Trancoso





Disambig grey.svg Nota: Para o povoado da Bahia, veja Trancoso (Bahia).

Coordenadas: 40º 47' N 7º 21' O










































































Trancoso

Brasão de Trancoso

Bandeira de Trancoso




Trancoso2.jpg

Localização de Trancoso

Gentílico

Trancosense ou Trancosano

Área
361,52 km²

População
9 878 hab. (2011)

Densidade populacional
27,3  hab./km²

N.º de freguesias
21

Presidente da
câmara municipal
Amílcar Salvador (PS)

Fundação do município
(ou foral)


1157

Região (NUTS II)

Centro (Região das Beiras)

Sub-região (NUTS III)

Beira Interior Norte

Distrito

Guarda

Província

Beira Alta

Orago

Santa Maria e São Pedro

Feriado municipal

29 de maio

Código postal
6420

Sítio oficial

http://www.cm-trancoso.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Trancoso é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 3 420 habitantes (2011), situada num planalto em que o ponto mais alto tem 939 m de altitude.


É sede de um município com 361,52 km² de área[1] e 9 878 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 21 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Penedono, a nordeste por Mêda, a leste por Pinhel, a sul por Celorico da Beira, a sudoeste por Fornos de Algodres, a oeste por Aguiar da Beira e a noroeste por Sernancelhe.


Trancoso é um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos,[5] estando uma das suas freguesias (Guilheiro) separada do resto do município por uma estreita faixa de território pertencente à freguesia de Arnas, do concelho de Sernancelhe; uma vez que este último município pertence ao distrito de Viseu, isto torna territorialmente descontínuo o distrito da Guarda (existência de um exclave),[6] criando um enclave no interior do distrito de Viseu,[7] casos únicos em Portugal.[8]





Praça D. Dinis e Igreja da Misericórdia.





Índice






  • 1 População


  • 2 Freguesias


  • 3 Topónimo


  • 4 História


    • 4.1 Pré-história e Antiguidade


    • 4.2 Época Medieval


    • 4.3 Trancoso Contemporâneo




  • 5 Curiosidades


    • 5.1 Histórias de Trancoso


    • 5.2 Terras de D. Urraca




  • 6 Transportes


  • 7 Economia


  • 8 Feiras de Trancoso


  • 9 Turismo


  • 10 Cultura e Património


    • 10.1 Gastronomia


    • 10.2 Monumentos


      • 10.2.1 Monumentos Nacionais


      • 10.2.2 Imóveis de Interesse Público




    • 10.3 Judiaria de Trancoso e Cótimos




  • 11 Educação


  • 12 Desporto


  • 13 Trancosenses Ilustres


  • 14 Geminações


  • 15 Fotografias Panorâmicas de Trancoso


  • 16 Galeria de Imagens


  • 17 Ligações externas


  • 18 Notas e Referências





População |






































Número de habitantes [9]

1864

1878

1890

1900

1911

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1981

1991

2001

2011
15 664
16 579
17 205
17 966
18 123
17 612
17 602
19 574
20 632
18 224
14 046
13 099
11 484
10 889
9 878

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)























































































Número de habitantes por Grupo Etário [10]


1900

1911

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1981

1991

2001

2011

0-14 Anos
6 288
6 414
6 028
6 064
6 784
6 857
5 803
4 000
3 153
2 215
1 518
1 105

15-24 Anos
3 207
3 102
3 154
3 270
3 270
3 572
2 839
1 885
2 084
1 542
1 454
1 025

25-64 Anos
7 358
7 377
7 110
6 946
7 972
8 650
7 995
6 000
5 592
5 218
5 017
4 779

= ou > 65 Anos
868
1 054
1 170
1 343
1 330
1 465
1 587
1 800
2 270
2 509
2 900
2 969
> Id. desconh
96
42
95
14
81

(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)



Freguesias |














Freguesias do concelho de Trancoso.


O concelho de Trancoso está dividido em 21 freguesias:


  • Aldeia Nova

  • Castanheira

  • Cogula

  • Cótimos

  • Fiães

  • Freches e Torres

  • Granja


  • Guilheiro (exclave)

  • Moimentinha

  • Moreira de Rei

  • Palhais




  • Póvoa do Concelho

  • Reboleiro

  • Rio de Mel

  • Tamanhos

  • Torre do Terrenho, Sebadelhe da Serra e Terrenho

  • Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior

  • Valdujo

  • Vale do Seixo e Vila Garcia

  • Vila Franca das Naves e Feital

  • Vilares e Carnicães




Topónimo |


A origem do nome "Trancoso" motiva hoje em dia a especulação e a imaginação.[11] Existem pelo menos duas explicações, ambas de pendor mitológico. Tais explicações, contudo, poderão não ser tão fantasiosas como à partida seríamos levados a pensar. Uma destas explicações refere que o nome deriva de "troncoso", ou seja, o nome ficaria a dever-se ao facto de existirem árvores de grande porte na região em que a cidade foi fundada. De facto, Artur Taborda de Morais,[12] no estudo "As árvores notáveis de Portugal", descreve individualmente o "Castanheiro do Campo - Castanea sativa Mili"[13] e o "Freixo Grande de Trancoso - Fraxinus oxicarpa Willd".[14] O segundo, que foi considerado por Charles Joly (1818-1902),[15] em 1893, uma das maiores árvores da Europa,[16] já não existe, mas ainda hoje é possível observar árvores impressionantes como a "Tília Grande de Trancoso". Outra explicação, que específica concretamente um ato de fundação, um pouco à semelhança de Roma (cf. Fundação de Roma), refere que a cidade terá sido fundada por um emissário vindo do Egito ou da Etiópia. O nome do emissário seria Awseya Tarakos, que mais tarde viria a ser rei da Etiópia, da dinastia salomónica.[17] Existem, também, outras cidades europeias cujos nomes têm algumas semelhanças com Trancoso, podendo haver alguma relação entre eles (Tarragona, Tarascon, etc.). Em Portugal, atualmente, é possível encontrar a designação Trancoso para outras localidades e lugares. Existe, ainda, um rio no norte de Portugal, afluente do rio Minho, que tem esse nome.[18]



História |




Igreja de São Pedro do século XVII


Com os seus numerosos monumentos, da arquitetura civil, religiosa e militar constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país,[19] visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Estes monumentos distribuem-se um pouco por todo o concelho.


Na arquitetura religiosa, destacam-se na sede de concelho as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro e a igreja da Misericórdia. Na arquitetura civil, encontramos a Casa dos Arcos, do século XVI, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico), e o Pelourinho,[20][21][22][23][24] bela peça do mais puro estilo manuelino.


Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.



Pré-história e Antiguidade |


A cidade de Trancoso, devido à sua localização, entre os rios Douro, Côa e Mondego faz parte de um conjunto de fortalezas situadas junto da serra da Estrela e da fronteira com Espanha. A sua localização privilegiada constitui um importante ponto de observação por sobre algumas das principais vias romanas que cruzam a região,[25][26][27] nomeadamente aquela que fazia a ligação entre Braga e Mérida. Em todo o caso, este é um assunto até agora pouco aprofundado, tanto mais que, numa época mais próxima de nós, até mesmo o estudo das vias de comunicação existentes no Portugal da Idade Média se encontra ainda numa fase embrionária.[28]


Assim, dada a sua localização, compreende-se a importância que esta cidade já tinha antes da fundação de Portugal. Durante a Reconquista trata-se de umas das praças fortes que mais disputa suscitou. Luís de Camões refere que a conquista de Beja, por D. Afonso Henriques, correspondeu a uma espécie de vingança pelo facto de Trancoso ter sido destruída ("Já na cidade Beja vai tomar / Vingança de Trancoso destruída[29]").


Não muito longe da cidade, encontra-se um importante sítio arqueológico considerado Património Mundial: sítios de arte rupestre do Vale do Coa. Desse modo, somos levados a pensar que toda esta região é habitada desde tempos imemoriais.



Época Medieval |


Trancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.


Aqui se travaram importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso,[30] em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.



Trancoso Contemporâneo |


Trancoso foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.


Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantêm traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado.


Na contemporaneidade, o município de Trancoso tem vindo a estabelecer diversas parcerias com outros municípios aos níveis nacional e internacional. No caso de ligações diretas com outros municípios destacam-se as geminações. Neste caso, até ao presente momento, constata-se que a cidade de Trancoso encontra-se geminada com outros municípios em Portugal, Brasil e Cabo Verde. No caso de ligações envolvendo diversos municípios, o município faz parte da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE).



A nível internacional, no âmbito dos projetos de cooperação transfronteiriça, o município integra a comunidade de trabalho Beira Interior Norte - Diputación de Salamanca (BINSAL), constituindo esta comunidade uma das regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha. Este espaço pode ser brevemente descrito nos seguintes termos:


"O espaço transfronteiriço que engloba a Comunidade de Trabalho da Beira Interior Norte – Diputación de Salamanca, é composto em território português por nove Municípios, que são: Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso. Da parte espanhola a Diputación de Salamanca tem a seu cargo as comarcas: Alba de Tormes, Ciudad Rodrigo, Fuente de San Esteban, La Sierra, Ledesma, Peñaranda de Bracamonte, Salamanca e Vitigudino.[31]"



Curiosidades |



Histórias de Trancoso |


O contista Gonçalo Fernandes Trancoso, considerado um dos primeiros contistas da língua portuguesa, escreveu os Contos & Histórias de Proveito & Exemplo (1575). Este livro foi editado também no Brasil e está na origem de uma expressão brasileira para designar uma série de contos infantis e, de um modo geral, a literatura fantástica de tradição popular.



Alguns exemplos da presença da expressão no Brasil:


"Nossa cultura é muito rica em demasiadas histórias, das mais diversas as mais absurdas. As regiões brasileiras contam com imenso acervo de lendas, costumes, causos, folclores, histórias populares, de trancoso (ou troncoso) etc. Os nossos avós e pais cresceram ouvindo esses mitos, repassando para a gente como forma de nos intimidar e colocar regras, principalmente nos mais traquina".[32]


"As histórias de Trancoso são uma tradição popular que permanece viva até os dias de hoje na região do Cariri. Isabel Maria é uma contadora de histórias da cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, que resgata os contos e histórias de antigamente".[33]


A única cópia da primeira edição do livro de Gonçalo Fernandes Trancoso encontra-se em Washington, DC:


"A primeira edição dos Contos & Histórias de Proveito & Exemplo data do ano de 1575, altura em que foram impressos por António Gonçalves. O texto foi adquirido no ano de 1923 pelo historiador e diplomata brasileiro Manuel de Oliveira Lima. Falecendo em 1928, nos E.U.A., terá legado este volume juntamente com a sua biblioteca, à biblioteca da Universidade Católica da América, a qual integra atualmente a Biblioteca Oliveira Lima, em Washington, DC (DUARTE, 2008: 97-98)".[34]


No começo do século XX, em 1921, Agostinho de Campos reeditou o livro das Histórias de Trancoso, denominando-as "Antologia Portuguesa". Mais recentemente, em 1982, Irene Avilez Teixeira, uma antiga professora primária, legou para a posterioridade um livro intitulado Trancoso - Terra de Sonho e Maravilha, que pode ser considerado uma versão contemporânea dos contos de Trancoso. Esta tradição, por assim dizer, ainda está de algum modo patente na recente apresentação da peça O Segredo da Arca de Trancoso, de Luiz Felipe Botelho, no Teatro Nacional D. Maria II.
Um exemplo típico do que poderia ser uma verdadeira História de Trancoso:


"Iniciou-se então a exploração até à estação de Mondim da Beira em 1910; de Mondim da Beira até Moimenta da Beira, via Salzedas em 1912; de Moimenta da Beira a Ponte do Abade em 1913, via Arcozelos, Faia e Vila da Ponte; de Ponte do Abade a Trancoso em 1915; e de Trancoso a Celorico da Beira em 1916, via Chafariz dos Ventos e Frexes (cf. Linha Férrea Entre-Douro e Beira".[35]



Terras de D. Urraca |


D. Pedro Afonso Viegas nascido em 1130 e neto de D. Egas Moniz foi Tenente na localidade de Trancoso em 1184 e na localidade de Neiva em 1187. Pedro Viegas era possuidor de extensos domínios ao Sul do rio Douro.


Naquele tempo de guerras e vida atribulada era o noivo quem dava o dote à noiva, como garantia de segurança, em caso de morte. Foi assim que D. Urraca, filha do rei D. Afonso Henriques e dos seus amores com D. Elvira Gualter recebeu muitos terrenos com a morte do marido. Essas terras, atualmente, pertencem ao concelho da Mêda e continuam conhecidos por Terras de D. Urraca.


As condições climáticas e a situação na transição do granito para o xisto, permitiram que nessas terras se produzisse um vinho famoso, que se destaca pelas suas qualidades.



Transportes |


O principal e único centro ferroviário do município fica em Vila Franca das Naves, na linha da Beira Alta. Desse modo, por essa mesma linha, é possível, por um lado, em direção ao litoral, viajar de comboio entre Trancoso, Coimbra e Lisboa. Por outro, na direção da fronteira, a cidade é ligada à Guarda e, do lado espanhol, com Salamanca e Madrid, bem como existe uma ligação até Paris através do Sud Expresso. Além disso, a cidade de Trancoso fica perto doutras estações importantes na referida linha da Beira Alta e na linha do Douro.


Esteve projetada uma ligação entre as linhas do Douro e da Beira Alta, tendo sido construída uma ponte no Peso da Régua. Infelizmente, tal linha ainda não foi realizada, facto este que contribui para que toda a região estivesse privada das necessárias ligações ao resto do país e ao estrangeiro por via férrea. A recente conclusão da auto-estrada que liga Trancoso à A25 veio mitigar as deficiências existentes nas vias de comunicação, mas a situação está longe de ser resolvida.



Economia |


Relativamente aos sectores de atividade, os empregos ligados ao sector terciário representam 64,5% do total da população empregada do concelho, tendência que se mantêm ao nível distrital e nacional.


A forte representatividade do setor terciário face ao setor primário, justifica-se em grande medida pela debilidade que do setor primário atravessa, justificada, entre outros aspetos, pela dificuldade em tornar a agricultura numa atividade económica rentável, já que a atividade agrícola é encarada não como fonte de rendimento, mas como ocupação parcial, maioritariamente com carácter familiar e para consumo próprio.[36]


O concelho de Trancoso caracteriza-se por ser um dos maiores produtores de castanha, atividade agrícola que tem grande peso na economia das populações. O castanheiro faz parte da paisagem trancosense. Tradicionalmente é uma região de referência na produção de castanha e madeira de castanheiro.[37] Para o futuro, a Câmara Municipal tem apoiado alguns jovens empresários com projetos novos, sobretudo na área dos castanheiros, pecuária e queijarias.[38]



Feiras de Trancoso |


As feiras de Trancoso, desde a Idade Média, têm uma expressão significativa na região,[39][40] inclusivamente em Castela, na vizinha Espanha.[41]


Feira de São Bartolomeu



Esta feira realiza-se em Trancoso durante o mês de agosto, desde 1273:


"Apresenta inclusa carta de D. Afonso, feita pelo notário Pero Pais, em Lisboa, a 8 de Agosto de 1311 E. C. [1273 d. C.], mandando fazer uma feira anual na vila de Trancoso. A feira deverá começar oito dias antes do dia de S. Bartolomeu e durar 15 dias".[42]


Outras feiras no concelho:



  • Feira de Santa Luzia

  • Feira Medieval de Trancoso

  • Feira do Fumeiro de Trancoso



Turismo |


A cidade de Trancoso mantém ainda a traça de um centro histórico medieval, que outras cidades portuguesas, como por exemplo Viseu,[43] por virtude dos processos de crescimento da cidade durante o século XIX, não preservaram. Desse modo, uma visita a Trancoso constitui uma viagem no tempo e permite ao visitante apreender e questionar a evolução das cidades e das suas formas ao longo do tempo.


Contudo, apesar de ter preservado grande parte da sua cintura amuralhada, uma visita à cidade de Trancoso, ao seu centro histórico, revela alterações na sua morfologia e arquitetura. Ora, estes são sinais da existência ainda hoje de um espaço histórico vivo e dinâmico, que distingue a cidade doutros dos núcleos urbanos da rede de Aldeias Históricas de Portugal.


O turismo cultural em Trancoso possibilita incursões em universos do saber que estão relacionados com a própria história da cidade (ex.: Medievalística, etc.).


A cidade, procurando desenvolver o turismo de natureza cultural, tem estabelecido algumas parcerias com outras cidades. Em Portugal, como foi referido acima, faz parte da rede de Aldeias Históricas. Em termos europeus, existem condições para o estabelecimento de novas parcerias e redes que poderão contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico da cidade. Neste último caso, por exemplo, encontram-se a Associação Europeia de Cidades e Regiões Históricas, a associação internacional Cidades Europeias Amuralhadas e o Fórum Ibérico de Cidades Amuralhadas.



Cultura e Património |



Gastronomia |


  • ( Doce Regional ) Feito por Senhoras de Trancoso - Sardinhas Doces de Trancoso


Monumentos |



Ver artigo principal: Lista de património edificado em Trancoso


Monumentos Nacionais |




  • Castelo de Trancoso (desde 1921)


  • Castelo de Moreira de Rei (desde 1932)

  • Igreja de Sta. Marinha - Moreira de Rei (desde 1932)

  • Planalto da Batalha de São Marcos (desde 2004)

  • Pelourinho de Trancoso (desde 1910)

  • Pelourinho de Moreira de Rei (desde 1932)

  • Muralhas de Trancoso (desde 1921)

  • Sepulturas Antropomórficas de Moreira de Rei (desde 1932)



Imóveis de Interesse Público |



  • Capela Sta. Luzia - Trancoso (desde 1953)

  • Igreja Matriz - Torre do Terrenho (desde 1977)

  • Igreja Nossa Sra. da Fresta - Trancoso (desde 1944)

  • Pelourinho de Guilheiro (desde 1933) 

  • Sepulturas Antropomórficas - Trancoso (desde 1978) 

  • Solar dos Brasis - Torre do Terrenho (desde 1977) 

  • Via antiga do Sintrão (desde 1997) 



Judiaria de Trancoso e Cótimos |


Existia na cidade de Trancoso uma importante judiaria ou bairro judeu.


No centro da cidade é possível observar alguns edifícios com características da arquitetura judaica.



  • Casa do Gato Negro

  • Centro de Interpretação Isaac Cardoso

  • Marcas da Judiaria de Trancoso

  • Freguesia de Cótimos



Educação |



  • Agrupamento de Escolas de Trancoso

  • Escola Profissional de Trancoso



Desporto |


No concelho de Trancoso praticam-se diversas modalidades desportivas.


O Grupo Desportivo de Trancoso foi fundado em 1964.[44]



Trancosenses Ilustres |



  • Eduarda Lapa

  • Gonçalo Annes Bandarra

  • Gonçalo Fernandes Trancoso

  • Irene Avilez Teixeira

  • Isaac Cardoso

  • João de Lucena

  • Pedro Quadros Saldanha



Geminações |


O concelho de Trancoso é geminado com as seguintes cidades/municípios:[45]




  • Portugal Castelo de Vide, Portugal


  • Cabo Verde Ribeira Grande de Santiago, Cabo Verde



Fotografias Panorâmicas de Trancoso |






Panorama da Praça de D. Dinis - 2015




Galeria de Imagens |




Ligações externas |




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Trancoso


  • Câmara Municipal de Trancoso


Notas e Referências




  1. Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013 


  2. INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 114. ISBN 978-989-25-0184-0. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013 


  3. INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013 


  4. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.


  5. Instituto Geográfico do Exército (cartografia): Limites do concelho de Trancoso


  6. Instituto Geográfico do Exército (cartografia): Limites do distrito da Guarda


  7. Instituto Geográfico do Exército (cartografia): Limites do distrito de Viseu


  8. Jornal Nova Guarda, "A Guarda, o distrito descontínuo", notícia de 17/03/2010. Acedida a 13/08/2011.


  9. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes


  10. INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros


  11. TEIXEIRA, Irene Avilez (1982). Trancoso - Terra de sonho e maravilha. Trancoso.


  12. Universidade de Coimbra. MORAIS, Artur Augusto Taborda de (1902-?). URL: http://www.uc.pt/org/historia_ciencia_na_uc/autores/MORAIS_arturaugustotabordade. Consulta em 17 de março de 2014


  13. MORAIS, Artur Taborda (1937). "Castanheiro do Campo - Castanea sativa Mili", Anuário da Sociedade Broteriana, Ano III, pp. 34-37.


  14. MORAIS, Artur
    Taborda (1937). "Freixo Grande de Trancoso - Fraxinus oxicarpa Willd",
    Anuário da Sociedade Broteriana, Ano III, pp. 38-41.



  15. BnF. Notice d'autorité personne. Joly, Charles (1818-1902) forme internationale. URL: http://catalogue.bnf.fr/servlet/autorite?ID=11628490&idNoeud=1.1&host=catalogue. Consulta em 17 de março de 2014


  16. JOLY, Ch. (1893). "Note sur quelques Arbres géants du Portugal", Journal de la Société Nationale d'Horticulture de France, Tome XV, 3e Série, pp.2-3.


  17. Ethiopedia or Encyclopedia for Ethiopia (2007). Kings and Queens of Ethiopia 4470 B.C.E. to 1930 A.D. URL: http://ethiopedia.blogspot.pt/2007/01/kings-and-queens-of-ethiopia-4470-bce.html. Consulta em 17 de março de 2014


  18. INFOPÉDIA. Rio Minho. Porto: Porto Editora, 2003-2014. URL: http://www.infopedia.pt/$rio-minho. Consulta em 17 de março de 2014


  19. CORREIA, Joaquim Manuel (1989). Trancoso. Notas para uma monografia. Trancoso.


  20. CARDOSO, Nuno Catarino (1936). Pelourinhos das Beiras. Lisboa.


  21. CHAVES, Luís (1938). Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral. Lisboa.


  22. MALAFAIA, E. B. de Ataíde (1997). Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral. Lisboa.


  23. REAL, Mário Guedes (1968). "Pelourinhos da Beira Alta", Beira Alta, vol. XXVII. Viseu.


  24. SOUSA, Júlio Rocha e (1998). Pelourinhos do Distrito da Guarda. Viseu.


  25. FIGUEIREDO, C. (1952). Subsídios para o estudo da viação romana das Beiras, Beira Alta. Viseu.


  26. FIGUEIREDO, C. (1953). Subsídios para o estudo da viação romana das Beiras, Beira Alta. Viseu.


  27. MAIA, Manuel (1979). Vias romanas no território dos "Interannienses". Lisboa: Dir.-Geral do Património Cultural.


  28. MONTEIRO, Helena (2012). A estrada de Beira: reconstituição de um traçado medieval. Dissertação de mestrado em História, especialização em História Medieval. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. URL: http://run.unl.pt/handle/10362/8340. Consulta em 17 de março de 2014


  29. The Project Gutenberg EBook of Os Lusíadas, by Luís Vaz de Camões. URL: http://www.gutenberg.org/files/3333/3333-h/3333-h.htm. Consulta em 17 de março de 2014


  30. ARNAUT, Salvador Dias (1986). Acerca da Batalha de Trancoso. Trancoso.


  31. http://www.territoriobinsal.com/interreg.html BINSAL - Apresentação


  32. Cf. http://www.caldeiraodochico.com.br/lendas-folclores-e-historias-de-trancoso/


  33. Cf. http://www.ebc.com.br/infantil/galeria/audios/2013/05/izabel-maria-contadora-de-historias-de-trancoso


  34. DUARTE, C. (2008). "Os contos de Trancoso: análise linguística", Revista Philologus, n.° 41, pp. 97-110. URL: http://filologia.org.br/revista/41/os_contos_de_trancoso_analise_linguistica.pdf.


  35. Cf. http://sernancelhe-castanha.planetaclix.pt/Linha-ferrea-beira-01.htm


  36. COSTA, Joana Raquel Casaca da - Requalificação urbana e qualidade de vida no centro histórico de Trancoso [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2014. Dissertação de mestrado.


  37. Gazeta Rural n.º 235, 31 de outubro de 2014.


  38. OLIVEIRA, Cristina Perpétua Sobral de - Agricultura familiar e desertificação: estudos de casos nos distritos de Braga e da Guarda [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2015. Dissertação de mestrado.


  39. RAU, Virgínia (1982). Feiras medievais portuguesas: subsídios para o seu estudo. Lisboa Editorial Presença.


  40. MORENO, H. (1988). "A feira de Trancoso nos séculos XIV e XV", Revista de Ciências Históricas, Vol.3, pp. 217-221.


  41. PEREIRA, A. (1999). "Centralidades históricas no interior beirão". In Marques Reigado e António J.F. Matos (Coord.), Beira Interior como região de fronteira: actualidade e perspectivas. Actas do Seminário da Beira Interior. Covilhã: Universidade da Beira Interior.


  42. https://digitarq.arquivos.pt/details?id=3871242 | À vila de Trancoso, confirmação de vários privilégios.


  43. IGESPAR | Muralhas e Portas Antigas da Cidade | 17 de março de 2014 | url=http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70675/


  44. Associação de Futebol da Guarda. Consulta em 18 de março de 2014


  45. «Geminações de Cidades e Vilas - Trancoso». www.anmp.pt. Consultado em 26 de junho de 2017 





Concelhos do Distrito da Guarda
Localização do distrito de Guarda



































Aguiar da Beira


Almeida


Celorico da Beira


Figueira de Castelo Rodrigo


Fornos de Algodres


Gouveia


Guarda


Manteigas


Mêda


Pinhel


Sabugal


Seia


Trancoso


Vila Nova de Foz Coa


Aguiar da Beira

Almeida

Celorico da Beira

Figueira de Castelo Rodrigo

Fornos de Algodres

Gouveia

Guarda

Manteigas

Mêda

Pinhel

Sabugal

Seia

Trancoso

Vila Nova de Foz Côa
































  • Portal de Portugal



Popular posts from this blog

Bressuire

Cabo Verde

Gyllenstierna