das faixas da esquerda, junto ao canteiro central, em cada uma das duas pistas do trecho.[23]


Controvérsias |



  • Em janeiro de 2019, 11 famílias do Jardim Londres, totalizando aproximadamente 50 pessoas, começaram a se mobilizar para entrar na Justiça contra a desapropriação de seus imóveis para a implantação do BRT, considerando que os valores pagos na desapropriação não serão justos e propondo que o projeto seja modificado.[24]

  • Em março de 2019, a prefeitura de Campinas prevê a judicialização de parte das obras do BRT no que se refere às desapropriações, em aproximadamente 20% dos 80 mil metros quadrados previstos para desapropriações.[25]



Referências




  1. ab «Rapidão Campinas». EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas. Consultado em 1 de outubro de 2018 


  2. ab «Obras do BRT avançam para a região do Aurélia». Correio Popular. 11 de fevereiro de 2019. Consultado em 11 de fevereiro de 2019 


  3. «Campnas é a 7ª entre as cidades mais populosas do Brasil em arrecadação de tributos, diz impostômetro». G1 Campinas e Região. 7 de julho de 2018. Consultado em 1 de outubro de 2018 


  4. REI, Gilson (22 de julho de 2012). «Exposição comemora centenário dos bondes elétricos no município». Prefeitura Municipal de Campinas. Consultado em 1 de outubro de 2018 


  5. PEREIRA, Shana (27 de setembro de 2016). «Trilhos do bondinho do Taquaral serão reparados». Correio Popular. Consultado em 1 de outubro de 2018 


  6. «História - Anos 80». O Olhas da Cidade (Ônibus de Campinas). Consultado em 2 de outubro de 2018 


  7. SAMPAIO, Lucas (17 de agosto de 2013). «Campinas quer reativar modelo de trem que fracassou na década de 1990». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  8. GIESBRICHT, Ralph Menucci. «Central (Campinas, SP)». Estações Ferroviárias do Brasil. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  9. FÉLIX, Luciana (25 de agosto de 2013). «Novo projeto do VLT vai aproveitar só o leito antigo». Correio Popular. Consultado em 3 de outubro de 2018 


  10. «Rapidão Campinas». EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas. Consultado em 3 de outubro de 2018 


  11. «Corredores de Transporte - BRT Campinas» (PDF). EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas. Consultado em 3 de outubro de 2018 


  12. «BRT campineiro: começa a implantação do primeiro canteiro de obras». Prefeitura Municipal de Campinas. 24 de maio de 2017. Consultado em 2 de março de 2019 


  13. «Emdec avança na limpeza de leitos para implantar BRT em Campinas». Metro Jornal Campinas. 30 de agosto de 2017. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  14. «Corredor Campo Grande, em Campinas, tem obras de pavimento». Metro Jornal Campinas. 19 de outubro de 2017. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  15. «BRT: começa concretagem de trecho do Corredor Campo Grande». Prefeitura Municipal de Campinas. 14 de novembro de 2017. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  16. «Obras do BRT na Ruy Rodriguez, em Campinas, afetam tráfego de 42,3 mil veículos e 13 linhas de ônibus». G1 Campinas. 23 de abril de 2018. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  17. «BRT Campinas: começa obra com bloqueio parcial na Avenida John Boyd Dunlop». G1 Campinas. 11 de setembro de 2018. Consultado em 2 de outubro de 2018 


  18. SILVA, Angela (1 de novembro de 2018). «Obras do Corredor BRT Ouro Verde avançam mais um trecho na Ruy Rodriguez». EMDEC. Consultado em 4 de novembro de 2018 


  19. SILVA, Ângela (23 de novembro de 2018). «Avenida Ruy Rodriguez tem novo trecho de obras do Corredor BRT Ouro Verde». EMDEC. Consultado em 24 de novembro de 2018 


  20. SOUZA, Márcio (9 de janeiro de 2019). «Obras do Corredor BRT Ouro Verde avançam e chegam à região do Bairro São Bernardo». EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas. Consultado em 10 de janeiro de 2019 


  21. «BRT Campinas: obras atingem novo trecho da Avenida John Boyd Dunlop a partir desta terça-feira». G1 Campinas. 22 de janeiro de 2019. Consultado em 22 de janeiro de 2019 


  22. «BRT tem nova frente de obras na John Boyd no Nova Esperança». ACidadeON Campinas. 12 de março de 2019. Consultado em 14 de março de 2019 


  23. «Obras do BRT avançam para a Rua Piracicaba». Correio Popular. 5 de abril de 2019. Consultado em 6 de abril de 2019 


  24. CAMARGO, Daniel de (10 de janeiro de 2019). «Moradores lutam contra desapropriação». Correio Popular. Consultado em 10 de janeiro de 2019 


  25. «Secretaria de Transportes prevê judicialização de parte das desapropriações do BRT Campinas». G1 Campinas. 14 de março de 2019. Consultado em 14 de março de 2019 

































































































































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