13.º governo republicano (Portugal)






O Presidente da República, Bernardino Machado, recebe o Ministério da União Sagrada, 1916.







Governos da Primeira República Portuguesa
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2.ª República »


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  • Governo Provisório (1910–1911) — T. Braga


  • II Governo (1911) — J. Chagas


  • III Governo (1911–1912) — A. Vasconcelos


  • IV Governo (1912–1913) — D. Leite


  • V Governo (1913–1914) — A. Costa


  • VI Governo (1914) — B. Machado


  • VII Governo (1914) — B. Machado


  • VIII Governo (1914–1915) — V. H. Azevedo Coutinho


  • IX Governo (1915) — J. Pimenta de Castro


  • Junta Constitucional (1915)


  • X Governo (1915) — J. Chagas/J. Castro


  • XI Governo (1915) — J. Castro


  • XII Governo (1915–1916) — A. Costa


  • XIII Governo (1916–1917) — A. J. Almeida


  • XIV Governo (1917) — A. Costa


  • Junta Revolucionária (1917) — S. Pais


  • XV Governo (1917–1918) — S. Pais


  • XVI Governo (1918) — S. Pais/J. Canto e Castro


  • XVII Governo (1918–1919) — J. Tamagnini Barbosa


  • XVIII Governo (1919) — J. Tamagnini Barbosa


  • XIX Governo (1919) — J. Relvas


  • XX Governo (1919) — D. Pereira


  • XXI Governo (1919–1920) — A. Sá Cardoso


  • XXII Governo (1920) — F. Fernandes Costa


  • XXI Governo (1920) — A. Sá Cardoso


  • XXIII Governo (1920) — D. Pereira


  • XXIV Governo (1920) — A. M. Baptista/J. Ramos Preto


  • XXV Governo (1920) — A. M. Silva


  • XXVI Governo (1920) — A. Granjo


  • XXVII Governo (1920) — Á. Castro


  • XXVIII Governo (1920–1921) — L. Pinto


  • XXIX Governo (1921) — B. Machado


  • XXX Governo (1921) — T. Barros Queirós


  • XXXI Governo (1921) — A. Granjo


  • XXXII Governo (1921) — M. M. Coelho


  • XXXIII Governo (1921) — C. Maia Pinto


  • XXXIV Governo (1921–1922) — F. Cunha Leal


  • XXXV Governo (1922) — A. M. Silva


  • XXXVI Governo (1922) — A. M. Silva


  • XXXVII Governo (1922–1923) — A. M. Silva


  • XXXVIII Governo (1923) — A. Ginestal Machado


  • XXXIX Governo (1923–1924) — Á. Castro


  • XL Governo (1924) — A. Rodrigues Gaspar


  • XLI Governo (1924–1925) — J. Domingues dos Santos


  • XLII Governo (1925) — V. Guimarães


  • XLIII Governo (1925) — A. M. Silva


  • XLIV Governo (1925) — D. Pereira


  • XLV Governo (1925–1926) — A. M. Silva



O 13.º governo da Primeira República Portuguesa,[Nota 1] também conhecido como Ministério da União Sagrada, ou simplesmente União Sagrada, nomeado a 15 de março de 1916 e exonerado a 25 de abril de 1917, foi liderado por António José de Almeida. Para fazer face à participação portuguesa na I Guerra Mundial, tinha, por base, a união de todos os partidos políticos portugueses como resposta à nova conjuntura imposta pelos alemães. Na prática, apenas dois partidos se uniram: o Partido Democrático, liderado por Afonso Costa, e o Partido Republicano Evolucionista, de António José de Almeida. Seria este último o seu presidente.


Esta união durou até 25 de Abril de 1917, constituindo um dos governos que mais tempo esteve em funções (cerca de 406 dias), durante a Primeira República Portuguesa.[1]


A sua constituição era a seguinte:[2][3]



















































































































Cargo Detentor Período
Presidente do Ministério António José de Almeida 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917

Afonso Costa (interino)
4 de setembro de 1916 a 5 de outubro de 1916
Ministro do Interior
António Pereira Reis

15 de março de 1916 a 29 de maio de 1916
Brás Mousinho de Albuquerque 29 de maio de 1916 a 25 de abril de 1917

António José de Almeida (interino)
4 de julho de 1916 a 17 de julho de 1916
Ministro da Justiça e dos Cultos Luís Mesquita de Carvalho 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917
Ministro das Finanças Afonso Costa 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917


António José de Almeida (interino)
12 de junho de 1916 a 8 de agosto de 1916[4]

António José de Almeida (interino)
31 de março de 1917 a data indeterminada[Nota 2]
Ministro da Guerra José Norton de Matos 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917
Ministro da Marinha Vítor Hugo de Azevedo Coutinho 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917
Ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Vieira Soares 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917

José Norton de Matos (interino)
12 de junho de 1916 a data indeterminada[Nota 2]
Ministro do Fomento António Maria da Silva 15 de março de 1916 a 17 de março de 1916
Francisco Fernandes Costa 17 de março de 1916 a 25 de abril de 1917
Ministro das Colónias António José de Almeida 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917

Afonso Costa (interino)
4 de setembro de 1916 a 5 de outubro de 1916
Ministro da Instrução Pública Joaquim Pedro Martins 15 de março de 1916 a 25 de abril de 1917

António José de Almeida (interino)
28 de junho de 1916 a 12 de julho de 1916
Ministro do Trabalho e Previdência Social António Maria da Silva 17 de março de 1916 a 25 de abril de 1917

Subsecretário de Estado das Finanças Artur de Almeida Ribeiro 18 de maio de 1916 a 25 de abril de 1917
Subsecretário de Estado da Guerra António Mimoso Guerra 18 de maio de 1916 a 25 de abril de 1917
Subsecretário de Estado das Colónias Celestino de Almeida 18 de maio de 1916 a 25 de abril de 1917



Índice






  • 1 Galeria


  • 2 Ligações externas


  • 3 Referências


  • 4 Notas


  • 5 Notas





Galeria |




Ligações externas |


  • Mais informações sobre a constituição do governo da União Sagrada


Referências




  1. Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume VIII, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004.


  2. Guimarãis, Alberto Laplaine; Ayala, Bernardo Diniz de; Machado, Manuel Pinto; António, Miguel Félix. «13.º Ministério». Os Governos da República: 1910–2010. Lisboa: Edição dos autores. p. 213–214. ISBN 978-989-97322-0-9  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)


  3. Maltez, José Adelino. «Governo de António José de Almeida (1916–1917)». Politipédia — Repertório Português de Ciência Política. Observatório Político. Consultado em 18 de fevereiro de 2013 


  4. Secretaria-Geral do Ministério das Finanças e da Administração Pública. «Iconografia – Quadros dos Mandatos» (PDF). Consultado em 17 de maio de 2017 



Notas |




  1. Se o Governo Provisório (1910–1911), sendo um governo provisório e ainda não constitucional, não for contabilizado, então este governo será o 12.º governo da Primeira República Portuguesa.


  2. ab Para alguns detentores interinos de cargos ministeriais não foram lavrados diplomas de exoneração. Desta forma, não se sabe em que data abandonaram o cargo.


Notas





































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