Vasco Pulido Valente








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Vasco Valente Correia Guedes

Pseudônimo(s)
Vasco Pulido Valente
Nascimento

21 de novembro de 1941 (77 anos)
Lisboa, Portugal Portugal
Residência
Avenida de Paris, Lisboa
Cônjuge

Maria Cabral (1964-1974, 1 filha)

Maria Filomena Mónica (1974-1976);

Maria Rita Sarmento de Almeida Ribeiro (1986-1991)

Constança Cunha e Sá (2001-2010)

Margarida Penedo (2011-presente)


Ocupação
Historiador e jornalista
Influências





Género literário

Ensaios, crónicas

Magnum opus

Glória


Vasco Pulido Valente, pseudónimo de Vasco Valente Correia Guedes (Lisboa, 21 de novembro de 1941), é um ensaísta, escritor e comentador político português.[carece de fontes?]


Por não gostar do seu nome de nascimento, cerca dos 16, 17 anos passou a adotar Vasco Pulido Valente como pseudónimo, nome pelo qual é mais conhecido e com que assina as suas obras.[1]




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Vida pessoal


  • 3 Obras publicadas


  • 4 Referências


  • 5 Ligações externas





Biografia |


Proveniente de uma família com tradições intelectuais e ligada à oposição ao salazarismo — neto paterno de Francisco Pulido Valente e filho de Maria Helena Pulido Valente e Júlio Correia Guedes, um casal que pertencia à elite do PCP[2], estudou na St. Julian's School, em Carcavelos, no Liceu Camões — de onde foi expulso, por mau comportamento — e Pedro Nunes, em Lisboa; no Colégio Nun'Álvares de Tomar.


Estudante de Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1962 participou nas lutas académicas contra o salazarismo, integrando um grupo de esquerda radical[3] chamado MAR - Movimento de Acção Revolucionária, chefiado por Jorge Sampaio. Vasco Pulido Valente viria, porém, a aproximar-se do grupo de O Tempo e o Modo, dos católicos Alçada Baptista e João Bénard da Costa (onde aliás também acabaria por colaborar Jorge Sampaio).


Colaborou na publicação académica Quadrante [4] (revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958) e na revista Almanaque (1959-61),[5] e tem sido colaborador assíduo da imprensa desde a década de 1960.


Entre finais da década de 1960, princípios de 1970, graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, partiu para Inglaterra. Nesse país viria a doutorar-se em História, na Universidade de Oxford, com uma tese orientada por Raymond Carr, e defendida em maio de 1974, intitulada O Poder e o Povo: a revolução de 1910.


Leccionou no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Actualmente é investigador coordenador aposentado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É autor de vários livros sobre temas da História e factos políticos, incluindo ainda várias biografias.


Com a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1979, foi chamado a integrar o VI Governo Constitucional, dirigido por Francisco Sá Carneiro, como Secretário de Estado da Cultura. Em 1986 foi apoiante de Mário Soares na sua primeira candidatura presidencial. Em 1995 foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Partido Social Democrata.[6] Demitiu-se ao fim de quatro meses, solidário com a saída de Fernando Nogueira, dizendo-se desiludido com a instituição e a vida parlamentar.


Desde 1974 destacaram-se as suas colunas de análise política nos jornais, que fazem dele um dos mais interessantes cronistas da atualidade, muitas vezes considerado polémico. Colaborou assim com os jornais O Independente, Expresso, O Tempo, Diário de Notícias e a revista Kapa. Escreveu durante cerca de uma década para o Público, tendo escrito no Observador de 2016 a 2017. Foi também comentador do Jornal Nacional (TVI). Em 2017 parou de escrever por motivos de saúde.


Foi co-argumentista dos filmes O Cerco, de António da Cunha Telles (1970) e Aqui d'El Rei!, de António Pedro Vasconcelos (1992) e argumentista do filme O Delfim, de Fernando Lopes (2002).



Vida pessoal |



  • Entre 1964 e 1974 foi casado com a actriz Maria Cabral, protagonista de O Cerco, com quem teve uma filha, Patrícia Cabral Correia Guedes (11 de maio de 1965);

  • Viveu com Maria Filomena Mónica entre 1974 e 1976;

  • Entre 1986 e 1991 foi casado com Maria Rita Sarmento de Almeida Ribeiro (Lisboa, Lapa, 9 de junho de 1954);

  • Foi casado com a jornalista Constança Cunha e Sá (Lisboa, Santa Isabel, 23 de agosto de 1958) entre 2001 e 2010, depois de já terem sido casados na década de 1990;[7]

  • Está atualmente (desde 2011) casado com Margarida Isabel Paulino Bentes Penedo (Lisboa, 6 de fevereiro de 1966), arquitecta.[8][9]



Obras publicadas |




  • O estado liberal e o ensino: os liceus portugueses (1834–1930) (1973)


  • A revolta do grelo (1974)


  • Uma educação burguesa… (1974)


  • As duas tácticas da monarquia perante a revolução (1974)


  • O poder e o povo: A revolução de 1910 (1976)


  • O País das Maravilhas (1979)


  • Estudos sobre a crise nacional (1980)


  • Tentar perceber (1983)


  • Às avessas (1990)


  • Retratos e auto-retratos: ensaios e memórias (1992)


  • Os devoristas: a revolução liberal (1834–1836) (1993)


  • Esta ditosa pátria (1997)


  • Os militares e a política: 1820–1856 (1997)


  • A República «Velha» (1910-1917) (1997)


  • Glória: biografia de J. C. Vieira de Castro (2001)


  • Marcello Caetano: As desventuras da razão (2002)


  • Um herói português: Henrique Paiva Couceiro (1861–1944) (2006)


  • Ir prò Maneta: A revolta contra os franceses (1808) (2007)


  • Portugal: Ensaios de História e Política (2009)


  • De Mal a Pior - Crónicas (1998-2015) (2016)


  • O Fundo da Gaveta - Contra-Revolução e Radicalismo no Portugal Moderno (2018)



Referências




  1. http://contra-a-corrente.blogspot.pt/2007/11/entrevista-vasco-pulido-valente.html


  2. Revista E (Expresso) n.º 2363 (10 de Fevereiro de 2018), pág. 27.


  3. Expresso


  4. Ana Cabrera. «Ficha histórica:Quadrante – a revolta de uma elite perante a crise da universidade» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de março de 2015 


  5. Fragoso, Margarida – Design Gráfico em Portugal: formas e expressões da cultura visual do século XX. Lisboa: Livros Horizonte, 2012, p. 121, 122. ISBN 978-972-24-1716-7


  6. i


  7. http://coriscos.blogspot.pt/2007/11/vasco-pulido-valente-vs-maria-filomena.html


  8. http://www.ionline.pt/artigos/portugal/vasco-pulido-valente-nao-devemos-nada-aos-capitaes-abril-zero-0/pag/-1


  9. Perfil de Vasco Pulido Valente no IMDB



Ligações externas |



  • Entrevista a Vasco Pulido Valente por António José Teixeira (2007–08–17)

  • O Tempo e o Modo

  • Entrevista a Vasco Pulido Valente

  • Entrevista publicada no Expresso (2007–11–17)

  • Página sobre Vasco Pulido Valente na Internet Movie Database

  • "Não devemos nada aos capitães de Abril. Zero" - Entrevista de Vasco Pulido Valente ao Jornal i



  • Portal da política








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