José Relvas enquanto Ministro das Finanças (1910-1911)
Nome completo
José Azevedo Mascarenhas Relvas
Nascimento
5 de março de 1858 Golegã, Portugal
Morte
31 de outubro de 1929 (71 anos) Alpiarça, Portugal
Residência
Casa dos Patudos, Alpiarça
Nacionalidade
portuguesa
Cônjuge
Eugénia Antónia de Loureiro da Silva Mendes (1882, 3 filhos)
Ocupação
Político
Assinatura
José de Azevedo Mascarenhas Relvas[1] (Golegã, 5 de março de 1858—Alpiarça, 31 de outubro de 1929), mais conhecido por José Relvas, foi um político republicano português.
Índice
1Biografia
2Vida pessoal
3Obras
4Fontes e Bibliografia
5Referências
6Ligações externas
Biografia |
Era filho de Carlos Relvas, lavrador, toureiro, desportista e fotógrafo, uma das mais populares figuras do Ribatejo e de Portugal do século XIX; e de sua mulher, D. Margarida Amália Mendes de Azevedo e Vasconcelos Relvas, filha do Conde de Podentes.
Aos 17 anos matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que só frequentou até ao segundo ano, abandonando-o então para seguir o Curso Superior de Letras, o qual concluiu em 1880.
Lavrador, sucedeu ao seu pai na gestão da casa agrícola familiar, merecendo prestígio nacional enquanto líder associativo dos agricultores ribatejanos. O seu avô paterno José Farinha Relvas e Campos, com o qual não se deve confundir, foi várias vezes Presidente da Câmara Municipal da Golegã.[2]
Relvas viria a aderir ao ideal republicano ainda na juventude, com atestam documentos seus dos tempos de faculdade. Porém, apenas se filiou no Partido Republicano numa fase já avançada da vida (perto dos 50 anos), no contexto da crise política provocada pela chamada ao poder e do chamado escândalo dos "adeantamentos à coroa", por parte do rei D. Carlos, do ministro João Franco.
A 5 de outubro de 1910 José Relvas seria o escolhido para proclamar a Implantação da República, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, o Directório porque era um dos elementos mais carismáticos do Diretório do Partido Republicano e o secretário do mesmo Eusébio Leão, se encontrava afónico.
Foi Ministro das Finanças do respetivo Governo Provisório de 12 de Outubro de 1910 até à auto-dissolução deste, a 4 de Setembro de 1911 sendo ele o responsável, nomeadamente, pela introdução da reforma monetária que criou o Escudo.
José Relvas no seu gabinete, enquanto Ministro das Finanças no Governo Provisório da República Portuguesa
Posteriormente, exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Espanha, até finais de 1913, ano em que regressou ao seu país para assumir um lugar no Senado, por entender que a sua legitimidade vinha do cargo para o qual havia sido eleito. Acabaria por resignar em 1915.
Esteve em seguida bastantes anos afastado da actividade política dedicando-se aos seus negócios, até ser nomeado Presidente do Ministério (equivalente a Chefe de Governo), a 27 de Janeiro de 1919, tendo exercido aquele cargo até 30 de Março do mesmo ano.
Morreu a 31 de Outubro de 1929, na Casa dos Patudos, em Alpiarça. A Assembleia da República prestou-lhe homenagem em 2008 com a exposição José Relvas, o conspirador contemplativo, que ilustrou as diferentes facetas de José Relvas e do seu percurso político até 1914.
Vida pessoal |
Casou-se em 5 de Fevereiro de 1882 com Eugénia Antónia de Loureiro da Silva Mendes, com quem teve três filhos que não sobreviveram aos pais[3]:
Carlos - pianista profissional, suicidou-se na Casa dos Patudos;
João Pedro Loureiro Relvas (1887);
Maria Luísa
Obras |
O direito do senhor foi uma medida fiscal da propriedade. Lisboa, Imprensa Nacional, 1880.
Tese do exame geral do curso superior de Letras.
A questão económica portuguesa: aspectos do problema agrícola. Lisboa, Typ. Bayard, 1910.
Cartas de José Relvas a António Macieira. Alpiarça, Câmara Municipal de Alpiarça, 1981.
Fontes e Bibliografia |
Arquivos Distrital de Santarém (ADSTR), Livro de Registo de Batismos da Golegã,1858, liv. 28, p. 122
Arquivo Histórico da Casa dos Patudos, AHCP, Correspondência de José Relvas com Carlos Relvas (pai); caixa 10, pasta 6; Correspondência de José Relvas com a Margarida Relvas (mãe) cx. 10, pasta 7
SERRÃO, Joel (coord.). Dicionário de História de Portugal. Porto, Livraria Figueirinhas.
NORAS, José Raimundo. José Relvas (1858-1929): Fotobiografia. Leiria, Imagens&Letras, 2009. ISBN 978-989-8153-16-6
Referências
↑Arquivos Distrital de Santarém (ADSTR), Livro de Registo de Batismos da Golegã,1858, liv. 28, p. 122
↑«Título ainda não informado (favor adicionar)». Jornal Torrejano. Jornaltorrejano.pt
↑Gomes, Nádia Carina da Conceição (2012). Para Um Roteiro da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
Ligações externas |
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Precedido por Anselmo de Andrade (como ministro da Fazenda)
Ministro das Finanças 1910 – 1911 (Governo Provisório)
Sucedido por Duarte Leite
Precedido por João Tamagnini Barbosa
Presidente do Ministério de Portugal 1919 (XIX Governo Republicano)
Sucedido por Domingos Pereira
Precedido por João Tamagnini Barbosa
Ministro do Interior 1919 (XIX Governo Republicano)
Sucedido por Domingos Pereira
v•e
Presidentes do Ministério de Portugal durante a Primeira República Portuguesa (1910–1926)
Teófilo Braga (Pres. Gov. Prov.) • João Chagas • Augusto de Vasconcelos • Duarte Leite • Augusto de Vasconcelos (interino) • Duarte Leite (continuação) • Afonso Costa • Bernardino Machado • Victor Hugo de Azevedo Coutinho • Joaquim Pimenta de Castro • Junta Constitucional • João Chagas (não empossado) • José de Castro (inicialmente interino) • Afonso Costa (2.ª vez) • António José de Almeida • Afonso Costa (interino) • António José de Almeida (continuação) • Afonso Costa (3.ª vez) • José Norton de Matos (interino) • Afonso Costa (3.ª vez; continuação) • José Norton de Matos (interino) • Junta Revolucionária • Sidónio Pais (Pres. Ministério; depois Pres. República) • Governo • João do Canto e Castro (inicialmente interino; depois Pres. República) • João Tamagnini Barbosa • José Relvas • Domingos Pereira • Alfredo de Sá Cardoso • Francisco Fernandes Costa (não empossado) • Alfredo de Sá Cardoso (reconduzido) • Domingos Pereira (2.ª vez) • António Maria Baptista • José Ramos Preto (inicialmente interino) • António Maria da Silva • António Granjo • Álvaro de Castro • Liberato Pinto • Bernardino Machado (2.ª vez) • Tomé de Barros Queirós • António Granjo (2.ª vez) • Ministério • Manuel Maria Coelho • Carlos Maia Pinto • Francisco da Cunha Leal • António Maria da Silva (2.ª vez) • António Ginestal Machado • Álvaro de Castro (2.ª vez) • Alfredo Rodrigues Gaspar • José Domingues dos Santos • Vitorino Guimarães • António Maria da Silva (3.ª vez) • Domingos Pereira (3.ª vez) • António Maria da Silva (4.ª vez)
« Monarquia Constitucional
Segunda República »
v•e
Ministros do Interior de Portugal na Primeira República (1910–1926)
António José de Almeida • Bernardino Machado (interino) • António José de Almeida (continuação) • João Chagas • Silvestre Falcão • Alberto da Silveira (interino) • Silvestre Falcão (continuação) • Duarte Leite • Augusto de Vasconcelos (interino) • Duarte Leite (continuação) • Rodrigo Rodrigues • Bernardino Machado • Alexandre Braga • Joaquim Pimenta de Castro (interino) • Pedro Gomes Teixeira • Junta Constitucional • João Chagas (não empossado) • José de Castro (interino) • José Augusto Ferreira da Silva • João Catanho de Meneses • Artur de Almeida Ribeiro • António Pereira Reis • Brás Mousinho de Albuquerque • António José de Almeida (interino) • Brás Mousinho de Albuquerque (continuação) • Artur de Almeida Ribeiro (2.ª vez) • Junta Revolucionária • António Machado Santos • Henrique Forbes de Bessa • João Tamagnini Barbosa • António Bernardino Ferreira • João Tamagnini Barbosa (2.ª vez) • José Relvas • Domingos Pereira • António Maria Baptista (interino) • Domingos Pereira (continuação) • Alfredo de Sá Cardoso • António Granjo (não empossado) • Alfredo de Sá Cardoso (reconduzido) • Domingos Pereira (2.ª vez) • António Maria Baptista • José Ramos Preto (interino) • João Pedroso de Lima • António Granjo (interino) • Felisberto Pedrosa • Álvaro de Castro • Liberato Pinto • Bernardino Machado (2.ª vez) • Abel Hipólito • António Granjo (2.ª vez) • Manuel Maria Coelho • Carlos Maia Pinto • Francisco da Cunha Leal • António Maria da Silva • António Ginestal Machado • Alfredo de Sá Cardoso (2.ª vez) • Alfredo Rodrigues Gaspar • José Domingues dos Santos • Vitorino Henriques Godinho • Germano Martins • Domingos Pereira (3.ª vez) • António Maria da Silva (2.ª vez)
« Monarquia Constitucional
Segunda República »
v•e
Ministros das Finanças de Portugal na Primeira República (1910–1926)
Basílio Teles (não empossado) • José Relvas • Duarte Leite • Sidónio Pais • António Vicente Ferreira • Francisco Fernandes Costa (interino) • António Vicente Ferreira (continuação) • Afonso Costa • Tomás Cabreira • António dos Santos Lucas • Álvaro de Castro • Joaquim Pimenta de Castro (interino) • Herculano Galhardo • José Jerónimo Rodrigues Monteiro (inicialmente interino) • José Maria Teixeira Guimarães (interino) • Junta Constitucional • Tomé de Barros Queirós • Vitorino Guimarães • Afonso Costa (2.ª vez) • António José de Almeida (interino) • Afonso Costa (2.ª vez; continuação) • António José de Almeida (interino) • Afonso Costa (2.ª vez; continuação) • Artur de Almeida Ribeiro (interino) • Afonso Costa (2.ª vez; cont.) • Artur de Almeida Ribeiro (interino) • Junta Revolucionária • António dos Santos Viegas • Francisco Xavier Esteves • Joaquim Mendes do Amaral (interino) • João Tamagnini Barbosa • Ventura Malheiro Reimão • António Paiva Gomes • Amílcar Ramada Curto • Francisco Rego Chaves • António Maria da Silva • Francisco Fernandes Costa (não empossado) • António Maria da Silva (reconduzido) • António Joaquim Ferreira da Fonseca • Francisco Pina Lopes • António Maria da Silva (2.ª vez) • Inocêncio Camacho • António Granjo (interino) • Inocêncio Camacho (continuação) • Francisco da Cunha Leal • Liberato Pinto (interino) • António Maria da Silva (3.ª vez) • Tomé de Barros Queirós (2.ª vez) • António Vicente Ferreira (2.ª vez) • Francisco António Correia • Francisco Trancoso • Vitorino Guimarães (2.ª vez) • Albano Portugal Durão • Eduardo Alberto Lima Basto • Vitorino Guimarães (3.ª vez) • Francisco Velhinho Correia • António de Abranches Ferrão (interino) • Francisco Velhinho Correia (continuação) • João Vaz Guedes (interino) • Francisco da Cunha Leal (2.ª vez) • Álvaro de Castro (2.ª vez; inicialmente interino) • Daniel Rodrigues • Manuel Pestana Júnior • Vitorino Guimarães (4.ª vez) • Eduardo Alberto Lima Basto (2.ª vez) • António Alberto Torres Garcia • Armando Marques Guedes
« Monarquia Constitucional
Segunda República »
v•e
Governo Provisório da República Portuguesa (1910–1911)
Presidente do Governo Provisório
Teófilo Braga
Ministros
Interior
António José de Almeida (1910) •Bernardino Machado interino (1910) •António José de Almeida continuação (1910–1911)
Justiça
Afonso Costa (1910–1911) •Bernardino Machado interino (1911) •Afonso Costa continuação (1911) •Bernardino Machado interino (1911) •Afonso Costa continuação (1911)
För jordens måne, se Månen. Några månar i solsystemet i skala till vår måne En måne , naturlig satellit eller drabant är en himlakropp som kretsar kring en planet eller en asteroid i ett solsystem. Ordet i bestämd form – månen – avser planeten jordens måne. Det finns inte i något fall belagt att någon måne har egna månar. De flesta stora månar i solsystemet är bundna i synkron rotation med en och samma sida vänd mot planeten. Ett exempel på en måne som inte beter sig på detta vis, är Hyperion som kaotiskt roterar kring Saturnus. En asteroidmåne är en måne som kretsar kring en asteroid. En måne kan ha bildats samtidigt som moderplaneten eller senare infångats av planetens gravitationskraft. I vårt eget solsystem känner vi i nuläget till 173 månar runt sex av de åtta planeterna [ 1 ] : Jorden – månen Mars – Phobos och Deimos Jupiter – Ganymedes (som är solsystemets största måne), Io, Europa, Callisto och 59 andra kända månar Saturnus – Titan (den enda måne...
För stadsdelen i Mariehamn, se Storängen, Åland. För ett naturreservat i Norrtälje kommun, se Storängens naturreservat. Storängen från luften i september 1967, vy mot väst. Till vänster syns Järlasjön och Saltsjöbanans spår. Till höger löper Värmdövägen och längst ut till höger syns anläggningsarbetena för Värmdöleden. Storängen är ett villaområde i centrala Nacka i Stockholms län. Området är beläget strax sydost om Nacka Forum vid Saltsjöbanan mellan Lillängen och Saltsjö-Duvnäs. Storängens villasamhälle grundades 1904 av "Tjänstemännens Egnahemsförening vid Storängen" och de första villorna började byggas samma år. Redan 1909 var 107 tomter bebyggda av totalt runt 160. [ 1 ] År 2013 fanns drygt 150 villor med lika många familjer i området. Egnahemsföreningen existerar fortfarande och fungerar idag som intresseförening för de boende i Storängen. Storängen anses vara ett av Sveriges bäst bevarade villasamhällen från 1900-talets början, tack vare sina tidstypis...