Club de Regatas Vasco da Gama
Nome | Club de Regatas Vasco da Gama | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Gigante da Colina Trem Bala da Colina Vascão Expresso da Vitória Time da Virada | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Torcedor/Adepto | Vascaíno Cruzmaltino | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Almirante Bacalhau | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal rival | Flamengo Fluminense Botafogo[1] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 21 de agosto de 1898 (120 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | São Januário | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 21.880[2] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Rio de Janeiro, Brasil | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Alexandre Campello | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador | Alberto Valentim | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material (d)esportivo | Diadora | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | Campeonato Brasileiro - Série A Campeonato Carioca - Série A Copa do Brasil Copa Libertadores Copa Sul-Americana | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking nacional | 13.º lugar, 9 322 pontos [3] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | Vasco.com.br | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Temporada atual | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Club de Regatas Vasco da Gama MHM é uma entidade sócio-poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro, fundada em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. Inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, batizaram a nova agremiação com o nome do herói português que alcançou tal feito, o navegador Vasco da Gama.
Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", consagrando-se no remo como um dos maiores campeões do país, o Vasco da Gama ainda abrange outras modalidades como atletismo, vôlei de praia, basquete, futebol de areia, dentre outros, tendo como esporte mais tradicional o futebol. As cores do Vasco guardam forte significação: o preto remete aos mares desconhecidos do Oriente, desbravados por Vasco da Gama, enquanto o branco da faixa diagonal refere-se à rota descoberta pelo almirante. Além disso, estas são cores que se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias (já que foi o primeiro clube do Brasil a lutar contra preconceitos raciais e sociais), tendo sido o primeiro na história dos clubes esportivos do Brasil a ter elegido um presidente "não-branco" (em 1904, numa época em que o racismo era prática comum no esporte, os vascaínos tiveram a honra de conduzir o mulato Cândido José de Araújo ao degrau mais alto do clube).[4] A Cruz, principal símbolo, tem forte aspecto religioso, porque a Ordem Militar de Cristo era ao mesmo tempo religiosa e guerreira.[5]
É o único clube carioca bicampeão em torneios intercontinentais de futebol de grande importância histórica (1953 e 1957). Em 1953, o Vasco venceu o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer, competição oficial da CBD, organizada com o apoio do dirigente da FIFA, Ottorino Barassi,[6] competição sucessora da Copa Rio Internacional,[7] tratada na Europa como uma edição da Copa Rio[8][9][10][11][12][13] e almejada pelos 4 grandes clubes cariocas.[14][15][16] No Torneio Internacional de Paris de 1957, o Vasco entrou para a História como o primeiro e único clube não-europeu a derrotar um campeão da Copa dos Campeões da UEFA[17] desde o primeiro título desta competição europeia (vencido pelo Real Madrid em 13 de junho de 1956) até a 1ª disputa da Copa Intercontinental (em 3 de julho de 1960),[18][19][20][21] com a final do Torneio de Paris de 1957 sendo considerada pela imprensa francesa como a final entre o campeão europeu e a equipe considerada a melhor da América do Sul,[22] em uma apresentação que encantou o público e a imprensa francesa,[23][24] prestigiando o Vasco e o futebol brasileiro frente ao público europeu[17][25] e mundial.
É também o único clube carioca bicampeão sul-americano, vencendo a única competição reconhecida pela CONMEBOL como precursora da Copa Libertadores da América, o Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948,[26] em status equivalente ao da Libertadores, tendo o Vasco participado em 1997 da Supercopa dos Campeões da Libertadores (competição reservada aos campeões da Libertadores) em função do título de 1948;[27][28][29] e a Copa Libertadores da América de 1998 (conquistada no ano do centenário). Em títulos sul-americanos, o Vasco venceria ainda a Copa Mercosul em 2000. O Vasco é até hoje o único clube carioca a ter conquistado duas edições de competições disputadas com o objetivo de indicar o campeão da América do Sul, em 1948 e 1998.
Em títulos nacionais, o Vasco conquistou quatro Campeonatos Brasileiros em 1974, 1989, 1997 e 2000, uma Copa do Brasil em 2011, diversos títulos estaduais oficiais (diversos campeonatos Carioca, da Copa Rio, e torneios Municipal, Extra, Início e Relâmpago) e 5 títulos interestaduais oficiais (3 Torneio Rio-São Paulo, 1 Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo e 1 Torneio João Havelange).[30][31] Conquistou ainda diversos torneios nacionais e internacionais.
O Vasco da Gama ainda tem, dentre o seu plantel de ídolos, os maiores artilheiros do Campeonato Brasileiro de todos os tempos, tendo como Roberto Dinamite, o maior, com a marca de 190 gols, seguido por Romário e Edmundo, com 154 e 153 gols respectivamente.[32] O primeiro grande ídolo do clube foi o atacante Ademir de Menezes, que liderou o memorável "Expresso da Vitória", tornando-se o maior artilheiro do Vasco com 301 gols marcados, número só superado por Dinamite e Romário décadas mais tarde.[33]
Segundo pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas a pedido do Globoesporte.com em 2016, o Vasco possui a quinta maior torcida do Brasil, com 4,5% dos entrevistados com margem de erro de 1,50 p.p., empatado tecnicamente na quarta colocação com o Palmeiras.[34]
Em 2 de Julho de 2007, o então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.
Índice
1 História
2 Sedes e estrutura
2.1 Estádio São Januário
2.2 Sede Náutica da Lagoa
2.3 Calabouço
2.4 Centro de Formação de Atletas
2.5 Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes
2.6 Memorial do Vasco
3 Símbolos
3.1 Cruz da Ordem de Cristo
3.2 Escudo
3.3 Hinos
3.4 Mascote
3.5 Uniformes
3.5.1 Uniformes dos jogadores
3.5.2 Uniformes dos goleiros
3.5.3 Uniformes de treino
3.6 Material esportivo e patrocinadores
4 Torcida
4.1 Programa Sócio-Torcedor
4.2 Torcidas organizadas
5 Rivalidades
6 Títulos
7 Estatísticas
7.1 Participações
7.2 Campanhas
7.3 Confrontos nacionais
8 Elenco atual
9 Futebolistas
10 Presidentes
11 Futebol feminino
11.1 Jogadoras ilustres
12 Outras modalidades
13 Medalhistas olímpicos
13.1 Atletismo
13.2 Basquete
13.3 Futebol
13.4 Hipismo
13.5 Natação
13.6 Vela
13.7 Vôlei
13.8 Vôlei de praia
14 Medalhistas paraolímpicos
14.1 Futebol de 7
14.2 Judô
14.3 Natação
15 Clubes homônimos
16 Publicações
16.1 Vídeos
16.2 Livros
16.3 Discos
17 Ver também
18 Referências
19 Ligações externas
História
Ver artigo principal: História do Club de Regatas Vasco da Gama
O Vasco foi fundado como um clube de remo em 1898, por um grupo de 63 rapazes, imigrantes portugueses e luso-descendentes, reunidos no bairro da Saúde.[35][36] O nome escolhido foi Club de Regatas Vasco da Gama, pois naquele ano eram comemorados os 400 anos da viagem do célebre almirante à Índia.[35][36][37][38] Já filiado à União de Regatas, a estreia do Vasco em competições oficiais ocorreu a 4 de junho de 1899, na enseada de Botafogo. Ali, a baleeira "Volúvel", de seis remos, venceu o primeiro páreo na categoria júnior, a primeira vitória do Vasco no remo.[35] Em 24 de novembro de 1905, o clube conquistou o primeiro Campeonato Carioca de Remo, numa competição que contou com o presidente Rodrigues Alves entre os assistentes. Já no ano seguinte o Vasco sagrou-se bicampeão.[35] Até 2012, o clube venceu o campeonato de remo um total de 46 vezes.[39]
Em novembro de 1915 o clube de futebol Lusitânia foi incorporado ao Vasco, dando origem ao departamento de futebol do Vasco da Gama, apesar da oposição dos remadores vascaínos.[35][36] O Vasco estreou a 3 de maio de 1916, na terceira divisão, perdendo por 10 a 1 contra o Paladino Foot-Ball Club.[35][36]
O clube incorporava aos seus quadros jogadores de qualquer origem étnica, com a condição que soubessem jogar futebol.[36][37] Em 1922, o Vasco conseguiu o primeiro título ao ganhar a série B da Primeira Divisão, o que lhe abriu a possibilidade de jogar na Primeira Divisão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT).[35] A campanha do clube foi excelente, com onze vitórias, dois empates e uma derrota, sagrando-se assim campeão do Campeonato Carioca de Futebol de 1923 no seu ano de estreia.[35] O time vascaíno era composto por jogadores de várias origens, como negros, mulatos, portugueses e brancos pobres da classe operária.[35][36] Apesar de haver outros times com jogadores destas características (por exemplo o Bangu), essa era a primeira vez que os times mais elitistas da cidade eram incomodados por um time da periferia.[36]
O Vasco venceu o América e o Fluminense, conquistando o campeonato, em seu ano de estreia na primeira divisão, no dia 12 de agosto de 1923, deixando o Clube de Regatas Flamengo, na segunda colocação, o que acabou marcando significativamente a história do clube, do Rio de Janeiro e do Brasil, por ser o primeiro do Clube em uma campanha com integrantes afro-descendentes, pobres e operários a ser campeão. Rui Proença, português de nascimento e radicado no Rio, identifica o fato como uma verdadeira revolução, enfatizando os preconceitos e dificuldades inicialmente encontrados pelo Vasco, associando-se ao fato de o Flamengo, o Fluminense e o Botafogo não permitirem a entrada de negros em seus clubes. O autor conclui que o clube representaria o congraçamento entre negros e portugueses, grupos discriminados que, unidos, fizeram o Vasco.[40]
Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando-se a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.[41]
Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo, sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual. No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos. Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o Estádio de São Januário e até 1930, quando da inauguração do Estádio Centenário em Montevidéu (para a primeira Copa do Mundo), era o maior das Américas. Até 1940, quando da inauguração do Pacaembu em São Paulo, o estádio era o maior do Brasil, e até 1950, na inauguração do Maracanã, era o maior do Rio de Janeiro. O estádio foi construído em dez meses e com dinheiro arrecadado através da 'Campanha dos dez mil' que recebia donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.
Em 1929 além do Torneio Início, o Vasco ganha seu terceiro Campeonato Carioca de Futebol em 7 anos de elite.
Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional, depois do Paulistano. Neste mesmo ano, o Vasco aplicou uma goleada histórica de 7 a 0 no seu arquirrival Flamengo, sendo esta, a maior goleada entre as duas equipes em todos os tempos.
Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Russinho, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca, sendo que naquele ano o campeonato foi disputado em duas ligas. O Vasco, assim, ganhou o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que era a disputa interestadual evolvendo os campeões do Rio de Janeiro e São Paulo, empatando na final com o Palestra Itália. Ainda neste ano, o Vasco ingressa na Confederação Brasileira de Desportos após esta aceitar o regime profissional e ainda em 1934 o Vasco da Gama seria campeão estadual de remo, tendo adquirido o título de Campeão de Terra e Mar de 1934.[42]
Após a conquista do Torneio Luís Aranha, em 1940, e novamente de um Torneio Início, em 1942, veio a formação de um grande e temido time: o "Expresso da Vitória", liderado pelo atacante Ademir de Menezes.[43][44] Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América) e aplicando uma goleada de 5 a 2 na última rodada sobre seu futuro rival, o Flamengo. Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro, empatando com o Flamengo na última rodada e se sagrando campeão. Voltando a vencer este mesmo Torneio nos três anos seguintes, se tornando o único tetracampeão da competição carioca, vencendo ainda dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, competição precursora da Copa Libertadores da América e reconhecida pela CONMEBOL[26] como de igual valor em 1996/1997[45][46][47][48][49][50] e 2013.[51]
Em função do seu título carioca de 1950, o Vasco se qualificou a participar da Copa Rio de 1951, competição recentemente reconhecida pela FIFA como a primeira competição de clubes em nível mundial, com a participação de clubes europeus e sul-americanos. O Vasco chegou às semifinais, sendo eliminado pelo Palmeiras na semifinal (que se sagraria campeão da competição), tendo um gol vascaíno legítimo (de Chico) sido incorretamente anulado pela arbitragem naquela semifinal.[44]
Em 14 de junho de 1957, a equipe de São Januário derrotou o Real Madrid, por 4 a 3 na final e levantou a taça da primeira edição do Torneio Internacional de Paris (França), com uma apresentação perante o Real Madrid com a qual o Vasco encantou o público e imprensa franceses[24][25][52]
Em 1966 o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro. Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.
A década de 70 foi marcada pelo surgimento do grande ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada. O Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o Campeonato Carioca. A maior conquista da década foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro e o Vasco da Gama sendo o primeiro time do Rio de Janeiro a conquistar tal competição.[44]
Na década surgiram alguns ídolos vascaínos como Acácio, Mazinho, Geovani (o Pequeno Príncipe), Bismarck e Romário. Durante a década de 1980 o Vasco conquistou 13 torneios Nacionais e Internacionais (dentre eles, o Troféu Colombino de Huelva na Espanha em 1980, o Torneio João Havelange em 1981, a Copa Ouro nos Estados Unidos em 1987 e o Tricampeonato do Troféu Ramón de Carranza em 1987, 1988 e 1989, nestes últimos em cima do Atlético Madrid, Cádiz da Espanha e Nacional do Uruguai), três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato Brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para o atacante Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo.
A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida dos campos do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo (o Animal), Felipe, Pedrinho, Carlos Germano, Pimentel, Valdir Bigode e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhava seu primeiro título que marcaria o início da conquista dos cariocas de 1992, 1993 e 1994 ganhando o seu primeiro tricampeonato Estadual, para depois conquistar o Campeonato Estadual em 1998. Ainda em 1997, que foi um ano brilhante de Edmundo, o Vasco conquistou o tricampeonato Brasileiro.
A 18 de Agosto de 1997 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito de Portugal.[53]
O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores da América, sendo esta última conquistada no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do clube.Naquela década, o Vasco contava com grandes craques. Além dos ídolos Carlos Germano, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Felipe, Pedrinho, Edmundo e Romário, outras grandes contratações foram realizadas, como o lateral Jorginho, o zagueiro Júnior Baiano, os meias Ramon Menezes, Vágner e Juninho Paulista, e os atacantes Evair, Donizete, Luizão, Euller, Viola e Guilherme.
Apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, perdendo nos pênaltis para o Corinthians, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul.[44]
Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2003. Oficialmente, o milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007, aos 02 minutos do segundo tempo em um jogo do Vasco, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport, no estádio de São Januário. No ano seguinte, o clube sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão. Campeão no ano seguinte, retornou à primeira divisão.
Em 2011, após 8 anos sem conquistar títulos, o Vasco conquistou a Copa do Brasil de Futebol de 2011 vencendo o Coritiba por 1 a 0 em São Januário, no jogo de volta, no Couto Pereira, o time perdeu por 3 a 2, mas levou o título pela regra do gol fora de casa.[54]
Em 2013 foi novamente rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, num jogo que ficou marcado negativamente por uma briga generalizada entre as torcidas do Vasco e Atlético Paranaense.[55] Em 2014 terminou em terceiro lugar na segunda divisão e foi novamente promovido.
Em 2015, conquistou o Campeonato Carioca após um grande jejum de doze anos sem vencer a competição.[56] Foi rebaixado pela terceira vez em sua história no dia 6 de dezembro de 2015,[57] conseguindo novamente a ascensão no ano seguinte.[58] Complementando o ano de 2016, foi bicampeão carioca invicto e ficou 34 jogos invictos. Foi a maior sequência invicta do clube em jogos oficiais.[59]
Sedes e estrutura
Estádio São Januário
Ver artigo principal: Estádio São Januário
São Januário é como é conhecido o estádio do Vasco da Gama, inaugurado em 21 de Abril de 1927. Seu nome oficial é Estádio Vasco da Gama. Ficou conhecido como São Januário por ter parte dele na rua São Januário. É o maior estádio privado do Rio de Janeiro.
Sede Náutica da Lagoa
Situado às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, o prédio foi inaugurado em 18 de agosto de 1950. Foi construído devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local conta com 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. Além do salão de festas, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo.[60] Em suas paredes externas, há uma composição de azulejos de Burle Marx.
A Sede Náutica é tombada desde 2002, por decreto do governo do então prefeito César Maia, assinado no dia 19 de abril.[60]
Calabouço
Antiga sede náutica do clube construída na década de 60, quando as regatas eram disputadas na Baía de Guanabara, hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante. Situa-se às margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.[61]
A sede do Calabouço foi usada pelo Comitê Olímpico da Dinamarca durante os Jogos Olímpicos de 2016. A sede serviu de assessoria de imprensa, setor administrativo e apoio para 24 atletas e demais membros da comissão técnica.[62]
Centro de Formação de Atletas
O Centro de Formação de Atletas Jovens Gigantes da Colina, também conhecido como CFA ou JGC, oferece infraestrutura para a formação das categorias de base do clube que incluem o juvenil e júnior (sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.
Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos — um deles com grama sintética, outro de de areia e outro de showbol — com drenagem e irrigação computadorizadas; quatro alojamentos para até 95 jovens; refeitório com cozinha industrial; sede administrativa da base; sala de monitoramento; piscina; oficina de manutenção; quiosques; quatro vestiários; consultório médico; odontológico; podologia; estacionamento; ginásio coberto; quadras poliesportivas e um hotel para jogadores vindos do exterior.
Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes
Ver artigo principal: Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes
O nome do centro foi uma homenagem ao Almirante Heleno de Barros Nunes, torcedor do clube e ex-presidente da antiga CBD, que foi uma pessoa importante no projeto do terreno.[63]
O terreno de cerca de 130.000 m² foi concedido ao clube pelo Presidente da República Ernesto Geisel em 1974, mas durante trinta anos existiu uma briga judicial com a União que entendia que poderia fazer melhor uso dele. Em 1995 o clube perdeu sua concessão, voltando mais tarde a ter o direito de uso por meio de decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de uma decisão da Justiça.
Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís,[63] onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, dois ginásios e um hotel-concentração. O centro de treinamento, ainda em desenvolvimento, conta com a ajuda da Prefeitura de Duque de Caxias.
Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais. Será destinado ao time principal.
Memorial do Vasco
O memorial do Vasco está sendo construído no objetivo de traçar em imagens toda a história do clube. Vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc.
Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Ademir de Menezes, Edmundo, Romário, Geovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Bellini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Felipe, Mauro Galvão, Leônidas da Silva, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos.
Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube.
Símbolos
Cruz da Ordem de Cristo
Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.
"A cruz de malta é o meu pendão … ", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a Cruz de Malta.
A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a Cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis no século XIV, foi o símbolo que representava o Cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos. Esta Cruz, símbolo da histórica Ordem de Cristo (também chamada Ordem dos Cavaleiros de Cristo) de Portugal, desde então tornou-se um símbolo intrínseco a Portugal. Além de ser estampada nas velas das naus do tempo dos Descobrimentos, ainda é usada pela Força Aérea Portuguesa, na bandeira da Região Autónoma da Madeira e no brasão de Tomar juntamente com a Cruz Pátea, também chamada Cruz Templária. Já no século XIX, passou a representar a Ordem Militar de Cristo em Portugal. No Brasil, foi estampada na Bandeira Imperial e usada pela Imperial Ordem de Cristo do Brasil. Esta Cruz Templária da Ordem de Cristo ainda figura em brasões e bandeiras de cidades e municípios do Brasil.
A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.[64]
No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube (ao contrário do que se vê na camisa atual), inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é utilizada a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.
Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.
Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome "cruz de malta" para designá-la.
Escudo
O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.[64]
Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).[64]
Foi a partir da década de 1920 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.[64]
Hinos
O Club de Regatas Vasco da Gama possui um hino oficial e um popular (atual). O primeiro hino conhecido como Hino Triunfal do Vasco da Gama teve a letra e música compostas por Joaquim Barros Ferreira da Silva em 1918 e gravado em 1930 pelo "Orfeão de Portugal".[65]
- Hino Triunfal do Vasco da Gama
Letra: Joaquim Barros Ferreira da Silva
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O segundo hino conhecido como Meu Pavilhão teve a música composta por Ernani Corrêa e a Letra por João de Freitas, cujo ano é desconhecido - embora se saiba que seja anterior a 1949. Em 1974, os jogadores campeões brasileiros gravaram o hino para que a renda obtida com as vendas dos discos revertesse para a premiação pelo título.[64]
- Segundo hino: Meu Pavilhão
Letra: João de Freitas- Música: Ernani Corrêa
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O hino popular do Club de Regatas Vasco da Gama, foi composto em 1949 por Lamartine Babo, autor dos hinos dos grandes clubes do Rio de Janeiro. Dos três hinos este é o mais conhecido e adotado pelo clube como Hino Oficial sendo considerado por muitos como uma das mais belas canções dentre os hinos brasileiros.[64]
- Hino do Club de regatas Vasco da Gama (Popular)
Letra e Música: Lamartine Babo
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Mascote
No início dos anos 40, o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Essa foi uma criação do cartunista uruguaio Lorenzo Molas. Na década de 1950 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses, já que muitos imigrantes portugueses que decidiam viver no Brasil nesta época muitas vezes se dedicavam as atividades comerciais. Nos anos 1960, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.[64]
Uniformes
Ver artigo principal: Uniformes do Club de Regatas Vasco da Gama
No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária.[64]
Uniformes dos jogadores
- Camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancos;
- Camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretos;
- Camisa, calção e meias pretos.
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Uniformes dos goleiros
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Uniformes de treino
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Material esportivo e patrocinadores
Ver artigo principal: Material esportivo e patrocinadores do Vasco da Gama
Em 2018, o Vasco anuncia a empresa italiana Diadora como nova fornecedora de material esportivo, substituindo a empresa inglesa Umbro após quatro anos.[66]
Torcida
A torcida do Vasco é uma das maiores do Brasil. Segundo as pesquisas atuais, o time oscila entre a quarta e a quinta maior torcida do país, junto com Palmeiras. O Vasco pode ser considerado um clube popular em todo país, em função de marcos históricos como ser um dos primeiros clubes a ter no elenco um jogador negro. O Gigante da Colina também possui diversas torcidas organizadas com membros em todo o Brasil e até fora do país. A torcida organizada vascaína que mais possui membros é a Força Jovem do Vasco.
Programa Sócio-Torcedor
O programa "Gigante" lançado pelo Vasco da Gama em 28 de março de 2016 possui 17.063 adesões até novembro de 2017, figurando apenas na 18ª posição entre os clubes brasileiros.[67][68]
Torcidas organizadas
Força Jovem do Vasco[69]
- Ira Jovem Vasco
Torcida Rasta do Vasco[70]
- Torcida Organizada do Vasco
- Mancha Negra do Vasco[71]
- Pequenos Vascaínos
- Renovascão
- União Vascaína
- Força Independente
- Vila Vasqueire
- Guerreiros do Almirante
- Bacalhau Chopp
- VascoBoêmios
Rivalidades
O grande rival do Vasco é o Flamengo. O clássico é chamado de Clássico dos Milhões e pode ser considerado um dos maiores duelos do Brasil.[72] A rivalidade está presente desde 1910 nas competições de Remo mas, com a ascensão à primeira divisão do time de futebol do Vasco na década de 1920, o duelo passou a ser mais forte nessa modalidade desportiva. Ainda no campo do futebol, sendo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2004, o confronto é o clássico estadual que reúne o maior número de torcedores no país, com um número estimado em 59 milhões.
Outro grande adversário do Clube da Cruz de Malta é o Fluminense. O clássico é chamado de Clássico dos Gigantes, tendo sido disputado na final do Campeonato Brasileiro de 1984 e, em duas ocasiões, pela Copa Libertadores da América de 1985.[73]
O Vasco ainda faz um clássico, de forma mais amena, dada a sua grande vantagem de vitórias e menos encontros em decisões de campeonatos, com outro clube popular do Rio de Janeiro, o Botafogo. O Clássico da Amizade é realizado desde 1923, quando o Vasco ganhou do rival por 3 a 1. Em termos de decisões em finais o Vasco leva desvantagem tendo perdido mais que ganho diante do Botafogo. A maior goleada no clássico ocorreu em 2001, quando o Vasco venceu por 7 a 0 no Maracanã. Contra o Botafogo, Roberto Dinamite fez um gol antológico, quando deu um "chapéu" no zagueiro botafoguense Osmar, matou no peito e fuzilou as redes do adversário.
Além desses três clássicos o Vasco rivaliza historicamente também com o America, num clássico chamado de Clássico da Paz, pois foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das duas ligas até então existentes no Rio de Janeiro, em 1937, por divergências políticas entre os clubes cariocas. A principal partida entre esses dois clubes foi a final do Campeonato Carioca de 1950, o primeiro da era Maracanã com vitória vascaína.
Em clássicos interestaduais, o grande destaque fica com o confronto com o Corinthians, conhecido como VasCorinthians, pois ambos já se enfrentaram em grandes decisões, entre Torneio Octogonal Rivadavia Correa Meyer de 1953, Campeonatos Brasileiros, Copa do Brasil, Torneio Rio-São Paulo, Copa Libertadores da América, Copa Sul-Americana, e, com mais destaque que os demais, a decisão do Mundial de Clubes da FIFA de 2000. Podem ser citados ainda dois outros confrontos marcantes do Vasco contra equipes paulistas: o confronto entre Vasco da Gama e Palmeiras é frequentemente citado como o "Clássico da Fraternidade",[74] em função de uma "amizade" surgida entre a torcida dos 2 clubes e que decidiu o Campeonato Brasileiro de 1997, Torneio Rio-São Paulo e teve a memorável decisão da Copa Mercosul 2000 - tida como a virada do século; enquanto o jogo Vasco da Gama X Santos já foi chamado de "Clássico do Rei", em função de Pelé, ídolo maior do Santos, mas que em sua infância era torcedor do Vasco da Gama, tendo marcado seu milésimo gol numa partida entre os dois clubes.[75] Ainda contra grandes rivais de São Paulo, o Vasco teve diversos confrontos decisivos contra o São Paulo. Já contra a Associação Portuguesa de Desportos, clube paulista que no passado foi diversas vezes considerado um "grande", o Vasco tradicionalmente não cultivou rivalidade, em função da origem lusitana comum de ambos os clubes, contudo tendo os mesmos entrado em litígio no concernente aos direitos da família do falecido jogador Dener.[76][77]
Outro relevante confronto interestadual é contra o Atlético-PR, que carrega inimizade por conta de dois dirigentes diretamente envolvidos com os clubes e que são inimigos declarados, Eurico Miranda e Mário Celso Petraglia,[78] uma inimizade iniciada em função do confronto dos 2 clubes na Copa do Brasil de 1997, em que o clube paranaense se saiu vitorioso com arbitragem polêmica, que seria associada ao Caso Ivens Mendes. Os dois clubes também protagonizaram um dos episódios lamentáveis do futebol brasileiro, que foi a "Pancadaria em Joinville",[79] ocorrido em 2013, que em campo refletiu em uma vitória por 5 a 1 do time paranaense e consequente segundo rebaixamento da equipe carioca.[80]
Em termos de marcantes rivais internacionais, o Club Atlético River Plate enfrentou o Vasco nas três campanhas cruzmaltinas vitoriosas em competições sul-americanas, o Campeonato Sul-Americano de Campeões, a Copa Libertadores da América de 1998 e a Copa Mercosul de 2000, sendo frequentemente citado como o principal rival estrangeiro do Vasco nestas conquistas. Na Supercopa Libertadores 1997, cuja participação do Vasco marcou o reconhecimento da Conmebol ao Campeonato Sul-Americano de Campeões como antecedente da Copa Libertadores, o River Plate eliminou o Vasco na fase de grupos e se sagrou campeão. Contra times europeus, o Real Madrid Club de Fútbol fez pelo menos três partidas marcantes contra o Vasco: a final da Copa Europeia/Sul-Americana de 1998, e também partidas por competições dos anos 1950 frequentemente citadas como antecessoras da Copa Intercontinental: Pequena Taça do Mundo de 1956 e Torneio Internacional de Paris de 1957. Neste último, o Vasco se tornou a única equipe não-europeia a derrotar o Real Madrid desde que o mesmo se tornou o campeão europeu em 1956 até a criação da Copa Intercontinental em 1960.
Títulos
Ver artigo principal: Títulos do Club de Regatas Vasco da Gama
Ver artigo principal: Títulos no Futebol do Club de Regatas Vasco da Gama por ano
INTERCONTINENTAIS | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer | 1 | 1953(1) | |
Torneio Internacional de Paris | 1 | 1957(2) | |
CONTINENTAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Sul-Americano de Campeões[81] | 1 | 1948 | |
Copa Libertadores da América | 1 | 1998 | |
Copa Mercosul | 1 | 2000 | |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Brasileiro | 4 | 1974, 1989, 1997 e 2000 | |
Copa do Brasil | 1 | 2011 | |
Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 2009 | |
INTERESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Rio-São Paulo | 3 | 1958, 1966(3) e 1999 | |
Taça dos Campeões Rio-São Paulo[82] | 1 | 1936 | |
Torneio João Havelange[83][84] | 1 | 1993 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 24 | 1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003, 2015 e 2016 | |
Taça Guanabara | 12 | 1965(4), 1976, 1977, 1986, 1987, 1990, 1992, 1994, 1998, 2000, 2003 e 2016 | |
Taça Rio | 10 | 1984, 1988, 1992, 1993, 1998, 1999, 2001, 2003, 2004 e 2017 | |
Copa Rio | 2 | 1992 e 1993 | |
Torneio Início | 10 | 1926, 1929, 1930, 1931, 1932, 1942, 1944, 1945, 1948 e 1958 | |
Turnos do Campeonato Estadual disputados com outros nomes | 9 | 1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1980, 1981, 1988 e 1997 | |
Campeonato Carioca - Série B | 1 | 1922 | |
Campeonatos Cariocas de Aspirantes/Reservas ou Amadores[85][86] | 15 | 1924, 1928, 1937, 1941, 1942, 1943, 1946, 1947, 1948, 1949, 1960, 1961, 1964, 1966 e 1967 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Municipal do Rio de Janeiro | 4 | 1944, 1945, 1946 e 1947 | |
Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro | 2 | 1944 e 1946 | |
Torneio Extra[87] | 2 | 1973 e 1990 |
Campeão Invicto
(1) Organizada em caráter oficial pela CBD, autorizada pela FIFA,[88] sucessora da intercontinental[89]Copa Rio.[90][91][92][93][94][95]
(2) Considerado na França título intercontinental extraoficial pela final ter sido o jogo "campeão europeu X melhor equipe da América do Sul[96][97][98][99]; Competição extra oficial [96][100]
(3) Dividido com Botafogo, Corinthians e Santos.
(4) Edição disputada como torneio independente do Campeonato Estadual.
Estatísticas
Ver artigo principal: Estatísticas do Club de Regatas Vasco da Gama
Participações
Ver artigo principal: Temporadas do Club de Regatas Vasco da Gama
Participações em 2018 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Carioca | 96 | Campeão (24 vezes) | 1923 | 2018 | – | ||
Série B | 6 | Campeão (1922) | 1917 | 1922 | 1 | – | |
Série C | 1 | 6º colocado (1916) | 1916 | 1916 | 1 | ||
Campeonato Brasileiro | 51 | Campeão (4 vezes) | 1959 | 2018 | 3 | ||
Série B | 3 | Campeão (2009) | 2009 | 2016 | 3 | – | |
Copa do Brasil | 27 | Campeão (2011) | 1989 | 2018 | |||
Campeonato Sul-Americano de Campeões | 1 | Campeão (1948) | 1948 | 1948 | |||
Copa Libertadores da América | 9 | Campeão (1998) | 1975 | 2018 | |||
Copa Sul-Americana | 6 | Semifinal (2011) | 2003 | 2018 | |||
Copa Conmebol | 2 | Semifinal (1996) | 1993 | 1996 | |||
Copa Mercosul | 4 | Campeão (2000) | 1998 | 2001 | |||
Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer | 1 | Campeão (1953) | 1953 | 1953 | |||
Copa Rio Internacional | 1 | Semifinal (1951) | 1951 | 1951 | |||
Torneio Internacional de Paris | 6 | Campeão (1957) | 1957 | 1989 | |||
Interamericana | 1 | Vice-campeão (1998) | 1998 | 1998 | |||
/ | Mundial/Intercontinental | 6 | Vice-campeão (1998 e 2000) | 1998 | 2000 |
Campanhas
Club de Regatas Vasco da Gama | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
Mundial/Intercontinental | 0 (não possui) | 2 (1998, 2000) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Torneio Internacional de Paris | 1 (1957) | 0 (não possui) | 3 (1959, 1981, 1989) | 2 (1966, 1977) |
Copa Rio Internacional | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (1951) | 0 (não possui) |
Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer | 1 (1953) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Interamericana | 0 (não possui) | 1 (1998) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Campeonato Sul-Americano de Campeões | 1 (1948) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Copa Libertadores da América | 1 (1998) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Copa Sul-Americana | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (2011) | 0 (não possui) |
Copa Conmebol | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (1996) |
Copa Mercosul | 1 (2000) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Campeonato Brasileiro | 4 (1974, 1989, 1997, 2000) | 4 (1965, 1979, 1984, 2011) | 2 (1968, 1992) | 2 (1959, 1978) |
Copa do Brasil | 1 (2011) | 1 (2006) | 5 (1993, 1994, 1995, 2008, 2009) | 1 (1998) |
Campeonato Brasileiro – Série B | 1 (2009) | 0 (não possui) | 2 (2014, 2016) | 0 (não possui) |
Torneio Rio-São Paulo | 3 (1958, 1966, 1999) | 7 (1950, 1952, 1953, 1957, 1959, 1965, 2000) | 2 (1960, 1961) | 0 (não possui) |
Campeonato Carioca | 24 vezes | 25 vezes | 13 vezes | 18 vezes |
Confrontos nacionais
Última atualização: 23 de novembro de 2018
Confrontos clássicos | |||||||||||||
Confronto | Jogos | Vitórias do Vasco | Empates | Vitórias rivais | Último confronto | Ano | Competição | ||||||
Vasco da Gama X Botafogo | 327 | 141 | 97 | 89 | BOT 1–1 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Flamengo | 406 | 141 | 115 | 150 | VAS 1–1 FLA | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Fluminense | 369 | 145 | 104 | 120 | FLU 0–1 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Corinthians | 119 | 35 | 34 | 50 | COR 1–0 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Palmeiras | 127 | 31 | 39 | 57 | PAL 1–0 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Santos | 121 | 43 | 37 | 41 | SAN 1–1 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X São Paulo | 118 | 41 | 35 | 43 | VAS 2–0 SAO | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Atlético Mineiro | 91 | 39 | 23 | 29 | CAM 0–0 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Cruzeiro | 96 | 30 | 31 | 35 | VAS 2–0 CRU | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Grêmio | 82 | 27 | 19 | 36 | GRE 2–1 VAS | 2018 | Campeonato Brasileiro | ||||||
Vasco da Gama X Internacional | 68 | 24 | 16 | 28 | VAS 1–1 INT | 2018 | Campeonato Brasileiro |
Elenco atual
Ver artigo principal: Temporada do Club de Regatas Vasco da Gama de 2018
Última atualização: 29 de setembro de 2018
Elenco atual do Club de Regatas Vasco da Gama[101] | |||||||||
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N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
1 | G | Martín Silva | 13 | Z | Luiz Gustavo | 27 | LE | Ramon | |
2 | LD | Rafael Galhardo | 14 | Z | Ricardo | 29 | V | Bruno Silva | |
3 | Z | Henríquez | 15 | V | Andrey | 30 | A | Vinícius Araújo | |
4 | Z | Breno | 17 | A | Rildo | 31 | V | Raul | |
5 | V | Desábato | 18 | LD | Lenon | 32 | V | Bruno Cosendey | |
6 | LE | Fabrício | 21 | V | Willian Maranhão | 33 | G | Fernando Miguel | |
7 | A | Kelvin | 22 | LD | Yago Pikachu | 34 | Z | Werley | |
8 | M | Thiago Galhardo | 23 | A | Caio Monteiro | 36 | Z | Lucas Kal | |
9 | A | Andrés Ríos | 25 | Z | Leandro Castán | 37 | LE | Henrique | |
11 | A | Maxi López | 26 | M | Giovanni Augusto | 44 | G | Jordi | |
Técnico: Alberto Valentim |
Jogadores dos juniores utilizados no profissional | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | Nome | |||||||||
G | João Pedro | |||||||||
Z | Miranda | |||||||||
LD | Rafael França | |||||||||
LE | Alan | |||||||||
LE | Luan | |||||||||
V | Bruno Ritter | |||||||||
V | Rodrigo | |||||||||
M | Dudu | |||||||||
M | Lucas Santos | |||||||||
A | Hugo Borges | |||||||||
A | Marrony | |||||||||
A | Moresche |
Futebolistas
Ver artigo principal: Futebolistas do Club de Regatas Vasco da Gama
Presidentes
Ver artigo principal: Lista de presidentes do Club de Regatas Vasco da Gama
Futebol feminino
O futebol feminino do clube teve início nos anos 90, quando em quatro oportunidades o clube sagrou-se campeão brasileiro – 1993, 1994 e 1998, tendo revelado inúmeras jogadoras para a Seleção Brasileira e para o mundo, tais como: Pretinha, Fanta, Cenira e Meg.
Em 2000, quando sagrou-se campeã estadual, o Vasco contava com cinco jogadoras na Seleção Brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de 2000 de Sydney, Austrália.
Após esta fase, surgiu a jovem Marta, que veio de Alagoas para iniciar sua trajetória de sucesso no clube cruzmaltino e ser revelada para o mundo. Logo na sua primeira competição, Marta, sagrou-se campeã brasileira Sub-19, tendo sua primeira convocação para a Seleção Brasileira. Inicialmente, o clube tinha sua estrutura voltada para a categoria adulta. Contudo, em 2 de janeiro de 2014 completou cinco anos de criação do Departamento de Futebol Feminino, que de forma pioneira no cenário nacional criou todas as categorias de base.
Em 2009, quando reativou o departamento, o clube lançou uma parceria com a Marinha do Brasil, cuja equipe adulta representa o Brasil em competições oficiais do calendário desportivo do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM). Esta equipe sagrou-se campeã mundial em 2009 (Estados Unidos), 2010 (França), e em 2011 (Rio de Janeiro, nos V Jogos Mundiais Militares).[102]
Em 2016, o time adulto retorna às atividades, disputando o Campeonato Brasileiro, porém é eliminado ainda na primeira fase do campeonato com uma campanha de três derrotas e um empate.[103][104]
Em 2017 e 2018, o time não disputou nenhuma das duas divisões do Campeonato Brasileiro, apesar da ampliação da competição. Ausentou-se do Campeonato Carioca de 2017, voltando apenas no ano seguinte.
Jogadoras ilustres
Andréia Suntaque
Cenira
Cidinha
Fanta
Marta
Meg
Maycon
Pretinha
Sissi
Suzy
Tânia Maranhão
Outras modalidades
Ver artigo principal: Outros esportes do Club de Regatas Vasco da Gama
Esta é a lista de esportes que o Club de Regatas Vasco da Gama possui atualmente.
- Atletismo
- Basquetebol
- Boliche
- E-Sports (2019)
- Futebol Americano
- Futebol de Areia
- Futebol Paralímpico de 7
- Futebol Society
- Futmesa
- Futsal
- Judô
- Judô Paralímpico
- Jiu-Jitsu
- Karatê
- Levantamento de peso
- Natação
- Natação Paralímpica
- Remo
- Subbuteo
- Tênis
- Voleibol Sentado
Medalhistas olímpicos
Ver artigo principal: Lista de atletas medalhistas de seleções enquanto atuavam pelo Club de Regatas Vasco da Gama
Ver artigo principal: Lista de atletas que o Club de Regatas Vasco da Gama levou para os Jogos Olímpicos
Atletismo
Adhemar Ferreira da Silva - Salto Triplo / Melbourne - 1956
André Domingos da Silva - Revezamento 4x100m rasos / Sydney - 2000
Claudinei Quirino - Revezamento 4x100m rasos / Sydney - 2000
Edson Luciano Ribeiro - Revezamento 4x100m rasos / Sydney - 2000
Vicente Lenílson de Lima - Revezamento 4x100m rasos / Sydney - 2000
Basquete
Alfredo da Motta / Londres - 1948
Janeth Arcain / Sydney - 2000
Claudinha / Sydney - 2000
Kelly / Sydney - 2000
Futebol
Romário / Seul - 1988
Geovani / Seul - 1988
Mazinho / Seul - 1988
Rômulo / Londres - 2012
Luan / Rio de Janeiro - 2016
Hipismo
Rodrigo Pessoa - Por Equipe / Sydney - 2000
Natação
Inge de Bruijn - 50m livre / Sydney - 2000
Inge de Bruijn - 100m livre / Sydney - 2000
Inge de Bruijn - 100m borboleta / Sydney - 2000
Yana Klochkova - 200m medley / Sydney - 2000
Yana Klochkova - 400m medley / Sydney - 2000
Inge de Bruijn - 4x100m livre / Sydney - 2000
Yana Klochkova - 800m livre / Sydney - 2000
Gustavo Borges - Revezamento 4x100m livre / Sydney - 2000
Edvaldo Valério - Revezamento 4x100m livre / Sydney - 2000
Carlos Jayme - Revezamento 4x100m livre / Sydney - 2000
Vela
Robert Scheidt - Classe Laser / Sydney - 2000
Marcelo Ferreira - Classe Star / Sydney - 2000
Torben Grael - Classe Star / Sydney - 2000
Vôlei
Raquel da Silva / Sydney - 2000
Vôlei de praia
Ricardo / Sydney - 2000
Zé Marco / Sydney - 2000
Adriana Behar / Sydney - 2000
Shelda / Sydney - 2000
Adriana Behar / Atenas - 2004
Shelda / Atenas - 2004
Medalhistas paraolímpicos
Futebol de 7
Diego Delgado da Silva / Rio de Janeiro - 2016
Felipe Rafael da Silva / Rio de Janeiro - 2016
Fernandes Alves Vieira / Rio de Janeiro - 2016
Gilvano Diniz / Rio de Janeiro - 2016
Hudson Hyure / Rio de Janeiro - 2016
Igor Romero / Rio de Janeiro - 2016
Jônatas Santos Machado / Rio de Janeiro - 2016
Judô
Antônio Tenório - Médio-Sênior 87 kg / Sydney - 2000
Natação
Fabiana Sugimori - 50m Livre S11 / Sydney - 2000
Susana Ribeiro - Revezamento 4x50m Livre Misto 20 Pontos / Rio de Janeiro - 2016
Clubes homônimos
Associação Desportiva Vasco da Gama - Rio Branco, AC
Club Vasco da Gama (extinto) - Manaus, AM
Clube de Regatas Vasco da Gama (extinto)- Brasília, DF
Vasco da Gama Futebol Clube (extinto) - São Luís, MA
Clube de Regatas Vasco da Gama - Porto Alegre, RS
Vasco da Gama Futebol Clube - Caxias do Sul, RS
Vasco Esporte Clube - Aracaju, SE
Club de Regatas Vasco da Gama - Cidade do Cabo, África do Sul
Bridgeport Vasco da Gama - Bridgeport, Estados Unidos
Vasco Sports Club - Goa, Índia
Clube de Futebol Vasco da Gama - Vidigueira, Portugal
Vasco da Gama Atlético Clube - Sines, Portugal
Vasco da Gama FC - Hamilton, Bermudas
Vasco da Gama Soccer Club - Hamilton, Canadá
NITEL Vasco da Gama FC (extinto) - Enugu, Nigéria
Publicações
Vídeos
Dinamite, a vocação do gol (Hurry Marketing)
Vasco Campeão Brasileiro 1989 (Globo Vídeo)
Vasco Campeão Brasileiro 1997 (Hurry Marketing)
Vasco Campeão Taça Guanabara 1998 (O Globo)
Edmundo, o Maior Artilheiro do Brasil (Casa & Vídeo)
Vasco 100 anos (O Globo)
Vasco 100 anos (O Dia)
Vídeo Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama)
Livros
Nasce o Gigante da Colina (Pedro Venancio, Maquinária Editora, 2014)
Contos da Colina (Luis Maffei, Mauricio Murad, Nei Lopes, 2012)
Livro Oficial Paixão da Gama - A Maravilhosa História do Vasco (Jorge Luiz Alves Bezerra, Fundação Vingt-Un Rosado, 2011)
A História do Vasco da Gama em Cordel (Cláudio Aragão, Editora Bom Texto, 2003)
Livro Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
Livro Oficial do Centenário - Estatístico (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
Roberto Dinamite, O Início do Ídolo (Giulio San Martin, 1993)
Roberto Dinamite, a explosão do gol! (Edvard Leite de Carvalho, Gráfica e Editora Lar Cristão, 1993)
Um ídolo chamado Roberto Dinamite (Paulo César O. Pinto, Editora Revan, 1988)
Club de Regatas Vasco da Gama - Histórico 1898-1923 (José da Silva Rocha, Gráfica Olímpica Editora, 1975)
Club de Regatas Vasco da Gama - Memória do Cinquentenário (C.R. Vasco da Gama, 1948)
Discos
Vascão Campeão 1982 (Rádio Globo)
Vascão Bicampeão 87/88 (Rádio Globo CBS)
Gritos da Galera (Hipermusic Videolar)
Hino do Vasco (O Dia BMG/Sonopress)
C.R. Vasco da Gama 100 anos de sucesso (Pierre Aderne Columbia)
Ver também
- Lista de campeões nacionais do futebol brasileiro
- Campeões internacionais do futebol brasileiro
- Clubes brasileiros de futebol
Referências
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↑ Jornal do Brasil, 07/05/1953, página 3 do 2º caderno. Noticiou que o Reims (então campeão francês) foi questionado sobre o Torneio Octogonal e tinha dito "que irá ao Brasil participar do torneio em disputa da Taça Rivadavia Corrêa Meyer (Copa Rio), confirmando sua participação e escrevendo (Copa Rio) logo após a menção da Taça Rivadavia
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Ligações externas
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